Faculdade de Ciências Agrárias
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Item Sucessão entre cultivos orgânicos de milho e couve consorciados com leguminosas em plantio direto(Associação Brasileira de Horticultura, 2011-03-01) Silva, E. E.; De-polli, H; Guerra, J. G. M.; Aguiar-Menezes, E. L.; Resende, A. L. S.; Oliveira, F. L. [UFVJM]; Ribeiro, R. L. D.; Embrapa Roraima; Embrapa Agrobiologia; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Inst. de AgronomiaPráticas agrícolas têm sido desenvolvidas para reduzir a aplicação de insumos químicos e minimizar as agressões ao meio ambiente, produzindo alimentos mais saudáveis e ecologicamente corretos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da sucessão entre couve (Brassica oleracea L. var. acephala) e milho (Zea may L.), em consórcio com leguminosas para fins de adubação verde, sob plantio direto em manejo orgânico. O estudo foi conduzido em Seropédica, Região metropolitana do Rio de Janeiro, em dois anos. Utilizaram-se, como adubos verdes, mucuna-anã (Mucuna deeringiana) e crotalária spectabilis (Crotalaria spectabilis) em consórcio com couve e em sucessão crotalária juncea (Crotalaria juncea) e mucuna-cinza (Mucuna pruriens) em consórcio com milho. Como controles utilizaram-se os monocultivos de couve e milho. O delineamento foi em blocos ao acaso, constituindo fatorial 3 (sistema de cultivo) x 2 (doses de cama-de-frango), com quatro repetições, em parcelas de 20 m². Na couve, aplicou-se em cobertura cama-de-frango nas doses 0 e 5,4 t ha-1 (2,7 t ha-1 em duas aplicações) em 2003 e 0 e 2,7 t ha-1 em 2004. Em monocultivo, a produtividade da couve foi de 37,7 e 18,4 t ha-1; consorciada com mucuna-anã, foi de 40,3 e 38,8 t ha-1 e com crotalária spectabilis, de 42,9 e 24,8 t ha-1, em 2003 e 2004, respectivamente. O milho beneficiou-se do efeito residual da adubação com cama-de-frango, aumentando o número de espigas produzidas de 25.625 para 27.916 ha-1. O cultivo de couve em sucessão ao milho, consorciada com leguminosas anuais, sob adubação orgânica com cama-de-frango, resultou em aumento de produtividade das culturas de couve e milho.Item The use of sunn hemp as green manure intercropped with taro(Associação Brasileira de Horticultura, 2007-12-01) Oliveira, Fábio Luiz de [UFVJM]; Guerra, José Guilherme M.; Ribeiro, Raul de L. D.; Almeida, Dejair Lopes de; Silva, Edmilson Evangelista da; Urquiaga, Segundo; Espindola, José Antônio A.; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Embrapa Agrobiologia; Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Deptº. FitotecniaO experimento foi desenvolvido no município de Magé, Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro, para avaliar a influência do manejo da crotalária (Crotalaria juncea), usada como adubo verde, na forma de consórcio, sobre o desempenho do taro. O solo da área experimental foi classificado como Gleissolo Háplico. O delineamento experimental foi blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de cultivo do taro (1) consorciado com crotalária sem cortes, (2) consorciado com crotalária roçada rente ao nível do solo, (3) consorciado com crotalária cortada à metade de sua altura e (4) em monocultivo. O taro foi plantado em fileiras duplas espaçadas de 1,0 m. Os sulcos de plantio tiveram espaçamento de 0,5 m, com os rizomas colocados a cada 3,0 m. A parcela experimental consistiu de quatro linhas de 3,0 m, adotando como área útil as cinco plantas centrais em cada uma das linhas do meio. A crotalária foi semeada em linhas paralelas, no espaço entre os sulcos, 120 dias após o plantio do taro. Quando a crotalaria foi cortada rente ao solo, houve um acúmulo de 211 kg ha-1 de N, além da reciclagem de, em média, 17 kg ha-1 de P, 85 kg ha-1 de K, 151 kg ha-1 de Ca e 27 kg ha-1 de Mg. Observou-se ainda a deposição de 6,85 Mg ha-1 de matéria seca. Mesmo quando cortada a meia altura, a crotalária ainda forneceu 60% de nutrientes em relação ao tratamento em que foi cortada rente ao solo. Além do fornecimento de nutrientes, a utilização do taro consorciado com crotalária, quando esta foi roçada ao nível do solo ou cortada à metade de sua altura, foi eficaz para controle da vegetação espontânea e para redução da incidência de queimaduras foliares causadas pela radiação solar, sem comprometer o rendimento do taro. Independente do manejo da crotalária, as plantas de taro apresentaram maior área foliar e foram mais altas quando cultivadas em consórcio do que em monocultivo.