O efeito da imersão dos membros inferiores em água fria pós exercício no desempenho físico e na proteína de choque térmico 72kDa após treinamento físico
dc.contributor.advisor | Amorim, Fabiano Triguerino | |
dc.contributor.advisorco | Magalhães, Flávio de Castro | |
dc.contributor.author | Aguiar, Paula Fernandes | |
dc.contributor.institution | Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) | pt_BR |
dc.contributor.referee | Amorim, Fabiano Trigueiro | |
dc.contributor.referee | Nakamura, Fábio Yuzo | |
dc.contributor.referee | Peixoto, Marco Fabrício Dias | |
dc.contributor.referee | Magalhães, Flávio de Castro | |
dc.date.accessioned | 2016-01-04T16:45:47Z | |
dc.date.available | 2016-01-04T16:45:47Z | |
dc.date.issued | 2014 | |
dc.date.submitted | 2014-08-27 | |
dc.description.abstract | Apesar da falta de conhecimento sobre os mecanismos da imersão dos membros inferiores em água fria (IAF) pós-exercício, este método de recuperação se faz presente após o exercício físico, principalmente no meio esportivo. Os objetivos de sua prática são baseados nas possíveis reduções da inflamação muscular, edema, dor e acumulação de metabólitos, acelerando assim a recuperação pós-exercício. Neste contexto, não está claro se a IAF interfere nas adaptações em nível molecular do conteúdo da proteína de choque térmico 72 kDa (Hsp72) do tecido muscular esquelético. Sendo assim, o presente estudo avaliou se a IAF após as sessões de exercício, durante um programa de 4 semanas de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), altera a resposta adaptativa do desempenho físico e da Hsp72 do tecido muscular esquelético. Foram selecionados 17 voluntários, do sexo masculino, adultos (idade: 23 ± 3 anos; peso corporal: 68.7 ± 9.2 kg, estatura: 171 ± 7 cm; gordura corporal: 23.5 ± 5.2%), não treinados e saudáveis para participar deste estudo, que assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os voluntários foram pareados em dois grupos de acordo com o desempenho no teste de 15 km em cicloergômetro. Um grupo foi submetido à IAF dos membros inferiores após o exercício (n=8), e o outro grupo serviu como controle (CNTRL, n=9). O programa de treinamento físico consistiu de 4 semanas de ciclismo intervalado de alta intensidade, com frequência semanal de 3 vezes. Cada sessão de HIIT foi composta por 8-12 estímulos com intensidade entre 90-110% da potência pico por 60 segundos, seguidos por intervalos de recuperação ativa de 75 segundos à 30W. A IAF compreendeu em imergir os membros inferiores em água a 10 ºC, por 15 minutos, após cada sessão de treinamento. Os voluntários do grupo controle ficaram sentados em uma cadeira, na sala de treino a temperatura ambiente. As variáveis medidas foram consumo máximo de oxigênio (VO2max), desempenho no teste de 15 km e resistência de força muscular localizada. Além disso biópsias musculares foram realizadas 3 dias antes e 3 dias após o período de treinamento para avaliação do conteúdo muscular de Hsp72. O tempo para completar o teste de desempenho de 15 km diminuiu com o treinamento, mas não foi diferente entre os grupos (CNTRL 42.9±1.9 para 38.7±2.9 min e IAF 42.4±2.5 para 37.7±3.0 min, pré versus pós-treino, respectivamente). O VO2max aumentou com o treinamento em ambos os grupos, mas também não foi diferente entre os grupos (CNTRL 48.7±5.6 para 51.2±4.8 ml•kg-1•min-1 e IAF 45.7±5.6 to 50.4±4.8 ml•kg-1•min-1, pré versus pós treino, respectivamente). Quanto à resistência muscular localizada, o pico de torque médio aumentou com o treinamento em ambos os grupos, sem diferença entre as situações (CNTRL de 92,7±15,6 n/m para 96,7±14,5 n/m e IAF de 86,0±19,8 n/m para 91,3±13,2 n/m pré versus pós-treino, respectivamente). Mas o índice de fadiga (CNTRL 70,0±6,1 % para 67,1±6,8 % e IAF 65,8±8,0 % para 69,3±6,6 % pré versus pós-treino, respectivamente) não alterou com o treinamento. O conteúdo muscular de Hsp72 aumentou com o treinamento, mas não foi diferente entre os grupos (CNTRL 100±28% para 124±37% e IAF 100±31% para 131±23%). Sendo assim, nós concluímos que a imersão em água fria pós-exercício não alterou as adaptações de desempenho e moleculares avaliadas após 4 semanas de treinamento intervalado de alta intensidade. | pt_BR |
dc.description.abstracts | ABSTRACT Despite a general lack of understanding of the underlying mechanisms, cold water immersion (CWI) is a recovery strategy commonly employed by athletes. The purpose of its use is based on possible reductions in muscle inflammation, oedema, pain and metabolite accumulation, thereby hastening recovery. Furthermore, it is not clear if CWI can interfere with training adaptation and intramuscular heat shock protein. The purpose of the present study was to evaluate the effect of CWI in training adaptation and intramuscular heat shock protein after 4 weeks of high intensity interval training (HIIT). All subjects provided written informed consent and the study was approved by the research ethics committee. Seventeen healthy, young subjects (age: 23 ± 3 years old, body weight: 68.7 ± 9.2 kg, height 171 ± 7 cm; body fat: 23.5 ± 5.2%) were allocated into 2 groups: control (CON, n=9) and cold water immersion (CWI, n=8). Training adaptation was evaluated before and after 4 weeks of HIIT through an individualized ramp test and 15 km cycling time trial (workload set at 50% of peak power), VO2max, and maximal knee extension and flexion of the dominant leg on an isokinetic dynamometer. Additionally, vastus lateralis biopsies were obtained one week before the first and 3 days after the last training session to evaluate intramuscular content of heat shock protein 72 kDa (Hsp72). Each HIIT session consisted of 8-12 cycling exercise bouts with intensity set between 90-110% of the peak power for 60 seconds followed by active recovery intervals of 75 seconds at 30W. HIIT occurred 3 times per week. After each HIIT session, the CWI group had their lower limbs immersed in cold water (10°C) for 15 minutes and the CON group recovered at room temperature. Time to complete the time trial reduced with training, but was not different between recovery methods (CON 42.9 ± 1.9 to 38.7 ± 2.9 min and CWI 42.4 ± 2.5 to 37.7 ± 3.0 min, pre versus post, respectively). VO2max increased with training in both groups, but was not different between recovery methods (CON 48.7 ± 5.6 to 51.2 ± 4.8 mL•kg-1•mim-1 and CWI 45.7 ± 5.6 to 50.4 ± 4.8 mL•kg-1•mim-1, pre versus post, respectively). On the localized muscle strength test average of peak torque increased with training in both groups, with no difference between the situations (CON 92.7 ± 15.6 n / m to 96.7 ± 14.5 n/m and CWI 86.0 ± 19.8 n/m to 91.3 ± 13.2 n/m pre versus post-training, respectively). The relative work per repetition decreased with training (CON 37.6 ± 9.0 J to 32.1 ± 7.6 J and CWI 33.0 ± 8.4 J to 28.0 ± 4.4 J pre versus post -training, respectively) while the fatigue index (CON 70.0 ± 6.1% to 67.1 ± 6.8% and 65.8 ± CWI 8.0% to 69.3 ± 6.6% pre versus post-training, respectively) didn’t change with training. The Hsp72 muscle content increased with training, but was not different between recovery methods (CON 100 ± 28% to 124 ± 37% and CWI 100 ± 31% to 131 ± 23%, p=0.29), without interaction between groups. We conclude that the HIIT protocol was effective in improving performance and increasing muscle Hsp72, and that CWI did not affect the adaptations induced by the training protocol. | en |
dc.description.thesis | Dissertação (Mestrado) – Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2014. | pt_BR |
dc.identifier.citation | AGUIAR, Paula Fernandes. O efeito da imersão dos membros inferiores em água fria pós exercício no desempenho físico e na proteína de choque térmico 72kDa após treinamento físico. 2014. 88 p. Dissertação (Mestrado) – Programa Multicêntrico de Pós-graduação em Ciências Fisiológicas, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://acervo.ufvjm.edu.br/items/beffb71f-1f4c-47f8-8e08-75899e3ba6e2 | |
dc.language.iso | por | |
dc.publisher | UFVJM | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
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dc.subject.keyword | Recuperação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Imersão em água fria | pt_BR |
dc.subject.keyword | Proteína de choque térmico | pt_BR |
dc.subject.keyword | Treinamento intervalado de alta intensidade | pt_BR |
dc.title | O efeito da imersão dos membros inferiores em água fria pós exercício no desempenho físico e na proteína de choque térmico 72kDa após treinamento físico | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |