RMSI - Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso

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RMSI - Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso

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    Estudo retrospectivo de lesões bucais em idosos atendidos na Clínica de Estomatologia da UFVJM no período de 25 anos
    (UFVJM, 2021) Garcia, Joice Crislainy Gomes; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mesquita, Ana Terezinha Marques; Tavano, Karine Taís Aguiar; Benitez, Juciane Fagundes Durães
    Com o envelhecimento, a mucosa oral torna-se mais suscetível a estímulos externos, traumas, patógenos e agentes carcinogênicos, sendo afetada por uma ampla variedade de lesões que podem ser inofensivas ou com complicações graves. A prevalência de lesões que afetam a mucosa bucal é um parâmetro importante na avaliação da saúde bucal e consequentemente da qualidade de vida do idoso. O objetivo do presente estudo foi realizar um levantamento epidemiológico e socioespacial dos pacientes idosos atendidos na Clínica de Estomatologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), visando identificar a prevalência, distribuição espacial e a severidade das principais alterações bucais em pacientes com idade igual ou superior a 60 anos. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo dos prontuários clínicos dos pacientes idosos atendidos na referida clínica no período de 1994 a 2019. Foram coletados dados como idade, gênero, diagnóstico e endereço de residência do paciente. Foram incluídos no estudo prontuários de 826 pacientes, procedentes de 63 municípios, sendo a maioria mulheres (62,3%), com média de idade de 69,50 anos. Quanto à prevalência de alterações bucais foram diagnosticadas lesões não neoplásicas (n=561; 56,7%); lesões neoplásicas benignas (n=111; 11,3%); lesões neoplásicas malignas (n=104; 10,7%) e 50 (5,1%) variação anatômica da normalidade . As patologias mais frequentes foram candidíase oral (11,2%) hiperplasia fibrosa inflamatória (7,9%) e carcinoma espinocelular (5,1%). Este estudo contribuiu para identificar a distribuição e severidade das principais doenças e alterações bucais encontradas na população estudada, evidenciando a necessidade e importância de um tratamento diferenciado, específico e com qualidade à população idosa.
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    Autopercepção do idoso sobre o envelhecimento, preconceitos e conhecimento dos seus direitos na sociedade
    (UFVJM, 2021) Fernandes, Danielle Cristina; Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Moreira, Barbara Lopes
    Introdução: Alcançar a velhice implica numa série de questionamentos acerca da relevância do ser no contexto social no qual se encontra inserido e o desconhecimento dos seus direitos pode causar prejuízo ao seu convívio na sociedade na qual também podem ocorrer os preconceitos inerentes à velhice. O preconceito é formado por conflitos surgidos durante o processo de socialização. A formação da personalidade predisposta ao preconceito está diretamente ligada à nossa cultura e tem pouca ou nenhuma relação com a natureza do objeto alvo de perseguição. Isso pode estar ligado à falta de respeito que os idosos são vítimas, sendo que na legislação, eles contam com um grande aparato que lhes garante bem-estar social na terceira idade. Mas grande preocupação ainda reside na violação da garantia dos direitos sociais próprios da população idosa. Objetivo: avaliar a autopercepção que os idosos possuem do preconceito em relação ao processo de envelhecimento e os seus direitos na sociedade. Metodologia: a população do estudo foi composta por 12 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, ambos os sexos, do município de Diamantina. A estratégia de coleta de dados adotada foi uma entrevista estruturada. As análises dos dados foram realizadas confrontando as respostas dos idosos entrevistados com a revisão de literatura sobre o tema. Resultado: O nível de conhecimento dos direitos específicos expresso pelos idosos parece ser bem reduzido. A maioria dos idosos (58,33%) não soube narrar ao menos 3 direitos que possuem. Quase todos os idosos (91,66%) narraram ao menos 1 direito que é específico e está presente no Estatuto do idoso. Além dos idosos terem pouco conhecimento específico sobre os seus direitos na sociedade, eles narraram que em poucos casos são respeitados. O processo de envelhecimento está intimamente ligado ao declínio e perdas funcionais para alguns idosos. Apenas 2 participantes relataram ter sido vítima de preconceito de fato. Conclusão: Podemos concluir que os idosos entrevistados possuem pouco conhecimento sobre seus direitos específicos e que são assegurados por lei através do estatuto do idoso. É dever da sociedade a responsabilidade em transmitir e cobrar das autoridades competentes a informação desses direitos aos idosos de formas mais eficientes e continuadas. Em relação ao preconceito, podemos concluir que este ainda aparece de forma sutil em forma de cuidado excessivo praticado por familiares e por parte do filho. Mas, não rara a exceções o preconceito aparece de forma explicita por parte de alguma pessoa em relação aos idosos, talvez pelo ato de terem medo do envelhecimento ou por não aceitarem que este processo é natural e que todos vamos passar por ele.
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    Integração ensino-serviço da residência multiprofissional em saúde do idoso: relato de experiência na atenção odontológica
    (UFVJM, 2020) Sousa, Márcia Maria de; Soares, Suelleng Maria Cunha Santos; Oliveira, Dhelfeson Willya Douglas de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Suelleng Maria Cunha Santos; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Lopes Martins, Olga Beatriz
    O processo de envelhecimento populacional tem ocorrido de forma acelerada. Estima-se que no Brasil até 2025 serão cerca de 32 milhões de idosos, transformando-se na sexta maior população de idosos no mundo. Nessa situação de envelhecimento faz-se necessário ter planejamentos de ações de saúde direcionadas a este público específico. As residências multiprofissionais em saúde surgem como resposta às novas necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Tornando possíveis a construção de conhecimentos de práticas baseadas no ensino-serviço na perspectiva da integralidade do cuidado, pautados nos princípios e diretrizes do sistema público nacional. O presente trabalho tem por objetivo relatar uma experiência exitosa de uma residente da área de odontologia no contexto do SUS na Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Diamantina/MG.
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    Indicadores do serviço de Acompanhamento Farmacoterapêutico para pacientes hipertensos e diabéticos
    (UFVJM, 2021) Batista, Renata Anastácia de Oliveira; Andrade, Renata Aline de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Andrade, Renata Aline de; Ferreira, Laura Roberta de Sá; Ferreira Júnior, Cláudio Luiz
    O Acompanhamento Farmacoterapêutico (AF) é o serviço farmacêutico de gerenciamento da terapia farmacológica no qual se realiza intervenções prevenir e resolver problemas relacionados aos medicamentos e alcançar resultados clínicos satisfatórios, redução de riscos e melhorar a eficiência e qualidade da atenção (CFF, 2016). Este trabalho tem por objetivos avaliar o desempenho do serviço de AF oferecido à pacientes idosos portadores de HAS e/ou DM. Trata-se de um estudo descritivo, longitudinal, quantitativo e retrospectivo de base populacional no qual os participantes foram submetidos ao Acompanhamento Farmacoterapêutico baseado no método Dáder no período de 2017 a 2019. Utilizou-se o instrumento dos indicadores de desempenho para serviços de AF prestados para pacientes ambulatoriais desenvolvido e validado por LIMA (2018). Foram analisados os indicadores “Consultas farmacêuticas realizadas”, “Problemas relacionados à farmacoterapia resolvidos” e Situação Clínica dos pacientes” de 54 pacientes com idade média de 69 anos, todos hipertensos e 28 (51,85%) diabéticos. Ao se avaliar o serviço de AF para pacientes com 3 consultas ou mais, identificou-se melhora expressiva dos resultados, exceto para o indicador “Problemas relacionados à farmacoterapia resolvidos”. O instrumento dos indicadores de desempenho para serviços de Acompanhamento Farmacoterapêutico prestados para pacientes ambulatoriais desenvolvido e validado por LIMA (2018) apresenta-se fundamental ao serviço AF. Os resultados obtidos possibilitaram a identificação das prioridades a serem trabalhadas para melhora da qualidade serviço.
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    Perfil dos idosos atendidos na atenção primária à saúde quanto aos prenunciadores de declínio funcional
    (UFVJM, 2021) Veloso, Cleber Henrique; Lara, Maristela Oliveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lara, Maristela Oliveira; Macedo, Camila Diana; Queiroz, Ana Carolina Lanza; Simões, Mariana Roberta Lopes
    A população idosa no Brasil e no mundo cresce cada vez mais paralelamente ao aumento da expectativa de vida. A longevidade está intimamente ligada ao processo de fragilização, porém a capacidade funcional dos idosos está ligada a vários outros fatores. A fragilidade dos idosos não tem a relevância que deveria frente ao sistema de saúde, tratada muitas vezes como normal da idade avançada. Objetivo: descrever as características da população idosa atendida na APS em uma cidade do interior de Minas Gerais por uma equipe multiprofissional de residentes em saúde do idoso, considerando-se as dimensões indicadoras de fragilidade, e caracterizar o declínio funcional de acordo com a idade, gênero e região onde mora (rural e urbana). Método: estudo epidemiológico de corte transversal, retrospectivo, descritivo exploratório, de abordagem qualiquantitativa. A população foi composta por 60 idosos atendidos num período de 6 meses do ano de 2019 pela equipe de residentes na APS de uma cidade do interior de Minas Gerais. Os dados deste estudo foram coletados do instrumento de avaliação IVCF-20, que envolve vários aspectos da condição de saúde do idoso e que podem indicar o risco de declínio funcional. A coleta de dados se deu por meio de consulta em prontuários. Resultados: evidenciado que 10 % dos idosos foram classificados em baixo risco, 36,7% em médio risco e 53,3% em alto risco de declínio funcional. Dentre as dimensões do IVCF-20 as que mais tiveram destaque foram: idade avançada (75 anos ou mais), capacidade aeróbica e muscular prejudicada, polipatologia, déficit na realização de AVD e quedas. Verificou-se possível correlação do aumento da idade com o aumento do risco de declínio funcional. Constatou-se maior prevalência de incapacidades funcionais no gênero feminino, e semelhança na classificação de risco entre os gêneros, estando homens e mulheres em sua maioria no grupo de alto risco. Averiguou-se que os idosos residentes na zona urbana têm ligeiramente maior risco de incapacidades funcionais que aqueles residentes em zona rural. Conclusão: a caracterização do perfil de risco de fragilização dos idosos obtida neste estudo possibilita a aplicação em pesquisas futuras, dá um norteamento para o atendimento e triagem do idoso na atenção primária e fornece embasamento para propostas de políticas de envelhecimento saudável.
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    Atuação da odontologia na equipe da residência multiprofissional em saúde do idoso - relato de experiência
    (UFVJM, 2021) Silva, Jéssica Pereira Vidal da; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mesquita, Ana Terezinha Marques; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Silva, Larissa Doalla de Almeida e
    Introdução: Os programas de residência iniciaram-se em 1977, através do Decreto nº 80.281, de 5 de setembro do mesmo ano, e por algumas décadas as residências médicas eram as únicas que existiam. Até que em 2005, através da Lei nº 11.129 foram criadas as residências multiprofissionais. Podem fazer parte dessa residência, indivíduos de diversas áreas, dentre elas a odontologia, enfermagem, nutrição, educação física, fisioterapia, farmácia e psicologia, por exemplo. A população brasileira está envelhecendo. Nessa perspectiva, a assistência aos idosos requer pessoal qualificado que deve estar inserido em uma equipe multidisciplinar, exigindo o máximo de recursos do sistema de saúde para que durante o tratamento e atendimento todas as necessidades sejam atendidas e proporcionem maior bem estar. Objetivo: Diante disso, o objetivo deste trabalho é apresentar através de um relato descritivo, a experiência de uma cirurgiã dentista, residente na Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Diamantina, no período de março de 2019 a fevereiro de 2021. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência descritivo. A experiência adquirida nessa residência certamente foi única, todas as dificuldades e facilidades de cada local contribuíram para amadurecimento profissional e pessoal. Conclusão: As relações interpessoais e interprofissionais vivenciadas possibilitaram a troca de conhecimentos, experiências, de modos de pensar e viver. O esperado é que este relato contribua com a evolução do programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso na UFVJM.