Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Atuação de uma profissional de Educação Física no Centro Especializado em Reabilitação: um relato de experiência
    (UFVJM, 2023) Miranda, Karenina Santos de; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Este estudo trata-se de um relato de experiência vivido por uma residente de educação física durante dois anos no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Idoso da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), e tem como objetivo relatar a atuação do Profissional de Educação Física no Centro Especializado em Reabilitação (CER), tendo em vista a importância deste relato, justifica-se discutir sobre a atuação do profissional de educação física dentro da temática intra-hospitalar , possibilitando novas experiências e perspectivas de atuação, contribuindo para a melhoria do serviço ofertado e bem-estar físico e mental de pacientes, acompanhantes e colaboradores. Conclui-se que a atuação do profissional de educação física e de fundamental importância para o processo de reabilitação e recuperação dos pacientes, auxiliando na capacidade funcional de cada indivíduo, melhorando a qualidade e expectativa de vida desses idosos, sendo importante buscar novos estudos da educação física hospitalar para o desenvolvimento de ações através desta prática.
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    Fatores associados à manutenção de vida ativa de egressos de universidades mineiras: um estudo de coorte
    (UFVJM, 2022) Rodrigues, Thamires Cristina Perdigão; Nobre, Luciana Neri; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nobre, Luciana Neri; Peixoto, Marco Fabricio Dias; Nobre, Juliana Nogueira Pontes; Morais, Harriman Aley
    No atual cenário de saúde pública, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis são as principais causas de morte e incapacidade na população mundial, fato que pode implicar gastos elevados no sistema público de saúde, aposentadorias precoces e absenteísmo no trabalho. Entretanto, sabe-se que a exercício físico é um dos pilares do tratamento e prevenção das doenças crônicas. Os benefícios do exercício físico regular incluem: controle de peso, fortalecimento de músculos e ossos, aumento do equilíbrio, melhora da disposição, promoção da interação social, melhorias na saúde mental e qualidade de vida relacionada à saúde - todos fatores afetados negativamente por doenças crônicas. Características sociodemográficas como sexo, idade, escolaridade, estado civil tem sido identificados como fatores determinantes de um estilo de vida ativo. O consumo de tabaco, de bebidas alcoólicas e de alimentação pouco saudável, rica em alimentos ultraprocessados, são alguns dos fatores comportamentais, que se encontram também associados à prática de exercício físico. Contudo, as diferenças na associação entre esses determinantes e o exercício físico, permanecem por esclarecer. Diante desse contexto, este estudo teve como objetivo avaliar a manutenção longitudinal da vida ativa dos participantes da coorte de adultos egressos de universidades públicas mineiras (CUME) e avaliar os fatores associados a esta manutenção. O projeto CUME é um estudo epidemiológico observacional, de coorte aberta, realizado no Brasil desde 2016 com ex-alunos de cinco universidades do estado de Minas Gerais. Seu objetivo é avaliar o impacto do padrão alimentar brasileiro e da transição nutricional nas doenças crônicas não transmissíveis.
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    Contextos pessoais, familiares e ambientais em pré-escolares eutróficos e com excesso de peso: estudos exploratórios
    (UFVJM, 2021) Nobre, Juliana Nogueira Pontes; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Morais, Rosane Luzia de Souza; Moreira, Rafaela Silva; Tossige Gomes, Rosalina; Dias Peixoto, Marco Fabrício
    A obesidade infantil é um problema global de saúde pública. A identificação de fatores contextuais é crucial no contexto da obesidade em pré-escolares. Objetivos: 1) Comparar o desempenho motor de pré-escolares com excesso de massa gorda corporal com seus pares eutróficos, pareados por nível de atividade física, sexo, idade, status econômico, escolaridade materna, qualidade do ambiente domiciliar e escolar; 2) Investigar se o alto índice de massa gorda corporal está associado com habilidades motoras grossas; 3) Pesquisar fatores determinantes para o alto índice de massa gorda corporal; 4) Elaborar índice que sintetize as oportunidades ambientais de brincar ativo; 5) Verificar se as oportunidades ambientais de brincar ativo estão correlacionadas com o nível de atividade física; 6) Verificar quais são os fatores determinantes associados à competência motora em pré-escolares. Foram realizados estudos transversais totalizando 263 pré-escolares (3 a 5 anos de idade) da rede pública de Diamantina-MG. O nível de atividade física foi medido por acelerômetro (Acthigraph). O tempo ao ar livre por questionário (Burdette 2004). A avaliação das habilidades motoras pelo Test of Gross Motor Development – second edition – TGMD-2. A qualidade do ambiente da casa pelo Early Childhood Home Observation for Measurement of the Environment (EC_HOME). A qualidade do ambiente escolar pelo The Environment Rating Scales in Early Childhood Education (ECERS). A ingesta calórica pelo diário alimentar. O nível econômico pela classificação econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). A composição corporal pelo Dual energia raios- X Absorptiometry (DEXA). A cognição pelo Mini-Mental Scale (MMC). Foram utilizadas análises de comparação de médias e multicritério, modelos de regressão linear simples e múltipla. Resultados: 1) Pré-escolares com sobrepeso / obesidade tiveram piores escores no subteste Locomotor (TGMD- 2) que seus pares eutróficos (p = 0,01), mas habilidades semelhantes nos escores do subteste Controle de Objeto e Quociente Motor Grosso (p > 0,05). O excesso de massa de gordura corporal explicou 13% das pontuações baixas no subteste Locomotor (R2 = 0,13; p = 0,007). 2) A obesidade dos pais, maior escores de estimulação ambiental e tempo de tela explicaram 41% do alto índice de massa gorda em pré-escolares. 3) O índice multicritério apresentou correlação positiva com o nível de atividade física (r = 0,408; p <0,003). A qualidade das oportunidades ambientais para atividade física explicou 20% da classificação do pré-escolar como ativo e 16% do tempo em atividade física moderada a vigorosa (p <0,001). 4) Os fatores determinantes para melhor competência motora (subteste Locomotor) foram menor índice de massa corporal (IMC), presença de parque na escola, classificação igual ou superior à média da função cognitiva (R2 = 0,16). Para controle de objetos, classificação igual ou superior à média para idade na função cognitiva e sexo feminino (R2 = 0,03). Para o quociente motor grosso, melhor classificação no teste cognitivo, menor IMC, presença de parque na escola (R2 = 0,12). Conclusões: 1) O excesso de massa de gordura corporal está associado com pior desempenho locomotor ajustando fatores contextuais. 2) A obesidade dos pais, pontuação elevada na qualidade da estimulação doméstica e longo tempo de tela foram associados ao alto índice de massa gorda em pré-escolares. 3) Oportunidades ambientais para brincadeiras ativas têm um impacto positivo na atividade física em pré-escolares.4) Pré-escolares que frequentam escolas com parques e pátios, com melhor desempenho cognitivo, do sexo masculino e com menor IMC apresentam melhor competência motora.
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    Nível de atividade física e saúde: uma abordagem descritiva do perfil dos professores da educação básica
    (UFVJM, 2021) Batista, Patrícia de Fátima; Miranda, Lucilene Soares; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Miranda, Lucilene Soares; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Dias, Ana Catarina Perez
    Mediante a importância da realização de estudos epidemiológicos da atividade física para a saúde coletiva, o objetivo do presente estudo foi analisar o nível de atividade física dos professores da educação básica, conforme parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde. O estudo foi dividido em dois artigos científicos: O primeiro, uma revisão sistemática que objetivou compilar informações sobre o nível de atividade física dos professores da educação básica no Brasil. A busca se deu nas bases de dados: LILACS, MEDLINE, PubMed, SciELO e SCOPUS, considerando a população e a exposição. Após a seleção, foram incluídos no estudo 06 artigos científicos. Dos estudos, 67% foram realizados na região sudeste do Brasil, e os 33,33% restantes foram realizados na região sul. A faixa etária média das amostras foi de 41,15 anos, e a versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física - IPAQ foi utilizada em 66,67% dos estudos. A média de mulheres foi de 79,97%. Verificou-se percentual médio de 63,3% de professores ativos fisicamente entre os estudos que utilizaram questionário como instrumento. Concluiu-se que os instrumentos utilizados na coleta de dados podem interferir significativamente nos resultados. A análise indicou que os níveis de atividade física dos professores da educação básica no Brasil podem ser maiores quando comparados aos da população brasileira em geral. O segundo, um artigo original com amostra de 79 professores da rede pública de educação básica de um município do interior do estado de MG. A coleta de dados foi realizada por correio eletrônico, e utilizou a versão curta do IPAQ acrescido de informações sociodemográficas, características profissionais e de saúde, e medidas de peso corporal e altura. A maioria era do sexo feminino (88,6%) com idade média de 41,2 ± 9,2, e 55,6% se declararam pardos. 55,1 % são regentes de turma, o restante ministra uma ou mais disciplinas. 43,1% se encontram com sobrepeso e 16,4% estão em algum grau de obesidade. 64,5 % atingem os níveis de atividade física recomendados pela OMS, e 67,1% afirmaram ter diminuído sua prática de atividade física durante a pandemia. Evidenciou-se no grupo estudado, um percentual de fisicamente ativos superior à média nacional, porém com alta presença de agravos à saúde como o excesso de peso, os distúrbios psiquiátricos na forma de ansiedade e depressão e os distúrbios osteomusculares e articulares. Assim, se faz necessário, a realização de mais estudos e ações de forma a possibilitar melhoria na qualidade de vida deste grupo.
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    Como o exercício físico e o lazer podem contribuir para o bem estar de idosos institucionalizados?
    (UFVJM, 2021) Dores, Anderson de Jesus das; Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Sandra Regina Garijo de; Santos, Gilbert de Oliveira; Cristianismo, Rayana Santos
    O envelhecimento da população, consequência do avanço em campos nas áreas da saúde e das tecnologias, trouxe mudanças significativas no contexto social, exigindo que diferentes políticas sociais fossem criadas para a manutenção da qualidade de vida dos idosos. Nesse cenário, também encontramos idosos que vivem de forma institucionalizada, em asilos ou casas de repouso, necessitando também de cuidados especiais. Em meio a esses cuidados, destacamos as atividades/exercícios físicos como forma de lazer e manutenção da saúde dos idosos nessas instituições. Ante essas considerações, o trabalho a seguir, a partir de revisão bibliográfica de dissertações que tratam da importância das atividades/exercícios físicos e lazer para idosos institucionalizados, tem por objetivo apontar os benefícios que essas atividades podem trazer para os idosos internos em Instituições de Longa Permanência, tanto no aspecto da saúde, como também da convivência e da interação entre os idosos.
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    Idosas que participam de um programa regular de exercícios físicos apresentam maior nível de atividade física habitual e melhor desempenho da marcha
    (UFVJM, 2020) Pinhal, Kaio Cesar; Bastone, Alessandra de Carvalho; Alcântara, Marcus Alessandro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Bastone, Alessandra de Carvalho; Lima, Vanessa Pereira de; Costa, Henrique Silveira
    A atividade física habitual em idosos está associada a diversos benefícios relacionados à saúde. Esses benefícios podem ser obtidos por meio da participação em um programa de exercícios, estilo de vida ativo, ou ambos. Apesar do conhecimento de que um estilo de vida ativo está associado a um envelhecimento saudável, observa-se uma redução nos níveis de atividade física habitual com a idade. O objetivo deste trabalho foi comparar o nível de atividade física habitual, a velocidade da marcha, o comprimento do passo, a força muscular e o equilíbrio entre idosas que participam de um programa regular de exercícios físicos e idosas que não praticam exercícios físicos e investigar se a participação em um programa regular de exercícios físicos garante o atendimento às recomendações de atividade física descritas na literatura. Foram avaliadas 100 idosas com idade maior ou igual a 60 anos, divididas em dois grupos: 50 idosas que participavam de um programa regular de exercícios físicos e 50 idosas que não participavam de um programa regular de exercícios físicos. O nível habitual de atividade física foi mensurado por meio de um acelerômetro eletrônico triaxial e os parâmetros da marcha foram obtidos por meio do sistema GAITRite®. A força muscular foi avaliada pela força de preensão manual e pelo teste de sentar e levantar e o equilíbrio estático foi avaliado por meio do teste de apoio unipodal. As idosas que participavam de um programa regular de exercícios físicos apresentaram maior nível de atividade física habitual, maior velocidade da marcha e maior comprimento do passo. A força muscular e o equilíbrio não diferiram entre os grupos. A participação regular em um programa de exercícios não garantiu o atendimento às recomendações de atividade física. Mudanças comportamentais com o objetivo de reduzir o tempo sedentário e aumentar os níveis de atividade física de idosas comunitárias que participam ou não de um programa de exercícios físicos tornam-se necessárias.
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    Consumo de suplementos alimentares por praticantes de atividade física em academias de ginástica de Diamantina, MG
    (UFVJM, 2018) Vieira Júnior, Márcio da Conceição; Cambraia, Rosana Passos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cambraia, Rosana Passos; Dias, Ana Catarina Perez; Santos, Antônio Sousa; Santos, Gilbert de Oliveira
    A busca por melhor performance, por um corpo considerado perfeito, tem levado muitas pessoas à prática de atividade física, e algumas vezes também ao uso de suplementos alimentares, para obtenção de resultados físicos em curto prazo. Ademais, instrutores de academias e profissionais de Educação Física indicam alguns suplementos sem terem formação ou autorização legal para isso. O objetivo deste estudo foi verificar o consumo de suplementos alimentares por frequentadores de academias e o conhecimento dos profissionais sobre nutrição esportiva. Para tanto, participaram 430 praticantes de atividades físicas de ambos os sexos, com idade entre 18 a 79 anos, frequentadores de 12 academias na cidade de Diamantina (Minas Gerais, Brasil). Participaram também 45 profissionais que trabalhavam nas academias como educadores físicos. A coleta de dados ocorreu com a aplicação de dois questionários padronizados com questões abertas e fechadas. A tabulação de dados foi realizada com o Epi Info 7.2 e para a análise dos dados foram utilizados os programas , Excel® 2010 e BioEstat® 5.3. Verificou-se que 50,93% dos praticantes usavam suplementos nutricionais, sendo predominante o consumo entre os homens (66,21%). Entre os usuários, 80,37% disseram ter conhecimento sobre suplementos alimentares. Os suplementos mais utilizados entre os homens foram aqueles ricos em proteínas (59,62%) e creatina (35,68%) e entre as mulheres foram as proteínas (25,81%) e os naturais fitoterápicos (13,36%). A principal intenção para o uso de suplementos foi o ganho de massa muscular (40,93%). A maioria (70%) dos praticantes relatou consumir suplementos sem orientação de um profissional especializado. Quanto aos profissionais, na faixa etária de 18 a 30 anos, 82,22% eram do sexo masculino. Sobre a escolaridade 51,11% possuíam formação superior, dentre esses (37,78%) eram graduados em Educação Física. Entre os profissionais, 22,22% relataram que indicavam suplementos aos praticantes. Conclui-se que é elevado o consumo de suplementos alimentares, sem orientação profissional adequada, por frequentadores de academias. Sendo assim, percebemos como indispensável a atuação de nutricionistas nas academias de ginástica, trabalhando juntamente com os profissionais da Educação Física, pois são habilitados para prescreverem e acompanharem o uso dos suplementos, tornando assim o consumo eficaz e seguro para os praticantes de atividade física.
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    Sobrepeso e obesidade infantil: utilização de diferentes metodologias de treinamentos em escolares do município de Diamantina – MG
    (UFVJM, 2017) Moreira, Lázaro Lopes; Ferreira, Vanessa Alves; Miranda, Lucilene Soares; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ferreira, Vanessa Alves; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Neumann, Dora; Miranda, Lucilene Soares
    Atualmente a obesidade infantil tem se apresentado como um desafio em vários países do mundo, inclusive nos países latino-americanos como o Brasil. A proposição de iniciativas de intervenção no problema são urgentes e necessárias. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de um programa de intervenção com exercícios físicos (acumulado e contínuo) em escolares do ensino fundamental no excesso de peso do grupo. Para tal, foram selecionados 40 escolares de ambos os sexos que apresentaram valores de IMC para idade ≥ percentil 85. Trata-se de um ensaio clínico controlado com crianças de 6 a 11 anos de idade divididas em três grupos: 1) Controle (n=12), 2) treinamento aeróbico acumulado (N=14) e 3) treinamento aeróbico contínuo (N=14), em um período de 10 semanas. O grupo controle não participou do programa e manteve suas atividades cotidianas. Foram realizadas avaliações antropométricas e bioquímica antes e após as 10 semanas. As análises estatísticas foram realizadas usando o programa livre R versão 3.3.2, sendo utilizado teste de Anova para avaliar diferenças entre valor médio de cada variável Pré e Pós intervenção, caso identificada essa diferença utilizou o Teste Tukey para identificar quais essas diferenças sendo adotado o nível de significância (p<0,05). Os resultados revelaram que no grupo de atividade física acumulada houve diminuição da média e do desvio padrão nos valores do IMC Pós do Grupo acumulado (20,6 ± 2,85) em relação ao IMC Pós do Grupo controle (21,4 ± 2,22) com o valor de p= 0,039. Dessa forma, conclui-se que o programa de atividade física de forma acumulada por um período de 10 semanas foi efetivo na redução do IMC em escolares e, consequentemente na redução de crianças com sobrepeso e obesidade. Tais resultados evidenciam que as intervenções no espaço escolar se apresentam como estratégias factíveis de intervenção ao excesso de peso em crianças.
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    Percepção dos profissionais da estratégia de saúde da família sobre práticas de atividade física nas unidades básicas de saúde
    (UFVJM, 2015) Fúrforo, Érica Carvalho; Cury, Geraldo Cunha; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cury, Geraldo Cunha; Oliveira, Wellington de; Soares, Viviane Antunes Rodrigues
    RESUMO A Atenção Básica no Brasil tem como um dos seus desafios a incorporação da atividade física ao cotidiano da população. Essa estratégia goza de grande reconhecimento científico no que tange à obtenção de hábitos de vida saudáveis. O presente estudo objetivou identificar a percepção dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) sobre práticas de atividade física nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Diamantina (MG). Neste trabalho estudou-se a percepção dos profissionais acerca da importância da atividade física, a aderência da população a essas práticas, as dificuldades para a realização das atividades, bem como seu planejamento e execução. Foi desenvolvido um estudo exploratório, descritivo e analítico, do tipo corte transversal, com abordagem de natureza quantitativa e qualitativa, e uma coleta de dados em que foi aplicado um questionário do tipo Likert a todos os profissionais da saúde de todas as ESF do referido município. Na primeira etapa os dados foram analisados através de estudo de frequência e proporção e, na segunda, realizou-se o teste exato de Fisher para verificar associação estatisticamente significativa entre categorias profissionais estudadas e variáveis de interesse. Foi detectado o desenvolvimento de práticas de atividade física representadas pelos grupos de caminhada e ginástica em seis das nove UBS do município. Destaca-se a seguir os principais resultados obtidos. A percepção da importância da prática de atividade física obteve a concordância de 100% dos indivíduos em três das seis assertivas pesquisadas. A percepção da participação da população nas práticas de atividade física na UBS mostrou concordância total e parcial entre mais de 75% dos respondentes quanto à divulgação, horário e aconselhamento sobre a participação nos grupos de atividade física. A percepção das dificuldades para a realização de atividade física nas UBS destacou, em 96% das respostas, a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde para atividade física. O estudo da percepção dos profissionais em relação ao planejamento e execução das práticas de atividade física mostrou que 83,9% das respostas concordaram total ou parcialmente com o reconhecimento da responsabilidade de todos os profissionais da ESF no desenvolvimento das atividades. Conclui-se que os profissionais percebem os benefícios e a importância da prática de atividade física no âmbito da Atenção Básica, embora reconheçam a pequena participação da população nos grupos de atividade física e na disponibilização de equipamentos públicos para tal fim.