Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Dinâmica da mistura comercial de isoxaflutole + thiencarbazone-methyl no solo(UFVJM, 2023) Custódio, Isabela Goulart; Santos, José Barbosa dos; Karam, Décio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)Plantas daninhas tolerantes e resistentes são um grande problema para os produtores nas áreas, e ameaça a produtividade e a lucratividade da produção agrícola. O manejo dessas plantas é necessário e indispensável, para que não interfiram no desenvolvimento do milho. O controle químico é o mais utilizado pelos produtores pela vantagem que os herbicidas oferecem. Porém, conhecer o comportamento e a dinâmica desses no solo é importante para o uso correto. Com isso o objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica da mistura de isoxaflutole + thiencabazone-methyl no solo. O primeiro experimento avaliou a lixiviação da mistura aplicada: no mesmo dia da dessecação da Urochloa ruziziensis com glyphosate; 20 dias após a dessecação dessa gramínea e; sobre solo descoberto; com simulação de lâminas de água (20, 40 e 80 mm) 6 horas após. O segundo experimento avaliou a lixiviação da mistura, com os mesmos momentos aplicação do estudo anterior, variando o intervalo (3, 6, 24 e 48 horas) entre aplicação e chuva (40 mm). No terceiro experimento foi avaliado o residual da mistura em solo argiloso sobre espécies sensíveis, com semeadura destas: 0, 15, 30, 60 e 90 dias após aplicação (DAA). Foram realizadas avaliações de fitotoxicidade e massa seca de bioindicadoras em todos os estudos. Observou-se no primeiro experimento que, de 25-35 cm de profundidade, a aplicação da mistura sobre a cobertura vegetal causou fitotoxicidade do sorgo > 40% e redução da massa seca > 37%. A aplicação sobre a palhada levou a intoxicação < 15% e redução da massa seca < 38%. Contudo, quando aplicada em solo descoberto a fitotoxicidade foi de 50%, e redução da massa seca em 40,8% com lâmina de 80 mm. No segundo estudo foi mostrado que, a mistura aplicada no mesmo dia da dessecação da cobertura causou intoxicação do sorgo > 80% e redução da massa seca > 70%, até 39 cm de profundidade, sendo o tratamento com a maior distribuição no perfil do solo. A aplicação da mistura sobre palhada resultou em intoxicação máxima de 23,8% e redução da massa seca de 15,7%, independentemente dos intervalos de chuva. Já a aplicação em solo descoberto causou intoxicação e redução da massa seca maiores de 0-9 cm de profundidade, independente do intervalo de precipitação, sem efeito em maiores profundidades. Os resultados do terceiro experimento mostraram que a mistura causou elevada intoxicação (≥ 90%) nas plantas, mesmo semeadas aos 90 DAA. E a redução da massa seca mínima foi de 63,2%. Conclui-se que, de forma geral, a aplicação da mistura no mesmo dia que a dessecação da gramínea resulta na melhor distribuição do herbicida, independente da lâmina aplicada. Quando a mistura comercial é aplicada sobre palhada, a chegada no produto ao solo pode ser limitada, independente do intervalo de precipitação. A mistura não lixivia em solo argiloso com lâmina simulada de 40 mm, porém, com lâmina de 80 mm pode aumentar a lixiviação. A mistura de isoxaflutole + thiencarbazone-methyl apresentou efeito residual até 90 dias após aplicação, nas condições em que foram realizadas o estudo.Item Acúmulo relativo de nutrientes pelo clone comercial - I144 de eucalipto em competição com gramíneas e tolerância ao indaziflam(UFVJM, 2020) Maciel, Josiane Costa; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, José Barbosa dos; Magalhães, Marcela Azevedo; Silva, Ricardo Siqueira daA cultura do eucalipto é sensível à competição de plantas daninhas durante o período inicial de crescimento. O controle químico dessas plantas com herbicidas pré-emergentes é recomendado. Embora os estudos relatem a eficiência de herbicidas pré-emergentes no controle dessas plantas, pouco se sabe do efeito em plantas de eucalipto, quando expostas a solo contaminado. Este trabalho teve como objetivos avaliar os efeitos da competição das plantas daninhas Urochloa brizantha, Urochloa decumbens e Megathyrsus maximus no crescimento, conteúdo relativo de nutrientes e eficiência nutricional do híbrido clonal de eucalipto e avaliar as respostas fisiológicas e de crescimento dessa espécie em solo contaminado com indaziflam, bem como o potencial de lixiviação desse herbicida por meio de bioensaio. Dois experimentos foram realizados em casa de vegetação. O primeiro foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram compostos de plantas de eucalipto em competição com três gramíneas e tratamento controle de plantas de eucalipto e das plantas daninhas. A altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar, conteúdo relativo de nutrientes nas folhas e eficiência de absorção, transporte e utilização de N, P e K do híbrido clonal de eucalipto foram avaliados aos 110 dias após plantio. Urochloa decumbens foi a espécie com maior capacidade competitiva, pois reduziu de forma considerável o conteúdo relativo de nutrientes e a eficiência nutricional da cultura. O segundo experimento foi em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos resultaram de fatorial 3 x 5. O primeiro fator correspondeu ao controle (solo sem herbicida) e solo com o herbicida indaziflam, em duas doses correspondentes a 25% e 50% do produto comercial (150 g ha-¹). O segundo fator foi composto pelas profundidades: 0-10, 10-20, 20-30, 30-40 e 40-50 cm. Clorofila a e b, fluorescência da clorofila, intoxicação, altura, matéria seca de folha, caule e raiz e o potencial de lixiviação do herbicida no perfil do solo foram avaliados. O indaziflam apresentou potencial de lixiviação até profundidade de 30 cm na dose de 37,5 e 75 g ha-¹.