Pós Graduação em Química

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PPGQ - Programa de Pós Graduação em Química

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    Avaliação físico-química e química dos óleos e gorduras e seus efeitos na ingestão in vivo
    (UFVJM, 2015) Lopes, Ítala Kariny Barroso; Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Riul, Tânia Regina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinto, Nísia Andrade Villela Dessimoni; Riul, Tânia Regina; Fidêncio, Paulo Henrique; Silva, Alexandre Alves da
    Diante do interesse e influência de óleos e gorduras ingeridos na alimentação e seus efeitos no metabolismo e alterações na composição corporal, o estudo visou caracterizar quimicamente óleos e gorduras por CG-MS, FTIR e espectrometria UV/visível (Fenólicos, Flavonóides e Atividade Antioxidante (AA)), além de avaliar o efeito da suplementação em animais experimentais. Foram utilizados óleos de Abacate (AB), Cártamo (CA), Coco (CO), Linhaça (LI) e Pequi (PE), e Banha de Porco (BAN), Margarina (MAR), Manteiga (MAN) e Gordura Vegetal Hidrogenada (GVH). Os óleos AB, CO, CA e LI tiveram maiores quantidades de fenólicos totais do que as gorduras BAN GVH, MAN e MAR. O CO apresentou maior quantidade de flavonóides do que os óleos LI, CA, AB e PE. A GVH apresentou maior quantidade de flavonóides seguida da MAR, MAN e BAN. Os espectros de infravermelho mostraram a presença do grupo hidroxila na posição de estiramento 3650-3100nm, o que caracteriza a ação AA nos óleos e gorduras. Os cromatogramas identificaram as principais substâncias voláteis dos ácidos graxos como os ácidos Caprílico, Láurico, Miristico, Palmítico, Esteárico, Oléico, Linoléico, Eicosapentaenóico e o Elaídico. No ensaio biológico os animais receberam ração acrescida de 10% de cada óleo e gordura, e o grupo controle recebeu apenas a ração. Na suplementação dos animais o coeficiente de ingestão alimentar dos grupos AB, BAN,CA, LI, MAN e PE foram os maiores. Os grupos BAN, MAN, MAR e GVH apresentaram maior IMC que o grupo C, que por sua vez apresentou menor índice que os grupos AB, CA, CO, LI e PE. Para o índice de LEE os grupos AB, CA, CO, LI e PE tiveram maior índice que GVH, MAN, MAR, BAN e C. O grupo MAN apresentou maior teor de glicose. Quanto a fração de triacilgliceróis e HDL-c os grupo BAN, GVH e MAN foram maiores em relação aos demais. Contudo pode se concluir que mesmo os óleos e gorduras apresentando atividade antioxidante e presença de fenólicos e flavonóides tendo efeitos benéficos para a saúde, o consumo excessivo dos mesmos causa aumento do metabolismo lipídico.
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    Composição química do café do Alto Vale do Jequitinhonha e comparação dos efeitos sub-crônicos da cafeína e do café em ratos
    (UFVJM, 2012) Rodrigues, Iara Ribeiro; Pinto, Nísia Andrade Vilela Dessimoni; Riul, Tânia Regina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinto, Nísia Andrade Vilela Dessimoni
    O café está entre os produtos agrícolas de maior importância no comércio internacional e sua qualidade como produto é um importante fator na formação de preço, além de ser uma das bebidas mais consumidas mundialmente e por isso desperta o interesse para os estudos dos efeitos fisiológicos dos seus constituintes. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os constituintes açúcares, sólidos solúveis totais, fenólicos, flavonóides, cafeína e determinar a acidez total, o pH e a atividade antioxidantepor diferentes métodos (DPPH, ABTS●+ e FRAP) no grão de café cru. Também avaliar os efeitos do tratamento sub-crônico com cafeína e café no peso corporal e dos órgãos (baço, coração, fígado, rins, supra renais e testículos), comprimento dos ossos (fêmur e tíbia), ingestão de alimentos (sólidos e líquidos) e parâmetros bioquímicos (colesterol total, glicemia e triglicérides) em ratos machos Wistar. Foram utilizados 30 ratos: Controle (C) – receberam ração e água; Cafeína (CA) – receberam ração e água contendo 0,1% de cafeína; Café 0,1% (CC1) – receberam ração e café contendo 0,1% de cafeína; Café 0,05% (CC5) – receberam ração e café contendo 0,05% de cafeína; café 0,025% (CC25) - receberam ração e café contendo 0,025% de cafeína. As amostras de café das safras de 2010 e 2011 analisadas, apresentaram diferenças significativas para os teores de fenólicos totais, flavonóides, cafeína, sólidos solúveis, açúcares totais e não-redutores, além de acidez total e pH. A atividade antioxidante total para os métodos utilizados (ABTS, DPPH e FRAP) e teor de açúcares redutores não variaram significativamente de um ano para o outro. No ensaio biológico os animais CC1 pesaram menos do que os C, CC5 e CC25. Em relação ao baço, os CC5 pesaram menos do que os C e CC25; os CC1 menos do que os C. As supra renais dos CC1 pesaram menos do que as dos Ca e CC25. Os CC1 apresentaram menor peso dos testículos do que os C, CA, CC5 e CC25 e os CC25 pesaram mais do que os C. Os ratos CC1 apresentaram menor comprimento do fêmur do que os C, CC5 e CC25 e menor tíbia do que os C, CA, CC5 e CC25. Os animais CC25 apresentaram maiores taxas de glicemia do que os CC1 e CC5 e os CC1 maiores taxas de colesterol total do que os C e CC25. Os animais CC1 comeram menos do que os C durante o tratamento e beberam menos na primeira semana. Os resultados obtidos poderão servir de auxílio para maior conhecimento sobre a interferência dos compostos químicos na qualidade da bebida de café e compreensão de seus efeitos metabólicos no organismo.