Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Territórios da docência universitária: desafios do trabalho docente na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
    (UFVJM, 2018) Magalhães, Ana Flávia; Costa, Maria do Perpétuo Socorro de Lima; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Vasconcelos, Kyrleys Pereira; Costa, Maria do Perpétuo Socorro de Lima; Bonadiman, Heron Laiber
    O intuito desta pesquisa é investigar a rotatividade docente na Faculdade Interdisciplinar em Humanidades (FIH) da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), nesse contexto de expansão e interiorização das universidades federais. Por meio dos objetivos específicos buscamos compreender os desafios do trabalho docente na UFVJM; investigar os motivos individuais e/ou institucionais que acarretaram a saída (exonerações, demissões, remoções, redistribuições, aposentadorias e demais desligamentos) dos professores efetivos vinculados aos cursos da FIH/UFVJM criados pelo REUNI, campus Diamantina/MG, entre os anos de 2008 a 2017; investigar os fatores que tem contribuído para a permanência dos professores efetivos lotados nos respectivos cursos da FIH/UFVJM, entre o mesmo período. A política de expansão e democratização do ensino superior público implementada pelo REUNI configura um novo cenário, inclusive para o trabalho docente nas universidades federais. Neste estudo, o docente é analisado enquanto sujeito social, envolvido por um conjunto de relações territoriais, profissionais e familiares que se modificam e se reorganizam conforme o seu vínculo institucional. Para o desenvolvimento desta pesquisa adotamos uma abordagem qualitativa de coleta de dados. Trata-se de um estudo de caso, na qual utilizou-se a pesquisa documental, entrevistas semiestruturadas realizadas com os professores que atuam na FIH nos cursos criados pelo REUNI e questionários online aplicados aos professores que não atuam mais na FIH/UFVJM. Os sujeitos colaboradores que participaram das entrevistas semiestruturadas ou que responderam os questionários foram quatro professores efetivos que atuam nos respectivos cursos e sete professores efetivos que se desligaram no período investigado. A discussão e a interpretação dos dados coletados foram realizadas mediante a análise de conteúdo na perspectiva de Bardin (2011). Para análise dos dados criou-se as seguintes categorias: perfil dos sujeitos da pesquisa, construção da identidade docente, ingresso na UFVJM, trabalho docente e seus desafios, condições de trabalho, rotatividade e permanência docente. Utilizamos como aporte teórico os autores Filho (2007, 2011), Santos (2011), Chaui (2003), Pimenta e Anastasiou (2002), Masetto (1998, 2012), Paranaíba (2014), dentre outros. Os resultados desta pesquisa evidenciaram que tanto a rotatividade quanto a permanência docente em uma universidade federal, afastada dos grandes centros urbanos, está ligada as motivações individuais e todas as subjetividades que permeiam a profissão. Entretanto, é importante a universidade criar ações no sentido de minimizar os efeitos da rotatividade e conhecer de fato o seu corpo docente para buscar fortalecer as atividades de acolhimento, adaptação e desenvolver o sentimento de pertencimento nos mesmos.
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    Violência escolar: repercussões da violência no trabalho docente
    (UFVJM, 2017) Santos, Cristina Braga dos; Couto, Regina Célia do; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Couto, Regina Célia do; Vilela, Rita Amélia Teixeira; Ramalho, Maria Nailde Martins
    Este estudo teve como objetivo analisar as repercussões da violência no trabalho docente. Para isso, selecionamos como lócus de pesquisa uma escola pública da Rede Municipal de Belo Horizonte. Optamos pela metodologia de pesquisa predominantemente qualitativa. Como instrumentos de coleta de dados, foram utilizados a análise de documentos e as entrevistas semiestruturadas. Os documentos que nos serviram para as análises foram os diários de bordo – livro de ocorrência – produzidos pela escola entre os meses de fevereiro e novembro de 2016, referentes às sete (7) turmas dos anos finais do Ensino Fundamental, oitavos (8°) e nonos (9°) anos. Colaboraram com a pesquisa: dois professores, selecionados a partir da análise dos documentos, os dois gestores da escola e os dois coordenadores do terceiro ciclo. A pesquisa justifica-se pela necessidade do debate acerca da violência e de como o tema tornou-se emergente nos diversos campos sociais, sobremaneira na escola. As mudanças que perpassam a sociedade trouxeram à instituição escolar novas atribuições, ocasionadas, entre outros fatores, pela diversidade dos sujeitos que a ela têm acesso. Neste aspecto, este estudo apresenta uma reflexão sobre os significados que admite o termo violência, discutidos, no segundo capítulo da dissertação, sob o aporte teórico de estudiosos como Hanna Arendt, Marilena Chaui, Slavoj Zizec, Vera Candau e outros. Ao analisar as ocorrências registradas nos diários de bordo e as implicações desses eventos no trabalho docente, tais conceitos são retomados no sentido de ampliar nosso entendimento. Ressaltamos que, a partir das análises da parte objetiva, constantes nos formulários dos diários de bordo, foram encontrados dois mil e seiscentos e doze (2.612) registros, nos quais constavam mais de seis mil (6.000) ocorrências, que, em sua maioria, referem-se a situações que, a princípio, podem ser entendidas como indisciplinares. A leitura e a análise dos mil seiscentos e dois (1.602) relatos descritivos possibilitaram a constatação da ambiguidade no uso do termo brincadeira, que deixa subentendidos comportamentos que envolvem pequenos furtos de materiais escolares e outros objetos e as agressões físicas e verbais, violências manifestas no cotidiano escolar. Como repercussões da violência no trabalho docente, foram identificadas pela pesquisa: a intensificação e a autointensificação do trabalho docente, analisadas à luz dos estudos de Assunção (2005), Duarte e Oliveira (2014), Garcia e Anadon (2009), Oliveira et al. (2004) e Noronha (2008). O adoecimento dos docentes e o baixo rendimento acadêmico dos estudantes também são apontados como repercussões da violência.