Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Estudo comparativo da extração de madeira de eucalipto pelo forwarder com e sem estradas temporárias(UFVJM, 2020) Coelho, João Victor Rodrigues Barroso; Gorgens, Eric Bastos; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gorgens, Eric Bastos; Leite, Ângelo Márcio Pinto; Matuda, José JhonesNo fornecimento de madeira para a indústria de transformação ou consumidor direto, a fase de extração constitui etapa fundamental, com significativos impactos ambiental e financeiro. Com isso, existe a busca constante por alternativas que possibilitem aperfeiçoar o processo de gestão da colheita florestal. Nessa perspectiva, o estudo objetivou avaliar o comportamento da distância e do custo de extração com o forwarder a partir da introdução de estradas temporárias. O estudo de caso foi desenvolvido a partir de dados coletados numa empresa florestal localizada no vale do Rio Doce. Utilizando a ferramenta Closest Facility do Network Analyst foi possível determinar a distância de extração em um povoamento de Eucalyptus spp. considerando a atividade de baldeio, sem e com a introdução de estradas temporárias. A partir desses resultados foi possível calcular o custo de extração da madeira e realizar uma análise de sensibilidade com diferentes cenários. Sem a introdução da estrada temporária, a distância de extração foi de 248 metros, produtividade média de 27,41 m³ hora-1, custo total de US$ 43303,09 e custo médio de 3,12 US$ m-³. Com a introdução da estrada temporária, a distância de extração foi reduzida para 129 metros, aumento da produtividade média para 31,03 m³ hora-1 e diminuição dos custos total e médio para US$ 41270,73 e 2,97 US$ m-³, respectivamente. Com a análise de sensibilidade observou-se oportunidades de ganhos ainda mais significativos em redução de custos mas, também, cenários em que a introdução da estrada temporária se mostrou inviável do ponto de vista financeiro. A ferramenta do Network Analyst permite ainda se fazer um aprimoramento do microplanejamento visando a atividade de extração.Item Caracterização do uso e ocupação do solo no Parque Estadual do Rio Preto e sua zona de amortecimento(UFVJM, 2020) Ferreira, Marcelo Angelo; Mucida, Danielle Piuzana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mucida, Danielle Piuzana; Gorgens, Eric Bastos; Gontijo, Bernardo MachadoA presente pesquisa objetivou identificar, por meio do uso do SIG, áreas de conflitos em Áreas de Proteção Permanente (APP’s) e Áreas de Uso Restrito (AUR’s) no Parque Estadual do Rio Preto (PERP) e sua Zona de Amortecimento (ZA). O trabalho visa entender o estado de conservação no Parque Estadual do Rio Preto e sua Zona de Amortecimento, aplicando os conceitos de APP’s e AUR’s apresentados no Código Florestal vigente. Empregando recursos disponíveis nos SIG’s delimitou-se e mapeou-se seis classes de uso da terra (Afloramento Rochoso; Formação Florestal; Formação Campestre; Solo Exposto; Agropecuária e Água) e as APP’s de nascentes e cursos d’água; bordas de tabuleiros ou chapadas; áreas com declividade superior a 45º; áreas com altitude superior a 1800 m; e AUR’s - áreas com declividade entre 25 e 45º com base nos parâmetros, definições e limites estabelecidos pela Lei nº 12.651. A partir da sobreposição destes mapas analisamos a ocorrência de conflito de uso no PERP e sua ZA. Com base nos resultados observamos a eficiência do uso das ferramentas nos SIG’s, confirmando a potencialidade deste como subsídio nas políticas públicas e gestão eficiente do uso da terra. No PERP e ZA, as classes de uso da terra afloramento rochoso (49,70%) e formação campestre (28,34%) predominaram, consideradas de uso devido. As classes de uso indevido, agropecuária (2,70%) e solo exposto (4,62%), apresentaram-se em menores proporções, indicando considerável estado de conservação do parque e sua ZA. Dentre as categorias de APP’s observamos maior ocorrência das APP nascentes (8,41%) e cursos d’água (54,24%), confirmando a importância do PERP e ZA como produtor de água para a região. Também de extrema importância no ciclo hidrológico da região, as APP’s declividade > 45° (0,58%) e altitude superior a 1800 m (0,03%) apresentaram menor ocorrência. Os usos da terra em APP do tipo nascente e cursos d’água e AUR’s foram mais expressivos nas classes de afloramento rochoso, formação florestal e formação campestre. As classes de agropecuária e solo exposto apresentaram baixa incidência no conflito de uso em todas as APP’s e AUR’s analisadas. Porém, ao analisar sua ocorrência entre as categorias de APP’s verificou-se maior ocorrência de uso indevido nas APP’s nascentes e cursos d’água. Assim, observou-se a necessidade de maior participação das comunidades nos processos de gestão do PERP e ZA, possibilitando identificar as principais causas de degradação em áreas protegidas, e auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas socioambientais coerentes e eficientes na gestão do uso da terra. E por fim, esta pesquisa possibilitou a geração de informações que poderão auxiliar na reformulação do Plano de Manejo do PERP, em ações efetivas na gestão do uso da terra, como a implementação de pagamento por serviços ambientais a proprietários que promovam a conservação ambiental em suas terras.Item Surface mapping, organic matter and water stocks in peatlands of the Serra do Espinhaço meridional - Brazil(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2013-10-01) Silva, Márcio Luiz da; Silva, Alexandre Christófaro [UFVJM]; Silva, Bárbara Pereira Christófaro [UFVJM]; Barral, Uidemar Morais [UFVJM]; Soares, Pablo Gomes e Souza [UFVJM]; Vidal-Torrado, Pablo; Instituto Federal do Sul de Minas (IFSULDEMINAS); Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Universidade de São Paulo (USP)Turfeiras são pedoambientes que estocam carbono e água. Em razão da sua composição (90 % de água) e da sua baixa condutividade hidráulica, as turfeiras constituem grandes reservatórios de água, apresentando comportamento do tipo esponja. Estima-se que as turfeiras cubram aproximadamente 4,2 % da superfície da Terra e estoquem 28,4 % do carbono dos solos do planeta. Foram mapeados aproximadamente 612 mil ha de turfeiras no Brasil; entretanto, as turfeiras na Serra do Espinhaço Meridional (SdEM) não foram incluídas. Os objetivos deste trabalho foram mapear as turfeiras da porção norte da Serra do Espinhaço Meridional e estimar seu estoque de matéria orgânica e o volume de água por elas armazenado. As turfeiras foram pré-identificadas e mapeadas por meio de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, utilizando os softwares ArcGIS 9.3, ENVI 4.5 e GPS Trackmaker Pro e validadas em trabalhos de campo. Seis turfeiras foram mapeadas detalhadamente (escala entre 1:20.000 e 1:5.000), por meio de transectos espaçados por 100 m e em cada transecto foram determinadas, a cada 20 m, as coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator) e a profundidade e coletadas amostras para caracterização e determinação do teor de matéria orgânica, de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Foram mapeados 14.287,55 ha de turfeiras, distribuídas ao longo de 1.180.109 ha, o que representa 1,2 % da área total. Essas turfeiras ocupam um volume médio de 170.021.845,00 m³, estocam 6.120.167 t de matéria orgânica (428,36 t ha-1) e armazenam 142.138.262 m³ de água (9.948 m³ ha-1). Nas turfeiras da Serra do Espinhaço Meridional predominam os estádios de decomposição da matéria orgânica avançado (sáprico), seguido do intermediário (hêmico); sua taxa de crescimento vertical variou entre 0,04 e 0,43 mm ano-1, enquanto a taxa de acúmulo de carbono oscilou entre 6,59 e 37,66 g m-2 ano-1. As turfeiras da SdEM formam as cabeceiras de importantes cursos d'água das bacias dos rios Jequitinhonha e São Francisco e armazenam grandes quantidades de carbono orgânico e água, o que fundamenta a necessidade urgente e emergente de proteger e preservar esses pedoambientes.