Pós Graduação em Química
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PPGQ - Programa de Pós Graduação em Química
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Item Estudo fitoquímico e ensaios biológicos de Pseudobrickellia brasiliensis (Spreng.) R.M. King & H. Rob (ASTERACEAE)(UFVJM, 2012) Amorim, Mércia Letice Lozer de; Grael, Cristiane Fernanda Fuzer; Archanjo, Fernando Costa; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Grael, Cristiane Fernanda FuzerPseudobrickellia brasiliensis (Spreng.) R.M. King & H. Rob (Asteraceae) é uma espécie de Asteraceae conhecida popularmente como arnica-do-mato, arnica-do-campo ou simplesmente arnica. E utilizada na medicina popular contra machucados e dores no corpo, porem a literatura carece de informações científicas, encontrando-se apenas um artigo sobre estudo fitoquímico. Com o objetivo de contribuir para o estudo de P. brasiliensis, esse trabalho relata o estudo fitoquímico e ensaios biológicos que investigaram a atividade antiinflamatória e antioxidante de extratos das folhas da planta. As folhas foram coletadas na cidade de Diamantina, no Campus JK da UFVJM. Uma parte das folhas ainda frescas foi utilizada para extração de óleo essencial, e outra parte do material vegetal foi seco e submetido à extração com solventes de diferentes polaridades – hexano, acetato de etila, etanol e água – obtendo-se quatro extratos. Os constituintes do óleo essencial foram identificados por CG-EM, encontrando-se 25 terpenos, sendo os majoritários os monoterpenos α-tujeno (17,21%) e α-pineno (32,61%). Os extratos foram submetidos a técnicas cromatográficas clássicas e suas frações foram analisadas por CG-EM, IV, RMN de 1H e 13C, identificando-se o diterpeno acido caurenóico; os triterpenos β-amirina, acetato de β-amirina, α-amirina, acetato de α-amirina, lupeol, acetato de lupeol, pseudotaraxasterol, taraxasterol; e possivelmente uma lactona sesquiterpênica. Em ensaios de triagem fitoquímica realizados com os extratos, foram detectadas as classes de metabólitos secundários: cumarinas, flavonóides, taninos condensáveis, antocianinas, antraquinonas, saponinas, compostos redutores e triterpenos/esteróides. A espécie apresentou um potencial antiinflamatório, uma vez que os extratos aquoso e etanólico modularam a produção da citocina IFN-γ, envolvida diretamente na inicialização e amplificação da resposta inflamatória. Os extratos apresentaram baixo potencial antioxidante, nas concentrações avaliadas e nos ensaios de atividade de retirada de radical, e de poder de redução do íon metálico Fe3+, apesar dos extratos aquoso e etanólico possuírem compostos fenólicos. Sendo assim, o presente trabalho foi uma contribuição para o estudo fitoquímico e de atividades biológicas desta planta.Item Composição química atividades antioxidante e alelopática da caroba do campo (Jacaranda caroba (Vell.) A. DC. – Bignoniaceae)(UFVJM, 2013) Bento, Cecília de Souza Oliveira; Grael, Cristiane Fernanda Fuzer; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcântara, Antônio Flávio de Carvalho; Miranda, Roqueline Rodrigues Silva de; Grael, Cristiane Fernanda FuzerO Brasil é um dos países com expressiva biodiversidade e o Cerrado é um dos seus biomas que apresenta grande diversidade de espécies vegetais nativas, muitas utilizadas na medicina popular e com poucos ou nenhum estudo científico. Dentre essas espécies, destaca-se a Jacaranda caroba (Vell.) A. DC. (Bignoniaceae), conhecida popularmente como “caroba”, “carobinha” e “caroba do campo”. Na medicina popular é utilizada contra impigens, como adstringente e cicatrizante, como diurético, para o tratamento de infecções, sífilis e úlceras. Alguns estudos fitoquímicos revelaram a presença de compostos fenólicos e terpenóides na espécie e não foram publicados estudos biológicos sobre a mesma, até o momento. Dessa forma, este estudo apresentou como objetivos a avaliação da composição química de extratos da planta e a pesquisa dos potenciais antioxidante e alelopático da espécie. As coletas do material vegetal foram realizadas em habitat natural, no Campus JK da UFVJM, em Diamantina-MG. Nos estudos fitoquímicos, amostras apolares foram avaliadas e os seus componentes propostos por análises de CG/EM, IV e RMN, indicando a provável presença de hidrocarbonetos alifáticos e insaturados, de cadeia linear e ramificada, cetonas, ácidos orgânicos esterificados ou não (como o ácido decanóico), e compostos fenólicos (como a hidroquinona). Através de estudos de atividade antioxidante foi possível observar que os extratos polares de folhas e flores de J. caroba apresentam compostos fenólicos com potencial antioxidante. Foi observada a atividade alelopática dos extratos alcoólico e hidroalcoólico de flores e folhas de J. caroba sobre a germinação de sementes e o crescimento ou desenvolvimento de vegetais.