PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)

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    Qualidade fisiológica de sementes de sempre-viva Syngonanthus spp submetidas à crioconservação.
    (2009) Duarte, Daniela Moreira; Nunes, Ubirajara Russi; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nunes, Ubirajara Russi; Brandão Júnior, Delacyr da Silva; Ruffini, José Carlos Moraes
    As sempre-vivas (Syngonathus spp) espécie pertencente à família Eriocaulaceae, possui grande interesse comercial e recentemente medicinal para a população da sua área de ocorrência. Com a inclusão de algumas espécies desse gênero na lista de espécies ameaçadas de extinção torna-se necessárias medidas que garantam a conservação da espécie seja in situ ou ex situ. Diante disso, a crioconservação de sementes é uma alternativa economicamente viável e que exige um protocolo para cada espécie. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de sempre-viva em relação ao efeito do descongelamento após imersão em nitrogênio líquido e a influência dos diferentes locais e períodos de armazenamento. A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira parte consistiu em avaliar o efeito do descongelamento em quatro ambientes (freezer, ambiente,banho-maria e microondas) sobre o comportamento fisiológico das sementes de sempre-viva Syngonanthus elegans e Syngonanhus arthrotrichus. Os tratamentos foram dispostos em com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que ambas as espécies podem ser crioconservadas. Para as Syngonanthus elegans não houve diferença estatística entre os tratamentos e para a Syngonanthus arthrotrichus o descongelamento em microondas e à temperatura ambiente proporcionaram os melhores resultados. A segunda parte consistiu em avaliar os locais de armazenamento (nitrogênio líquido, geladeira e ambiente) durante quatro períodos (0, 40, 80 e 120 dias) através dos testes de vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação), germinação, matéria fresca, matéria seca e comprimento de plântulas. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial (3X4), com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que esta espécie pode ser crioconservada com sucesso e que todos os métodos de descongelamento em temperatura ambiente e em microondas consistiram na melhor alternativa. O armazenamento em geladeira apresentou os melhores resultados para as sementes analisadas. Para todos os parâmetros avaliados todos os períodos de armazenamento foram eficientes para as sementes de S. elegans. As sementes de Syngonanthus arthrotrichus mantiveram a qualidade fisiológica quando armazenadas em geladeira.
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    Qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe (Vernomia polyanthes Less.).
    (2008) Fonseca, Patrícia Gomes; Nunes, Ubirajara Russi; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Brandão Júnior, Delacyr da Silva; Silva, Enilson de Barros
    O assa-peixe (Vernonia polyanthes Less.) espécie pertencente à família Asteraceae, possui propriedades medicinais e tem potencial apícola. Apesar de seu intenso uso popular, são escassas as informações sobre os fatores que condicionam a germinação e o armazenamento de suas sementes. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe em relação ao efeito dos fatores temperatura/luz, em diferentes tipos de câmaras, e a influência dos diferentes tipos de ambientes/embalagens, durante o período de armazenamento. A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira parte consistiu em avaliar o efeito dos fatores temperatura e luz sobre o comportamento fisiológico das sementes de assa-peixe, através dos testes de vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação, em diferentes tipos de câmaras, sob temperaturas constantes (Mangelsdorff e B.O.D.) e alternadas (B.O.D.), na presença e ausência de luz. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que esta espécie comportou-se como “fotoblástica preferencial”, pelo fato da germinação, ter ocorrido na presença e na ausência de luz, porém, esta foi favorecida em presença de luz. As maiores porcentagens de germinação de sementes de assa-peixe foram obtidas a 25ºC, independente do tipo de câmara utilizada (Mangelsdorff ou B.O.D.), e na faixa de temperatura alternada 15-25ºC (em B.O.D.), na presença de luz. As sementes de assa-peixe não germinaram sob temperatura de 40ºC. A segunda parte da pesquisa consistiu em avaliar a influência dos diferentes tipos de ambientes e embalagens e do tempo de armazenamento sobre a qualidade fisiológica das sementes. Foram testados três períodos de armazenamento (0, 136 e 230 dias), sobre duas condições, em geladeira (5  2C) e ambiente de laboratório (22 ± 2ºC), e três tipos de embalagens (vidro, plástica e multifoliada). Determinou-se a porcentagem da umidade, vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi verificado que o armazenamento das sementes de assa-peixe, em geladeira, proporcionou maiores valores para vigor e germinação, com a embalagem de vidro apresentando melhor desempenho, comparados aos obtidos em ambiente de laboratório, independente da embalagem utilizada. O vigor e a germinação das sementes de assa-peixe decrescem em função do tempo, durante os 230 dias de armazenamento.