Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade
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PPGTAS - Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade
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Item Avaliação de substratos para produção de mudas frutíferas e olerícolas utilizando fibrilose e lodo de esgoto(UFVJM, 2017) Oliveira, Bruna Avelar; Costa, Alexandre Sylvio Vieira da; Carli, Alessandra de Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Rodrigues, Jairo Lisboa; Carli, Alessandra de Paula; Costa, Alexandre Sylvio Vieira daUm dos principais fatores que favorece o desenvolvimento vegetal é a característica dos substratos utilizados para a produção das mudas, considerando que o desenvolvimento produtivo das plantas está intimamente ligado à sua fase de desenvolvimento inicial. Considerando tais aspectos, este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento fitotécnico de plantas frutíferas e olerícolas, utilizando substratos desenvolvidos de resíduos de fibrilose oriundo de uma fábrica de papel e lodo de esgoto da Estação de tratamento de esgoto de Teófilo Otoni - MG. O resíduo de fibrilose foi coletado no pátio de deposição de resíduo da fábrica de papel Santher, localizada em Governador Valadares - MG. O material coletado foi conduzido ao laboratório de água e solos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, localizado em Teófilo Otoni - MG. O material foi peneirado em peneira de malha de 5 mm para uniformização de suas partículas e mantido sob secagem ambiente durante uma semana. O lodo de esgoto tratado foi obtido da ETE de Teófilo Otoni, coletado no leito de secagem e conduzido ao laboratório sendo autoclavado e peneirado em peneiras de malha 5 mm para padronização de suas partículas. Em seguida, foi promovida a mistura do resíduo de fibrilose com o lodo de esgoto nas proporções: T1 (4,5:5,5), T2 (5,5:4,5), T3 (6,5:3,5), T4 (7,5:2,5) e T5 (8,5:1,5) (fibrilose: lodo de esgoto) (Vol: Vol) em litros. Os materiais foram homogeneizados e mantidos em caixas de isopor durante 35 dias, visando à estabilização do composto. Os outros tratamentos utilizados foram: solo orgânico, composto orgânico Fertiliza ® e substrato Bioplant ®. Após essa etapa foram utilizadas placas de isopor com células para produção de mudas. Após o preenchimento das células foram semeadas sementes de Mamão (Carica papaya), Maracujá (Passiflora sp.), Berinjela (Solanum melongena), Pimentão (Capscium annuum) e Tomate (Licopersicum sp.). Foram utilizadas 36 células por parcela experimental e o experimento com cinco repetições. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualisado. Após a germinação foi avaliado o índice de sobrevivência das plântulas. Em seguida, realizado um desbaste mantendo-se uma plântula por célula durante 30 dias. Após este período as plantas foram coletadas e avaliados as seguintes variáveis: comprimento por parte aérea, comprimento da raiz, peso seco da raiz e parte aérea. A análise estatística foi realizada utilizando o programa Estatjab da Unesp. As análises químicas dos substratos foram realizadas de acordo com o boletim de recomendação 3051 USEPA. Os resultados apontaram maior índice de sobrevivência do maracujá, comparada com as demais espécies testadas e as análises químicas apontaram que os substratos produzidos de lodo de esgoto e fibrilose estavam de acordo aos padrões da CONAMA 375/2006 e em concordância com o MAPA, que dispõe sobre normas para o uso de substratos na agricultura. A elevação dos níveis de manganês e potássio provavelmente potencializaram a morte das plântulas de berinjela e maracujá, respectivamente. Em relação ao desenvolvimento das plântulas, verificou-se que o composto fibrilose/ lodo de esgoto, nas proporções T3 e T4 (fibrilose/ lodo de esgoto) apresentou resultados positivos e em muitos casos superiores quando comparado ao substrato comercial e demais materiais orgânicos.Item Utilização de ecogesso calcítico associado ao cloreto de cálcio + zinco como condicionador e corretivo de solo para o cultivo do milho (Zea Mays L.)(UFVJM, 2022) Matos, Lucas Alchaar; Costa, Alexandre Sylvio Vieira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A aplicação de gesso agrícola em solos ácidos resulta em um melhor crescimento e maior absorção de água e nutrientes pelas raízes das plantas. O alumínio e a acidez do solo são parcialmente neutralizados a partir da aplicação do gesso agrícola que irá atuar como corretivo e condicionador. Este trabalho tem como objetivo avaliar a influência do Ecogesso calcítico associado ao cloreto de cálcio (CaCl2) com zinco na melhoria da qualidade química do solo para o cultivo do milho (Zea mays L.1 ). O Ecogesso calcítico foi produzido a partir da reação do ácido sulfúrico com o carbonato de cálcio. O ácido sulfúrico é proveniente do processo de logística reversa das baterias automotivas e o carbonato de cálcio adquirido em casas comerciais. O cloreto de cálcio com zinco (CaCl2+Zn) foi obtido da neutralização do ácido clorídrico oriundo da decapagem de chapas galvanizadas da indústria do aço. O Ecogesso calcítico foi aplicado em dois tipos de solos em diferentes quantidades. O solo 1 apresentou textura médio-arenosa e de elevada fertilidade e o solo 2 de textura médio argilosa de baixa fertilidade. As plantas apresentaram um melhor desenvolvimento da parte aérea no solo 1, de característica textural médio-arenosa e das raízes no solo 2, de menor fertilidade e textura médio-argilosa. No solo 1, de maior fertilidade as plantas apresentaram reduzidas respostas em relação a aplicação do Ecogesso calcítico e do CaCl2+Zn. No solo 2 verificou-se um acréscimo contínuo das respostas das plantas com o aumento das quantidades de Ecogesso sem CaCl2+Zn até as maiores porções aplicadas (4,0 toneladas.ha-1 ). Com o acréscimo do CaCl2+Zn ao Ecogesso calcítico as plantas apresentaram ganho no desempenho nas menores porções, mas com queda no desenvolvimento nas maiores porções aplicadas ocorrido, provavelmente devido a ação tóxica dos elementos químicos presentes no CaCl2+Zn. No solo 1 a aplicação do CaCl2+Zn associado ao Ecogesso beneficiou significativamente o aumento de altura das plantas. A relação do peso seco das plantas de milho no solo médio-arenoso foi superior ao obtido no solo médio-argiloso de baixa fertilidade indicando que as plantas de milho em solos mais pobres, deslocam seus fotoassimilados preferencialmente para o sistema radicular visando melhorar a eficiência de absorção de nutrientes do solo.