Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Bioestimulante Florestal: caracterização de microrganismos promotores de crescimento e seu uso na produção de mudas de eucalipto
    (UFVJM, 2023) Abreu, Caique Menezes de; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    O uso de microrganismos simbiontes, como fungos ectomicorrízicos e bactérias, tem sido uma alternativa promissora na produção vegetal e na ciclagem de nutrientes. Para o desenvolvimento de propriedade industrial, patentes e de dispersão de possíveis bioinsumos é necessário que haja caracterização genética destes microrganismos e estudo de dispersão geográfica, bem como a otimização do processo tecnológico por meio da experimentação dos bioinsumos em diferentes genótipos. Um dos desafios na implementação de biotecnologias microbianas na produção de bioenergia a partir de florestas é a inadequada compreensão dos mecanismos e modo de ação dos micro-organismos simbiontes. Para superar essa dificuldade, objetivou identificar as espécies de fungos ectomicorrízicos e bactérias, determinar o potencial de dispersão geográfico e a interação entre bactéria, fungo e planta para a promoção de crescimento de estacas de eucalipto na formação de mudas comerciais. Neste trabalho, o material genético de 28 fungos e 17 estirpes bacterianas isolados em cultivos comerciais de eucalipto no cerrado da Biosfera da Serra do Espinhaço Meridional foram submetidos a sequenciamento de regiões conservadas de 28S rRNA e 16S rRNA, para identificação e diversidade do acervo microbiano. Para criação de um modelo probabilístico de dispersão geográfica dos isolados fúngicos foi utilizado o algoritmo CLIMEX para projeções de 2020 a 2080, prospectando o cenário de bioinsumo com base nas plataformas de propriedade industriais no período de 1982 a 2023. Para formulação de inoculante, foram realizadas analises de atividade enzimática bacteriana, e as possibilidades de co-inoculação via compatibilidade entre bactérias e fungos, para filtrar as espécies com máximo potencial biotecnológico para inoculação em estacas de eucalipto. A produção de inoculantes bacterianos a partir de estirpes de Enterobacter hormaechei, Enterobacter asburiae, Paraburkholderia tropica e Paraburkholderia phenazinium, foi adicionada ao veículo carboximetilcelulose:amido e o inoculante contendo Pisolithus microcarpus foi preparado a partir de esferas de alginato de cálcio. A co-inoculação desses organismos foi utilizada para avaliar a promoção do crescimento de mudas de híbridos de eucalipto. O experimento foi instalado em blocos casualizados, em esquema fatorial 6 x 2 (+1), incluindo inoculação bacteriana de cada espécie, mix bacteriano (contendo as quatro estirpes), veículo (CMC:amido), com e sem inoculação da mistura de três isolados de Pisolithus microcarpus (D5, D17 e D63), com adubação reduzida (quanto de redução) de P-N em híbrido espontâneo de Eucalyptus cloeziana e E. urophylla x E. grandis, além de um tratamento adicional de alta dose de P-N (colocar a dose). Para determinação da promoção do crescimento, foram analisados aos 45 e 90 dias aspectos ecofisiológicos, nutricionais e microbiológicos das mudas. Os fungos ectomicorrízicos foram identificados como P. microcarpus com padrão morfológico variável conforme o seu habitat, com período de frutificação no outono-inverno brasileiro, em solos distróficos no Bioma de Cerrado. A diversidade genética atribui-se às diferenciações nucleotídicas existentes entre os isolados e não em relação à distância geográfica dos isolados. Podendo ser distribuídos em regiões Tropicais e Temperadas em todo o mundo, podendo sofrer deslocamento das áreas potencialmente de distribuição do nicho ecológico no Brasil e no mundo até o ano de 2080. Possuem interação intraespecífica com 100,0 % de compatibilidade e interação interespecífica de 80,0 % com as estirpes bacterianas, indicando um grande potencial para co-inoculação. A E. huaxiensis inibiu os cinco isolados fúngicos, possivelmente por produção de substância antifúngico. A estirpe P. phenazinium inoculada com o isolado D17 proporcionou o maior crescimento micelial, 24,0 % em relação ao controle, demonstrando a melhor interação de compatibilidade observada. O comportamento ecofisiológicos das plantas foram moduladas pelo tipo de co-inoculação em baixa dose de fertilização, promovendo mudas com alta qualidade fisiológica e padrão de comercialização igual ou superior ao padrão de produção de mudas com altas doses de fertilização. As estirpes E. hormaechei, E. asburiae, P. tropica e P. phenazinium e o Pisolithus microcarpus são potenciais recursos microbianos na formulação de novos inoculantes para reduzir o uso de fertilizantes fosfatados e nitrogenados. A replicabilidade e validação em épocas diferentes aos executados serão necessárias para determinar o potencial de crescimento das plantas de eucalipto.
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    Resgate e propagação clonal de híbridos de Eucalyptus spp.
    (UFVJM, 2022) Pena, Claudilene Aparecida Alves; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Santana, Reynaldo Campos; Costa, Márcia Regina da
    Os programas de melhoramento genético do eucalipto estão em constante aprimoramento, visando obter características desejáveis. Após a seleção da árvore que apresenta a característica de interesse, as etapas seguintes são o resgate vegetativo ou clonal e a produção de mudas a partir das brotações. A interação genótipo-ambiente e o método de resgate são alguns dos fatores que podem afetar a produção de brotações, o enraizamento e a qualidade das mudas. Este trabalho objetivou avaliar o resgate clonal em campo de 14 clones de Eucalyptus spp. por duas técnicas de corte raso para resgate de brotações em dois tempos. Para avaliar a emissão de brotações adotou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 14x2x2, sendo: 14 Clones, e resgate via corte raso a 10 e 90 cm de altura nos dois tempos 90 e 120 dias após a resgate das brotações, com quatro blocos por tratamento. Aos 90 e 120 dias após a resgate das brotações foram avaliados o número de brotações com mais de 10 cm e altura máxima das brotações. Na etapa de produção de mudas adotou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 14 x 2 (14 clones e duas técnicas de resgate clonal em corte raso), com 5 blocos de 88 estacas. Aos 90 dias após o estaqueamento, avaliou-se o percentual de sobrevivência, altura de plantas, diâmetro do coleto, massa seca da parte aérea e das raízes e índice de qualidade de Dickson (IQD). Com relação à emissão de brotações, os clones apresentaram diferenciação quanto ao número de brotações, independentemente da técnica de resgate, obtendo brotações com altura máxima média de 53,37 cm. Os clones 01 e 09 foram os mais recalcitrantes à formação de brotações e apresentaram menores alturas. Os clones 03 e 09 diferiram estatisticamente quanto ao método de resgate empregado, apresentando maior número de brotações no método de corte a 90 cm. O tempo de coleta das brotações influenciou significativamente, obtendo-se maior quantidade e brotações de maiores alturas aos 120 dias. Na produção de mudas, o clone 24, híbrido controlado de E. urophylla x (E. camaldulensis x E. grandis), embora tenha obtido alto percentual de sobrevivência, apresentou mudas com um dos menores IQD. Os híbridos de E. grandis x E. pellita (clones 01 e 09) tiveram os menores percentuais de sobrevivência. O clone 20, (E. camaldulensis x E. grandis) x E. urophylla, independentemente do método de resgate utilizado, foi um dos que apresentou mudas de melhor qualidade. O fator genético (clone) teve maior influência na sobrevivência e qualidade das mudas do que o método de resgate.
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    Micropropagação e miniestaquia seriada de clones híbridos de Corymbia
    (UFVJM, 2020) Fernandes, Sula Janaína de Oliveira; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Santana, Reynaldo Campos; Lopes, Emerson Delano; Moura, Luciana Coelho de
    Espécies do gênero Corymbia e alguns de seus híbridos interespecíficos são importantes fontes de material genético para os programas de melhoramento florestal no Brasil.As principais razões são os aspectos de qualidade da madeira, boa adaptação às diferentes regiões edafoclimáticas, relativo incremento volumétrico de madeira, boa forma e capacidade de brotação. Porém, as espécies do gênero Corymbia são consideradas de difícil propagação vegetativa. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a miniestaquia seriada e a micropropagação em híbridos de Corymbia spp. O segundo e o terceiro capítulos objetivaram o desenvolvimento de um protocolo para a micropropagação de clones híbridos de Corymbia spp. A desinfestação com 2,5% (v/v) de hipoclorito de sódio por 10 minutos e o meio de cultura MS sem o carvão ativado foram mais adequados para o estabelecimento dos explantes in vitro. Na fase de multiplicação, os subcultivos 2 e 6 apresentaram os maiores números de brotos, sendo que os meios de introdução in vitro influenciaram de forma variável os clones híbridos de Corymbia. A concentração de 1 mg L-1 de AIB, na fase de enraizamento in vitro, favoreceu o enraizamento dos híbridos de Corymbia. No quarto e quinto capítulo foi avaliada a eficiência da miniestaquia seriada para os híbridos de Corymbia. Foram utilizados quatro subcultivos para a formação do minijardim clonal. Avaliou-se a produtividade e o vigor das minicepas, e o percentual de enraizamento e produção de matéria seca da parte aérea e da raiz de miniestacas provenientes dos subcultivos estabelecidos em minijardim clonal. Os subcultivos não alteraram o vigor das minicepas dos 4 clones híbridos de Corymbia, visto que as variáveis avaliadas não apresentaram respostas crescentes aos subcultivos realizados. O subcultivo 1 apresentou a maior produção de matéria seca da parte aérea e da raiz e o percentual de enraizamento dos clones híbridos de Corymbia spp. As duas concentrações de AIB não diferiram entre si para o percentual de enraizamento de miniestacas.
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    Uso de gramíneas nativas e a fauna do solo na restauração de campo rupestre quartzítico
    (UFVJM, 2020) Uchôas, Elisabeth Gomes; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Mucida, Danielle Piuzana; Brito, Elaine Ferrari de
    Os Campos Rupestres quartzíticos são fitofisionomias da Serra do Espinhaço com ecossistemas ricos em espécies únicas e altamente adaptadas às condições adversas desse ecossistema. O uso de recursos minerais oriundos das rochas das regiões associadas aos Campos Rupestres faz com que, a cada dia, mais lavras sejam abertas, o que resulta em aumento da produção de rejeito, com alterações no meio ambiente. A recuperação dessas áreas degradadas demanda estratégias de restauração ecológica condizentes com suas peculiaridades. Os estudos sobre a propagação e o estabelecimento de gramíneas nativas de Campos Rupestres em substratos degradados reduzem a utilização de espécies exóticas. Considerando as poucas informações registradas sobre as espécies gramíneas nativas de Campos Rupestres, propôs-se, neste estudo, avaliar a técnica de resgate e transplantio de gramíneas nativas desse ecossistema, em diferentes densidades de plantio, associado ao uso de topsoil. Dentro dessa mesma linha de pesquisa, propôs-se também caracterizar e avaliar o uso da fauna de solo da área restaurada, em comparação com a de outros dois sítios, em diferentes estágios de conservação. A dissertação foi estruturada em dois capítulos. No primeiro, tem-se a avaliação da técnica de resgate de gramíneas e a reimplantação em diferentes densidades de plantio, com o uso de topsoil. No segundo, a fauna do solo foi considerada como indicador biológico de uma área em restauração e em outros dois sítios de Campo Rupestre, em diferentes graus de conservação.
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    Micropropagação e enraizamento de miniestacas de mogno africano (Khaya ivorensis A. Chev)
    (UFVJM, 2018) Azevedo, Maria Luiza de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de
    A propagação seminal do mogno africano apresenta alguns impasses, como o elevado preço das sementes e a perda de viabilidade em curto espaço de tempo. Diante desses fatos, a propagação vegetativa se torna uma alternativa para produção de mudas da espécie. Este trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos para o estabelecimento da miniestaquia e micropropagação de mogno africano (Khaya ivorensis). Para o experimento de miniestaquia, avaliou-se o efeito de concentrações de AIB (0, 500, 1000 e 2000 mg L-1) no enraizamento de miniestacas caulinar e foliar de Khaya ivorensis. Em miniestacas caulinares, a concentração de 2000 mg L-1 de AIB foi a que apresentou a maior taxa de enraizamento (72%). Já as miniestacas foliares não foram consideradas adequadas para a propagação do mogno, uma vez que não houve desenvolvimento da parte aérea. Para a micropropagação foram conduzidos seis experimentos que envolveram germinação, estabelecimento, multiplicação e aclimatação. Para a germinação “in vitro”, foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro avaliando tempos de imersão no hipoclorito de sódio (10, 20, 30 e 40 minutos) na desinfestação das sementes, e o segundo avaliando meios de cultura acrescidos de aditivos (carvão ativado + sacarose, carvão ativado sem sacarose, PVP + sacarose, PVP sem sacarose) na germinação “in vitro”. O tratamento mais adequado de assepsia das sementes foi a desinfestação em hipoclorito de sódio 2,5% por 20 minutos, e o meio de cultura contendo carvão ativado e sacarose foi o mais indicado para a germinação “in vitro”. No experimento de estabelecimento, foram utilizados ápices caulinares de mudas de mogno africano mantidas em viveiro, testando-se concentrações de hipoclorito de sódio (1,25 e 2,5%) e antioxidantes (carvão ativado e PVP), sendo o tratamento composto por hipoclorito de sódio 2,5% acrescido de carvão ativado, o que apresentou os melhores resultados. Para a multiplicação foram usados explantes retirados de plantas germinadas “in vitro”, introduzidas em meio de cultura MS, suplementados com concentrações de BAP e ANA. Os tratamentos apresentaram baixa taxa de multiplicação. Para o experimento de pré-aclimatação, as plantas multiplicadas foram transferidas para copos de polietileno contendo 10 g de vermiculita, cobertos com plástico transparente por 10 dias, posteriormente, aplicou-se os tratamentos de retirada ou manutenção da cobertura intacta do plástico. A maior porcentagem de sobrevivência (83%) ocorreu quando se manteve a cobertura plástica intacta no entorno da planta. Na aclimatação, as plantas sobreviventes da pré-aclimatação foram transplantadas para tubetes contendo substrato vermiculita, adicionado de 8 g L-1 de Osmocote® (19-06-10) e conduzidas em casa de vegetação, sendo mantido o histórico dos tratamentos da pré-aclimatação. Observou-se maior sobrevivência (41%) nas plantas que foram submetidas à pré-aclimatação com a cobertura do plástico.