Resistência adesiva à microtração de restaurações biológicas posteriores

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2014

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UFVJM

Abstract

A “Restauração Biológica” é uma técnica que pode oferecer uma excelente biocompatibilidade, desgaste fisiológico e mantém as características estéticas e funcionais da estrutura do dente tais como brilho de superfície, textura, dureza, tamanho, forma, cor e resiliência. O objetivo do presente estudo foi comparar pelo ensaio de microtração a resistência à adesão de restaurações biológicas após cimentação no substrato dentinário em comparação as convencionais restaurações estéticas cerâmicas e analisar suas áreas de fratura. Foram selecionados vinte e quatro terceiros molares humanos hígidos, recém-extraídos, que tiveram suas porções coronárias seccionadas em dentina e aleatoriamente divididos em dois grupos (n=12), grupo controle (Restaurações Cerâmicas IPS e.max ZirPress) e grupo experimental (Restaurações Biológicas). Para confecção das restaurações biológicas, discos de dentina foram seccionados com espessura de 2,0 mm cada. Pastilhas de cerâmica foram confeccionadas com as mesmas dimensões dos discos de dentina. As restaurações foram cimentadas com cimento resinoso Rely X ARC e após 24 horas submetidos a 10.000 ciclos de termociclagem (5-55ºC). Os dentes foram seccionados perpendicularmente à interface de união, gerando palitos de 1 mm2 e submetidos a ensaio de microtração com velocidade de 0,5 mm/min, utilizando uma célula de carga de 5Kg. Foi realizada análise do padrão de fratura em lupa estereoscópica com o aumento de 40x. Espécimes representativos foram caracterizados por MEV/EDS para análise da morfologia geral e composição química elementar quantitativa dos materiais. Espécimes representativos de cada grupo foram submetidas ao protocolo de nanoinfiltração com AgNO3 e analisados em MEV. Os dados foram analisados pelo teste t de Student para espécimes independentes (p ≤ 0.05) e do qui-quadrado. Não foi observada diferença estatística significativa em relação à resistência à adesão. Houve diferença significativa (p=0,015) quanto ao tipo de fratura, com 75% de fraturas adesivas para o grupo experimental. As restaurações biológicas apresentaram comportamento semelhante em termos de resistência à adesão, quando comparadas às restaurações cerâmicas, podendo vir a ser consideradas alternativas para o restabelecimento estético-funcional de dentes posteriores.

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Citation

NOGUEIRA, Lilian Capanema. Resistência adesiva à microtração de restaurações biológicas posteriores. 2014 [65] p. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2014.

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