Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Composição química dos óleos essenciais de genótipos de eucalipto resistentes e suscetíveis a Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae)(UFVJM, 2023) Spínola Filho, Paulo Roberto de Carvalho; Laia, Marcelo Luiz de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Laia, Marcelo Luiz de; Pantoja, Lílian de Araújo; Lopes, Emerson Delano; Soliman, Everton PiresEucalipto é uma biomassa florestal que tem se destacado no Brasil para a produção de papel, celulose e como combustível para alto-fornos na siderurgia. A Suzano S.A, empresa do segmento florestal no Brasil e no mundo, destaca o uso de produtos e subprodutos em suas unidades, como o uso da lignina, celulose fluff e pirolisado lenhoso. No entanto, o cultivo de eucalipto vem sofrendo danos recorrentes com a presença de pragas exóticas, como Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae), que reduzem a produção de biomassa. Este trabalho objetiva extrair e caracterizar o óleo essencial de genótipos de Eucalyptus sp. resistentes e suscetíveis à vespa da galha L. invasa. Para isso, o óleo essencial foi extraído em um sistema tipo Clevenger, de seis genótipos resistentes, C010, C011, C012, C013, C014 e C015, e cinco genótipos suscetíveis, C016, C017, C018, C019, C020, em triplicata, em áreas de cultivo da Suzano SA no estado do Maranhão. Para a caracterização química, os óleos foram submetidos às análises em cromatógrafo em fase gasosa com detector por espectrometria de massas. Os compostos foram identificados por comparação do seu Índice de Retenção (IRR) com IRR reportados na literatura e por análise de seu espectro de massas. O índice de similaridade (SI) entre os espectros obtidos experimentalmente e aqueles das espectrotecas foi utilizado para auxiliar na identificação do composto. Foram identificados 25 compostos no óleo essencial, todos monoterpenos. A área de ocupação dos compostos no óleo variou em relação ao genótipo da planta, o que indica uma pressão do meio, variação intraespecífica e interação genótipo-ambiente na produção dos compostos. Entretanto, os compostos 2,4-dimetil-3-Pentanone, canfeno, β-pineno, isoterpinoleno, endo-borneol, α-terpineol, acetato bornil e α-terpinyl-acetato são os principais componentes com ação inseticida e pesticida, podendo estes ser potencializados ou inibidos na presença de outro composto. Os resultados indicam que existe uma relação entre a resistência dos genótipos avaliados com sua capacidade de sintetizar algumas moléculas com provável repelência ou toxicidade para a L. invasa. Tal achado possibilita desdobrar estudos com o uso do óleo essencial de genótipos de eucalipto resistentes ou de alguns de seus componentes no manejo integrado da vespa da galha.Item Seletividade do inseticida deltametrina ao parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)(UFVJM, 2016) Pereira, Elizangela Souza; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Veloso, Ronnie Von dos Santos; Menezes, Claubert Wagner Guimarães deO eucalipto pertence ao gênero Eucalyptus spp. (Myrtaceae) possui inúmeras espécies e variedades, prosperaram em diversos habitats. O controle químico é o principal método de controle de lepidópteros desfolhadores que atacam o eucalipto. O controle biológico é uma alternativa para tentar reduzir a utilização de produtos químicos nos sistemas florestais. O objetivo desta dissertação foi avaliar a seletividade do inseticida Decis 25 CE® (deltametrina) ao parasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle (Hymenoptera: Eulophidae) e estudar os efeitos sobre os parâmetros biológicos e os efeitos subletais ao longo de três gerações do parasitoide. O primeiro bioensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com nove tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram constituídos pelo controle (água destilada) e as concentrações de deltametrina: 0,64 mg i.a./L, 1,4 mg i.a./L, 3,10 mg i.a./L, 6,83 mg i.a./L, 15,03 mg i.a./L, 33,05 mg i.a./L, 72,7 mg i.a./L e 160 mg i.a./L aplicadas sobre o hospedeiro alternativo Tenebrio molitor Linnaeus (Coleoptera: Tenebrionidae). A deltametrina reduziu a taxa de parasitismo de P. elaeisis. Nas doses intermediárias (6,83 mg i.a./L – 33,05 mg i.a./L) o parasitismo ficou em torno de 65%, e nas doses mais elevadas (72,7 mg i.a./L e 160 mg i.a./L ) o parasitismo decresceu a 10%. Houve uma redução significativa na taxa de emergência com o aumento da concentração do inseticida. Não foram observadas diferenças significativas na longevidade parental e da prole de P. elaeisis. O comprimento da cápsula cefálica e da tíbia posterior apresentou diferenças significativas. O segundo bioensaio foi realizado com três tratamentos e vinte repetições. Os tratamentos foram constituídos pelo controle (água destilada), pela CL10= 11,12 mg de i.a/L e a CL50= 18, 54 mg de i.a/L. As pupas de T. molitor foram expostas ao inseticida através do método de imersão. Sessenta pupas de T. molitor foram mergulhadas por dois segundos em solução diluída para 100 mL com as concentrações do inseticida. Na primeira geração F1 da CL10 o parasitismo foi de 55% e a CL50 ficou em 30%. Na segunda geração a taxa de parasitismo da CL10 foi de 70% e a da CL50 foi de 40%. Na última geração avaliada, não houve diferenças significativas. A taxa de emergência das três gerações da CL10 apresentou diferenças significativas. Entretanto, a emergência das gerações F1, F2 e F3 da CL50 foram semelhantes entre si. A longevidade da prole de todas as gerações avaliadas apresentou diferenças significativas. A deltametrina afetou todos os parâmetros avaliados de P. elaeisis, podendo ser considerado extremamente nocivo, comprovando que este inseticida não é seletivo para esta espécie. Após três gerações o parasitoide ainda é afetado negativamente.Item Efeito de plantas hospedeiras no desenvolvimento e reprodução do parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae)(UFVJM, 2014) Camilo, Silma da Silva; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Germano Leão Demolin; Santos, José Barbosa dos; Assis Júnior, Sebastião LourençoObjetivou-se avaliar a influência da alimentação do hospedeiro e dos adultos do parasitoide Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle, 1993 (Hymenoptera: Eulophidae) em seus parâmetros biológicos e capacidade de parasitismo. No primeiro experimento, analisou-se a eficiência do parasitismo e a biologia da prole deste parasitoide em pupas de Thyrinteina arnobia Stoll 1782 (Lepidoptera: Geometridae) criadas em plantas de Psidium guajava L. ou Eucalyptus cloeziana F. Muell (Myrtaceae). Ovos de T. arnobia foram colocados em sacos de tecido tipo organza envolvendo galhos de plantas de P. guajava e E. cloeziana, até as lagartas atingirem a fase de pupa. Trinta pupas de cada tratamento foram individualizadas em tubos de vidro e expostas ao parasitismo por quatro fêmeas de P. elaeisis. Foi avaliada a emergência da progênie por pupa; a porcentagem de parasitismo, pupas mortas e de adultos de T. arnobia emergidos; a duração do ciclo de vida (ovo-adulto), a longevidade, a razão sexual, o tamanho da cápsula cefálica e do corpo do parasitoide. A porcentagem de parasitismo, a emergência de P. elaeisis por pupa, a longevidade das fêmeas, o tamanho da cápsula cefálica e do corpo dos machos do parasitoide foram menores quando seu hospedeiro foi criado em plantas de eucalipto. No segundo experimento objetivou-se avaliar o efeito da alimentação com pólen e néctar de flores de Eucalyptus sp. e de plantas daninhas encontradas em cultivos deste, no desenvolvimento e reprodução de P. elaeisis. Parasitoides adultos machos e fêmeas foram individualizados em tubos de vidro para a avaliação da longevidade. Receberam os tratamentos: flores das asteráceas Bidens pilosa L., Emilia fosbergii Nicolson, Galinsoga parviflora Cav., Sonchus oleraceus L. e Taraxacum officinale F.H. Wigg., de Eucalyptus sp., uma gotícula de mel e sem alimentação. Em outra etapa, seis fêmeas foram transferidas para potes plásticos juntamente com uma pupa de Tenebrio molitor Linnaeus 1758 (Coleoptera: Tenebrionidae) para ser parasitada, sendo empregados os mesmos tratamentos anteriores. As avaliações foram: sobrevivência de fêmeas, porcentagem de parasitismo e emergência, duração do ciclo de vida, número de indivíduos emergidos por pupa, razão sexual, tamanho da cápsula cefálica e do corpo da prole. O uso de flores de plantas daninhas e de Eucalyptus sp. como fonte de alimento permitiu que os insetos se reproduzissem. A alimentação de P. elaeisis com mel proporcionou maior longevidade e sucesso reprodutivo. A privação de alimento reduziu a longevidade do parasitoide e comprometeu sua reprodução.