Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Utilização de ecogesso calcítico associado ao cloreto de cálcio + zinco como condicionador e corretivo de solo para o cultivo do milho (Zea Mays L.)(UFVJM, 2022) Matos, Lucas Alchaar; Costa, Alexandre Sylvio Vieira da; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)A aplicação de gesso agrícola em solos ácidos resulta em um melhor crescimento e maior absorção de água e nutrientes pelas raízes das plantas. O alumínio e a acidez do solo são parcialmente neutralizados a partir da aplicação do gesso agrícola que irá atuar como corretivo e condicionador. Este trabalho tem como objetivo avaliar a influência do Ecogesso calcítico associado ao cloreto de cálcio (CaCl2) com zinco na melhoria da qualidade química do solo para o cultivo do milho (Zea mays L.1 ). O Ecogesso calcítico foi produzido a partir da reação do ácido sulfúrico com o carbonato de cálcio. O ácido sulfúrico é proveniente do processo de logística reversa das baterias automotivas e o carbonato de cálcio adquirido em casas comerciais. O cloreto de cálcio com zinco (CaCl2+Zn) foi obtido da neutralização do ácido clorídrico oriundo da decapagem de chapas galvanizadas da indústria do aço. O Ecogesso calcítico foi aplicado em dois tipos de solos em diferentes quantidades. O solo 1 apresentou textura médio-arenosa e de elevada fertilidade e o solo 2 de textura médio argilosa de baixa fertilidade. As plantas apresentaram um melhor desenvolvimento da parte aérea no solo 1, de característica textural médio-arenosa e das raízes no solo 2, de menor fertilidade e textura médio-argilosa. No solo 1, de maior fertilidade as plantas apresentaram reduzidas respostas em relação a aplicação do Ecogesso calcítico e do CaCl2+Zn. No solo 2 verificou-se um acréscimo contínuo das respostas das plantas com o aumento das quantidades de Ecogesso sem CaCl2+Zn até as maiores porções aplicadas (4,0 toneladas.ha-1 ). Com o acréscimo do CaCl2+Zn ao Ecogesso calcítico as plantas apresentaram ganho no desempenho nas menores porções, mas com queda no desenvolvimento nas maiores porções aplicadas ocorrido, provavelmente devido a ação tóxica dos elementos químicos presentes no CaCl2+Zn. No solo 1 a aplicação do CaCl2+Zn associado ao Ecogesso beneficiou significativamente o aumento de altura das plantas. A relação do peso seco das plantas de milho no solo médio-arenoso foi superior ao obtido no solo médio-argiloso de baixa fertilidade indicando que as plantas de milho em solos mais pobres, deslocam seus fotoassimilados preferencialmente para o sistema radicular visando melhorar a eficiência de absorção de nutrientes do solo.Item Origem e evolução fitogeográfica dos capões de mata associados aos ecossistemas de turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional - MG(UFVJM, 2021) Gonçalves, Thamyres Sabrina; Silva, Alexandre Christófaro; Mendonça Filho, Carlos Victor; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Alexandre Christófaro; Calegari, Marcia Regina; Grazziotti, Paulo Henrique; Barral, Uidemar MoraisO objetivo foi compreender a dinâmica evolutiva dos Capões na paisagem. Estes conhecimentos podem subsidiar estratégias de conservação dos ecossistemas de turfeiras de montanhas tropicais e mostram como diferentes elementos interagem na formação da paisagem. Etapas da pesquisa: a) vegetação: caracterização florística, fitogeográfica, fenológica, coleção de referência de fitólitos; b) solo: deposição de serrapilheira, análises isotópicas de 13C e 15N, fitólitos, datações por 14C, caracterização morfológica e geoquímica. O estudo foi realizado em quatro Capões, dois em um ecossistema de turfeira no distrito de Pinheiro (Diamantina -MG), no limite com o Parque Estadual do Biribiri, e outros dois em um ecossistema de turfeira da nascente do Rio Preto, em uma superfície de aplainamento conhecida como Chapadão do Couto, no Parque Estadual do Rio Preto (São Gonçalo do Rio Preto – MG), onde as altitudes são de 1.240 e 1.600 m respectivamente. Em cada área foram estudados dois Capões, um inserido totalmente dentro da turfeira e outro na transição para o Campo Limpo Seco. Os resultados mostram que a vegetação possui uma estrutura diferente em cada Capão, com variações na intensidade da deposição de serrapilheira e diferenças no processo de dispersão de sementes. Apresentam composição florística que inclui espécies de Mata Atlântica, Cerrado e Floresta Amazônica, majoritariamente de fitofisionomias de florestas estacionais disjuntas do domínio tropical atlântico. Algumas espécies produzem fitólitos e nunca haviam sido estudadas sobre essa produção. As análises isotópicas de δ13C na matéria orgânica do solo sugerem que a vegetação na zona de fluxo hídrico superficial dos ecossistemas de turfeira aparentemente sempre foi mais arborizada, com maior contribuição de plantas C3, com ciclos de expansão e retração dos Capões, evidenciados pela variação na contribuição de plantas C4 no sinal isotópico da MOS. Os teores de δ15N sugerem que o lençol freático passou por muitas oscilações, tornando os Capões ora mais ora menos influenciados por ele. A morfologia dos testemunhos mostrou a existência de processos de acúmulo de matéria orgânica e sedimentação de material mineral distintos em todos os Capões, ao que se supõe bastante influenciados pela posição pedogeomorfológica de cada Capão.Item Acúmulo relativo de nutrientes pelo clone comercial - I144 de eucalipto em competição com gramíneas e tolerância ao indaziflam(UFVJM, 2020) Maciel, Josiane Costa; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Magalhães, Marcela Azevedo; Silva, Ricardo Siqueira daA cultura do eucalipto é sensível à competição de plantas daninhas durante o período inicial de crescimento. O controle químico dessas plantas com herbicidas pré-emergentes é recomendado. Embora os estudos relatem a eficiência de herbicidas pré-emergentes no controle dessas plantas, pouco se sabe do efeito em plantas de eucalipto, quando expostas a solo contaminado. Este trabalho teve como objetivos avaliar os efeitos da competição das plantas daninhas Urochloa brizantha, Urochloa decumbens e Megathyrsus maximus no crescimento, conteúdo relativo de nutrientes e eficiência nutricional do híbrido clonal de eucalipto e avaliar as respostas fisiológicas e de crescimento dessa espécie em solo contaminado com indaziflam, bem como o potencial de lixiviação desse herbicida por meio de bioensaio. Dois experimentos foram realizados em casa de vegetação. O primeiro foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram compostos de plantas de eucalipto em competição com três gramíneas e tratamento controle de plantas de eucalipto e das plantas daninhas. A altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, conteúdo relativo de nutrientes nas folhas e eficiência de absorção, transporte e utilização de N, P e K do híbrido clonal de eucalipto foram avaliados aos 110 dias após plantio. Urochloa decumbens foi a espécie com maior capacidade competitiva, pois reduziu de forma considerável o conteúdo relativo de nutrientes e a eficiência nutricional da cultura. O segundo experimento foi em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos resultaram de fatorial 3 x 5. O primeiro fator correspondeu ao controle (solo sem herbicida) e solo com o herbicida indaziflam, em duas doses correspondentes a 25% e 50% do produto comercial (150 g ha-¹). O segundo fator foi composto pelas profundidades: 0-10, 10-20, 20-30, 30-40 e 40-50 cm. Clorofila a e b, fluorescência da clorofila, intoxicação, altura, matéria seca de folha, caule e raiz e o potencial de lixiviação do herbicida no perfil do solo foram avaliados. O indaziflam apresentou potencial de lixiviação até profundidade de 30 cm na dose de 37,5 e 75 g ha-¹.Item Isolamento e caracterização de bactérias resistentes a arsênio com potencial de aplicação em processos de biorremediação(UFVJM, 2018) Aguilar, Naidilene Chaves; Rodrigues, Jairo Lisboa; Bomfeli, Cleide Aparecida; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Franco, Elton Santos; Rodrigues, Jairo Lisboa; Carli, Alessandra de Paula; Landa, Giovanni GuimarãesAs alterações do equilíbrio ecológico e o impacto da atividade humana sobre o ecossistema terrestre começaram a se transformar em assunto de preocupação durante a década de 60, ganhando dimensões políticas a partir da década de 70 e sendo hoje um dos assuntos mais polêmicos do mundo. Na história do Brasil, um dos fatores primordiais para essa alteração ambiental tem importantes capítulos contados pelos esforços de exploração da terra ligados à atividade mineradora. Diatene do exposto, o presente trabalho teve como objetivo o isolamento a identificação e a caracterização de bactérias resistentes ao arsênio (As) presentes em amostras de solo, coletadas ao longo do Córrego Rico, no município de Paracatu/MG. Visando uma potencial aplicação na biorremediação de ambientes contaminados. O estudo utilizou a técnica da Espectrometria de Massas com Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-MS). O estudo teve início com análise química do solo do qual foram isoladas bactérias, posteriormente testadas quanto sua tolerância ao As. As mais resistentes, foram identificadas e seu crescimento avaliado em meio contendo concentrações variadas de As. O meio onde as bactérias foram cultivadas e o interior das mesmas, forneceram dados para identificar a quantidade e a forma químicas de As presente no meio, na tentativa de observar se a bactéria seria capaz de causar alteração do metal e qual seria o mecanismo que o metabolismo das mesma utilizaria parra biorremediar o mesmo do meio ambiente. Foi possível isolar e identificar bacterias classificadas como Lysinibacillus boronitolerans e Bacillus cereus e identificar sua resistência após incubação na presença de espécies de As (III) e As (V). A quantificação das espécies foi feitas através do acoplamento da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (LC) acoplado à Espectrometria de Massas com Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-MS). Diante dos resultados obtidos, ficou claro que as estirpes não utilizavam da ação de Exopolissacarídeos para complexação do metal, nem da enzima arsenito-oxidase como processo de remediação, porém, devido a evidencias de Inter conversão das formas de As (III) e As(V). Foi confirmada utilização de outras formas dessa transformação. É possível que estejam presentes genes do complexo ars, capazes de expressar proteínas de membrana como canais de passagem desse metal, assim como de proteínas capazes de reduzir o arsenato como parte do processo de metilação e assim volatilizar parte do metal em um processo de desintoxicação.Item Avaliação estrutural de um latossolo vermelho-amarelo sob manejos, uso e mata natural(UFVJM, 2019) Silveira, André Ribeiro; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Rocha, Wellington Willian; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Ângelo Márcio Pinto; Rocha, Wellington Willian; Carvalho, Rita de Cássia RibeiroO uso intensivo do solo, o pisoteio animal a alta trafegabilidade de máquinas e a utilização de implementos agrícolas e florestais nas operações de manejo do solo e das culturas, quando realizadas de forma inapropriada ou em condições de conteúdo de água inadequados são responsáveis por causar degradação da estrutura do solo. Objetivou-se com esse trabalho analisar as características físicas de um Latossolo vermelho-amarelo utilizando se de várias ferramentas para a determinação da compactação do solo. Para o experimento capacidade suporte de cargas de um Latossolo sob diferentes usos e mata natural, foram coletadas amostras indeformadas e deformadas do Cerrado, da Mata natural e do sistema Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), no qual fez-se análises texturais e de matéria orgânica. O solo ILPF e Cerrado não apresentam diferenças significativas entre si ao nível de 5% de probabilidade, mesmo apresentando a mesma classe de solo e sofrendo pisoteio animal. A diferença encontrada para o Cerrado e ILPF em relação à Mata, pode ser explicada pela maior quantidade de Matéria Orgânica no solo sob mata. As áreas de ILPF e Cerrado apresentaram maiores valores de Pressão de Pré Consolidação (PP), indicando que a estrutura do solo apresentou deformação devido ao pisoteio animal e ou tráfego de máquinas. A mata por sua vez tem uma menor PP, devido a sua maior quantidade de matéria orgânica, a qual promove um alívio na estrutura do solo deixando o mais solto. No experimento da análise física de um Latossolo vermelho-amarelo sob diversos manejos e usos, foram coletadas amostras indeformadas e deformadas do Plantio de eucalipto (PE), Cerrado (CE), Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), plantio convencional de milho (PCM), pastagem extensiva (PEX) e mata natural (MN). Fez-se Ensaio de Proctor normal para se avaliar a densidade máxima de compactação e umidade ótima de compactação, resistência do solo à penetração e velocidade de infiltração básica (VIB). Os manejos Cerrado e Pastagem extensiva foram os que apresentaram maiores densidades do solo, sendo a Mata natural o sistema que apresentou a menor densidade do solo, devido apresentar maior quantidade de matéria orgânica. O pisoteio animal foi o fator preponderante para o aumento da densidade do solo. Os manejos PEX e CE, apresentam os maiores de Grau de Compactação (GC), indicando uma maior alteração estrutural do solo quando comparados com a Mata. Todos os sistemas apresentaram valores de Velocidade de Infiltração Básica (VIB) inferiores ao da mata, indicando, no entanto, que a atividade antrópica interferiu na estrutura do solo.Item Características do solo e comportamento nutricional de oliveiras pela fertilização organomineral(UFVJM, 2013) Carvalho, Raoni Pereira de; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Adelson Francisco de; Melo, Paulo César de; Moreira, Rodrigo AmatoInformações sobre o comportamento nutricional da oliveira (Olea europaea L.) são fundamentais para o estabelecimento e o manejo da adubação na cultura em novas regiões de cultivo no Brasil. Nesse sentido, a aplicação de fertilizantes organominerais é uma técnica que vem sendo utilizada para atender à demanda nutricional das plantas, aumentar a produtividade e preservar o meio ambiente, pois essa prática pode reduzir a necessidade de fontes químicas, favorecendo a melhoria da estrutura do solo e a utilização pelas plantas. Diante disso, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar as características do solo e o comportamento nutricional de duas variedades de oliveira, com a redução da adubação química pela aplicação de um fertilizante organomineral. A pesquisa foi conduzida no município de Diamantina, MG, Brasil, situado a 18º 14’ 56” S e 43º 36’ 0” W, à altitude de 1.384 m. Foram utilizadas duas variedades de oliveira, ‘Barnea’ e ‘Grappolo 541’, de três anos de idade, implantadas no espaçamento de 5 m entre linhas e 3 m entre plantas, em solo classificado como Neossolo Quartzarênico. Utilizou-se o esquema de parcela subdividida, tendo na parcela o fatorial 4 x 2, sendo quatro adubações e duas variedades e, na subparcela, as épocas de avaliação. As adubações constituíram-se de 100%, 75%, 50% e 0% da adubação mineral recomendada para a oliveira, distribuídas em blocos casualizados, com três blocos e três plantas por parcela. Em todas as plantas foi feita a aplicação do fertilizante organomineral na adubação dos dois anos agrícolas, em novembro de 2011 e outubro de 2012, respectivamente. Para avaliar as características do solo e o comportamento nutricional das variedades de oliveira, as amostras foliares e de solo foram retiradas em quatro épocas, sendo: antes da adubação, em novembro de 2011 e após as adubações, em março de 2012, julho de 2012 e junho de 2013. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão polinomial, a 5% de significância. O comportamento nutricional das variedades de oliveira ‘Barnea’ e ‘Grappolo 541’ não foi alterado com a redução da adubação química e a aplicação de fertilizante organomineral. A variedade ‘Barnea’, por seu hábito de crescimento rápido, apresentou menores teores de nutrientes. A redução da adubação química em 64,5%, com aplicação de fertilizante organomineral, não interferiu no crescimento vegetativo da variedade ‘Grappolo 541’. As características químicas do solo melhoraram com a aplicação do fertilizante organomineral. A fertilização organomineral se mostrou uma excelente alternativa para solos classificados como Neossolos quartzarênicos.