PPGPV - Mestrado em Produção Vegetal (Dissertações)
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Item Adubação fosfatada e potássica no cultivo de pitaia(UFVJM, 2016) Fernandes, Denison Ramalho; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Moreira, Rodrigo Amato; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Marques, Virna Braga; Silva, Enilson de BarrosA pitaia é uma espécie frutífera cujo cultivo é promissor no Brasil. Por se tratar de uma cultura recente no país, informações sobre a adubação mineral são essenciais para subsidiar a adequação do sistema de produção nas condições brasileiras. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de estudar diferentes doses de fósforo e potássio no crescimento inicial e na produção de espécies de pitaia. Dois experimentos foram realizados para avaliar o efeito da adubação fosfatada e a potássica, de forma isolada. O experimento com adubação fosfatada foi conduzido em casa de vegetação, por um período de 14 meses. As espécies de pitaia estudadas foram Hylocereus undatus, Hylocereus polyrhizus e Selenicereus megalanthus, e as doses de P2O5 foram de 0; 90;180 e 360 mg dm-3. O experimento com adubação potássica foi conduzido em condições de campo, no município de Couto Magalhães de Minas, MG. As espécies de pitaia avaliadas foram H. undatus e H. polyrhizus, cultivadas no espaçamento 3 m x 3 m e as doses de K2O 0; 50; 100 e 200 g planta-1. As avaliações foram realizadas nos ciclos produtivos 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016. Na avaliação do crescimento inicial das espécies de pitaia foi observado maior crescimento das plantas com a aplicação de 209 mg dm-3 de P2O5 para S. megalanthus, 195,7 mg dm-3 de P2O5 para H. undatus e 360 mg dm-3 de P2O5 para H. polyrhizus. No pomar adubado com potássio, no primeiro ano de cultivo, a maior produção foi alcançada com as doses de 120 g de K2O, para H. undantus e 200 g de K2O, para H. polyrhizus. A melhor qualidade de frutas foi verificada com a aplicação de 126,6 a 137,4 g de K2O. No segundo e no terceiro ciclo produtivo, a adubação potássica não aumentou a produção e a qualidade das frutas produzidas pela espécie H. polyrhizus e a dose de 200 g de K2O aumentou em 64,6% e 54,2% a produção da H. undantus, respectivamente. A adubação fosfatada favoreceu o crescimento de brotações e do sistema radicular das três espécies de pitaia. As espécies de pitaia apresentam exigências distintas em relação à adubação fosfatada para o crescimento inicial. A adubação potássica aumentou a produção e proporcionou melhoria na qualidade das frutas. A espécie H. undantus apresentou maior exigência em potássio, com maior incremento de produção e no tamanho das frutas.Item Insetos e crescimento de Terminalia argentea Mart & Zucc (Combretaceae) fertilizada com lodo de esgoto desidratado(UFVJM, 2019) Costa, Sarah Stéphane Diamantina da; Leite, Germano Leão Demolin; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Germano Leão Demolin; Ferreira, Evander Alves; Pegoraro, Rodinei FaccoO bioma Cerrado tem sua vegetação natural fragmentada a cada dia, devido a desmatamentos que reduzem a qualidade do solo, a diversidade e tamanho de populações nativas de animais e vegetais, alterando o habitat de espécies de insetos e plantas. Tais impactos podem ser minimizados por meio da utilização de condicionadores orgânicos de solo, como o lodo de esgoto. Outra alternativa para recuperação de áreas degradas é o reflorestamento com espécies de plantas adaptadas como a Terminalia argentea Mart. & Zucc (Combretaceae). Nesse contexto, a avaliação da presença de insetos bioindicadores podem contribuir para identificação alterações ecológicas em sistemas sob recuperação de áreas degradadas. Assim o presente trabalho avaliou o crescimento da T. argentea e a presença de espécies de hemípteros fitófagos, seus inimigos naturais e formigas protocooperantes após a adubação com lodo de esgoto em área com solo degradado. O delineamento foi inteiramente ao acaso com dois tratamentos (aplicação de 20 dm3 por planta de lodo de esgoto desidratado e sem lodo de esgoto desidratado) com 24 repetições. Os números de insetos fitófagos e inimigos naturais foram contabilizados, quinzenalmente, em 48 árvores da espécie durante o período experimental. O uso do lodo de esgoto desidratado utilizado nas plantas de T. argentea, proporcionou condições favoráveis para o desenvolvimento da espécie, sendo assim, as plantas adubadas apresentaram maiores números de folhas/galho, galhos/planta e porcentagem de cobertura do solo (serapilheira, plantas herbáceas e gramíneas) comparada às plantas não adubadas. Plantas de T. argentea adubadas com lodo apresentaram maiores índices de diversidade, riqueza de espécies e abundância de formigas protocooperantes, índices de riqueza de espécies e abundâncias de Hemiptera fitófagos e predadores de Sternorryncha (Hemiptera). Dos Hemiptera fitófagos, Aphis spiraecola (Patch) (Aphididae) e Fulgoridae destacaram-se pelos seus maiores números em folhas dessa planta fertilizada. A fertilização das plantas de T. argentea aumentou as abundâncias de algumas espécies e famílias de inimigos naturais de Hemiptera fitófagos, tais como Dolichopodidae, Photinus sp., Brachymyrmex sp., Camponotus sp., Ectatoma sp., Pheidole sp. e P. termitarius. Por outro lado, Camponotus sp., Ectatoma sp. e formigas protocooperantes afetaram negativamente a abundância de predadores de Sternorryncha, e as formigas protocooperantes as de Dolichopodidae. As formigas Brachymyrmex sp. afetaram negativamente as de Syrphus sp., Camponotus sp. e Ectatoma sp. as de Dolichopodidae. A maior riqueza de espécies de predadores de Sternorryncha reduziu este índice ecológico dos Hemiptera fitófagos. Maiores abundâncias de A. spiraecola e Hemiptera fitófagos e riqueza de espécies destes afetaram positivamente as de Syrphus sp. e Dolichopodidae; e predadores de Sternorryncha com as de A. spiraecola e Hemiptera fitófagos. Com isso, o plantio T. argentea na presença de adubação com lodo de esgoto apresentaram-se como boa opção para recuperação de áreas degradadas.