Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Avaliação do extrato etanólico de Anadenanthera colubrina na modulação da resposta imune na encefalomielite autoimune experimental
    (UFVJM, 2023) Ramos, Karla Antunes; Alves, Caio César de Souza; Carli, Alessandra de Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune que afeta mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo, e caracteriza-se por apresentar inflamação crônica desmielinizante do sistema nervoso central. A Anadenanthera colubrina é uma planta estudada por sua atividade antiinflamatória. Apesar deste potencial ser conhecido, não se tem estudos da sua ação diante da esclerose múltipla. Embora existam opções de tratamento disponíveis para pacientes com esclerose múltipla, estas não são capazes de reverter a doença, além disso, os efeitos colaterais dos fármacos existentes, associados a um custo elevado do tratamento tornam relevante a pesquisa de novas substâncias com potencial para serem aplicadas no tratamento da esclerose múltipla. Diante desse cenário, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do extrato etanólico de Anadenanthera colubrina (EtAc) na modulação da resposta imune no modelo de encefalomielite autoimune experimental. O modelo foi desenvolvido em camundongos fêmeas C57BL/6 através da aplicação da MOG35-55. No 15° dia após a MOG35-55 o tratamento foi iniciado com o EtAc por gavagem por um período de seis dias, avaliando o score clínico e o peso de todos os animais diariamente. No 21° dia após a indução, os animais foram eutanasiados para a coleta de cérebro, medula espinhal, baço e linfonodo. A concentração de IL-1β, IL-6, IL10, IL-12, TNF, IFN-γ em macerados de cérebro e medula espinhal foram determinados por ELISA. A quantidade de células mononucleares isoladas do cérebro, medula espinhal, linfonodo e baço expressando marcadores de superfície (CD4+ , CD8 + CD11+ c) e produzindo citocinas CD4+ IL-17, CD4+ IFN-γ ou fator de transcrição CD4+Foxp3+ IL-10 foram determinadas por citometria de fluxo. As análises histológicas de cérebro e medula espinhal foram realizadas por coloração de Hematoxilina e Eosina para a observação de infiltrados celulares inflamatórios e luxol fast blue para observação da desmielinização. Os resultados indicam que o EtAc melhora os sinais clínicos da EAE, o que pode ser correlacionado com a redução observada na produção de citocinas pró-inflamatórias IL-1β, IL-6, IL-12, TNF, IFN-γ. Além disso, o tratamento com EtAc aumentou a liberação de citocina anti-inflamatória IL10 no cérebro e isto pode ser correlacionado com a redução de células CD4+ produtoras de IL-17 e IFN-γ, CD8+ e CD11+ c na medula espinhal, cérebro, baço e linfonodo dos animais. Além disso na análise histológica observou-se a redução da desmielinização e infiltrados celulares inflamatórios no SNC. Desta forma, os dados indicam um papel supressor significativo do processo inflamatório promovido pelo EtAc no modelo EAE e possivelmente na EM.
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    Relação ácido araquidônico: ácido docosaexaenóico na composição corporal de tilápias do Nilo alimentadas com dietas contendo a microalga Schizochytrium sp.
    (UFVJM, 2015) Moura, Guilherme de Souza; Donzele, Juarez Lopes [UFVJM]; Lanna, Eduardo Arruda Teixeira; Santos, Sâmela Keila Almeida dos [UFVJM]; Pedreira, Marcelo Mattos [UFVJM]; Almeida, Maíra da Silva [UFVJM]; Martins, Marcelo Gaspary [UFVJM]; Ferreira, Talita Andrade [UFVJM]; Universidade Federal de Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG); Universidade Federal de Viçosa (UFV). Departamento de Zootecnia
    O ácido araquidónico compete com DHA pelas mesmas vias metabólicas na formação de membranas e constituição das células do fígado. Isto sugere que a ingestão de DHA podem substituir parcialmente o ácido araquidónico através da modificação da composição de ácidos graxos nos tecidos, o que reduz a ocorrência de desordens nos sitema imune e doenças inflamatórias. Com isso, objetivou-se avaliar a relação ARA : DHA corporal de alevinos de tilápia do Nilo alimentadas com rações contendo a microalga Schizochytrium sp..