Pós Graduação em Biocombustíveis
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PPGBIO - Programa de Pós Graduação em Biocombustíveis
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Item Produção de etanol de segunda geração a partir de aguapé (Eichhornia crassipes)(UFVJM, 2019) Teixeira, Daniel de Azevedo; Costa, Alexandre Sylvio Vieira da; Santos, Alexandre Soares dos; Pantoja, Lílian de Araújo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Costa, Alexandre Sylvio Vieira da; Aguilar, Naidilene Chaves; Almeida, Ivan Carlos Carreiro; Almeida, Rafael Alvarenga; Rodrigues, Jairo LisboaA Aguapé é uma planta macrófita aquática considerada como biomassa lignocelulósica A composição química do Aguapé apresenta-se em teores consideráveis de celulose e hemicelulose, e baixos teores de lignina, o que configura como potencial substrato para a produção de etanol. O presente estudo tem por objetivo desenvolver uma tecnologia para a produção de etanol de segunda geração a partir da biomassa de Aguapé. No intuito de alcançar os objetivos propostos, foi realizada a caracterização química da biomassa de Aguapé, posteriormente etapas de pré-tratamento ácido e alcalino, otimização do pré-tratamento ácido sacarificação, fermentação e destilação. Inicialmente foi determinada a composição centesimal da Aguapé, indicando a presença de 32,50% de celulose, 28,61% de hemicelulose e 7,46% de lignina. Dentre as diferentes formas de pré-tratamento analisadas, o pré-tratamento ácido apresentou melhor desempenho no processo de sacarificação apresentando cerca de 46,16% de rendimento na conversão de açucares redutores. A otimização do pré-tratamento ácido foi aplicado um Planejamento Fatorial através de delineamento composto central rotacional. O programa STATISTICA Versão 8.0 (Statsoft Inc., Tulsa) foi utilizado para análise dos dados. O pré-tratamento com ácido sulfúrico diluído resultou na remoção de pelo menos 81% da hemicelulose presente na Aguapé e 87% da conversão de açúcares redutores. A sacarificação e fermentação separada demonstrou maior eficiência em comparação ao processo de sacarificação e fermentação simultânea, apresentando melhor conversão de açucares utilizando o coquetel enzimático Cellic CTec2®. O hidrolisado enzimático submetido à sacarificação e à Fermentação, separadamente, com Saccharomyces cerevisiae apresentou um YP/S de 0,50 com 2,62g/L de álcool no mosto fermentado. Os dados obtidos indicaram que a Aguapé avaliada apresenta elevado potencial para produção de etanol de segunda geração.Item Produção de biomassa microalgal de Desmodesmus sp. utilizando hidrolisado hemicelulósico proveniente do bagaço de cana-de-açúcar como fonte de carbono visando a obtenção de biocombustíveis de terceira geração(UFVJM, 2019) Sartori, Marina Lemos; Pantoja, Lílian de Araújo; Santos, Alexandre Soares dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pantoja, Lílian de Araújo; Batista, Antônio Carlos Ferreira; Lopes, Emerson Delano; Molina, GustavoAs microalgas têm sido apresentadas como biomassas com larga vantagem para a produção de biocombustíveis quando comparadas com as biomassas agrícolas ou florestais. Foi avaliado o aproveitamento do hidrolisado hemicelulósico proveniente do pré-tratamento ácido do bagaço de cana-de-açúcar, um dos mais abundantes resíduos agroindustriais gerados no Brasil, como fonte de carbono para a produção de biomassa microalgal. O hidrolisado hemicelulósico é um subproduto da indústria do etanol de segunda geração e apresenta grande quantidade de açúcares livres, principalmente a xilose. Neste sentido, estudou-se a capacidade da linhagem unialgal de Desmodesmus sp. em utilizar a xilose presente no hidrolisado hemicelulósico e acumular óleo, carboidratos e proteínas. As condições autotrófica, mixotrófica e heterotrófica foram testadas e comparadas. A linhagem de Desmodesmus sp. estudada foi capaz de metabolizar xilose em meio sintético e, também, a xilose contida no hidrolisado hemicelulósico. Os maiores teores de proteína, carboidrato e óleo, expressos em peso seco, foram 65,48±4,87%, 29,61±3,47% e 15,81±0,15%, respectivamente. Os dados de produtividade registrados sugerem que Desmodesmus sp. apresenta maior capacidade para a produção de proteínas e carboidratos na condição de cultivo mixotrófico. A partir das características observadas da microalga Desmodesmus sp. foi possível constatar que essa apresenta um melhor perfil para a produção de bioetanol de terceira geração.