RMSI - Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso
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RMSI - Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso
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Item Atuação da odontologia na equipe da residência multiprofissional em saúde do idoso - relato de experiência(UFVJM, 2021) Silva, Jéssica Pereira Vidal da; Mesquita, Ana Terezinha Marques; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mesquita, Ana Terezinha Marques; Ferreira, Paulo Henrique da Cruz; Silva, Larissa Doalla de Almeida eIntrodução: Os programas de residência iniciaram-se em 1977, através do Decreto nº 80.281, de 5 de setembro do mesmo ano, e por algumas décadas as residências médicas eram as únicas que existiam. Até que em 2005, através da Lei nº 11.129 foram criadas as residências multiprofissionais. Podem fazer parte dessa residência, indivíduos de diversas áreas, dentre elas a odontologia, enfermagem, nutrição, educação física, fisioterapia, farmácia e psicologia, por exemplo. A população brasileira está envelhecendo. Nessa perspectiva, a assistência aos idosos requer pessoal qualificado que deve estar inserido em uma equipe multidisciplinar, exigindo o máximo de recursos do sistema de saúde para que durante o tratamento e atendimento todas as necessidades sejam atendidas e proporcionem maior bem estar. Objetivo: Diante disso, o objetivo deste trabalho é apresentar através de um relato descritivo, a experiência de uma cirurgiã dentista, residente na Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), campus Diamantina, no período de março de 2019 a fevereiro de 2021. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência descritivo. A experiência adquirida nessa residência certamente foi única, todas as dificuldades e facilidades de cada local contribuíram para amadurecimento profissional e pessoal. Conclusão: As relações interpessoais e interprofissionais vivenciadas possibilitaram a troca de conhecimentos, experiências, de modos de pensar e viver. O esperado é que este relato contribua com a evolução do programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso na UFVJM.Item Autopercepção do idoso sobre o envelhecimento, preconceitos e conhecimento dos seus direitos na sociedade(UFVJM, 2021) Fernandes, Danielle Cristina; Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Célio Marcos dos Reis; Silva, Flávia Gonçalves da; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Moreira, Barbara LopesIntrodução: Alcançar a velhice implica numa série de questionamentos acerca da relevância do ser no contexto social no qual se encontra inserido e o desconhecimento dos seus direitos pode causar prejuízo ao seu convívio na sociedade na qual também podem ocorrer os preconceitos inerentes à velhice. O preconceito é formado por conflitos surgidos durante o processo de socialização. A formação da personalidade predisposta ao preconceito está diretamente ligada à nossa cultura e tem pouca ou nenhuma relação com a natureza do objeto alvo de perseguição. Isso pode estar ligado à falta de respeito que os idosos são vítimas, sendo que na legislação, eles contam com um grande aparato que lhes garante bem-estar social na terceira idade. Mas grande preocupação ainda reside na violação da garantia dos direitos sociais próprios da população idosa. Objetivo: avaliar a autopercepção que os idosos possuem do preconceito em relação ao processo de envelhecimento e os seus direitos na sociedade. Metodologia: a população do estudo foi composta por 12 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, ambos os sexos, do município de Diamantina. A estratégia de coleta de dados adotada foi uma entrevista estruturada. As análises dos dados foram realizadas confrontando as respostas dos idosos entrevistados com a revisão de literatura sobre o tema. Resultado: O nível de conhecimento dos direitos específicos expresso pelos idosos parece ser bem reduzido. A maioria dos idosos (58,33%) não soube narrar ao menos 3 direitos que possuem. Quase todos os idosos (91,66%) narraram ao menos 1 direito que é específico e está presente no Estatuto do idoso. Além dos idosos terem pouco conhecimento específico sobre os seus direitos na sociedade, eles narraram que em poucos casos são respeitados. O processo de envelhecimento está intimamente ligado ao declínio e perdas funcionais para alguns idosos. Apenas 2 participantes relataram ter sido vítima de preconceito de fato. Conclusão: Podemos concluir que os idosos entrevistados possuem pouco conhecimento sobre seus direitos específicos e que são assegurados por lei através do estatuto do idoso. É dever da sociedade a responsabilidade em transmitir e cobrar das autoridades competentes a informação desses direitos aos idosos de formas mais eficientes e continuadas. Em relação ao preconceito, podemos concluir que este ainda aparece de forma sutil em forma de cuidado excessivo praticado por familiares e por parte do filho. Mas, não rara a exceções o preconceito aparece de forma explicita por parte de alguma pessoa em relação aos idosos, talvez pelo ato de terem medo do envelhecimento ou por não aceitarem que este processo é natural e que todos vamos passar por ele.