Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Desempenho térmico das salas de maturação e sua influência no queijo artesanal
    (UFVJM, 2020) Marcondes, Drielly Coelho; Boari, Cleube Andrade; Guimarães, Maria Clara de Carvalho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Boari, Cleube Andrade; Guimarães, Maria Clara de Carvalho; Vigoderis, Ricardo Brauer; Bonafé, Cristina Moreira
    Objetivou-se avaliar o desempenho térmico das salas de maturação por meio do comportamento diário das temperaturas e umidades relativas internas e externas, do índice de Desempenho Térmico de Massa (k1) e seu efeito na qualidade físico-química dos queijos. Realizou-se coleta de informações arquitetônicas e ambientais, e mensuração da temperatura e umidade relativa de hora em hora, nas salas de maturação de cinco queijarias artesanais, QA, QB, QC, QD e QE localizadas na zona bioclimática 3, no estado de Minas Gerais, pelo período de 17 dias de inverno e primavera de 2019. As propriedades térmicas dos materiais de construção foram caracterizadas pela capacidade térmica (CT) e a transmitância térmica (U). A análise de índice de desempenho térmico de massa k1 foi realizada para as queijarias em delineamento de blocos casualisados ( 5 queijarias), e dois tratamentos (inverno e primavera). Realizou-se análises acerca dos parâmetros de umidade, matéria seca, gordura, atividade de água, pH, acidez titulável e firmeza . Na análise da influência do índice de desempenho térmico nos parâmetros de qualidade, foi avaliada a influência de k1 sobre os parâmetros de qualidade de quatro queijarias, em delineamento de blocos casualisados ( 4 queijarias) com dois queijos de cada idade de maturação (03 e 17 dias), em quatro queijarias (QA, QB, QC e QD), no inverno e primavera de 2019. As principais inviabilidades construtivas que prejudicam o desempenho térmico das salas de maturação foram: ausência de vegetação próxima à envoltória, orientação a oeste e leste das fachadas; pé-direito baixo de 3 metros, baixas propriedades térmicas das coberturas e das fachadas, acesso direto a sala de fabricação, janelas e óculos de expedição permanentemente fechados. Nenhuma das salas de maturação conseguiu fornecer adequada temperatura e umidade relativa de maturação para o tipo de queijo que produzem. O índice de Desempenho Térmico de Massa no inverno foi superior (p<0,05) ao da primavera, revelando maior amplitude térmica da estação mais fria e menor amplitude térmica na primavera. Quanto maior o índice de Desempenho Térmico de Massa, os queijos tenderam a perder mais umidade para o ambiente, aumentar o teor de gordura, reduzir a atividade de água, e aumentar a firmeza (p<0,05). Além disso, ocorreu o aumento da acidez e a redução do pH (p<0,05). Esses parâmetros são indesejáveis para a qualidade do queijo artesanal, pois os sujeita ao aparecimento de defeitos. Modificações por meio de estratégias primárias e secundárias são indispensáveis para as salas de maturação, a fim de minimizar as oscilações climáticas de temperatura e umidade e proporcionar condições adequadas para maturação do queijo artesanal.
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    Efeitos do estresse térmico no comportamento e morfofisiologia muscular do Astyanax brevirhinus (Characidae)
    (UFVJM, 2018) Monteiro, Riccelly Cristina Alcântara; Machado, Alex Sander Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Alex Sander Dias; Schorer, Marianne; Gomes, Vicente
    Os peixes por serem ectodérmicos são um excelente modelo para estudar as estratégias dos organismos frente as alterações da temperatura. O objetivo do presente trabalho foi relacionar o aquecimento ambiental às respostas comportamentais, alterações morfofisiológicas e a ativação de mecanismos moleculares de termoestabilidade celular em Astyanax brevirhinus. Para isso os animais foram submetidos ao aumento gradual da temperatura (+-2°C/h), a partir da temperatura ambiental (20°C) até 24°C, 28°C, 32°C. Após atingirem a temperatura de estudo os grupos experimentais foram mantidos por 2 horas nesta temperatura. Realizamos o experimento de Temperatura Crítica de Sobrevivência (TCS), onde os indivíduos foram expostos ao aumento de temperatura até o colapso fisiológico. Analisamos em relação ao aquecimento ambiental o comportamento, a morfologia e histopatologia do coração e músculo esquelético, a quantificação dos biomarcadores do estado redox e as expressões tecidual da proteína de estresse Hsp70 pela imuno-histoquímica. Os resultados mostraram que o A. brevirhinus apresentou comportamento agitado em relação ao aumento da temperatura até a temperatura de 33°C, quando passaram a ficar mais letárgicos. Os achados histopatológicos predominantes no músculo cardíaco e músculo esquelético relacionados ao aquecimento foram os infiltrados inflamatórios e necrose célular. No estudo do estado redox relacionado ao estresse térmico evidenciamos que o músculo cardíaco apresentou dano oxidativo, tanto na peroxidação lipídica como nos compostos carbonílicos resultantes de danos à proteínas. O músculo esquelético se manteve mais estável na produção de espécies reativas de oxigênio. A expressão da proteína Hsp70 aumentou com o aquecimento, contudo na TCS as Hsp70 também se desnaturaram. Concluímos que o aumento da temperatura causa danos morfológicos, fisiológicos e moleculares nos tecidos musculares, contudo mecanismos fisiológicos de termoestabilidade celular e tecidual são recrutados durante este processo e podem representar no A. brevirhinus possibilidades de adaptações orgânicas a novas temperaturas.
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    Análise da variação de temperatura em fachada sombreada e não sombreada no município de Teófilo Otoni - MG
    (UFVJM, 2018) Gonçalves, Bruno Balarini; Cabral, Stenio Cavalier; Brito, Alexandre Faissal; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cabral, Stenio Cavalier; Brito, Alexandre Faissal; Alexandrino, Carlos Henrique; Costa, Alexandre Sylvio Vieira da; Santos, Daniel Moraes
    Para a maioria dos autores e pesquisadores do assunto, a arborização possui forte simbiose com o espaço urbano, onde sua marginalização impede que a cidade cumpra seu papel de favorecer o convívio equilibrado das pessoas. Reconhecida como cidade com clima quente, Teófilo Otoni não possui plano de arborização urbana e poucas pesquisas que fomentem o desenvolvimento de um espaço urbano mais equilibrado. Objetivou-se com este trabalho conhecer a variação de temperatura de fachada construída em alvenaria comum, influenciada por indivíduos arbóreos, aplicando-se as tecnologias arduino e câmera térmica como forma de avaliar a contribuição das árvores como elementos capazes de reduzir a temperatura de fachada. A metodologia aplicada tem sua base na utilização das tecnologias arduino e visores térmicos, cujos resultados e conclusões permitem afirmar que a árvore é elemento capaz de fomentar a queda de temperatura da fachada, com baixo custo de aplicação e alta contribuição para harmonização paisagística, oportunizando ao ambiente urbano de Teófilo Otoni, outrora afastado do planejamento indutor de qualidade de vida, um avanço na direção do conforto térmico e consequente melhoria do convívio humano em cidades. Tem-se como resultados da pesquisa, variações de mais de 13ºC entre os locais que recebem daqueles que não recebem sombra arbórea no período da tarde. Outro aspecto comprovado é que a presença de árvores que produzem sombra na fachada estudada, também fomentam a redução da temperatura local, com melhoria da sensação térmica. A sombra oeste cobriu a fachada em 47% do tempo de insolação, portanto, evitando o aquecimento da fachada e a reirradiação para o ambiente urbano. Após o bloqueio da incidência de Sol na fachada pela sombra arbórea, verificou-se que a partir dos primeiros 02 minutos já houve redução de 0,4ºC, estabilizando-se após o pôr do Sol. A sombra oeste é mais importante que as demais, dado ao tempo de insolação direta na superfície, cujos picos de temperatura ocorrem entre as 15 horas e 20 minutos até as 16 horas e 50 minutos. As médias máximas dos locais sombreados foram aproximadamente 14,1ºC menores que nos pontos não sombreados da mesma fachada. O período de maior temperatura de fachada ocorreu entre 21 de novembro de 2017 a 22 de janeiro de 2018. Indiscutível a necessidade de planejamento urbano para fomentar um espaço onde haja qualidade de vida e sensação de felicidade, considerando a importância do sombreamento arbóreo para efetivação da qualidade urbana.
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    Época, local de colheita e armazenamento na qualidade fisiológica da semente de sempre-viva (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland - Eriocaulaceae)
    (Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes, 2008) Nunes, Silvia Cristina Paslauski [UFVJM]; Nunes, Ubirajara Russi [UFVJM]; Fonseca, Patrícia Gomes [UFVJM]; Grazziotti, Paulo Henrique [UFVJM]; Pego, Rogério Gomes [UFVJM]; Marra, Leandro Marciano [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes da sempre-viva (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland) colhidas em diferentes épocas e locais e submetidas ao armazenamento. Capítulos de S. elegans foram colhidos em duas áreas de ocorrência natural no Campus II da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, em Diamantina, MG, em um Neossolo Quartzarênico Órtico típico (local 1) e Neossolo Quartzarênico Hidromórfico típico (local 2), em cinco épocas (04/07/05, 19/07/05, 22/08/05, 21/09/05 e 20/10/05) e, posteriormente, submetidos a testes para avaliação do vigor e da germinação da semente (Experimento 1). Os capítulos colhidos em 04/07/05 (locais 1 e 2) foram acondicionados em sacos de polietileno transparente e armazenados no Laboratório de Sementes em temperatura ambiente (20°±2°) ou em geladeira (5°±2°), por zero, quatro, oito e 12 meses. Após esses períodos, as sementes foram novamente avaliadas quanto ao vigor e à germinação (Experimento 2). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 5x2 (época x local de colheita) para o Experimento 1; e o esquema fatorial 4x2x2 (armazenamento x local de colheita x temperatura de armazenamento) para o Experimento 2, com quatro repetições. A qualidade fisiológica da semente de S. elegans variou em função da época e do local de colheita. Durante o armazenamento, o vigor e a germinação não variaram com o local de colheita e a temperatura de armazenamento. O armazenamento por 12 meses em geladeira ou temperatura ambiente melhorou a qualidade fisiológica da semente.
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    Qualidade fisiológica de sementes de sempre-viva Syngonanthus spp submetidas à crioconservação.
    (2009) Duarte, Daniela Moreira; Nunes, Ubirajara Russi; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nunes, Ubirajara Russi; Brandão Júnior, Delacyr da Silva; Ruffini, José Carlos Moraes
    As sempre-vivas (Syngonathus spp) espécie pertencente à família Eriocaulaceae, possui grande interesse comercial e recentemente medicinal para a população da sua área de ocorrência. Com a inclusão de algumas espécies desse gênero na lista de espécies ameaçadas de extinção torna-se necessárias medidas que garantam a conservação da espécie seja in situ ou ex situ. Diante disso, a crioconservação de sementes é uma alternativa economicamente viável e que exige um protocolo para cada espécie. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de sempre-viva em relação ao efeito do descongelamento após imersão em nitrogênio líquido e a influência dos diferentes locais e períodos de armazenamento. A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira parte consistiu em avaliar o efeito do descongelamento em quatro ambientes (freezer, ambiente,banho-maria e microondas) sobre o comportamento fisiológico das sementes de sempre-viva Syngonanthus elegans e Syngonanhus arthrotrichus. Os tratamentos foram dispostos em com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que ambas as espécies podem ser crioconservadas. Para as Syngonanthus elegans não houve diferença estatística entre os tratamentos e para a Syngonanthus arthrotrichus o descongelamento em microondas e à temperatura ambiente proporcionaram os melhores resultados. A segunda parte consistiu em avaliar os locais de armazenamento (nitrogênio líquido, geladeira e ambiente) durante quatro períodos (0, 40, 80 e 120 dias) através dos testes de vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação), germinação, matéria fresca, matéria seca e comprimento de plântulas. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial (3X4), com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que esta espécie pode ser crioconservada com sucesso e que todos os métodos de descongelamento em temperatura ambiente e em microondas consistiram na melhor alternativa. O armazenamento em geladeira apresentou os melhores resultados para as sementes analisadas. Para todos os parâmetros avaliados todos os períodos de armazenamento foram eficientes para as sementes de S. elegans. As sementes de Syngonanthus arthrotrichus mantiveram a qualidade fisiológica quando armazenadas em geladeira.
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    Qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe (Vernomia polyanthes Less.).
    (2008) Fonseca, Patrícia Gomes; Nunes, Ubirajara Russi; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Brandão Júnior, Delacyr da Silva; Silva, Enilson de Barros
    O assa-peixe (Vernonia polyanthes Less.) espécie pertencente à família Asteraceae, possui propriedades medicinais e tem potencial apícola. Apesar de seu intenso uso popular, são escassas as informações sobre os fatores que condicionam a germinação e o armazenamento de suas sementes. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade fisiológica de sementes de assa-peixe em relação ao efeito dos fatores temperatura/luz, em diferentes tipos de câmaras, e a influência dos diferentes tipos de ambientes/embalagens, durante o período de armazenamento. A pesquisa foi dividida em duas partes. A primeira parte consistiu em avaliar o efeito dos fatores temperatura e luz sobre o comportamento fisiológico das sementes de assa-peixe, através dos testes de vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação, em diferentes tipos de câmaras, sob temperaturas constantes (Mangelsdorff e B.O.D.) e alternadas (B.O.D.), na presença e ausência de luz. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Pelos resultados constatou-se que esta espécie comportou-se como “fotoblástica preferencial”, pelo fato da germinação, ter ocorrido na presença e na ausência de luz, porém, esta foi favorecida em presença de luz. As maiores porcentagens de germinação de sementes de assa-peixe foram obtidas a 25ºC, independente do tipo de câmara utilizada (Mangelsdorff ou B.O.D.), e na faixa de temperatura alternada 15-25ºC (em B.O.D.), na presença de luz. As sementes de assa-peixe não germinaram sob temperatura de 40ºC. A segunda parte da pesquisa consistiu em avaliar a influência dos diferentes tipos de ambientes e embalagens e do tempo de armazenamento sobre a qualidade fisiológica das sementes. Foram testados três períodos de armazenamento (0, 136 e 230 dias), sobre duas condições, em geladeira (5  2C) e ambiente de laboratório (22 ± 2ºC), e três tipos de embalagens (vidro, plástica e multifoliada). Determinou-se a porcentagem da umidade, vigor (teste de primeira contagem da germinação e índice de velocidade de germinação) e germinação. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial, com delineamento inteiramente casualizado e os dados foram submetidos à análise de variância, com as médias comparadas entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi verificado que o armazenamento das sementes de assa-peixe, em geladeira, proporcionou maiores valores para vigor e germinação, com a embalagem de vidro apresentando melhor desempenho, comparados aos obtidos em ambiente de laboratório, independente da embalagem utilizada. O vigor e a germinação das sementes de assa-peixe decrescem em função do tempo, durante os 230 dias de armazenamento.