PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)

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    Características mineralógicas e químico-estruturais de óxidos de ferro e potencial agrícola de solos magnéticos da Serra do Espinhaço Meridional e do Alto Vale do Jequitinhonha
    (UFVJM, 2014) Costa, Roberto Vial; Silva, Alexandre Christófaro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Alexandre Christófaro; Fabris, José Domingues; Silva, Enilson de Barros
    Os óxidos de ferro são indicadores de fatores pedogenéticos, incluindo a litologia dominante no material de origem, e revelam características pedo-ambientais diagnósticas, inclusive, como base para o agrupamento hierárquico, e, em muitas circunstâncias, da potencialidade agrícola dos solos, sobretudo os de áreas tropicais do globo. Solos magnéticos são aqueles que apresentam altos teores totais de óxidos de ferro e elevada magnetização espontânea. São produtos do intemperismo de rochas básicas e apresentam atributos químicos e físicos que permitem sua exploração (ou uso) agrícola tanto para subsistência como para fins comerciais. Na Serra do Espinhaço Meridional - SdEM e no Alto Vale do Jequitinhonha – AVJ , os solos magnéticos são originados de gabros e de xistos verdes. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar morfologicamente, quimicamente, fisicamente, mineralogicamente e químico-estruturalmente sete solos magnéticos e do AVJ e SdEM. Foram descritos no campo, amostrados e classificados os seguintes solos: Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd1 (Couto de Magalhães), Nitossolo Vermelho Distroférrico típico – NVdf (Planalto de Minas), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd2 (Turmalina), Latossolo Vermelho Distroférrico típico – LVdf (Pinheiro), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd3 (Serra Azul de Minas), Latossolo Vermelho Distrófico típico – LVd4 (Pedro Lessa) e Chernossolo Argilúvico Órtico saprolitico – MTo (Carbonita/Estiva de Cima). Foram realizadas análises químicas, análise granulométrica, análise mineralógica por difratometria de raios-X, microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia de energia dispersiva e espectroscopia Mössbauer. Determinou-se o teor total de óxidos de Fe, Al, Ti, Mn e Si por meio do ataque sulfúrico e calculou-se as relações molares Ki e Kr. Os resultados evidenciam diferenças marcantes entre os atributos físicos, químicos, morfológicos e mineralógicos entre os solos estudados. A mineralogia da fração argila dos solos estudados é constituída principalmente por caulinita, gibsita, anatásio, goethita, ferridrita, hematita e maghemita e a mineralogia da fração areia é composta principalmente por quartzo e ferridrita. No MTo foi detectado uma fração magnética com proporção significativa de Fe2+, podendo estar relacionado com o material de origem e a fertilidade natural desse solo. Por meio das análises químico-estruturais de microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia por dispersão de energia de raios x (MEV e EDS), verificou-se maior teor de óxido de ferro na fração areia do LVd2 e na separação magnética, o maior teor foi encontrado no LVd3. Os teores mais baixos de óxidos de ferro foram encontrados no MTo, o que indica um menor intemperismo desse solo. Os Latossolos (mais intemperizados) apresentam baixa fertilidade natural, o Nitossolo apresenta média fertilidade natural e o Chernossolo (menos intemperizado) elevada fertilidade natural. As análises de Correlação de Pearson resultaram em alguns casos, em efeitos positivos sobre nutrientes, ou seja, quanto maiores os teores de Fe2O3 ou Fe, maiores foram as concentrações de alguns macro e micronutrientes no solo.