Produção de biomassa microalgal de Desmodesmus sp. utilizando hidrolisado hemicelulósico proveniente do bagaço de cana-de-açúcar como fonte de carbono visando a obtenção de biocombustíveis de terceira geração

dc.contributor.advisorPantoja, Lílian de Araújo
dc.contributor.advisorcoSantos, Alexandre Soares dos
dc.contributor.authorSartori, Marina Lemos
dc.contributor.institutionUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)pt_BR
dc.contributor.refereePantoja, Lílian de Araújo
dc.contributor.refereeBatista, Antônio Carlos Ferreira
dc.contributor.refereeLopes, Emerson Delano
dc.contributor.refereeMolina, Gustavo
dc.date.accessioned2020-03-11T15:40:43Z
dc.date.available2020-03-11T15:40:43Z
dc.date.issued2019
dc.date.submitted2019-03-22
dc.description.abstractAs microalgas têm sido apresentadas como biomassas com larga vantagem para a produção de biocombustíveis quando comparadas com as biomassas agrícolas ou florestais. Foi avaliado o aproveitamento do hidrolisado hemicelulósico proveniente do pré-tratamento ácido do bagaço de cana-de-açúcar, um dos mais abundantes resíduos agroindustriais gerados no Brasil, como fonte de carbono para a produção de biomassa microalgal. O hidrolisado hemicelulósico é um subproduto da indústria do etanol de segunda geração e apresenta grande quantidade de açúcares livres, principalmente a xilose. Neste sentido, estudou-se a capacidade da linhagem unialgal de Desmodesmus sp. em utilizar a xilose presente no hidrolisado hemicelulósico e acumular óleo, carboidratos e proteínas. As condições autotrófica, mixotrófica e heterotrófica foram testadas e comparadas. A linhagem de Desmodesmus sp. estudada foi capaz de metabolizar xilose em meio sintético e, também, a xilose contida no hidrolisado hemicelulósico. Os maiores teores de proteína, carboidrato e óleo, expressos em peso seco, foram 65,48±4,87%, 29,61±3,47% e 15,81±0,15%, respectivamente. Os dados de produtividade registrados sugerem que Desmodesmus sp. apresenta maior capacidade para a produção de proteínas e carboidratos na condição de cultivo mixotrófico. A partir das características observadas da microalga Desmodesmus sp. foi possível constatar que essa apresenta um melhor perfil para a produção de bioetanol de terceira geração.pt_BR
dc.description.abstractsMicroalgae have been presented as biomass with a great advantage for the production of biofuels when compared to agricultural or forest biomasses. The use of the hemicellulosic hydrolyzate from the acid pretreatment of sugarcane bagasse, one of the most abundant agroindustrial residues generated in Brazil, was evaluated as a source of carbon for the production of microalgal biomass. The hemicellulosic hydrolyzate is a byproduct of the second generation ethanol industry and has a large amount of free sugars, mainly xylose. In this sense, was studied the capacity of the unialgal strain of Desmodesmus sp. in using the xylose present in the hemicellulosic hydrolyzate and accumulating oil, carbohydrates and proteins. The autotrophic, mixotrophic and heterotrophic conditions were tested and compared. The lineage of Desmodesmus sp. was able to metabolize xylose in synthetic medium and also the xylose contained in the hemicellulosic hydrolyzate. The best protein, carbohydrate and oil contents, expressed in dry weight, were 65.48 ± 4.87%, 29.61 ± 3.47% and 15.81 ± 0.15%, respectively. The productivity data presented suggest that Desmodesmus sp. shows higher capacity for the production of proteins and carbohydrates in the condition of mixotrophic culture using the free sugars present in the hemicellulosic hydrolyzate. From the observed characteristics of the microalga Desmodesmus sp. it was possible to verify that this presents a better profile for the production of third generation bioethanol.en
dc.description.thesisDissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2019.pt_BR
dc.identifier.citationSARTORI, Marina Lemos. Produção de biomassa microalgal de Desmodesmus sp. utilizando hidrolisado hemicelulósico proveniente do bagaço de cana-de-açúcar como fonte de carbono visando a obtenção de biocombustíveis de terceira geração. 2019. 87 p. Dissertação (Mestrado em Biocombustíveis) – Programa de Pós-graduação em Biocombustíveis, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://acervo.ufvjm.edu.br/items/06ae88fe-c3d1-4840-8fb4-93951c88b9d4
dc.language.isopor
dc.publisherUFVJMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao à termo de autorização impresso assinado pelo autor, assim como na licença Creative Commons, com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e o IBICT a disponibilizar por meio de seus repositórios, sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, e preservação, a partir desta data.pt_BR
dc.subject.keywordBiomassa lignocelulósicapt_BR
dc.subject.keywordXilosept_BR
dc.subject.keywordPentosespt_BR
dc.subject.keywordLipídiospt_BR
dc.subject.keywordCarboidratospt_BR
dc.subject.keywordMicroalgaspt_BR
dc.subject.keywordLignocellulosic biomassen
dc.subject.keywordXyloseen
dc.subject.keywordPentosesen
dc.subject.keywordLipidsen
dc.subject.keywordCarbohydratesen
dc.subject.keywordMicroalgaeen
dc.titleProdução de biomassa microalgal de Desmodesmus sp. utilizando hidrolisado hemicelulósico proveniente do bagaço de cana-de-açúcar como fonte de carbono visando a obtenção de biocombustíveis de terceira geraçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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