Browsing by Author "Avelar, Núbia Carelli Pereira de"
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Item Análise da predição da força muscular inspiratória pela força de preensão palmar e teste de sentar e levantar de idosos comunitários(UFVJM, 2023) Bento, Ana Flávia Saturnino Lima; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Neves, Camila Danielle Cunha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Neves, Camila Danielle Cunha; Mendonça, Vanessa Amaral; Avelar, Núbia Carelli Pereira deIntrodução: Uma das graves mudanças associadas ao envelhecimento do corpo humano é o declínio progressivo da massa muscular esquelética e respiratória, que pode levar a redução da força muscular, da funcionalidade, da capacidade funcional, da mobilidade e da qualidade de vida de indivíduos idosos. Objetivo: Analisar a predição da força muscular inspiratória (FMI) pela força de preensão palmar (FPP) e teste de sentar e levantar (TLS-5) em idosos comunitários. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal, no qual indivíduos idosos residentes em comunidade foram submetidos a avaliações da FPP, da FMI e realização do TSL-5. A correlação das variáveis foi realizada pelo teste de Pearson ou o teste de Spearman. A acurácia da FPP e do TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória foi avaliada pela Curva receptor-operador (curva ROC). Os pontos de corte de FPP e TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória foram determinados pela melhor combinação de sensibilidade e especificidade, segundo o Youden index. A regressão linear múltipla foi realizada para explorar o preditores independentes da PImáx e para elaboração da equação. Para validação da equação, 20 voluntários foram avaliados e os resultados da PImáx obtidos foram comparados aos estimados pela equação por meio do teste T pareado. Resultados: A amostra foi composta por 117 voluntários (54,2% mulheres), com média de idade de 70,79 8,34. Existem correlações fortes e positivas entre a FPP e a FMI (r= 0,839; p<0,001) e correlações moderadas e negativas entre o TSL-5 e a FMI (r= -0,468; p<0,001). A análise de regressão demonstrou que FPP é um preditor independente da PImáx e, juntos, sexo e FPP são preditores mais fortes da PImáx. Existe uma acurácia satisfatória da FPP e do TSL-5 para identificar fraqueza muscular inspiratória, sendo a acurácia da FPP maior do que a do TSL-5. Os pontos de corte estabelecidos para detectar a presença de fraqueza muscular inspiratória no sexo masculino foram ≤ 30kgf e > 9,7s para FPP e TSL-5, respectivamente. Para o sexo feminino, os pontos de corte para a FPP e o TSL-5 foram respectivamente, ≤ 21 kgf e >11,9s; (5) Foi elaborada uma equação preditiva de PImáx utilizando as variáveis FPP e sexo: PImáx = -7,715 - (14,006 x sexo) + (2,426 x FPP). Não foi observada diferenças (p = 0,735) entre os valores de PImáx avaliados (57,5 ± 15,1 cmH2O) e calculados pela equação (57,6 ± 18,94 cmH2O). Conclusão: A FPP e o TSL-5 se mostraram testes acurados para identificar fraqueza muscular inspiratória, em especial a FPP.Item Caracterização e efeitos da adição de vibração de todo o corpo aos exercícios de agachamento em idosos com osteoartrite de joelho.(UFVJM, 2010) Avelar, Núbia Carelli Pereira de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Coimbra, Cândido Celso; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Coimbra, Cândido Celso; Garcia, Emerson Silami; Francischi, Janetti Nogueira deQuantificar o consumo de oxigênio e a frequência cardíaca durante a adição de vibração de todo o corpo aos exercícios de agachamento em idosos e investigar os efeitos do treinamento com exercícios de agachamento associados à vibração de todo o corpo no desempenho funcional e no autorrelato do estado da osteoartrite de joelho em idosos foi o objetivo deste estudo. O consumo de oxigênio e a frequência cardíaca foram avaliados em repouso e durante os exercícios de agachamento com e sem vibração a 40 Hz de frequência e amplitude de 4 mm, de forma aleatória com intervalo mínimo de 24 horas em 18 idosos (15 mulheres e 3 homens, com idade média de 72+6 anos de idade). Para verificar os efeitos da adição de vibração de todo o corpo ao treinamento com exercícios de agachamento, 35 idosos com osteoartrite de joelho, com diagnóstico confirmado por exame clínico e radiográfico, foram avaliados em três momentos distintos: três semanas anteriores ao início do programa, antes e imediatamente após 12 semanas de intervenção. Os voluntários foram alocados aleatoriamente em três grupos: um grupo de intervenção que realizou o programa de agachamento em associação com o estímulo vibratório, promovido pela plataforma vibratória (GPV, N: 12), um grupo exercício que realizou o mesmo programa de agachamento sem vibração (GE, N: 11) e um grupo controle que não realizou nenhum exercício durante o período do estudo (GC, N: 12). Todos os voluntários realizaram quatro testes de desempenho funcional, mensurados de forma direta (Escala de Equilíbrio de Berg, Timed Get Up and Go, Teste de Levantar e Sentar na Cadeira e Teste de Caminhada de 6 Minutos), e avaliação do autorrelato do estado da osteoartrite pelo Western Ontário McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC). A vibração de todo o corpo associada aos exercícios de agachamento promoveu um aumento adicional de cerca de 20 % no consumo de oxigênio e de 7,5 % na frequência cardíaca. Além disso, verificou-se que o programa proposto para o GPV aprimorou o desempenho em todos os testes funcionais e em todos os domínios do WOMAC. Já o GE apresentou melhora no autorrelato da dor (WOMAC) e aprimorou o desempenho apenas nos testes de Equilíbrio de Berg e de Caminhada de 6 minutos. Não houve mudança nos testes de desempenho funcional e nos domínios do WOMAC no grupo controle. Embora o estímulo vibratório tenha intensificado o consumo de oxigênio e frequência cardíaca durante os exercícios de agachamento, esse aumento pode ser insignificante do ponto de vista clínico. Além disso, a adição da vibração ao treino com exercícios de agachamento melhorou o desempenho funcional e o autorrelato do estado da doença em idosos com osteoartrite de joelhos.Item Efeitos do treinamento de vibração de corpo inteiro nas concentração plasmáticas do fator neurotrófico derivado do cérebro, variáveis clínicas, funcionais e qualidade de vida em mulheres com fibromialgia(UFVJM, 2021) Ribeiro, Vanessa Gonçalves César; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Schetino, Luana Pereira Leite; Thomasini, Ronaldo Luis; Pereira, Leani Souza Máximo; Avelar, Núbia Carelli Pereira deA Síndrome da Fibromialgia (SFM) é uma doença multifatorial caracterizada por dor crônica, neuroinflamação, disfunção muscular que impactam negativamente em aspectos clínicos, funcionais e qualidade de vida. Evidências demonstram efeitos benéficos do treinamento de vibração de corpo inteiro (VCI) em indivíduos com SFM. No entanto, nenhum estudo avaliou o efeito do treinamento de VCI nas concentrações do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), variáveis clínicas e funcionais importantes na SFM. O objetivo do estudo foi investigar os efeitos do treinamento de VCI nas concentrações plasmáticas de BDNF, variáveis clínicas, funcionais e qualidade de vida (QV) em mulheres com SFM. Participaram do estudo trinta e duas mulheres com SFM que foram randomizadas em dois grupos. Um grupo intervenção (GI), que recebeu treinamento de VCI por 6 semanas e um grupo controle (GC) que não recebeu a intervenção. As variáveis, avaliadas na linha de base e após as 6 semanas em ambos os grupos, foram as concentrações plasmáticas de BDNF, força muscular dos membros inferiores (teste de sentar e levantar (SL)) e capacidade aeróbica (teste de caminhada de 6 minutos (TC6’)), QV (questionário de impacto da fibromialgia (QIF)), qualidade do sono (índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP)), sintomas depressivos (Inventário de depressão de Beck (IDB)) e dor (escala visual analógica (EVA)). Os resultados demonstraram que houve interação (tempo e grupos) após a intervenção de treinamento de VCI. O GI em relação ao GC apresentou aumento das concentrações plasmáticas de BDNF (p = 0,045), do número de repetições no teste de SL (p = 0,011) e na distância caminhada no TC6’ (p = 0,010). Além disso, o GI apresentou redução das pontuações nos questionários QIF (p = 0,001), IQSP (p = 0,001), IDB (p = 0,017) e dor avaliada pela EVA (p = 0,008). Assim, concluímos que o treinamento de VCI promove aumento nas concentrações plasmáticas de BDNF, com melhora concomitante na força muscular dos membros inferiores, capacidade aeróbica, sintomas clínicos e QV em mulheres com SFM.Item Efeitos imediatos do exercício de vibração de corpo inteiro sobre parâmetros hemodinâmicos, hormonal e em biomarcadores oxidativos de idosos sarcopênicos: ensaio clínico controlado e randomizado(UFVJM, 2021) Paula, Fabiana Angélica de; Mendonça, Vanessa Amaral; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Vanessa Amaral; Dias Peixoto, Marco Fabrício; Avelar, Núbia Carelli Pereira de; Pereira, Leani Souza Máximo; Figueiredo, Pedro Henrique ScheidtA sarcopenia é um distúrbio muscular esquelético progressivo e generalizado que está associado ao aumento da probabilidade de eventos adversos incluindo quedas, fraturas, deficiência física e mortalidade. O exercício de vibração de corpo inteiro (VCI) foi recentemente introduzido como uma estratégia terapêutica não farmacológica para idosos sarcopênicos. Entretanto, até onde se sabe, o efeito imediato do exercício de VCI na modulação dos parâmetros hemodinâmicos, hormonal e de biomarcadores oxidativos em idosos com sarcopenia ainda não foi investigado. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do exercício de VCI sobre parâmetros hemodinâmicos, hormonal e biomarcadores oxidativos em idosos sarcopênicos. Participaram do estudo quarenta e quatro idosos, não sarcopênicos (GNS=22) e sarcopênicos (GS =22) que foram randomizados de forma cruzada em dois grupos. Um grupo intervenção (agachamento com VCI), que recebeu o estímulo agudo de VCI e um grupo controle (agachamento sem VCI) que não recebeu a intervenção. As variáveis avaliadas na linha de base, durante e após as sessões em ambos os grupos foram frequência cardíaca (FC), FC pico, duplo-produto (DP), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM) e percepção subjetiva de esforço (PSE). As variáveis, avaliadas na linha de base e após a sessão aguda em ambos os grupos, foram concentrações séricas de cortisol, atividade dos biomarcadores oxidativos superóxido dismutase (SOD)e catalase (CAT), e concentrações dos ácido tiobarbitúrio (TBARS) e do poder antioxidante de redução do ferro (FRAP). As variáveis foram apresentadas em média e intervalo de confiança a 95%. Para a comparação entre os grupos na linha de base foi realizado o Teste t-independente (variáveis com distribuição paramétricas) ou Teste de Mann-Whitney (distribuição não paramétricas). Análise multivariada para identificação do efeito e interação foi realizada através da Anova two-way medidas repetidas com post-hoc de Bonferroni. Para a comparação dos deltas entre as intervenções e os grupos foi realizado o teste Anova two-way com post hoc de Bonferroni. O nível de significância adotado foi de 5%. Os resultados dos parâmetros hemodinâmicos demonstraram que as variáveis FC, FC pico, DP, PAM e PSE foram semelhantes na linha de base entre os grupos. A adição de VCI promoveu em ambos grupos uma variação significativamente maior da FC (p <0,003), da FC pico (p <0,000) e do DP (p <0,00) quando comparado ao exercício de agachamento sem VCI. Contudo, no GNS houve um discreto aumento significativo da PAM (p <0,03) durante e imediatamente após o exercício de vibração. Não houve diferenças para a PAS, PAD e PSE para ambos grupos nas situações de exercício de agachamento com e sem VCI. Com relação aos parâmetros hormonal e biomarcadores oxidativos, houve diferença entre os grupos na linha de base. Assim, o GS apresentou maiores concentrações de cortisol sérico (p=0,0384) e valores reduzidos das enzimas antioxidantes SOD (p<0,0001) e CAT (p=0,0003) quando comparado ao GNS. No entanto, no GS houve uma redução significativamente maior nos níveis de cortisol sérico após o exercício de agachamento sem VCI (p<0,03), quando comparado ao exercício com vibração. A adição da VCI não promoveu diferenças entre os grupos para os biomarcadores oxidativos. Assim, concluímos que embora os efeitos imediatos do exercício VCI sejam seguros em termos hemodinâmicos, não alcançou o percentual mínimo da FC máxima para prescrição de exercício físico visando resistência cardiorrespiratória (64% da FC máxima prevista para a idade) na população estudada. Em adição, os parâmetros adotados foram insuficientes para modificar as concentrações sanguíneas de cortisol e dos biomarcadores oxidativos em idosos sarcopênicos.Item Exercício de vibração diretamente sob as mãos aprimora a eficiência neuromuscular de preensão das mãos de mulheres com artrite reumatoide: estudo randomizado cruzado(UFVJM, 2019) Oliveira, Ana Carolina Coelho de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Oliveira, Vinicius Cunha de; Avelar, Núbia Carelli Pereira deIntrodução: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune, crônica, que promove alterações degenerativas progressivas no sistema musculoesquelético, comprometendo o controle neuromuscular, principalmente das mãos. Estratégias terapêuticas preparatórias que promovem modificações neuromusculares são importantes no contexto da reabilitação. Assim, a vibração de corpo inteiro aplicada diretamente sobre as mãos poderia ser uma alternativa de exercício preparatório para a reabilitação das mãos desta população. Objetivo: Investigar o efeito de uma única sessão aguda de vibração na posição “push up” modificada na razão neural (RN) durante a preensão manual em mulheres com AR estável. Método: Vinte e uma mulheres com AR estável (diagnóstico da doença: 8 + 5 anos, velocidade de hemossedimentação: 24,8 + 14 mm/h, idade: 54 + 11 anos, IMC: 28 + 4 kg.m-2) receberam três testes experimentais de forma randomizada e balanceada, com intervalo de 48 horas entre os testes, em um estudo clínico cruzado randomizado velado: A) Controle - Posição sentada, com os pés no chão, as costas devidamente apoiadas e as mãos na posição supina apoiada nos membros inferiores. Não houve estímulo vibratório; B) Sham - Posição “push up” com as mãos separadas a uma distância de 28 cm na plataforma vibratória que permaneceu desligada, mas com estímulo sonoro mimetizando a vibração; C) Vibração - Posição “push up” com as mãos afastadas a uma distância de 28 cm na plataforma vibratória ligada (45 Hz / 2 mm / 159,73 m.s-2). Os participantes permaneceram cinco minutos contínuos em cada teste. No início (linha de base) e imediatamente após os três testes experimentais, a RN, ou seja, a razão entre registro eletromiográfico do flexor superficial dos dedos (EMGrms) e força de preensão manual (FPM) da mão dominante foi determinada representando, assim, modificações neuromusculares. Os dados foram analisados utilizando ANOVA two-way com arranjo Split-Plot, em delineamento de blocos casualizados, seguido de post hoc de Tukey. Nível de significância adotado p <0,05. Resultados: A RN foi similar na linha de base entre os testes experimentais. Apesar de não ter sido observado efeito intra-testes (p = 0.0611, F = 3.94, η2 = 0.66, Poder = 0.99) e interação (p = 0.1907, F = 1.69, η2 = 0.50, Poder = 0.96), a análise entre-testes (p = 0.0003, F = 8.86, η2 = 0.85, Poder = 1.00) demonstrou que a vibração reduziu a RN comparado com sham e controle. Conclusão: O exercício de vibração agudo diretamente sob as mãos promove modificações neuromusculares durante a preensão manual de mulheres com AR estável, podendo, desta forma, ser utilizado na prática clínica como exercício preparatório para a reabilitação das mãos desta população.Item Influência da vibração de todo o corpo sobre os parâmetros mecânicos, fisiológicos e desempenho físico em homens fisicamente ativos(UFVJM, 2013) Avelar, Núbia Carelli Pereira de; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Coimbra, Cândido Celso; Universidade Fedaral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Garcia, Emerson Silami; Francischi, Janetti Nogueira; Batista, Mauro Alexandre Benites; Amorim, Fabiano TrigueiroIntrodução: Recentemente, a vibração de todo o corpo (VTC) tem sido um método de exercício físico utilizado para aumentar o desempenho físico-funcional. No entanto, os mecanismos relacionados aos efeitos produzidos por essa modalidade de exercício ainda não tem sido completamente investigados. Objetivos: Os objetivos desse estudo foram definir o protocolo de VTC capaz de aumentar o desempenho muscular em jovens fisicamente ativos (estudos 1 e 2) e investigar possíveis mecanismos fisiológicos da VTC sobre o desempenho físico (estudos 3, 4 e 5). Metodologia: No estudo 1 foi avaliada a influência de diferentes ângulos de flexão dos joelhos (60 e 90º) e da VTC na ativação muscular do vasto lateral (VL) e na transmissibilidade do estímulo vibratório para propor o melhor posicionamento corporal durante o exercício. Nesse estudo, 34 jovens fisicamente ativos tiveram a atividade eletromiográfica (EMG) do músculo VL do membro dominante e a aceleração nas articulações dos joelhos e quadril avaliadas durante exercício de agachamento (AG) a 60º e 90º de flexão de joelhos associada ou não a VTC (30 Hz, 4 mm). No estudo 2 foi proposta a avaliação da curva dose-resposta do estímulo vibratório (aceleração) sobre o desempenho muscular dos membros inferiores e superiores. Para isto, nove homens fisicamente ativos foram submetidos a cinco condições experimentais: 1) AG sem VTC; 2) AG/VTC [20 Hz, 2 mm: 31,55 m.s-2]; 3) AG/VTC [45 Hz, 2 mm: 159,73 m.s-2]; 4) AG/VTC [45 Hz, 4 mm: 319,45 m.s-2]; e 5) AG/VTC [60 Hz, 4 mm: 567,91 m.s-2]. Antes e após os procedimentos experimentais o desempenho muscular foi avaliado pelo teste do salto vertical (SV), força de preensão palmar e desempenho anaeróbio pelo teste Wingate (TW). O objetivo do estudo 3 foi comparar os efeitos do aquecimento passivo (AP), da VTC e controle (C) sobre o desempenho de alta intensidade e curta duração (DAICD). Seis homens fisicamente ativos realizaram um teste de 30 segundos de sprint após uma das três condições experimentais: 1) VTC: que consistiu em 5 minutos de AG associados à VTC (45 Hz, 2 mm), 2) AP: que consistiu de 30 minutos de AP usando uma manta térmica sobre as coxas e as pernas (35 W) e 3) C: que foi constituído por 30 minutos de repouso sem aquecimento. A excitabilidade muscular do VL, avaliada pela EMG, foi determinada em repouso e durante o DAICD. As concentrações sanguíneas de lactato (LACT), avaliadas por espectroscopia, e a temperatura muscular (TM) da coxa, estimada indiretamente medindo a temperatura da pele, foram determinadas nos seguintes momentos: antes, imediatamente após as condições experimentais e 3 minutos após o sprint de 30 segundos. O estudo 4 foi desenhado para avaliar o efeito agudo de diferentes intensidades de VTC no desempenho muscular e relacioná-los com fatores intramusculares. Oito homens fisicamente ativos foram aleatoriamente submetidos a uma das três condições experimentais: (1) VTC 2 mm [45 Hz e 2 mm], (2) VTC 4 mm [45 Hz e 4 mm] e (3) sem VTC. Para avaliar a PAP, o torque concêntrico dos flexores e extensores de joelho foi medido durante três flexo-extensões unilaterais de joelho a 60º.s-1 em um dinamômetro isocinético. A potência e a altura do SV também foram avaliadas. Estas medidas foram realizadas antes e após as condições experimentais. O objetivo do estudo 5 foi determinar os efeitos da adição da VTC aos exercícios de AG na ativação cerebral, avaliada pelo eletroencefalografia (EEG). Sete homens fisicamente ativos foram submetidos de forma aleatória a uma das três condições experimentais: a) exercícios de AG/VTC 45 Hz/2 mm; B) AG/VTC 45 Hz/4 mm e C) AG sem VTC. Para avaliar os efeitos da VTC na ativação EEG, os voluntários foram submetidos a um período de oito minutos em estado de repouso (olhos fechados) antes e 3 minutos após as condições experimentais. Resultados: Os principais achados do estudo 1 foram que (1) 90º de flexão dos joelhos produziu maior atividade EMG que 60º (p <0,001), sem diferença na transmissibilidade aceleração, (2) em ambos os ângulos de flexão do joelho, a adição de VTC não produziu diferenças significativas na EMG, mas com maiores valores de aceleração em relação ao AG realizado sem a VTC (p <0,001). O estudo 2 demonstrou que há uma faixa de aceleração de VTC mais apropriada para promover melhor desempenho muscular dos membros inferiores [159,45 m.s-2 - 319,45 m.s-2]. No entanto, estes estímulos aplicados sob os pés não parecem melhorar a força de preensão palmar. No estudo 3 observou-se que o pico de potência, a potência relativa, o trabalho relativo, o tempo para a potência pico e a cadência no ciclismo foram significativamente mais elevados durante a VTC comparado com o C. A TM foi significativamente maior no AP comparado com a VTC e C antes do teste de desempenho. Não foram observadas diferenças significativas entre as condições experimentais para LACT imediatamente após o sprint e na EMG durante o sprint. O estudo 4 demonstrou que a VTC aumentou o pico de torque para os músculos flexores de joelhos. Além disso, a potência e a altura do SV também foram aumentadas pela VTC. O estudo 5 demonstrou que houve uma diminuição significativa da potência absoluta na banda Alfa durante a VTC com exercícios de AG (45 Hz/2 mm e 45 Hz/4 mm) em comparação com a situação C nos seguintes eletrodos: F7 (p: 0,03, tamanho do efeito: 0,750, poder: 0,708) e F8 (p: 0,01, tamanho do efeito: 0,838, poder: 0,909). Conclusões: Os resultados dos estudos supracitados indicam que o protocolo de VTC associado ao AG a 90º de flexão dos joelhos, nos parâmetros de VTC de 45 Hz/2-4 mm (159,45 - 319,45 m.s-2), aumentou a altura e a potência do SV, bem como o desempenho anaeróbio dos membros inferiores, sem alterações na força de preensão. Os possíveis mecanismos relacionados com aumento no desempenho muscular dos membros inferiores seriam fatores intramusculares e envolvimento de componentes centrais (ativação eletroencefalográfica), sem modificações no metabolismo anaeróbio lático, na temperatura muscular e na atividade eletromiográfica.Item Prevalência e fatores associados ao medo de cair em idosas com osteoartrite de joelho: um estudo transversal(UFVJM, 2021) Fernandes, Vanessa de Oliveira; Bastone, Alessandra de Carvalho; Costa, Henrique Silveira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Santos, Ana Paula; Avelar, Núbia Carelli Pereira deA prevalência do medo de cair (MC) em idosos é alta e estudos têm demonstrado que o MC está associado a desfechos negativos em saúde , como maior probabilidade a quedas, depressão, inatividade física, restrição de atividades funcionais, diminuição do contato social e menor qualidade de vida. No entanto, pouco se conhecesobre a prevalência e os fatores preditores do MC em idosas com osteoartrite de joelho. Tratou-se de um estudo transversal com 93 idosas com osteoartrite de joelho. As participantes responderam a um questionário contendo dados sociodemográficos e de saúde, histórico de quedas e uso de medicamentos. Foram realizadas medidas antropométricas, de composição corporal e força de preensão palmar. O MC foi avaliado por meio da Falls Efficacy Scale-Brazil e para a avaliação dos sintomas da osteoartrite e da incapacidade física, utilizou-se o Western Ontario and McMaster Universities Index (WOMAC). As variáveis explicativas que apresentaram correlação significativa (p < 0.1) com o MC foram inseridas em um modelo de regressão linear multivariada. A prevalência do MC foi 89,25%. Os fatores associados ao MC foram incapacidade, histórico de quedas, força de preensão palmar, obesidade, número de medicamentos e dor. Os profissionais de saúde devem considerar os fatores associados ao MC, para o desenvolvimento de estratégias que possam prevenir ou minimizar esta condição de saúde nesta população.Item Prevenção das dores lombar e pélvica durante a gravidez: uma revisão sistemática e meta-análise(UFVJM, 2021) Santos, Flávia Franciele dos; Oliveira, Murilo Xavier; Oliveira, Vinícius Cunha de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Murilo Xavier; Oliveira, Vinícius Cunha de; Avelar, Núbia Carelli Pereira de; Lacerda, Ana Cristina RodriguesAs diversas alterações fisiológicas que ocorrem no corpo da mulher durante a gravidez podem resultar no desenvolvimento de dor lombar (DL) ou dor pélvica (PP). As duas condições podem ocorrer separadamente ou juntas (dor lombopélvica / DLP) e normalmente aumentam com o avanço da gestação. A incidência de DL e DP durante a gravidez varia de 57% a 90% e 4% a 76%, respectivamente. Até metade dessas mulheres que apresentam um episódio de DLP durante a gravidez continuam a queixar-se um ano após o parto. A ocorrência de DLP durante a gravidez está relacionada a deficiências e altos custos diretos e indiretos. Diante disso, o objetivo desta revisão sistemática foi investigar a eficácia e aceitabilidade das intervenções para a prevenção de episódios de DL, DP e DLP e licença médica devido a essas condições durante a gravidez em curto e longo prazo. Esta revisão sistemática seguiu a lista de verificação PRISMA e as recomendações Cochrane. As buscas foram realizadas até 6 de janeiro de 2021 no MEDLINE, PEDRO, COCHRANE COCHRANE LIBRARY, SPORTDISCUS, CINAHL, AMED, EMBASE e PSYCINFO. Incluímos ensaios quasi- e randomizados que investigam a eficácia de qualquer estratégia de prevenção em comparação com o controle (ou seja, sem intervenção, placebo, simulação ou lista de espera) na incidência de DL e DP e licença médica durante a gravidez. Aceitabilidade das intervenções também foi avaliada. Dois revisores independentes realizaram a triagem, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica (usando a escala de 0-10 PEDro). Discrepâncias foram resolvidas por um terceiro revisor. A meta-análise foi realizada usando o modelo de efeitos aleatórios. Riscos relativos (RRs) e intervalos de confiança de 95% (ICs) foram relatados para cada estratégia de prevenção específica em curto e longo prazo. Dois revisores independentes avaliaram a qualidade das evidências atuais usando a abordagem GRADE. O protocolo foi registrado prospectivamente no PROSPERO (CRD42020216377) e no Open Science Framework (https://osf.io/sha7k/). Seis ensaios clínicos randomizados (RCTs) contendo 2.231 participantes foram incluídos na revisão. Houve evidência de qualidade moderada de que exercícios isolados são aceitáveis para mulheres grávidas com lombalgia [0,60 (0,42-0,84)] e são capazes de prevenir episódios de lombalgia [0,92 (0,85-0,99)], em longo prazo. Evidências de qualidade moderada a muito baixa sugeriram nenhuma eficácia de outras intervenções para prevenir um episódio de DL, DP e DLP ou uso de licença médica de curto ou longo prazo (p> 0,05). Concluímos que a eficácia das estratégias de prevenção de episódios de DLP e uso de licença médica durante a gravidez não é apoiada por evidências de alta qualidade. A evidência atual sugere que o exercício é aceitável e promissor para prevenir episódios de DL em longo prazo.