Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Investigação de roedores e marsupiais na cadeia de transmissão de Leishmania spp. em Diamantina, Minas Gerais, Brasil(UFVJM, 2022) Gusmão, Emerson Márcio; Machado, Alex Sander Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Alex Sander Dias; Barata, Ricardo Andrade; Monteiro, Erika MichalskyAs leishmanioses são doenças infecto-parasitárias que atingem o homem e os animais, causadas por protozoários do gênero Leishmania. A espécie Leishmania infantum e Leishmania braziliensis são responsáveis respectivamente pela maioria dos casos de leishmaniose visceral e leishmaniose tegumentar no Brasil. A infecção e interação do parasito com os hospedeiros vertebrados ocorre pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas. As alterações ambientais, naturais ou resultantes de ações antrópicas, representam a função de pressão seletiva que induz as populações vetoras versus parasita versus mamíferos a se adaptarem às novas circunstâncias a partir de mudanças comportamentais. Muitos estudos apontam a necessidade de investigações sobre o papel exato de novas espécies de animais no ciclo epidemiológico das leishmanioses. O objetivo desse estudo foi realizar um censo epidemiológico da prevalência de Leishmania spp. em roedores e marsupiais sinantrópicos capturados na área urbana de Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Para isso foram coletadas amostras de sangue e fragmentos de baço de 24 roedores e 13 marsupiais sinantrópicos capturados em 10 pontos representantes de bairros da cidade. A pesquisa de Leishmania foi realizada através do diagnóstico parasitológico direto por meio do esfregaço sanguíneo e histopatológico de baço, além da PCR do DNA extraído a partir de sangue total e fragmentos do baço dos animais seguida de sequenciamento, e o PicroSirusRed, para evidenciação de fibras colágenas em região esplênica. Foram coletados um total de 37 espécimes, de quatro espécies, Didelphis albiventris, Mus musculus, Rattus norvegicus e Rattus rattus. As técnicas de diagnóstico direto (esfregaço sanguíneo, histopatológico) não revelaram amastigotas visíveis. Apesar da presença de alterações do aspecto macroscópico em região hepática e esplênica em alguns roedores e marsupiais, nas amostras analisadas não foi detectado Leishmania spp. pela PCR. Os cortes corados pelo PicrosiriusRed não demostraram alterações morfológicas em fibras colágenas. Embora não tenham sido identificados roedores e marsupiais positivos para Leishmania spp. neste estudo, não se descarta a participação destes animais no ciclo epidemiológico de transmissão das leishmanioses.Item Avaliação do efeito inseticida de Momordica charantia L. (Cucurbitaceae) sobre Lutzomyia longipalpis (Diptera: Psychodidae), vetor da leishmaniose visceral no Brasil(UFVJM, 2018) Santos, Dominick Danielle Mendonça; Barata, Ricardo Andrade; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Barata, Ricardo Andrade; Grael, Cristiane Fernanda Fuzer; Paz, Gustavo FontesA leishmaniose visceral é uma doença infecto-parasitária transmitida principalmente por flebotomíneos do gênero Lutzomyia (Diptera: Psychodidade). No Brasil, as estratégias de controle do vetor são voltadas para a aplicação de inseticidas de ação residual, como os piretróides sintéticos. O uso indiscriminado desses inseticidas tem contribuído para a resistência de Lu. longipalpis. Nesse sentido, a utilização de extratos vegetais pode ser eficaz no controle do vetor. A Momordica charantia L (Cucurbitales: Cucurbitaceae), é uma trepadeira de importância econômica, alimentícia e farmacêutica, devido sua bioatividade comprovada por estudos com extratos de diversas partes da planta. Este estudo avaliou a atividade inseticida de extratos de M. charantia sobre adultos selvagens de Lu. longipalpis. Á partir do espécime vegetal coletado foram preparados os extratos hidroalcoólico, etanólico e ciclo-hexânico de frutos e partes aéreas e retirado alíquotas de cada extrato para realização da triagem fitoquímica. Para coleta dos insetos, foram utilizadas armadilhas HP expostas em campo (18°88’S, 43°38’W). Foram utilizados 1620 insetos, transferidos para recipientes plásticos, sendo 20 por recipiente, onde foram aplicadas as concentrações dos extratos, além da água destilada e Tween 80 para controles negativos e da alfa-cipermetrina à 196 μg/mL, para controle positivo. Os testes foram realizados em triplicata. A mortalidade foi avaliada após 1, 2, 4, 8, 12, 24, 48 e 72 horas de tratamento. A população testada nesse estudo foi sensível foi à alfa-cipermetrina, bem como, todos os extratos de M. charantia avaliados mostraram potencial inseticida sobre Lu. longipalpis, dentre estes, o extrato mais eficiente foi o hidroalcoólico de partes aéreas. A triagem fitoquímica indicou a presença de alcalóides, cumarinas, saponinas e esteróides e ou/ triterpenos nos extratos, que podem estar envolvidos na atividade inseticida de M. charantia sobre Lu. longipalpis devido às propriedades específicas que estes metabólitos possuem. Esses resultados impulsionam a continuidade de estudos da ação inseticida de M. charantia sobre flebotomíneos.