Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Diversidade alfa e beta em florestas estacionais semideciduais na reserva da biosfera Serra do Espinhaço
    (UFVJM, 2020) Gripp, Aglaia Maciel; Gonzaga, Anne Priscila Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Botezelli, Luciana; Meira Junior, Milton Serpa de
    Este estudo teve como objetivo conhecer a composição florística de duas Florestas Estacionais Semideciduais inseridas na Reserva da Biosfera Serra do Espinhaço (RBSE), avaliar sua diversidade local, bem como compara-la de forma regional visando conhecer a similaridade florística de diferentes áreas. Além disso se propôs fazer uma comparação com 17 fragmentos distribuidos pelo Estado de Minas Gerais buscando compreender as áreas amostradas na região da RBSE seriam mais diversas que as Florestas Estacionais de outras regiões do estado. O estudo foi conduzido no Mata do Gombô, no Parque Estadual do Biribiri (PEB – Mata do Gombô)e na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) – Fartura, ambos na Serra do Espinhaço, Minas Gerais. Foram inventariadaos um hectare de cada fragmento. A riqueza de espécies na área se demonstrou elevada. Foram amostrados no PEB - Mata do Gombô 139 espécies percententes a 44 famílias. Já na RPPN Fartura foram encontradas 202 espécies, pertencentes a 55 famílias. Em relação ao status de conservação das espécies foi possível observar que, tanto na RPPN – Fartura quanto no PEB - Mata do Gombô cerca de 70 % das espécies são classificadas como Não Avaliadas (NE) e 7,86% sofrem algum tipo de ameaça. As matas apresentaram elevados valores de diversidade alfa e beta, se comparadas as matas do Estado de Minas Gerais se demonstraram dissimilares a maioria. Isso demonstra a grande heterogeneidade ambiental da área destacando a singularidade encontrada na flora das matas da Reserva da Biosfera Serra do Espinhaço com as demais comparadas.
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    Análise florística e estrutural em bordas de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, município de Capelinha, MG
    (UFVJM, 2015) Paschoal, Elisa de Morais; Gonzaga, Anne Priscila Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gonzaga, Anne Priscila Dias; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Pinto, José Roberto Rodrigues
    Diversos fatores influenciam a composição florística e os padrões estruturais das florestas tropicais, como localização geográfica, variações ambientais e distúrbios. Neste contexto, buscando medidas para conservação da biodiversidade, torna-se importante conhecer as características dos fragmentos florestais bem como os fatores que os influenciam. Assim, este estudo teve por objetivo descrever e comparar a florística e a estrutura do componente arbóreo em duas bordas florestais de um remanescente de Floresta Estacional Semidecidual em contato com paisagens modificadas por atividades antrópicas. A vegetação arbórea foi amostrada em duas bordas em contato pastagem e cafeicultura, e no interior do fragmento. Comparou-se a riqueza entre os três trechos por meio do teste Kruskal-Wallis e pela confecção de curvas de rarefação. A similaridade florística foi analisada por meio do diagrama de Venn e dos índices de Jaccard e Czekanowsk. A diversidade nos trechos foi estimada pelos Índices de diversidade de Shannon (H’) e de equabilidade de Pielou (J’) e comparada pelo teste t de Hutcheson. A estrutura da vegetação nos três trechos foi caracterizada e comparada pelo teste de Kruskal-Wallis e por meio de classes diamétricas. Para o conjunto de trechos estudados foram computados 2.840 indivíduos, identificados em 56 famílias, 144 gêneros e 271 espécies (94 na borda do café, 128 na borda da pastagem, 178 no interior). As famílias com maior riqueza foram Fabaceae, Myrtaceae, Annonaceae, Lauraceae e Rubiaceae. O fragmento apresenta alta diversidade (H’ = 4,6) e entre os trechos, a maior riqueza e diversidade foi registrada, respectivamente, no interior, na borda da pastagem e na borda do café. Os trechos de borda foram caracterizads por maior densidade e menor área basal que o interior, indicando a ocorrência de distúrbios. Acredita-se que as variações na composição florística estrutura das comunidades arbóreas estudadas tenham sido influenciadas pelas variações ambientais regionais e locais, e afetadas também pelo histórico de uso da área, conforme as Teorias de Nicho e do Distúrbio Intermediário, respectivamente.
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    Dinâmica da comunidade arbórea em fitofisionomias de cerrado e floresta estacional semidecidual em Curvelo – MG
    (UFVJM, 2016) Silva, Leovandes Soares da; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Botezelli, Luciana; Gonzaga, Anne Priscila Dias
    Este trabalho teve como objetivo avaliar mudanças florísticas e estruturais da comunidade e populações arbóreas em fitofisionomias de Cerrado e Floresta Estacional Semidecídual. A área de estudo se encontra situada na Fazenda Experimental do Moura, em Curvelo-MG (Cerrado stricto sensu – CSS – 18,84° S e 44,39° W; Cerradão – CD – 18°82‟S e 44°25‟ W; e Floresta Estacional Semidecidual – FES – 18°45’S e 45° 25’W), o clima é do tipo Aw de Köppen e se encontra sobre substrato de Latossolos ácidos e distróficos. Um primeiro inventário foi realizado no CSS e CD em 2010, quando foram identificados, medidos todos os indivíduos vivos com diâmetro altura do solo (DAS) ≥ 5,0 cm, a 0,30 m de altura do solo. Já para a FES, o primeiro inventário ocorreu em 2011 e foram medidos diâmetros e identificados todos os indivíduos vivos com diâmetro altura do peito (DAP) ≥ 5,0 cm. O segundo inventário de todas as fitofisionomias foi realizado em 2015, foram adotados os mesmos critérios do inventário anterior, sendo remedidos os sobreviventes, registrados mortos e indivíduos que atingiram o diâmetro mínimo de inclusão no segundo inventário (recrutas) receberam placas com numeração e foram identificados e mensurados. Em cada parcela de cada fitofisionomia foram coletados variáveis ambientais para análises de correlação de Pearson (vegetação e ambiente). Foram realizadas análises de dinâmica florística, estrutural e das populações mais abundantes, todas as espécies foram classificadas quanto ao status de conservação, densidade da madeira e dispersão de sementes. No CSS, houve perda de uma única espécie Zeyheria montana. As famílias com mais representantes Fabaceae com 13 espécies no primeiro inventário e 13 espécies no segundo inventário respectivamente, seguidos de: Bignoniaceae (6 e 5), Vochysiaceae (5 e 5) e Malpighiaceae (4 e 4), respectivamente. Já no CD, foram contabilizados (36 e 34) famílias, (74 e 69) gêneros (100 e 90) e espécies para o primeiro e segundo inventário nessa sequência, houve perda de 11 espécies e ganho de uma. As famílias mais representativas Fabaceae (15 e 14), Rubiaceae (8 e 8), Myrtaceae (7 e 5) e Bignoniaceae (7 e 7). Houve perda de duas famílias Siparunaceae e Opiliaceae. No entanto, na FES não houve mudanças na riqueza de famílias (43), já as espécies (132 e 129) perderam cinco e ganharam duas espécies. As famílias com mais espécies eram Fabaceae (21 e 20), Myrtaceae (14 e 12), Lauraceae e Meliaceae (9 e 9) e Rubiaceae (8 e 8), respectivamente. As taxas de mortalidade foram superiores as taxas de recrutamento nas três fitofisionomias, no CSS (mortalidade de 2,13% ano-1 e recrutamento de 1,13% ano-1), seguindo essa mesma sequência para as outras fitofisionomias, no CD (8,84 e 1,18% ano-1) e FES (2,54 e 1,03% ano-1), respectivamente. Entre o primeiro e segundo inventário, houve acréscimo de área basal no somente no CSS. De maneira geral, os padrões de dinâmica foram mais acelerados nas populações do CD, onde visualmente os distúrbios foram maiores, indicando que dependendo dos intervalos entre os distúrbios, isso pode colocar em risco o estabelecimento de novos indivíduos e o futuro das espécies.
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    Comparação do estrato regenerante entre bordas e interior de uma Floresta Estacional Semidecidual em Capelinha – MG
    (UFVJM, 2016) Murta, Marco Aurélio Cardoso; Gonzaga, Anne Priscila Dias; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gonzaga, Anne Priscila Dias; Faria Júnior, Jair Eustáquio Quintino de; Machado, Evandro Luiz Mendonça
    A Mata Atlântica é considerada um dos biomas mais importantes do mundo, um hotspot para conservação, sendo as ações antrópicas as principais fontes de distúrbios que alteram este ambiente. A regeneração natural é um processo muito importante que atua diretamente sobre a recuperação e funções do ecossistema. Este estudo teve como objetivo descrever e comparar a composição florística-estrutural da regeneração natural em uma Floresta Estacional Semidecidual localizada na RPPN Fazenda Fartura em Capelinha-MG. Para tal, foram amostrados um trecho no interior do fragmento (INT) e dois trechos de bordas, sendo uma em contato com pastagem (BP) e outra com cafeicultura (BC). Para analisar a diversidade alfa (α) foi utilizado o Índice de Shannon (H’) e equabilidade de Pielou (J´) e beta (β) pela similaridade florística entre os trechos foi averiguada por meio de diagramas de Venn e dos índices de Jaccard e Czekanowski. Foi elaborada uma curva espécie-área para estimar a dimensão da riqueza florística de cada trecho e calculados seus estimadores ‘jackknife’. Para verificar possíveis preferências das espécies ao longo dos trechos foi realizada uma Análise de Espécies Indicadoras (ISA). Para analisar a estrutura da vegetação foram calculados os parâmetros fitossociológicos clássicos, além das distribuições de diâmetro e altura. As variáveis estruturais foram comparadas por meio do teste de Kruskal-Wallis e a posteriori um teste de Dunn. Na amostragem total foram registrados 1.561 indivíduos (230 no INT, 588 na BP e 743 na BC), identificados em 42 famílias botânicas, 87 gêneros e 162 espécies (78 no INT, 87 na BP e 89 na BC). As famílias com maior riqueza foram Myrtaceae, Fabaceae, Lauraceae, Rubiaceae, Melastomataceae e Annonaceae. Os resultados demonstraram que os trechos tem altíssima diversidade, muito acima do padrão normalmente encontrado na literatura, com uma baixa similaridade florística. De maneira geral, a estrutura da vegetação foi caracterizada por um maior número de indivíduos finos e pequenos. Os trechos apresentam ambientes distintos, cada um com diferentes históricos de uso, variabilidade ambiental e tipos de distúrbios, estes fatores possivelmente, foram os principais condicionantes que influenciaram os padrões florísticos-estruturais da regeneração natural na comunidade amostrada. As informações deste estudo evidenciaram a grande importância da RPPN Fazenda Fartura para a conservação da Mata Atlântica, assim como, da necessidade de que mais estudos sejam realizados em escala espaço-temporal.