FIH - Livros, capítulos de livros e folhetos
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Item Ciências humanas em foco(UFVJM, 2017) Mattos, André Borges de; Paula, Adna Cândido de; Ramos, Davidson Afonso de; Vale, Teresa Cristina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Para facilitar o entendimento da forma como todas essas questões foram abordadas o livro encontra-se subdividido em quatro partes, correspondentes a eixos temáticos. São elas: 1) Democracia e Políticas Públicas; 2) Filosofia; 3) Educação e Tecnologias; e 4) Linguagens e Cultura. Na primeira parte, Democracia e Políticas Públicas, a discussão encontra-se posta em cinco capítulos. Estado, Indigenismo e a Ditadura Militar no Brasil pós-64 aborda a política indigenista durante o Estado militar dos anos 60, com foco nos presídios indígenas. O trabalho A Democracia Participativa Brasileira e o caso do Conselho de Cultura em Diamantina, 2009-2012 apresenta um mapeamento sobre os conselhos de cultura no plano teórico e através de um estudo de caso do conselho de cultura da cidade de Diamantina, no período de 2009 a 2012. No capítulo Histórico das Políticas Públicas Habitacionais no Brasil, o objetivo é analisar como a política nacional de habitação evoluiu ao longo do tempo. Já no capítulo Cidadania e Direitos Humanos dos Quilombolas: percurso histórico legal de reconhecimento os autores pretendem pensar, à luz dos conceitos de cidadania e direitos humanos, como os quilombolas têm sido reconhecidos pelo Estado brasileiro. E, por fim, no capítulo Educação Colaborativa - Arqueologia, História e Cultura no Município de Felício dos Santos, MG os autores têm por objetivo apresentar os resultados obtidos pelo Programa de Extensão denominado Arqueologia e Comunidades do Laboratório de Arqueologia e Estudo da Paisagem da UFVJM. Tem-se buscado realizar diálogos horizontais com as comunidades a fim de se sensibilizar, sobretudo, da importância do patrimônio histórico-arqueológico local e, desta forma, garantir a salvaguarda dos bens culturais, além da socialização dos resultados obtidos nas pesquisas acadêmicas e, principalmente, propiciar a tão discutida noção de pertencimento que, no caso específico da realidade regional, diz respeito à tão distante herança indígena. Na segunda parte, Filosofia, a temática é apresentada em quatro capítulos. No capítulo O Método Fenomenológico de Investigação em Edmund Husserl, seus autores apresentam o método fenomenológico de investigação desenvolvido por Edmund Husserl no final do século XIX e início do século XX, cuja influência reverberou em diversos campos do conhecimento, como a psicologia, a arte, a psicopatologia, a hermenêutica entre outros. Em A exploração relativa esgotada e a absoluta como forma de reestruturação do valor: o esgotamento da exploração capitalista, o autor reflete se o modo de produção capitalista estaria caminhando para um fim em si mesmo. Já em As articulações complexas entre a ficção, a metafísica e a ontologia a autora tem como foco de sua análise as Teorias dos Objetos Ficcionais e Criacionista, recuperando, inclusive, as considerações do precursor da teoria criacionista a propósito da ficção, Roman Ingarden. Inwagen, nesta argumentação, propõe uma teoria sobre a natureza metafísica dos personagens de ficção e, a partir dela, uma teoria sobre a natureza metafísica dos mundos ficcionais. Por fim, o capítulo Os Véus nas Pinturas e as Pinturas nos Véus: as Sibilas dos Panos Quaresmais de Diamantina a autora faz uma rápida abordagem dos possíveis significados dos véus como dispositivo semiótico e da sua relação histórica com as pinturas – os véus nas pinturas e as pinturas nos véus – com o intuito único de tocar em alguns pontos fulcrais, provocar o interesse e possibilitar futuros debates. Na terceira parte, Educação e Tecnologias, temos um amplo debate entre a educação e a tecnologia nos três capítulos que a compõem. O capítulo As Interfaces das Tecnologias Digitais e o Uso de Novas Linguagens para uma Aprendizagem Mediada discute as interfaces das Tecnologias Digitais de Informação (TDIC) e o uso de novas linguagens para uma aprendizagem mediada. Já o capítulo A Formação de Professores para o Uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) no Norte de Minas Gerais as autoras propõem-se a averiguar quais e quantos cursos de licenciatura e de qual instituição possuem alguma disciplina, que faça menção ao uso das tecnologias no processo educativo, com vistas a capacitar os egressos para o uso das TDIC. Por fim, o capítulo Jogos Digitais Enquanto Recursos Pedagógicos: análise dos jogos "Age Of Empires II the age of kings" e o "Simcity", a partir da Taxonomia de Bloom trata das abordagens pedagógicas de elementos presentes nos jogos digitais de entretenimento podem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem e servir como mediadores no processo de assimilação do conhecimento. Finalmente, na quarta parte, Linguagem e Cultura, composto por três capítulos. No capítulo Os estudos pós-coloniais e as fronteiras disciplinares, o autor aborda a produção do conhecimento disciplinar como uma das dimensões do poder colonial do ocidente sobre o oriente na modernidade, discutindo ainda o papel dos estudos pós-coloniais como contraponto ao discurso eurocêntrico. Já em Relações Interdisciplinares entre Literatura e Cinema: Estudo de Transposições Fílmicas da Tragédia ‘hamlet’ de William Shakespeare, seus autores analisam o fenômeno das adaptações fílmico-literárias como processos intertextuais que demandam, para a sua compreensão, a compatibilização de saberes interdisciplinares. Partindo dessa premissa, analisamos dois longas-metragens baseados na tragédia inglesa Hamlet (1599-1602) de William Shakespeare. E, por fim, o capítulo Signo Emergente, Cognição Enativa e Sistemas Complexos apresenta o conceito de signo emergente a partir da perspectiva dos sistemas complexos, a qual se desenvolveu por um cruzamento de conceitos vindos tanto da teoria enativa da cognição como da teoria computacional da mente.Item ENSA em dissertações: resumos 2013-2016(UFVJM, 2017) Cury, Geraldo Cunha; Alves, Thamar Kalil de Campos; Bonifácio, Juliane RodriguesItem Memórias de letramentos: vozes do campo(UFVJM, 2017) Castro, Carlos Henrique Silva de; Magnani, Luiz Henrique; Mouchrek, Fabiana Martins; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)“Memórias de Letramentos: vozes do campo” é um livro sobre aprendizagens. Como todo trabalho sobre esse tópico, ele é educativo e, antes de tudo, emocionante. Podemos aprender muito a partir dessa leitura permeada de várias vozes do campo, que nos trazem práticas de alfabetização e letramentos nem sempre previstas pelo olhar acadêmico, mas que contribuíram e contribuem significativamente para o processo formativo do nosso povo. Podemos aprender sobre a importância das lutas na busca pelo conhecimento, o que envolve situações desafiadoras como: correr para fugir da chuva de uma escolha destelhada e se abrigar na igreja mais próxima, caminhar por horas para chegar à escola, enfrentar falta de merenda, estudar à luz de lamparina, acordar extremamente cedo ou, ainda, passar o dia todo entre o ônibus e a escola. Podemos perceber o quanto se pode aprender com práticas cotidianas e lúdicas, feito a famosa brincadeira de ‘escolinha’, pela qual muitos passaram, bem como os causos dos mais velhos à beira do fogão de lenha. Essas experiências são trazidas por estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEC) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Há, nos relatos, a menção a livros que fazem parte dessas histórias como O diário de Anne Frank, A história sem fim, Poliana, O Fantasma do Tarrafal, O Barquinho Amarelo, O Navio Negreiro, A Bonequinha Preta, A Vida Secreta de Jonas, O Menino Maluquinho, A festa no céu, A Marca de uma Lágrima, Linéia num jardim de Monet, Minha Vida de Menina, Iracema, Lucíola, Senhora, a Bíblia, dentre vários outros, muitos conhecidos do grande público, mas a maioria sem citação dos autores. Há relatos de leituras de autores clássicos de literatura brasileiros, como Álvares de Azevedo, Aluísio de Azevedo, Machado de Assis, José de Alencar, Vinícius de Moraes e Carlos Drummond de Andrade; de clássicos gregos, como Homero; o francês Charles Baudelaire; o estadunidense Edgar Allan Poe e best sellers como os de Sidney Sheldon. Uma das poucas autoras citadas é Raquel de Queiroz. Há espaço para os cartuns de Ziraldo e para os animes. Notamos, assim, que os personagens também são muitos e diversificados. Há os brasileiríssimos Jeca Tatu e Mônica, o estadunidense Bambi, o japonês Pokémon e outros já consagrados no imaginário ocidental, como Chapeuzinho Vermelho, os Três Porquinhos e João e Maria. Há também os personagens de causos contados pelo pai, como um certo hortaleiro e um príncipe, e os dos livros doados por tios e irmãos. As professoras aparecem com frequência, e muitas delas são carinhosamente chamadas de tia. Conheceremos os esforços das alfabetizadoras Cida, Raquel, Salete, Rosária, Maria do Rosário, Dilvânia, Shirly, Nardete, Mariza, Amarailda, Idalina, Dona Martinha e Dona Sirlene, dentre outras. Saberemos de uma professora que comprava livros para suprir a escassez da escola. Curiosamente – ou nem tanto, quando se conhece a realidade das salas de aula – há poucas referências a professores homens, como os citados Paulo Natalício, o Valdir e o Tutu. Os bons resultados desses professores, no contexto de pouca formação acadêmica, são uma vitória incontestável de quem toma para si a luta pela educação. Nessa luta, o papel dos familiares e da comunidade também se mostra fundamental na apresentação de novos textos e na motivação dos pequenos. É o caso do Tio Bené, da Tia Maria, do vô Levindo e de irmãos mais velhos que ora ajudavam na decoreba, ora acompanhavam a irmã no castigo ou no enfrentamento da professora. É o caso do Sebastião, o vizinho que lia histórias para as crianças, e da vizinha Estela, que habitualmente emprestava papel e lápis de cor. As práticas de escrita acontecem formal e informalmente. Há relatos de rabiscos de carvão nas paredes que eram o único suporte para as primeiras práticas com a escrita de uma criança; de diários e poemas produzidos por iniciativa própria; do Jornal Mural que foi definitivo na motivação para a leitura de uma estudante; do mural com os nomes dos melhores leitores da escola acompanhados de uma estrelinha; da curiosidade diante de textos religiosos presentes na vida familiar; da inusitada técnica de cópia de desenhos que usava querosene no papel; e até a aprendizagem autônoma de uma criança de cinco anos que assistia às aulas da mãe sem nenhum compromisso, mas um dia leu a palavra ó-le-o na lata do produto. As escolas, por sua vez, eram sobretudo públicas, como as municipais e as estaduais, ou de associações, como algumas creches e as Escolas Família Agrícola (EFA). Temos certeza que essa experiência de leitura será muito rica para todos aqueles que se interessem pelo diálogo sobre a educação.Item Padre João Afonso: traços e laços de uma comunidade do campo(UFVJM, 2018) Pereira, Diogo Neves; Silva, Hemerenciana Maria da; Mendes, Maurício TeixeiraEste livro é uma empreitada de descoberta individual e de valorização social de uma comunidade do campo. Em seu decorrer serão explorados alguns dos múltiplos traços e laços que compõem esta comunidade. Mirada desde diferentes perspectivas, Padre João Afonso aparecerá em sua complexidade e fortuna. Evidentemente, sem qualquer pretensão de esgotamento de sua configuração. Ao contrário, o que se achará serão frestas por onde olhar, convites a se aproximar e saber mais profundamente por outros meios. Este resultado só foi possível com a colaboração de uma profusão de autores bastante heterogêneos. De maneira geral, o que os une são seus vínculos com a comunidade de Padre João Afonso. Por outro lado, este resultado é fruto de uma tríplice articulação institucional. Primeiro, por parte do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEC) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Segundo, por parte do Projeto de Extensão Comunidades do Campo: conhecendo seus sujeitos, saberes e realidades, fomentado pela Pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFVJM. Terceiro, por parte da Escola Estadual Padre João Afonso, localizada nesta comunidade. De maneira geral, o que os une são os princípios e os objetivos sintetizados no ideal de Educação do Campo.Item Paiol: conhecendo uma comunidade quilombola(UFVJM, 2020) Quaresma, Anne Karine Pereira; Pereira, Diogo Neves; Gomes, Nayara PereiraEste livro é fruto de uma linda caminhada que começou no início de 2019 e concluiu no fim do tumultuado ano de 2020. Percorrer toda a extensão do território do Paiol e conhecer um pouco sobre a vida cotidiana dos moradores foi uma das inúmeras propostas do Projeto de Extensão Comunidades do Campo: conhecendo seus sujeitos, saberes e realidades. Através das ações desenvolvidas na comunidade foi possível compreender o motivo pelo qual os paiolenses são tão fortes, persistentes e acolhedores. A obra apresenta a comunidade sob diferentes prismas: seus integrantes, sua história, sua cultura, seus cotidianos, seus objetos, suas plantas, suas paisagens e muito mais.Item Pós-memória e Educação do Campo: relatos sobre autoritarismo e colonialidade(UFVJM, 2020) Castro, Carlos Henrique Silva deEste livro é fruto de reflexões sobre língua, linguagem, identidades, colonialidade, autoritarismo e aprendizagens. Como sugere o título e a nuvem de palavras acima, essas temáticas são trazidas em narrativas memorialísticas e, como é próprio dos relatos, de forma leve e pessoal. Relatos um pouco atípicos, pois suas reflexões remetem a certa teorização, mas ainda assim encontram maior aconchego nos gêneros narrativos. Parece unânime o entendimento de que a história influencia diretamente os processos educativos, bem como a formação dos professores e as práticas das salas de aula. E isso aparece de diversas formas nesta coleção de relatos. Educação e doutrinação se aproximam quando se pensa na ação do estado sobre os indígenas brasileiros, desde a doutrinação jesuíta até as violências físicas que levaram diversos povos à extinção. Todo esse processo reflexivo culmina na formação do professor de línguas, sobretudo na educação do campo, contexto dos nossos estudantes-autores, onde a contextualização e os letramentos mostram-se ainda mais indispensáveis. O amadurecimento dos estudantes-autores em suas reflexões dá-nos esperanças de que certas práticas, autoritárias e colonizadoras, tendem a diminuir. Caso a expectativa se concretize em alguma medida, certamente esse já terá sido um grande passo em direção a uma educação realmente crítica, pela qual lutamos há algum tempo.Item Memórias de letramentos II: outras vozes do campo(UFVJM, 2020) Castro, Carlos Henrique Silva de; Mendes, Maurício Teixeira; Santos, Rosana Baptista dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mouchrek, Fabiana MartinsEste é mais um livro sobre as aprendizagens dos sujeitos do nosso campo, de um campo do nosso tempo, tempo que nem parece presente porque frustra nossas expectativas de um século melhor, mais direito, mais humano, mais democrático. Nesse sentido, trazemos aqui 24 diferentes vozes de estudantes da Licenciatura em Educação do Campo da UFVJM. Distantes das escolas, muitos caminhavam vários quilômetros para chegar à escola, enfrentando a poeira, a chuva, o frio, a fome e até a fuga de ‘vacas bravas’. Esses eram desafios diários dos estudantes do campo. Mas também se lê aqui histórias de sucesso e superação. Desenha-se, assim, um quadro educativo de extrema riqueza para a nossa formação enquanto professores e enquanto sociedade.Item Memorial do tropeiro e do ferreiro de Diamantina: cartilha informativa(UFVJM, 2021) Scalco, Raquel; Magnani, Maria Cláudia; Heleno, Camila; Pimentel, Beatriz CarolinaItem Formação de cristais como prática lúdica da mineralogia: relatos de experiência(UFVJM, 2021) Mucida, Danielle Piuzana; Santos, Jussiara Dias dos; Sperandio, Huezer Viganô; UFVJMAs Geociências e suas interfaces são vistas, normalmente, como complexas e apresentam alto nível de abstração, muitas vezes não passíveis de comunicação direta aos estudantes. Por outro lado, o entendimento desses processos por um estudante auxilia na compreensão do planeta e seus fenômenos naturais e assim se reconheça como parte deste contexto. Profissionais que se formam na universidade em cursos de licenciatura atuarão diretamente estudantes do Ensino Básico. A formação em cursos ligados às Ciências Naturais, os professores muitas vezes não conseguem despertar o interesse pelas Geociências em seus alunos, seja por falta de laboratórios nas escolas seja por deficiência em sua formação como professor. Ao ministrar o conteúdo programático de noções de Mineralogia, da unidade curricular de Fundamentos de Geologia do curso de Geografia da UFVJM (turma de 2018) notei a dificuldade dos discentes em compreender o conceito de mineral e seus processos de formação. Neste sentido, lançamos um desafio aos discentes: . tentar formar cristais a partir de soluções químicas que fossem semelhantes aos processos na Natureza. Contextualizei que a prática lúdica de formação dos cristais difere-se da formação de um mineral, uma vez que a formação dos cristais é forjada; e portanto, não encaixa no contexto de um mineral. Entretanto, muitos dos processos demoraram semanas ou meses para serem concretizados e isso acabou por aguçar a curiosidade dos discentes, que realizaram seus experimentos com materiais acessíveis, promovendo a discussão sobre o tema entre si e com os outros grupos. Ao longo do semestre, outros conteúdos programáticos foram minsitrados e no último dia letivo, montamos uma pequena exposição no Espaço GAIA com os relatos e trocas de experiências entre os discentes. Foi uma grata surpresa notar o empenho e as inúmeras tentativas entre os grupos. Apresentamos os relatos de experiência neste livreto elencados por capítulos e esperamos que seja um material de apoio em práticas lúdicas e ou não formais no ensino das Geociências, em especial, da Mineralogia.Item Panc da comunidade de Ribeirão de Areia, Jenipapo de Minas, MG: caderno de receitas(UFVJM, 2021) Rodrigues, Alessandra Guimarães; Mucida, Danielle Piuzana; UFVJMAs plantas alimentícias não convencionais (PANC) possuem partes comestíveis usadas na alimentação como verduras, saladas, corantes, temperos, e que não são produzidas ou comercializadas em grande escala. As PANC vêm ganhando espaço atualmente devido suas potencialidades alimentícias e a maneira espontânea que podem ser encontradas na natureza. Apresentamos aqui PANC utilizadas na comunidade de Ribeirão de Areia, município de Jenipapo de Minas. Selecionamos 11 PANC com algumas receitas e forma de preparo pela comunidade, consumidas na forma de refogados, saladas, sumos (sucos) ou in natura, e apresentamos alguns dos seus nutrientes encontrados em pesquisa bibliográfica. Adicionamos receitas que podem ser úteis para a comunidade, usando como as plantas e ingredientes de fácil acesso na comunidade, com o intuito de incentivar a criatividade na preparação novos pratos e valorizando o que é oferecido pela região.Item Modernidades líricas em língua portuguesa(UFVJM, 2021) Rückert, Gustavo HenriqueItem Encontros e encantos de conhecimentos e fazeres tradicionais com linguagens e ciências da natureza(UFVJM, 2023) Lemes, Anielli Fabiula Gavioli; Mendes, Maurício TeixeiraItem Tecnobiografias dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2023) Castro, Carlos Henrique Silva de; Mendes, Mauricio TeixeiraTemos aqui 20 relatos autênticos e cativantes, que, adicionalmente, trazem um potencial educativo no que se refere às relações interativas entre texto e autor/leitor, mediados tecnologicamente. Através dessas narrativas, é possível compreender a diversidade de experiências com as tecnologias digitais, mesmo que tardias, tendo em vista o acesso precário à internet, como se lê na maioria dos trabalhos. Muitos dos autores e autoras acessaram a rede mundial de computadores nos anos finais do ensino médio, quando não foi na universidade, no final da década de 2010. Os textos que estão aqui reunidos foram produzidos no segundo semestre de 2022, por acadêmicos da Licenciatura em Educação do Campo (LEC), habilitação Linguagens e Códigos, da UFVJM. A maioria desses graduandos iniciou seu curso em 2018, oriundos dos Vales dos Rios Jequitinhonha, Mucuri e Doce, bem como do norte e nordeste de Minas Gerais.Item Memórias de letramentos 3: vozes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2023) Rocha, Marcos Roberto; Castro, Carlos Henrique Silva deA escrita dessas memórias fez parte das atividades da disciplina Prática de Leitura e Produção de Textos, ofertada preferencialmente para estudantes de primeiro período, das licenciaturas citadas no parágrafo anterior, no primeiro semestre 2023, especificamente de fevereiro a junho. A disciplina contemplou reflexões teóricas e pesquisas práticas acerca de letramentos e práticas nas áreas de formação dos graduandos – ciências da natureza e matemática – cujo conceito tem grande utilidade, que vão desde a interpretação de um texto de qualquer disciplina na sala de aula à compreensão de notícias sobre avanços tecnológicos na produção de vacinas ou impacto da mudança na alíquota de ICMS para os orçamentos de saúde e educação. A temática girou em torno da educação crítica, perpassando os ensinamentos freirianos sobre leitura de mundo, os estudos críticos dos letramentos e as práticas atuais de leitura e escrita em ambientes digitais, com luzes no fenômeno das fake news.Item Potencialidades de Mato Grosso, Serro - Minas Gerais: paisagem e cultura(UFVJM, 2023-05-01) Silva, Larissa Pereira da; Siman, Matheus; Mucida, Danielle Piuzana; Silva, Larissa Pereira da; UFVJMO distrito Mato Grosso, pertencente a cidade do Serro, possui grandes potencialidades paisagísticas e culturais. O lugar de belas paisagens é ponto de importantes trilhas e programas de desenvolvimento de práticas turísticas em Minas Gerais, como o projeto Caminho de Saint – Hilaire, Estrada Real, Caminho dos Diamantes e o Programa Turismo Solidário. Desta forma, o presente trabalho almeja contemplar as diversas áreas naturais e suas paisagens, e aspectos culturais, considerando arquitetura, festividades e gastronomia. O objetivo deste livreto é o levantamento das potencialidades do local, assim como divulgação científica deste resgate histórico, cultural e paisagístico dos patrimônios do distrito. Para tanto, elaborou-se uma pesquisa bibliográfica e com base nas informações obtidas produziu-se um roteiro para elaboração de um trabalho de campo. Desta forma, resultou-se na elaboração de um resgate histórico, cultural e um acervo fotográficos organizado em patrimônio natural, e patrimônio cultural, este sendo dividido entre patrimônio arquitetônico, festividades locais e gastronomia típica. Sob essa ótica, as potencialidades naturais e culturais do distrito, são um bem para a comunidade, é tradição e identidade, e o local contempla um grande potencial para práticas turísticas.Item Potencial de geodiversidade no Caminho Saint Hilaire, Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço(UFVJM, 2023-05-01) Ferreira, Matheus Pereira; Rodrigues, Leomar Moreira; Santos, Jussiara Dias dos; Morais, Marcelino Santos de; Mucida, Danielle Piuzana; UFVJMO livreto, de caráter extensionista, pauta-se na divulgação científica sobre geodiversidade, tema ainda incipiente no cenário científico nacional e que pode ser utilizada no âmbito educacional e geoturístico. O trabalho desenvolveu-se a partir de resultados da Iniciação Científica entre 2021 e 2022 intitulada: Potencial de Geodiversidade no Caminho Saint Hilaire, Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço. Para tanto, realizou-se a identificação, inventariação e quantificação de potenciais sítios de geodiversidade do Caminho Saint Hilaire (CaSHi), entre os municípios Diamantina, Serro e Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais. Foram estudados 8 (oito) potenciais sítios de geodiversidade, sendo 3 (três) em Diamantina (Sítio do Cruzeiro, da Gruta do Salitre e Capão Maravilha), 1 (um) no limite de Diamantina e Serro (Cânion do Vau), 3 (três) no município do Serro (Sítio da Pedra Redonda, da Pedra Lisa e Serra do Carola) e 1 (um) em Conceição do Mato Dentro (Sítio da Serra de São José). Destes, a Gruta do Salitre caracteriza-se como geossítio e os demais como sítios de geodiversidade. Em aspectos gerais, os sítios apresentam-se em bom estado de conservação quanto ao risco de degradação, mas a Gruta do Salitre e a Serra de São José merecem atenção especial. Ressalta-se que a principal causa da degradação nestes sítios ocorre devido à carência de informação e divulgação de conhecimento. Portanto, ações de inventariação de sítios de geodiversidade são necessárias. O CaSHi apresentou potencial de geodiversidade em todos os pontos analisados, com potencialidade para outros estudos e pesquisas futuras.Item Uma viagem aos campos de diamante do Serro Frio, Brasil (Distrito Diamantino)(UFVJM, 2024) Ray, Olaf Edward; Silva, Elisson Cordeiro; Martins, Marcos LobatoEm setembro de 1903, um cidadão americano chamado Olaf Edward Ray veio ao Brasil, viajando da América do Norte, passando pelo Caribe, Pernambuco, Rio de Janeiro, adentrando Minas Gerais e chegando em Diamantina. Ele escreveu o relato dessa viagem e o publicou em um livro no ano de 1904. O livro, entretanto, ficou praticamente desconhecido no Brasil e, no caso da região de Diamantina, podemos dizer, sem medo de exagerar, permaneceu completamente desconhecido. As coisas que ele relatou são relevantes para todos os que querem conhecer a história regional de Diamantina, a história da mineração de diamantes e, em especial, a atuação de companhias estrangeiras no nordeste de Minas Gerais no alvorecer do século 20. Olaf Edward Ray refletiu sobre as características das regiões da antiga Comarca do Serro Frio, os cenários da cidade de Diamantina, as pessoas que encontrou, os trabalhos de lavra que observou e, principalmente, analisou o que hoje chamaríamos de ambiente de negócios no setor minerário brasileiro. Ray insistiu na tese, bem conveniente para os interesses da empresa que representava, de que os estrangeiros, por terem mais tecnologias, eram as pessoas certas para explorarem as riquezas desta terra pobre e de pessoas pobres , um discurso, aliás, que ainda hoje é difundido pelos governos e empresas das potências capitalistas mundo afora.Item Educação do campo, literatura oral e letramento literário(UFVJM, 2024) Santos, Rosana Baptista dos; Rocha, Ana Maria Santos; Maia, Cláudia Fernanda Freitas Oliveira; Fraga, Rute FerreiraEste livro reúne atividades de pesquisa e ensino sobre educação do campo, letramento literário e literatura oral, desenvolvidas, em sistema de cooperação, entre docentes e discentes da graduação e da pós-graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e da Universidade Federal de Sergipe. Ao incorporar tanto atividades de pesquisa quanto trabalhos realizados (ou propostos) pelos estudantes em sala de aula, buscou-se promover a interrelação entre teoria e prática relacionadas ao ensino de literatura na perspectiva do letramento literário. Muitas vezes, a academia tende a marginalizar ou ignorar essas expressões culturais, perdendo a riqueza e a diversidade intrínsecas dessas manifestações. Essa abordagem não apenas quebra barreiras entre o “popular” e o “acadêmico”, mas também desafia as normas preestabelecidas. Ao dar voz às expressões culturais dos estudantes e de suas comunidades, estamos registrando e valorizando suas experiências, construindo um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e dinâmico.Item Cadernos Diversidade & Educação do Campo Volume II: opiniões de campesinos e quilombolas(UFVJM, 2024) Castro, Carlos Henrique Silva deItem Memórias de letramentos 4: vozes dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri(UFVJM, 2024) Castro, Carlos Henrique Silva de"É com satisfação que apresento uma nova coletânea de narrativas, a quarta da série, que reflete diferentes experiências de vida, marcadas por práticas sociais com a leitura, a escrita, os números e as aprendizagens delas decorrentes. Trata-se de doze textos nos quais encontramos relatos genuínos que nos levam a refletir sobre a importância da educação em nossas vidas e o poder transformador da palavra escrita. Os autores e autoras são futuros pedagogos e professores de física e matemática, meus alunos de uma disciplina de nome Práticas de Leitura e Produção de Textos."