PPGQ - Mestrado em Química (Dissertações)

Permanent URI for this collectionhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/collections/ab5aaf6a-6e88-4b6b-a095-67f338fb8517

Browse

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Thumbnail Image
    Item
    Resíduos de agrotóxicos em morangos e influência de filmes biodegradáveis na qualidade dos frutos no armazenamento pós-colheita
    (UFVJM, 2012) Guedes, Tiago de Jesus; Dessimoni Pinto, Nísia Andrade Villela; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dessimoni Pinto, Nísia Andrade Villela; Silva, Antônio Alberto da; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; Heleno, Fernanda Fernandes; Silva, Daniele Ferreira da
    Morangos são frutos altamente apreciados pelos consumidores, pelas suas características sensoriais e nutricionais e por promoverem benefícios à saúde humana. No entanto, durante a fase de cultivo, o uso indiscriminado de agrotóxicos na cultura pode tornar os frutos impróprios para o consumo. Além disso, são necessárias adoção de medidas para prolongar o tempo de vida útil dos frutos após a colheita. Visando caracterizar a qualidade dos frutos comercializados em Diamantina e também propor técnicas para melhor conservação dos morangos no armazenamento pós-colheita realizou-se este trabalho, que constou de dois experimentos. No primeiro procurou-se identificar e quantificar resíduos dos agrotóxicos nos frutos os quais foram coletados em sete fazendas da região em três épocas diferentes. A extração dos agrotóxicos da matriz foi realizada por extração sólido-líquido com partição em baixa temperatura (ESL-PBT) e a detecção e quantificação foram feitas por cromatografia gasosa com detector de captura de elétrons. Em 28,57% das amostras não foram detectados resíduos dos agrotóxicos azoxistrobina, bifentrina, cipermetrina, clorotalonil, clorpirofós, difenoconazol, endossulfam, iprodiona, λ-cialotrina e permetrina. Em 33,33% dessas amostras constataram-se resíduos abaixo do limite máximo de resíduos (LMR) estabelecido e em 38,10% os níveis desses resíduos nas amostras foram considerados insatisfatórios por apresentarem resíduos de produtos não autorizados e/ou se autorizados acima do LMR. No segundo experimento avaliou-se o efeito de revestimento de amostras de morango com coberturas comestíveis à base de amido previamente extraído de banana verde, quitosana e cloreto de cálcio no armazenamento refrigerado. Os frutos foram coletados no município de Datas, MG e submetidos aos seguintes tratamentos: imersão em soluções de quitosana (QTS), CaCl2 (Ca), amido de banana (Am), amido e quitosana (AmQTS), quitosana e CaCl2 (QTSCa) , amido e CaCl2 (AmCa), amido, quitosana e CaCl2 (AmQTSCa), além do grupo controle (Cte). No tempo inicial e após 3, 6, 9, 12 e 16 dias do início do armazenamento, os frutos submetidos aos diferentes tipos de revestimento sob refrigeração foram avaliados quanto a perda de matéria fresca (%), pH, sólidos solúveis (ºBrix), acidez titulável (em percentual e percentual de ácido cítrico), teor de vitamina C (mg 100 g-1), compostos fenólicos (g 100 g-1 de ácido tânico), flavonóides (g 100 g-1 de ácido tânico), antocianinas (mg 100 g-1), atividade antioxidante total (μM sulfato ferroso g-1 de fruta) e açúcares (g 100 g-1). Foram também avaliados desenvolvimento de bolores e leveduras e coliformes totais ao longo do armazenamento. Frutos que não receberam o revestimento mantiveram suas propriedades físico-químicas por 11 dias. Após este período de armazenamento houve perdas na qualidade dos frutos. Por outro lado frutos submetidos aos tratamentos quitosana, quitosana-CaCl2 e amido de banana-quitosana-CaCl2 mantiveram suas propriedades físico-químicas durante o período avaliado (16 dias). Os revestimentos com quitosana mostraram-se, ainda, eficientes na proteção de crescimento de micro-organismos. Concluiu-se que é necessário conscientizar os produtores e os agentes de fiscalização na utilização sobre o uso inadequado dos agrotóxicos e que no caso do armazenamento dos frutos o envolvimento destes com filmes de quitosana prolongam as suas qualidades nutricionais além dificultar o ataque de fungos.
  • Thumbnail Image
    Item
    Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por fungos filamentosos utilizando resíduos da cadeia do biodiesel como fonte de carbono
    (UFVJM, 2012) Santos, Ricardo Salviano dos; Santos, Alexandre Soares dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Alexandre Soares dos; Vanzela, Ana Paula de Figueiredo Conte; Guimarães, Valéria Monteze
    A pesquisa básica e aplicada voltada para o conhecimento e produção de celulases e xilanases microbianas constituem-se em valorosa ação para o desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos. Estas enzimas têm sido utilizadas na indústria de alimentos, cervejarias, vinícolas, produção de ração, indústria têxtil e fabricação de papel. A demanda por tais catalisadores tem crescido rapidamente, encorajada principalmente pela indústria de biocombustíveis, em especial para a produção de etanol de 2ª Geração. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi produzir enzimas celulolíticas e xilanolíticas com o uso de fungos filamentosos de ocorrência natural, utilizando resíduos sólidos da cadeia produtiva do biodiesel como fontes de carbono. Três linhagens de fungos filamentosos isoladas de amostras ambientais foram avaliadas para produção de celulases e xilanases. Como parâmetro de comparação, utilizou-se o Trichoderma reesei CCT2768, linhagem conhecida como produtora de celulases. Dentre as linhagens avaliadas, um isolado denominado Aspergillus sp AN1257 foi o que se destacou para a produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas, superando inclusive a produção de celulases por T. reesei nas mesmas condições fermentativas. A fonte de carbono que melhor induziu a produção das enzimas investigadas pelo Aspergillus sp AN1257 foi a torta de caroço de algodão. Em busca da condição ótima para a produção das enzimas estudadas foi realizado um planejamento fatorial e posteriormente aplicado um delineamento composto central rotacional (DCCR). Após a aplicação das condições ótimas para a produção enzimática desejada, o extrato obtido apresentou valores de 3,12 U/mL para atividade endoglucanásica e 76,4 U/mL para a atividade xilanásica. O extrato enzimático produzido apresentou atividade promissora quando utilizado na hidrólise de lignocelulose em alguns resíduos agroindustriais.
  • Thumbnail Image
    Item
    Estudo químico e de atividade biológica de Plectranthus neochilus Schltr. (Lamiaceae)
    (UFVJM, 2011) Viana, Abraão José Silva; Oliveira, Patrícia Machado; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Patrícia Machado; Alcântara, Antonio Flavio de Carvalho; Miranda, Roqueline Rodrigues Silva de; Grael, Cristiane Fernanda Fuzer
    O trabalho apresentado nesta dissertação descreve o estudo fitoquímico e de atividade biológica das folhas e caules e flores de Plectranthus neochilus Schltr., espécie pertencente à família Lamiaceae. A planta é uma erva aromática conhecida popularmente no Brasil como “boldo” ou “boldo-gambá”, e assim como as espécies P. barbatus Andrews (“boldo-brasileiro") e P. ornatus Codd. ("boldinho"), tem o chá de suas folhas utilizadas na medicina tradicional no tratamento de insuficiência hepática e dispepsia, em substituição a Peumus boldus Molina (“boldo-do-chile”). O estudo fitoquímico do extrato hexânico das folhas e caules de P. neochilus forneceu dois triterpenos: α-amirina (PN1) e friedelina (PN2). PN1 foi isolada como um éster de ácido graxo ligado na posição C-3. Deste extrato foi obtida também a mistura dos esteróides sitosterol e estigmasterol (PN3). O estudo fitoquímico conduzido com o extrato em acetato de etila das folhas e caules forneceu a flavona metoxilada nas posições C-6 e C-7, a cirsimartina (PN4). Todos os compostos obtidos foram descritos pela primeira vez na espécie. A elucidação estrutural dos compostos isolados, baseou-se na análise espectroscópica de RMN 1D, CLAE, ESI e por comparação com dados encontrados na literatura. O extrato metanólico das folhas e caules de P. neochilus mostrou significativa atividade antioxidante quando avaliado pelo método de DPPH, seguido pelo extrato em acetato de etila e hexânico. Foi avaliado também o extrato metanólico das flores da espécie, que apresentou atividade inferior aquele observado para o extrato metanólico das folhas e caule, sendo estas atividades confirmadas pelo conteúdo fenólico dos extratos. A atividade anticolinesterásica dos extratos das folhas e caules e das flores de P. neochilus foi avaliada, sendo observada a inibição da enzima acetilcolinesterase para todos os extratos pesquisados.