Faculdade de Ciências Agrárias

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    Meia-vida do ametryn em argissolo vermelho-amarelo e latossolo vermelho-amarelo, com diferentes valores de pH
    (Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2010-06-01) Andrade, S. R. B.; Silva, A. A.; Lima, C. F.; Queiroz, M. E. L. R.; França, A, A. C. [UFVJM]; D'antonino, L.; Universidade Federal de Viçosa (UFV) Dep. de Fitotecnia; Universidade Federal de Viçosa (UFV) Dep. de Química; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV) Dep. de Fitotecnia
    Objetivou-se com este trabalho determinar a meia-vida (t½) do herbicida ametryn em Argissolo Vermelho-Amarelo e Latossolo Vermelho-Amarelo, com diferentes valores de pH. Foram utilizados vasos revestidos internamente com filme plástico e preenchidos com 330,0 g de amostras dos solos em estudo (Latossolo Vermelho-Amarelo - LVA com valores de pH corrigidos para 4,4, 4,9 e 5,8, e Argissolo Vermelho-Amarelo - PVA com pH 5,9). As amostras desses solos foram coletadas em pastagens degradadas isentas da aplicação de herbicidas. A essas amostras foi aplicado o ametryn na dose de 2,5 L ha-1. Doze horas após essa aplicação, foram retiradas as primeiras amostras de solo dos vasos, para determinação da concentração no tempo zero, e a cada cinco dias foram retiradas novas amostras de outros vasos, visando à determinação da concentração de ametryn ao longo do tempo. A extração do ametryn da matriz solo foi realizada por Extração Sólido Líquido com Partição em Baixa Temperatura (ESL-PBT), e o herbicida, quantificado por cromatografia líquida de alta eficiência - CLAE. Foi realizado, em paralelo, um teste biológico para determinação indireta da persistência do herbicida. A análise dos dados indicou que a meia-vida (t½) do ametryn nos solos avaliados foi de 26, 19, 12 e 11 dias para os solos LVA pH 4,4; LVA pH 4,9; LVA pH 5,8; e PVA pH 5,9, respectivamente. Ambos os métodos (cromatografia ou bioensaios) utilizados para avaliação da persistência do ametryn nos solos evidenciaram que a degradação desse herbicida é muito influenciada pelo pH do solo e pelo teor de matéria orgânica.
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    Características fisiológicas de biótipos de Conyza bonariensis Resistentes ao glyphosate cultivados sob competição
    (Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2013-12-01) Galon, L.; Ferreira, E. A. [UFVJM]; Concenço, G.; Silva, A. A.; Silva, D. V.; Silva, A. F.; Aspiazú, I; Vargas, L.; Universidade Federal da Fronteira Sul (IFFS); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Embrapa Agropecuária Oeste; Universidade Federal de Viçosa (UFV); Embrapa Milho e Sorgo; Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES); Embrapa Trigo
    A resistência de plantas daninhas a herbicidas está relacionada a modificações metabólicas, enzimáticas, fisiológicas e/ou anatômicas. Aliado a essas mudanças, a planta pode aumentar ou diminuir as atividades fisiológicas, o que, consequentemente, pode afetar o seu crescimento e desenvolvimento. Assim, biótipos resistentes podem apresentar melhor adaptação ecológica em ambientes de cultivo e tornar-se predominantes devido à eliminação das plantas sensíveis. Em condições de seleção natural, biótipos com maior adaptação ecológica apresentam maior produção que biótipos menos adaptados. Neste trabalho, avaliou-se o efeito da competição em características fisiológicas de biótipos de Conyza bonariensis suscetíveis e resistentes ao herbicida glyphosate. Os tratamentos constaram de plantas de dois biótipos de C. bonariensis - um comprovadamente resistente e um suscetível ao glyphosate, dispostas em modelo aditivo de estudo de competição. No centro da unidade experimental foram semeadas três sementes do biótipo considerado como o tratamento: resistente (R) ou suscetível (S), sendo essa planta rodeada por 0 (testemunha sem competição), 1, 2, 3, 4, ou 5 plantas do biótipo oposto. O biótipo suscetível apresentou-se mais tolerante à competição com plantas do biótipo oposto no tocante às características fisiológicas avaliadas. O biótipo resistente de buva apresenta desvantagem fisiológica em relação ao suscetível e, consequentemente, menor potencial de adaptabilidade na ausência do fator de seleção - o herbicida glyphosate.
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    Manejo de plantas daninhas na cultura da mandioca
    (Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2012-12-01) Silva, D. V.; Santos, J. B. [UFVJM]; Ferreira, E. A.[UFVJM]; Silva, A. A.; França, A. C. [UFVJM]; Sediyama, T.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal de Viçosa (UFV) DFT
    A mandioca (Manihot esculenta) é cultivada em vários países, sendo de grande importância como fonte de energia para alimentação humana e animal e na geração de empregos e renda. No Brasil, apesar de essa cultura apresentar alto potencial produtivo - em alguns estudos alcançando valores superiores a 100 t ha-1 de raízes - , a produtividade nacional é baixa, atribuída em grande parte ao manejo inadequado das plantas daninhas. A interferência dessas plantas resulta em competição pelos recursos essenciais, como nutrientes, água e luz. Além disso, o controle realizado de maneira incorreta das plantas daninhas nos mandiocais dificulta outros tratos culturais e aumenta os custos de produção. Nesta revisão são abordados os aspectos relativos ao manejo das plantas daninhas na cultura, descrevendo, de forma detalhada, os principais componentes de interferência. Discute-se, em várias situações, o período crítico de competição. Por fim, são apresentados os principais métodos de controle visando à utilização do manejo integrado como forma sustentável do controle de plantas daninhas nessa cultura.
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    Características fisiológicas de cultivares de mandioca após aplicação do mesotrione
    (Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, 2013-06-01) Silveira, H. M.; Ferreira, E. A. [UFVJM]; Silva, D. V.; Neto, M. D. C.; Carvalho, F. P.; Santos, J. B. [UFVJM]; Silva, A. A.; Universidade Federal de Viçosa (UFV); Universidade Federal de Viçosa (UFV) Departamento de Fitotecnia; Universidade Federal de Viçosa (UFV) DFT; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Neste trabalho, avaliou-se a taxa fotossintética e a eficiência do uso da água em cultivares de mandioca (Coimbra, Platina, IAC-12, Coqueiro e Cacau-UFV), pulverizados com cinco doses do mesotrione (0, 72, 108, 144 e 216 g ha-1). Aos 45 dias após aplicação do herbicida, foram avaliados o CO2 consumido, o carbono interno, a taxa fotossintética, a condutância estomática de vapores de água, a taxa de transpiração, a temperatura da folha e a eficiência do uso da água. O cultivar Platina mostrou-se menos afetado pelo mesotrione. Apenas neste cultivar as doses aplicadas de 144 e 216 g ha-1 não alteraram a taxa fotossintética das plantas. A temperatura da folha dos cultivares de mandioca também não foi alterada pelo herbicida; entretanto, observou-se redução na eficiência de uso da água para o cultivar Coqueiro.