Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Adubação NPK para cultivo de Moringa oleifera Lam.
    (UFVJM, 2022) Fontan, Ivan da Costa Ilhéu; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Cruz, Maria do Céu Monteiro da; Grazziotti, Paulo Henrique; Paula, José Roberto de
    Moringa oleifera Lam. (Moringaceae) é uma espécie arbórea de médio porte, com origem no sopé da cordilheira do Himalaia e milenarmente conhecida e cultivada por suas propriedades nutricionais e medicinais. O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar doses de NPK para M. oleifera, bem como níveis críticos de N, P e K na parte aérea das plantas e de P e K no solo. O experimento foi conduzido a campo em LATOSSOLO VERMELHO distrófico em São João Evangelista – Minas Gerais e organizado em um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial fracionado (4x4x4)¹/² com quatro blocos de oito unidades. As doses de nutrientes aplicadas foram: N (0; 40; 80 e 160 kg ha-¹ de N), P (0; 45; 90 e 180 kg ha-¹ de P2O5) e K (0; 20; 40 e 80 kg ha-¹ de K2O). Adotou-se o espaçamento de 1,0 m x 6,0 m (16.666 plantas ha-¹) em cultivo não irrigado com colheitas da parte aérea das plantas a cada 60 dias a partir do plantio das mudas. Os dados de incremento em diâmetro do caule, produtividade de matéria fresca e seca da parte aérea, teor, conteúdo e coeficiente de utilização biológica de N, P e K foram agrupados em três períodos (1º semestre: 0-6 meses; 2º semestre: 7-12 meses; e ano 1: 0-12 meses) e submetidos à análise de regressão. Aos 6 e 12 meses de cultivo foi realizada uma amostragem de solo (0-0,20 m) para determinação dos teores de P e K (Mehlich-1). Nestas ocasiões uma amostra composta da matéria seca da parte aérea foi utilizada para determinação dos teores de N, P e K no tecido vegetal. A produtividade da matéria seca da parte aérea acumulada de plantas de M. oleifera foi influenciada apenas pelas doses de N. A produtividade de máxima eficiência econômica após um ano de cultivo foi de 9.324,3 kg ha-¹ para matéria fresca e 1.875,6 kg ha-¹ para matéria seca, obtidas respectivamente com as doses de 37,6 e 36,3 kg ha-¹ de N. Os níveis críticos de N, P e K nas folhas de M. oleifera para o primeiro ano de cultivo foram de 3,44 dag kg-¹ para N, 0,45 dag kg-¹ para P e 2,40 dag kg-¹ para K. A ordem de acúmulo nutricional na parte aérea de M. oleifera após o primeiro ano de cultivo foi N > K > P, sendo verificada uma extração anual de 65,24 kg ha-¹ para N, 7,87 kg ha-¹ para P e 42,66 kg ha-¹ para K. Os níveis críticos de P e K no solo pelo extrator Mehlich-¹ no primeiro ano de cultivo da M. oleifera foram 15,25 mg dm-³ para P e 59,65 mg dm-³ para K.
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    Época de amostragem foliar e produção fora de época em amoreira-preta nas condições edafoclimáticas do Alto Vale do Jequitinhonha
    (UFVJM, 2020) Gaurat, Jéssica Oliveira; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Gonçalves, Emerson Dias; Silva, Enilson de Barros; Araújo, Railene Hérica Carlos Rocha
    A época de florescimento da amoreira-preta varia em função das condições climáticas do local de cultivo, devido à baixa ocorrência ou à ausência de frio para a superação de dormência das gemas, influenciando a uniformidade de brotação e de floração das plantas. Outros fatores podem influenciar a brotação e a formação de hastes novas nas plantas, como o manejo nutricional, o qual depende do resultado da análise química foliar. Assim, informações sobre a época de amostragem foliar para a avaliação nutricional da amoreira-preta, nas novas regiões produtoras, são fundamentais. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a melhor época de amostragem foliar e a produção fora de época de cultivares de amoreira-preta em condições de baixa incidência de frio. Os experimentos foram realizados em uma região localizada a 1.387 m de altitude, nas coordenadas 18º 14 '56 "S e 43º 36' 0" W, que apresenta clima Cwb, classificado como úmido-temperado e inverno é ameno. No primeiro experimento foram avaliadas diferentes épocas de amostragem foliar nas cultivares ‘Brazos’, ‘Guarani’, ‘Tupy’ e ‘BRS Xavante’. As amostragens foliar foram realizadas nas fases de crescimento vegetativo, no início do florescimento e na frutificação. A melhor época foi determinada a partir do nível crítico de nutrientes e da produtividade. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro blocos e cinco plantas por parcela. No segundo experimento foram avaliadas a poda convencional e a poda drástica com aplicação de cianamida hidrogenada na produção fora de época das cultivares ‘Brazos’, ‘Tupy’ e ‘BRS Xingu’. A resposta das plantas foi avaliada pelas mudanças fenológicas, formação de hastes, brotação efetiva, produtividade e qualidade de frutas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro blocos e três plantas por parcela. A melhor época de amostragem foliar para avaliar o estado nutricional em amoreira-preta é no início do florescimento. Os níveis críticos propostos para os macronutrientes (g kg-¹) são de 25,5 para N; 2,0 para P; 11,2 para K; 2,9 para Ca; 2,9 para Mg e 0,3 para S e, para os micronutrientes (mg kg-¹, são de 15,5 para B; 9,7 para Cu; 79,6 para Fe; 116,4 para Mn e 22,9 para Zn. Os níveis críticos de P, K, Ca, Mg, S e B ficaram abaixo das faixas consideradas adequadas para a amoreira-preta. A poda drástica realizada no inverno proporciona alteração no período reprodutivo das cultivares de amoreira-preta. Nas condições edafloclimáticas deste estudo a brotação e a floração ocorreram após 70 dias, mas a formação de hastes, a produção e a qualidade das amoras foram afetadas. No ciclo seguinte, somente a cultivar Brazos antecipou a brotação e a floração. Em região de inverno ameno, a poda drástica no inverno, com aplicação de cianamida hidrogenada nas novas hastes no verão, não favorece a produção fora de época.
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    Adubação NPK para cultivo de fisalis
    (UFVJM, 2020) Braga Neto, Ari Medeiros; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Paula, José Roberto de; Campos, Reynaldo Santana; Cruz, Maria do Céu Monteiro da
    A Physalis peruviana L. (fisalis) vem ganhando espaço no cenário agrícola brasileiro devido suas atrativas características organolépticas e relevantes benefícios à saúde. Contudo, devido à falta de informações especificas aspectos relacionados à sua adubação devem ser estudados. O objetivo deste trabalho foi determinar a dose recomendada de NPK, bem como estimar os níveis críticos de P e K no solo extraído por três extratores (Mehlich-1, Mehlich-3 e Resina trocadora de íons) e de N, P e K nas folhas. Três experimentos, separados por tipos de solos (Neossolo Quartzarênico Órtico típico, Latossolo Vermelho Amarelo distrófico e Latossolo Vermelho distrófico) foram conduzidos a campo, em localidades diferentes. Os tratamentos foram constituídos de quatro doses de N, P e K, dispostos em blocos casualizados em esquema fatorial fracionado (4x4x4)1/2, sendo as doses de N 0, 40, 80 e 160 kg ha-1; de P 0, 20, 40 e 80 kg ha-1 e de K 0, 30, 60 e 120 kg ha-1. A produtividade dos frutos, os teores de P e K nos solos e de N, P e K nas folhas foram submetidas à análise de variância conjunta e estudos de regressão em função das doses de N, P e K. Os níveis críticos de P e K no solo e de N, P e K nas folhas foram estabelecidos em função da produtividade econômica de frutos. A produtividade econômica de 1.710 kg ha-1 de frutos foi atingida com as doses de 59 kg de N, 32 kg de P e 36 kg de K por ha. Os níveis críticos de P e K no solo foram 14,5 mg kg-1 (Mehlich-1), 78,6 mg kg-1 (Mehlich-3), 55,2 mg kg-1 (Resina) para P e, 1,9 mmolc kg-1 (Mehlich-1), 1,6 mmolc kg-1 (Mehlich-3), 1,1 mmolc kg-1 (Resina) para K, e nas folhas de 41,2 g kg-1 de N, 3,7 g kg-1 de P e 30,6 em g kg-1 de K para atingir a produtividade econômica de frutos.
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    Deficiências de nutrientes no estado nutricional de fisalis
    (UFVJM, 2018) Lage, Patrícia; Silva, Enilson de Barros; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; França, André Cabral; Santos, Rafael Carlos dos; Cruz, Maria do Céu Monteiro
    A fisalis (Physalis peruviana L.) pertencente à família Solanaceae possui espécies com usos medicinal, ornamental e alimentício, sendo a mais conhecida no Brasil e internacionalmente. O conhecimento das exigências nutricionais de fisalis ainda é incipiente, onde as técnicas de cultivo e manejo empregadas são realizadas de acordo com a recomendação para a cultura do tomate. Este trabalho consistiu em avaliar o efeito da deficiência de nutrientes no desenvolvimento e no estado nutricional de plantas de fisalis. O delineamento experimental foi em bloco casualizados com três repetições. Os tratamentos foram solução nutritiva completa e solução com omissão individual de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn, pelo uso da técnica do elemento faltante. As avaliações fisiológicas foram realizadas aos 35 dias após o início do tratamento e aos 150 dias de desenvolvimento e a eficiência nutricional foi avaliada. As omissões dos nutrientes de Ca, S, N, B, Fe e Zn foram as que mais afetaram as características fisiológicas das plantas de fisalis. O desenvolvimento de plantas de fisalis foi afetado principalmente por Ca, S, N, Fe, B e Zn. A calagem e adubação com N, S, B e Zn deve ter maior relevância nas recomendações para o cultivo em condição de campo devido a elevada exigência nutricional da cultura de fisalis.