Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Permanent URI for this communityhttps://repositorio.ufvjm.edu.br/communities/1efbe8c9-f03c-44d3-8028-d62de805b8fa

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

Browse

Search Results

Now showing 1 - 6 of 6
  • Thumbnail Image
    Item
    Potencial do Cloreto de Sódio puro e comercial na conservação morfológica e morfométrica de peças anatômicas e no controle microbiológico
    (UFVJM, 2023) Brant, Franciane Pereira; Petinari, Roberta Barbizan; Bomfeti, Cleide Aparecida; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Petinari, Roberta Barbizan; Bomfeti, Cleide Aparecida; Alves, Caio Cesar de Souza; Amaral, Ernani Aloysio
    Introdução: A solução aquosa de formol 10% é utilizada como método de fixação e de preservação de peças anatômicas, possui baixo custo e alta velocidade de penetração tecidual, porém é muito tóxica, prejudicando a saúde dos manipuladores, além do prejuízo ao meio ambiente ao ser descartada. Objetivo: Comparar o potencial do NaCl puro (P.A.) e comercial utilizados no preparo da solução salina 30% na conservação de peças anatômicas. Metodologia: Utilizaram-se 72 carcaças de ratos Wistar previamente higienizadas e submetidas a análises morfológicas macroscópicas (coloração dérmica, rigidez articular e muscular, presença de manchas, odor de putrefação e sinais de autólise tecidual) e morfométricas (massa corporal, comprimentos nasoanal e nasocaudal) antes da fixação. Em seguida, os animais foram fixados e submersos em formol 10% por 7 dias, lavados em água corrente por 24 horas e distribuídos nos respectivos grupos por um período de 120 dias. Formaram-se três grupos: Salina P.A. 30% (SP), Salina Comercial 30% (SC) e Formol 10% (Fo) com dois tratamentos cada (animais expostos sobre a bancada por 1 hora a cada 30 dias durante 120 dias: T1e animais não expostos até o final do experimento por 120 dias: T2). As soluções conservantes passaram por análises organolépticas (coloração, alteração de viscosidade e odor de putrefação) e microbiológicas no intervalo de 0, 40, 80 e 120 dias com posterior identificação dos microrganismos. Para a análise estatística intragrupo utilizou o teste de Wilcoxon e intergrupos a ANOVA-type. Resultados: Ambos os grupos salínicos (P.A. 30% e Comercial 30%) apresentaram mais manchas, coloração dérmica mais escurecida e uma intensidade de rigidez articular e muscular menores do que os grupos do formol, independente dos animais serem expostos ou não. Nenhum grupo apresentou peças com odor de putrefação, já os grupos salínicos apresentaram algumas peças com sinais de autólise tecidual, sendo SPT1 com 41,67%, SPT2 com 8,33% e SCT2 com 41,67%. Quanto à morfometria, as carcaças dos ratos Wistar tenderam a ficar mais pesadas e com encurtamento no comprimento nasoanal e nasocaudal em todos os grupos. Com relação às soluções houve variação na coloração entre os grupos salínicos, de translúcida a amarelo claro a marrom. As soluções dos grupos do formol mantiveram a coloração próxima ao translúcido. Nenhuma solução apresentou odor de putrefação ou alteração da viscosidade. Quanto às análises microbiológicas, foram encontrados 7 fungos e 11 bactérias. Após 120 dias restaram 3 morfotipos de fungos (F1: Cladosporium cladosporioides; F6: Penicillium brevicompactum e F8: não identificado) e 2 bactérias (B1: Bacillus megaterium e B8: Bacillus subtilis). Os morfotipos que se mantiveram em cada grupo após os 120 dias foram em SPT1: F1, F6 e B8; em SPT2: F1, F6 e F8; em SCT1: F1; em SCT2: F1 e B1; em FoT1 e FoT2: F1. Conclusão: No geral, os grupos salínicos apresentaram resultados satisfatórios, apesar de variações tanto na conservação das peças, quanto na eliminação de microrganismos. Os grupos da salina comercial 30% apresentaram resultados morfológicos discretamente melhores do que a salina P.A. 30%. Ao que tudo indica, a qualidade de preservação parece depender mais da qualidade e do tempo de fixação em formalina do que com o tipo de NaCl utilizado no preparo da solução.
  • Thumbnail Image
    Item
    Morfologia de Bedellia somnulentella Zeller, 1847 (Lepidoptera: Bedelliidae)
    (UFVJM, 2022) Pinheiro, Rodrigo Almeida; Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Soares, Marcus Alvarenga; Santos, Conceição Aparecida dos; Menezes, Claubert Wagner Guimarães de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de
    RESUMO GERAL: Bedellia somnulentella Zeller (Lepidoptera: Bedelliidae) é um microlepidóptero minador, de hábito crepuscular, distribuição cosmopolita, e considerado também uma das principais pragas de Ipomoea batatas (Convolvulaceae), causando danos à área foliar e reduzindo a taxa fotossintética e produtividade do hospedeiro. Esse microlépidoptero foi registrado recentemente no Brasil, estando restrito ao estado de Minas Gerais, em três municípios, atacando plantas de I. batatas, seu principal hospedeiro. Informações morfológicas sobre essa espécie são escassas, justificando este trabalho que tem como objetivo identificar características morfológicas para facilitar a identificação dos imaturos, bem como encontrar parâmetros que permitam o dimorfismo sexual em imaturos (e.g. pupa) e adultos de B. somnulentella. Os insetos utilizados no estudo foram adquiridos de criação feita no laboratório de Biologia celular da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), onde foram fotografados com câmera Canon EOS Rebel 54 T7I e luzes LED© Segurimax, ilustrados com Adobe Illustrator versão 2020 e realizada a análise da morfologia externa de pupas e adultos. O microscópio eletrônico de varredura utilizado foi Hitachi modelo TM 3000. Treze parâmetros foram definidos para mensuração de pupas e adultos de B. somnulentella e medidos com ImageJ. Os caracteres morfométricos de pupas e adultos, bem como o peso das pupas foram submetidos ao teste t (P<0,005) de probabilidade pelo Software R Core Team. A nova descrição dos imaturos de B. somnulentella colaborou com o enriquecimento de informações que auxiliam na identificação da espécie. Os dados morfológicos, bem como o registro dos diferentes estágios do hospedeiro auxiliam na identificação. O peso de pupas é um parâmetro seguro visando a sexagem. A presença de dois frênulos nas asas posteriores de fêmeas, os cercos alongados presentes e a diferença no último segmento abdominal dos adultos de B. somnulentella, além da posição de cópula dos adultos fornecem características na separação dos sexos. O comprimento total, largura da cabeça, largura do olho, comprimento da antena, comprimento das asas anteriores e comprimento dos tergitos abdominais das pupas fêmeas de B. somnulentella são maiores que naquelas masculinas. O comprimento do último tergito abdominal é maior em pupas masculinas. O comprimento total foi maior nas fêmeas de B. somnulentella bem como, envergadura das asas e largura do abdômen são os principais parâmetros morfométricos que diferenciam os machos das fêmeas enquanto os caracteres de comprimento da antena, largura do tórax, comprimento do abdômen são maiores em machos, sendo parâmetros seguros de dimorfismo sexual em B. somnulentella.
  • Thumbnail Image
    Item
    Proteína bruta de leguminosas forrageiras tropicais cultivadas em sistema silvipastoril e a pleno Sol
    (UFVJM, 2015) Soares, Natalia de Avila [UFVJM]; Arcanjo, Angelo Herbet Moreira [UFVJM]; Silva, Tatiana Oliveira da [UFVJM]; Silva, Guilherme Basílio da [UFVJM]; Bellan, Júlio Sales Lima Neto [UFVJM]; Costa, João Pedro Rodrigues [UFVJM]; Araújo, Saulo Alberto do Carmo [UFVJM]; Rocha, Norberto Silva [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia
    Objetivou-se neste estudo avaliar o teor de proteína bruta (PB) de três leguminosas forrageiras tropicais cultivadas em dois sistemas: no sub-bosque de sistema silvipastoril (SSP) e a pleno sol. O experimento foi conduzido em Curvelo-MG, na fazenda experimental da UFVJM. Utilizou-se um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 2 (SSP e pleno sol) x 3 espécies (estilosantes, kudzu tropical e macrotiloma) com 4 repetições. O teor de PB foi determinado nas porções: planta inteira, folha e hastes das três leguminosas forrageiras em função dos tratamentos. Foi observado efeito de espécie para as porções planta inteira e haste (P<0,05), não sendo verificado este efeito para a porção folha. Os maiores teores de PB para planta inteira e haste foram encontrados nas espécies kudzu e estilosantes (P<0,05), os quais diferiram do teor de PB apresentado no macrotiloma. Para o teor de PB na folha observou-se efeito da interação espécie x sistema de cultivo, tendo o macrotiloma apresentado acréscimo no valor de PB (P<0,05) quando cultivado no sub-bosque do SSP. O sombreamento no sub-bosque do sistema silvipastoril estudado não promoveu incremento no teor de proteína bruta para nenhuma das espécies cultivadas.
  • Thumbnail Image
    Item
    Composição morfológica de capim-marandu em sistemas agroflorestais
    (UFVJM, 2015) Oliveira, Fabiana Lopes Ramos de [UFVJM]; Santos, Márcia Vitoria [UFVJM]; Fonseca, Dilermando Miranda da; Lelis, Daiana Lopes; Fontes, Lucas Diogo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia; Universidade Federal de Viçosa (UFV). Departamento de Zootecnia
    Objetivou-se avaliar a composição morfológica do capim-marandu no estabelecimento de pastos de capimmarandu após renovação de sistemas agrossilvipastoris com eucalipto. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, MG, em um sistema agrossilvipastoril no início de degradação do pasto. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos completos casualizados, com três repetições e os tratamentos consistiram do arranjo fatorial (3x2)+1, sendo fator A: cultivo de brachiaria brizantha cv. Marandu (capimmarandu) com dois híbridos de milho (BM207, com folhas planiformes e BM502, com folhas eretas) e o capimmarandu em sistema silvipastoril e o fator B os dois espaçamentos entre árvores de eucalipto (12x2 e 12x4 m), e a testemunha em pleno sol (monocultivo). As avaliações foram aos 90 e 150 dias após colheita do milho, determinando a massa seca das lâminas foliares verdes (%LFV) e colmos verdes (%CV). A composição morfológica da Brachiaria brizantha cv. Marandu é alterada nos sistemas que combinam híbridos de milho de arquitetura foliar ereta e espaçamentos entre árvores maiores (12x4), com maior porcentagem de laminas foliares. Os sistemas agrossilvipastoris são uma alternativa potencial a recuperação de sistemas degradados, melhorando a composição morfológica do pasto.
  • Thumbnail Image
    Item
    Gênese e classificação de solos em topossequência de veredas das Chapadas do Alto Vale do Jequitinhonha, MG.
    (2010) Bispo, Fábio Henrique Alves; Silva, Alexandre Christófaro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Torrado, Pablo Vidal; Silva, Enilson de Barros; Silva, Alexandre Christófaro
    No Alto Vale do Jequitinhonha encontram-se extensas áreas de relevo aplainado onde predominam as “Chapadas”, que estão separadas por áreas dissecadas pelos afluentes dos rios Jequitinhonha e Araçuaí. Nessas áreas encontra-se um sistema de drenagem superficial com uma vegetação arbóreo-arbustiva e gramíneas, comumente denominadas de “veredas”. O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica, micromorfologica, quimica, fisica e mineralogicamente uma topossequência formada por Latossolo Vermelho Amarelo, Latossolo Amarelo, “Latossolo Acinzentado” e Gleissolo representativos dos solos da microbacia da Vereda Lagoa do Leandro, localizada no município de Minas Novas - MG, enfatizando aspectos de sua gênese e da evolução da paisagem nas chapadas do Alto Vale do Jequitinhonha. A topossequência está embasada em rochas do Grupo Macaúbas e o clima é tropical com estação seca de inverno. O Cerrado era a cobertura vegetal nativa nas áreas de entorno da Vereda Lagoa do Leandro e foi substituído pelo reflorestamento com Eucaliptus sp. Os perfis ocupam as seguintes posições na vertente: topo - Latossolo Vermelho (LVA), terço médio de vertente - Latossolo Amarelo (LA), sopé - “Latossolo Acinzentado” (“LAC”) e base da vereda - Gleissolo (GXbd). Esses perfis foram descritos e coletadas amostras deformadas e indeformadas para realização das análises físicas, químicas, mineralógicas e micromorfológicas. A Vereda Lagoa do Leandro é caracterizada como de superfície tabular ocupando uma área de aproximadamente 59 hectares. Os solos das partes mais elevadas da vertente apresentaram atributos morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos típicos da classe dos Latossolos. No entanto, na base da vereda encontra-se o GXbd apresentando cores acinzentadas, forte gradiente textural e estrutura maciça. A diminuição de Fe cristalino e de baixa cristalinidade ao longo da vertente confirmou a perda de Fe e refletiu a cor dos solos. Os teores de Si e Al foram mais baixos no “LAC”. Houve uma diminuição da relação Fe2O3/TiO2 vertente abaixo, indicando impedimentos à drenagem ao longo da topossequência. A mineralogia da fração argila em todos os solos é dominada pela caulinita. Nos LVA e LA foram identificadas goethita, gibbsita e anatásio, em “LAC” anatásio, em GXbd ilita, anatásio e traços de vermiculita. A micromorfologia mostra a predominância da microestrutura tipo granular ou microagregados e porosidade do tipo empilhamento/empacotamento, típicos de Latossolos, em LVA, LA e “LAC”. No GXbd predomina a estrutura maciça, com a presença de cutãs de iluviação e ferri-argilãs. Os solos e a paisagem da Vereda Lagoa do Leandro foram formados e evoluíram juntamente com a instalação e desenvolvimento da rede de drenagem que, por sua vez, está relacionada com mudanças climáticas pleistocênicas. Paleogleissolos foram latolizados pela ação da fauna escavadora e deram origem aos atuais “LAC”. Os GXbd da base da vereda preservaram atributos físicos, mineralógicos e micromorfológicos que tiveram suas gêneses em períodos secos. A gênese e os atributos dos solos do sopé e da base das veredas das chapadas do Alto Vale do Jequitinhonha - MG são fortemente influenciados pela presença do lençol freático na superfície ou próximo à superfície o ano todo, no presente e/ou no passado.
  • Thumbnail Image
    Item
    Larvicultura de Prochilodus argenteus (curimatã) com diferentes dietas comerciais e frequências alimentares
    (UFVJM, 2013) Santos, lcione Eneida; Pedreira, Marcelo Mattos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Sampaio, Edson Vieira; Moura, Guilherme de Souza; Silva, Robson Campos
    Avaliou-se o desempenho de larvas de curimatã-pacu submetidas a quatro rações comerciais, com diferentes níveis de proteína bruta (320, 360, 450 e 550 g kg-1) e quatro frequências alimentares (2, 3, 4 e 5), em fatorial 4x4 e o desenvolvimento do sistema digestório no 3º, 18º e 28º dias pós-eclosão (DPE) por análises histológicas. Foram mensurados o comprimento total e padrão, altura do corpo, peso, ganho de peso, fator de condição de Fulton e sobrevivência. Os peixes alimentados com ração contendo 360 g de proteína bruta kg-1 de proteína bruta apresentaram melhores comprimento total e padrão, altura do corpo, peso, ganho de peso e do fator de condição de Fulton, do que as alimentadas com a de 320 g kg-1. Quando comparado aos tratamentos com 450 e 550 g kg-1, os peixes submetidos ao tratamento com 320 e 360 g kg-1 apresentaram maior sobrevivência, não sendo observadas diferenças em relação aos outros parâmetros avaliados. O aumento da frequência alimentar de duas para três vezes dia-1 proporcionou maiores comprimentos total e padrão e altura do corpo, além de melhor fator de condição de Fulton. No 3º DPE, o sistema digestório apresentou-se como um tubo reto e indiferenciado com células secretoras positivas para o AB no esôfago, indicando atividade digestória. No 18º e 28º DPE, o esôfago é marcado por célula secretora ácida e básica (AB e PAS positivo). O estômago individualizado, distinguido nas regiões cárdica, fúndica e pilórica com secreção AB e PAS positivo. O intestino foi caracterizado como longo e enovelado, sendo dividido nos segmentos proximal, médio e distal, além da presença de cecos pilóricos com células secretoras AB e PAS positiva e negativa. Conclui-se que as larvas de curimatã-pacu devem ser alimentadas com ração contendo 360 g de proteína bruta kg-1 distribuídas em três refeições e que no 3º DPE, apresentam atividades digestórias e ao longo do 18º e 28º DPE, o estômago e o intestino encontravam-se diferenciados com as suas distintas regiões marcadas por células secretoras.