Pós Graduação em Biocombustíveis
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PPGBIO - Programa de Pós Graduação em Biocombustíveis
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Item Catálise heterogênea para a obtenção de biodiesel de babaçu (Attalea vitrivir) da região do Rio Pandeiros – MG.(UFVJM, 2019) Pereira, Cristina Chaves Alves; Fidêncio, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fidêncio, Paulo Henrique; Reis, Arlete Barbosa dos; Arrudas, Sônia RibeiroNeste trabalho buscou-se a produção de biodiesel a partir do óleo de babaçu, ao se empregar catálise heterogênea por meio do processo de transesterificação via rota metílica, em seguida foi realizada uma caracterização físico química do óleo utilizado e do biodiesel produzido. O óleo de babaçu, Attalea vitrivir, foi coletado na região da Bacia do Rio Pandeiros, para a catálise heterogênea foi utilizado CaO. A proporção de óleo:álcool e a temperatura de calcinação do catalisador foram testadas em variadas condições com o intuito de otimizar a produção de ésteres. O óxido de cálcio foi testado em diferentes temperaturas de calcinação por 4 horas: 1000º C, 800º C, 600º C e 200º C. As razões molares óleo/álcool adotadas foram: 1:100, 1:30 e 1:20. Os resultados revelam que a reação com 800ºC de temperatura de calcinação de CaO e razão molar óleo:álcool de 1:100 foi a mais eficiente, com 99,89% de conversão.Item Obtenção de produtos de alto valor agregado por rota biotecnológica utilizando fungos filamentosos(UFVJM, 2019) Barata, Suedali Villas Bôas Coelho; Vanzela, Ana Paula de Figueiredo Conte; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vanzéla, Ana Paula de Figueiredo Conte; Cardoso, Valéria Macedo; Santos, Ricardo Salviano dos; Lopes, Emerson Delano; Arrudas, Sônia RibeiroBuscando uma solução para a problemática do descarte de glicerol, um coproduto do biodiesel na natureza, diversas pesquisas estão sendo realizadas, a fim de viabilizar seu uso como matéria-prima alternativa para a obtenção de produtos industriais. O uso de glicerol como fonte de carbono para os fungos filamentosos é de grande interesse para a obtenção de produtos de alto valor agregado como os ácidos orgânicos e enzimas. Dessa forma, para estimular a produção de ácidos orgânicos e L-asparaginase no Brasil, desenvolvendo processos produtivos biotecnológicos viáveis, uma das premissas é estabelecer a produção a partir de substratos alternativos. Os ácidos orgânicos são substâncias que servem como acidulantes e contribuem com a cor, aroma e gosto de bebidas e outros alimentos, bem como são utilizados em alguns medicamentos. Já a L-asparaginase é uma enzima que catalisa a reação de degradação da L-asparagina em L-aspartato e amônia. É uma enzima utilizada na indústria alimentícia para evitar a formação de acrilamida nos alimentos. Na indústria farmacêutica é aplicada como agente terapêutico para o tratamento de leucemia linfoblástica aguda. O objetivo desse trabalho foi verificar o potencial das linhagens Aspergillus tubingensis AN1257 e Aspergillus niger 10v10 para a conversão de glicerol a ácidos orgânicos e de Fusarium sp. T22.2 para a conversão de glicerol a L-asparaginase. A secreção de ácidos pelas linhagens acima citadas foi avaliada em meio sólido, variando-se a fonte de carbono (glicerol ou sacarose) e o pH. Aspergillus tubingensis AN1257 apresentou boa acidogênese em pH 4, em meio suplementado com sacarose ou glicerol. O cultivo de AN1257 foi conduzido também em bioprocessos submersos, sendo a secreção de ácidos evidenciados pela diminuição progressiva do pH, conforme determinado por titulometria. A análise dos filtrados por cromatografia líquida de alta eficiência mostrou que AN1257 produziu 13,6 g. L- 1 de ácido málico nos processos submersos suplementados com sacarose. A produção desse ácido orgânico por rota biotecnológica abre perspectiva para o desenvolvimento de processos mais viáveis economicamente do que a produção atual, baseada na obtenção a partir do petróleo. Outros ácidos de elevado valor agregado também foram produzidos em menor quantidade. Fusarium sp. T22.2 produziu elevada atividade de L-asparaginase em meio líquido suplementado com glicerol e em pH 6. Os resultados obtidos confirmam o valor das linhagens estudadas para o desenvolvimento de processos biotecnológicos com a finalidade de obter substâncias de alto valor agregado a partir da bioconversão de glicerol e sacarose.Item Potencial energético da madeira e pellets de Eucalyptus cloeziana F. Muell(UFVJM, 2019) Ladeira, Lucas Abrantes; Reis, Arlete Barbosa dos; Couto, Luiz Carlos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Reis, Arlete Barbosa dos; Couto, Luiz Carlos; Cordeiro, Sidney Araujo; Arrudas, Sônia RibeiroA biomassa florestal pode ser utilizada para fins energéticos, entretanto ainda é pouco aplicada para a produção de energia no país. A utilização da biomassa lenhosa para fins de geração de calor e/ou cogeração (energia elétrica), praticamente ainda não se consolidou como uma fonte alternativa de energia o que a propósito, pode ser constatado na Matriz Energética Brasileira, onde os produtos derivados da indústria sucro-alcooleira, contribuem com um percentual cerca de duas vezes ao da biomassa florestal. Dentre os fatores destacados aos eucaliptos brasileiros entre as matérias-primas, pode-se relacionar a alta produtividade das florestas adaptadas ao clima tropical ou subtropical presentes em grande parte do território, o que permite um crescimento contínuo proporcionando o rápido acúmulo de biomassa. O Objetivo dessa dissertação é apontar algumas das utilizações da biomassa lenhosa, para fins energéticos, na forma de pellets da de Eucalyptus cloeziana. Essa espécie, é muito utilizada para a produção do bioredutor para fins siderúrgicos e tem sido muito utilizada nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, para esses propósitos. Para dar o suporte a esse estudo, serão consideradas algumas de suas características silviculturais, físicas, químicas, energéticas e estruturais mais relevantes, as quais darão suporte para os estudos de caso concernentes à equivalência energética com outros tipos de combustíveis utilizados para a produção e/ou cogeração de energia (energia elétrica).Item Separação seletiva de ésteres metílicos de ácidos graxos para a produção de biocombustíveis destinados à aviação(UFVJM, 2019) Damasceno, Sandra Matias; Fabris, José Domingos; Nelson, David Lee; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Fabris, José Domingos; Macedo, Alice Lopes; Santos, Sandro Luiz Barbosa dos; Arrudas, Sônia Ribeiro; Meira, Juliana RochaA crescente demanda energética mundial tem contribuído para o desenvolvimento de combustíveis a partir de fontes alternativas, que reduzam a dependência de combustíveis fósseis e a redução das emissões de gases poluentes, como COx, SOx e NOx, minimizando o impacto negativo ao ambiente. O biodiesel obtido pela reação de transesterificação de óleos e gorduras é uma alternativa ao uso do diesel de petróleo e, muitos estudos apontam para o seu uso em misturas com o diesel para o transporte aéreo. Assim como os combustíveis em geral, os combustíveis para aviação devem cumprir uma série de requisitos e padrões de qualidade estabelecidos por órgãos regulatórios como American Society of Testing and Materials (ASTM) e Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O objetivo deste estudo foi avaliar procedimentos de separação de ésteres de ácidos graxos leves (número de carbonos, C, da cadeia molecular do ácido graxo na composição do éster metílico, 5 ≤ C ≤ 12) do biodiesel da amêndoa da macaúba, por adsorção para a produção de misturas com o querosene mineral, em proporções volumétricas que assegurem o cumprimento das recomendações técnicas estabelecidas na Resolução ANP Nº 37, para QAV-1, ou na ASTM D1655, para o JET A1. Para a separação das frações de ésteres leves do biodiesel por adsorção foram testados como adsorventes: (i) carvão ativado preparado da torta da amêndoa da macaúba prensada, e (ii) zeólitas comerciais, também com expressiva capacidade específica de adsorção. Ambos os materiais foram testados para adsorção em batelada e em leito fixo. As características técnicas avaliadas do biodiesel produzido estão de acordo com os limites estabelecidos pela Resolução ANP Nº 45. Os resultados dos testes de separação do biodiesel leve mostram que os adsorventes utilizados funcionam como adsorventes e são eficientes na separação das frações mais leves da mistura total dos ésteres que formam o biodiesel. Os dados analisados indicam, de fato, a adsorção e a retenção na coluna sobretudo dos ésteres dos ácidos graxos C8, C10 e C12. O carvão ativado, de formas variadas de preparação tem sido usado como adsorvente em muitos outros processos de separação, mas não há citação na literatura científica sobre a retenção seletiva de ésteres de ácidos graxos de cadeias moleculares relativamente mais curtas sobre carvão ativado; as zeólitas, especificamente as dos tipos X e Y, têm sido reportadas para processos de separação de misturas de ácidos graxos saturados e insaturados. Os dados quantitativos das concentrações foram numericamente ajustados para o modelo de isoterma de Langmuir; os ensaios em coluna de leito fixo foram avaliados a partir das curvas de ruptura. Os resultados mostram que as frações de ésteres leves derivados do óleo da amêndoa da macaúba podem ser seletivamente obtidas por adsorção, abrindo perspectivas reais para a otimização da eficiência desta operação unitária para a análise de balanço do custo de produção e para o escalonamento da tecnologia, na preparação industrial de biodiesel de ésteres leves, destinado ao uso, em misturas com o querosene parafínico mineral, na propulsão de aeronaves.