PPGCTA - Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Item Prospecção do nanoamido nativo de azevém(UFVJM, 2023) Pimenta, Thaís Silveira; Schmiele, Marcio; Felisberto, Mária Herminia Ferrari; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Schmiele, Marcio; Felisberto, Mária Herminia Ferrari; Benassi, Vivian Machado; Neves, Elisa Cristina AndradeOs amidos são biopolímeros de glicose bastante utilizados nas indústrias de alimentos e não alimentícia. Nos últimos anos, o estudo em relação aos amidos de fontes não convencionais tem crescido bastante, sendo muitas vezes oriundas do aproveitamento de resíduos ou coprodutos, reduzindo o desperdício e agregando valor ao produto. Devido à possível concentração de amido, uma fonte promissora e não convencional é o azevém (Lolium multiflorum L.), proveniente da região de clima temperado. Não há relatos na literatura sobre a utilização do amido de azevém, o que comprova o caráter inovador desta pesquisa. Através de um levantamento bibliográfico com outras fontes de amidos não convencionais, buscando entender os métodos de extrações utilizados, as características do amido e potencial aplicação. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o grão de azevém, extrair e avaliar as características do amido de azevém de quatro maneiras distintas (aquosa, redutora, alcalina e combinada (alcalina-redutora), determinando as propriedades físico-química, morfológicas, estruturais e reológicas dos amidos. As propriedades físico-químicas do grão de azevém e do amido foram determinadas, demonstrando o alto teor de amido (64 %) presente no grão. Através da análise da microscopia eletrônica de varredura verificou-se o tamanho do grânulo de amido, sendo este muito pequeno, em escala nanométrica. A temperatura de pasta encontrada para as quatro amostras foi maior que 75 °C, o que demonstra ser uma temperatura elevada quando comparada aos amidos tradicionais. Em relação a claridade de pasta, o amido de extração alcalina apresentou o maior valor para transmitância. Dessa forma, o amido de azevém parece ser promissor para aplicações em diversos produtos.Item Produção e caracterização de filmes biodegradáveis de amido e farinha de fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum A. St.-Hil)(UFVJM, 2018) Louzada, Ludmilla Batista; Pelissari, Franciele Maria; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pelissari, Franciele Maria; Tibolla, Heloisa; Silveira, João Vinícios Wirbitzki da; Cardoso, Giselle PereiraNo sentido de atender as demandas ambientais que surgiram a partir do impacto de embalagens produzidas por polímeros convencionais, nas últimas décadas, tem-se estimulado a pesquisa para viabilizar a substituição destes materiais por produtos que além de serem biodegradáveis provenham de fontes renováveis. Devido à alta concentração de amido, componente responsável pela formação da matriz polimérica, uma fonte promissora e não convencional para a elaboração de filmes biodegradáveis é a fruta-de-lobo (Solanum lycocarpum A. St.-Hil), proveniente da região do Cerrado brasileiro. O presente trabalho teve como objetivo estudar o potencial do amido e da farinha de fruta-de-lobo para a elaboração de filmes biodegradáveis. Não há relatos na literatura sobre o emprego da farinha na produção de filmes, o que comprova o grande caráter inovador desta pesquisa. Para isso, o amido e a farinha foram extraídos da fruta-de-lobo e caracterizados. Em seguida foi determinada a influência das condições de processo (concentração de glicerol: Cg, temperatura de processo: Tp e temperatura de secagem: Ts) sobre as propriedades dos filmes de farinha de fruta-de-lobo, empregando um delineamento composto central rotacional (23). As variáveis respostas analisadas neste delineamento foram as propriedades mecânicas e solubilidade em água dos filmes. Ambas matérias-primas apresentaram considerável conteúdo de carboidratos (87,3 e 61,7%, para o amido e a farinha), além de fibras, proteínas e lipídeos. No geral, os filmes de farinha de fruta-de-lobo exibiram transparência, uma superfície homogênea sem bolhas ou rachaduras, bem como boas características de manuseio. A espessura dos filmes variou de 0,11 a 0,28 mm. A variável Cg foi a que mais afetou a solubilidade em água dos filmes. De fato, filmes com maior concentração de plastificante em sua composição foram mais solúveis quando comparados com aqueles com Cg inferior, resultado do alto caráter higroscópico do glicerol. O uso de altas temperaturas de processo (82,5 – 90 ºC) e temperaturas de secagem mais brandas (40 – 55 ºC) favoreceram a formação de filmes com maior tensão na ruptura e elongação. Ao analisar o efeito da Cg sob as propriedades mecânicas dos filmes, observou-se que conforme o aumento do teor de plastificante, os filmes tornaram-se mais flexíveis (maior elongação) e menos rígidos (menor tensão e o módulo de Young). Além disso, foi realizado um estudo comparativo entre os filmes de farinha e amido de fruta-de-lobo. Filmes elaborados a partir de amido se mostraram mais rígidos porém menos flexíveis que os filmes de farinha, sendo este comportamento de acordo com a composição centesimal das matérias-primas. Desta forma, a farinha e o amido de fruta-de-lobo parece ser um material muito promissor para produção de filmes e coberturas biodegradáveis.