Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade
Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/f773cf65-0c45-430a-9bc2-74cca6800501
PPGTAS - Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade
Browse
Item Aceleradores e retardadores de pega aplicados em concretos com agregados de Teófilo Otoni(UFVJM, 2022) Rocha, Cibele Aparecida de Moraes; Gomes, Antônio Jorge de Lima; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Os aditivos químicos para concreto são materiais que contribuem com a inovação na construção civil. Os aditivos aceleradores e retardadores de pega em concreto tiveram sua visibilidade expandida devido as diversas possibilidades de melhorias proporcionadas ao concreto, adequando-o a várias utilizações em obras. Este estudo teve por objetivo determinar a resistência à compressão axial dos concretos com aditivo acelerador e retardador de pega e o concreto referência, analisando o desempenho dos concretos com os agregados artificiais, utilizando a areia média artificial VSI como agregado miúdo e brita zero como agregado graúdo, ambos de Teófilo Otoni. O programa experimental realizou-se pela caracterização dos materiais empregados, a dosagem e confecção das amostras dos concreto: referência, com aditivo acelerador e retardador de pega, e posteriormente ensaios de resistência à compressão axial dos concretos. A partir dos resultados obtidos foi possível analisar que o concreto referência aos 28 dias obteve desempenho superior ao valor teórico esperado sendo que o T1SA alcançou 22,59 MPa, T2SA 32,84 MPa e T3SA 44,35MPa. Os concretos com aditivo acelerador apresentaram resultados superiores ao concreto referência, de modo que o T1AA1, T2AA1 e T3AA1 alcançaram respectivamente, 27,79 MPa, 35,96 Mpa e 45,89 MPa na dosagem mínina e na dosagem máxima 30,61 MPa, 37,55 Mpa e 47,88 MPa, ambos aos 28 dias. O concreto com aditivo acelerador de pega apresentou um ganho máximo de resistência à compressão de 23,01% na dosagem mínima e 35,5% na dosagem máxima quando comparado ao concreto referência. Os resultados dos concretos com aditivo retardador de pega apresentaram resistência superior ao referência e ao concreto com aditivo acelerador, sendo que o T1AR1, T2AR1 e T3AR1 atingiram respectivamente, 30,97 MPa, 38,74 MPa e 49,61 MPa na dosagem mínima aos 28 dias. Na dosagem máxima o T1AR7 atingiu 32,71 MPa, o T2AR7 alcançou 44,22 MPa e T3AR7 atingiu 51,27 MPa na cura final. De modo geral, os concretos com a presença do aditivo retardador apresentaram um desempenho superior no quesito resistência à compressão axial, sendo que aos 28 dias esse concreto obteve um desempenho superior em 20% ao concreto referência, alcançando em sua dosagem máxima com o T3AR7 o maior desempenho do estudo com resistência de 51,27 MPa. Além disso a presença do aditivo retardador no concreto possibilitou o aumento da resistência à compressão de cerca 11,47% quando comparado aos concretos com a dosagem mínima do acelerador e cerca de 17,76% na dosagem máxima aos 28 dias. Por fim, pode-se concluir que os aditivos químicos aceleradores e retardadores de pega possuem boa aplicação nos concretos com os agregados de Teófilo Otoni de modo a possibilitar uma maior coesão, trabalhabilidade e resistência dos concretos da região. A presença principalmente do aditivo químico retardador de pega e da areia artificial VSI, que possui um alto teor de pó quartzo, contribuíram com o preenchimento uniforme dos vazios, proporcionando uma melhoria no desempenho da resistência à compressão axial e na trabalhabilidade dos concretos fabricados em Teófilo Otoni.