Faculdade de Ciências Agrárias

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    Soil and phytosociological characterization of an area with predominance of arnica (Lychnophora pohlii sch. bip.)
    (Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013-06-01) Gianotti, André Rodrigues da Cunha [UFVJM]; Souza, Maria José Hatem de [UFVJM]; Pereira, Israel Marinho [UFVJM]; Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]; Vieira, Artur Duarte [UFVJM]; Magalhães, Mariana Rodrigues [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    A espécie Lychnophora pohlii Sch. Bip.(Asteraceae), conhecida como Arnica mineira, é uma planta largamente utilizada na medicina popular e muito abundante na vegetação de campo rupestre de altitude. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo estudar a densidade dessa espécie e sua relação entre os parâmetros do solo em uma área de campo rupestre em Diamantina, região do Alto Jequitinhonha, Minas Gerais. Foram alocadas 10 plotas contíguas de 20 x 50 m, totalizando uma amostragem de 10.000 m², localizadas dentro do Campus Juscelino Kubitschek da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Nessas plotas, os indivíduos foram avaliados quanto à frequência, dominância e densidade. Estudou-se a relação da densidade dessa espécie com nove atributos químicos e físicos do solo por meio da análise de correspondência canônica (ACC). A maior abundância de indivíduos (I) da espécie Lychnophora pohlii Sch. Bip. foi verificada nas plotas de amostragem da vegetação de número 6, com 255 indivíduos; 7, com 173; 8, com 189; 9, com 159; e 1, com 151. Verificaram-se nessas plotas características florísticas e do solo semelhantes, resultando em uma proximidade espacial quando representadas nos diagramas da ACC. Maiores densidades da espécie Lychnophora pohlii Sch. Bip. foram encontradas em plotas com os maiores valores de pH, P-rem e saturação por bases, variáveis essas mais fortemente correlacionadas pelo primeiro eixo da análise de correspondência canônica.
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    Análise microclimática em duas fitofisionomias do cerrado no Alto Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais
    (Sociedade Brasileira de Meteorologia, 2013-09-01) Souza, Maria José Hatem de [UFVJM]; Machado, Evandro Luiz Mendonça [UFVJM]; Pereira, Israel Marinho [UFVJM]; Vieira, Arthur Duarte [UFVJM]; Magalhães, Mariana Rodrigues [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O clima e o solo tem uma estreita relação com a vegetação de uma determinada localidade. Visando entender melhor essa dinâmica no ambiente do cerrado, este estudo teve como objetivo avaliar na região de Diamantina, Vale do Jequitinhonha, MG, a interação dos elementos climáticos entre fitofisionomias de Campo Rupestre e Cerrado Rupestre, assim como relacionar as características edáficas, e florísticas com o clima. Os elementos climáticos utilizados para caracterizar os ambientes de cerrado foram a temperatura, a umidade relativa do ar, a pressão real e de saturação do vapor de água, o déficit de pressão do vapor do ar, a velocidade e a direção do vento, a precipitação, a radiação solar global e a amplitude térmica. Utilizaram-se para tanto os dados obtidos em duas estações meteorológicas automáticas localizadas próximas aos dois ambientes. O ambiente de Campo Rupestre se distingue do Cerrado Rupestre, principalmente pela maior velocidade do vento, menor umidade relativa do ar máxima, menor pressão real e de saturação do vapor de água, menor temperatura máxima e média e menor amplitude térmica. O efeito em conjunto das variáveis climáticas, somado ao embasamento geológico aparente, discutidos neste estudo, justifica a diferença fitofisionômica observada entre o Cerrado Rupestre e o Campo Rupestre.