Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Perfil do estado nutricional de adultos mais velhos e idosos no Brasil, e seus fatores associados(UFVJM, 2023) Silva, Eunice Pereira; Nunes, Ana Paula Nogueira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)O envelhecimento humano é um processo natural, complexo, multifatorial e heterogêneo, onde ocorrem alterações morfofuncionais e estruturais. Várias dessas alterações podem interferir no estado nutricional do idoso, o tornando mais vulnerável. O presente estudo visou identificar o perfil e fatores associados às condições sociodemográficas e de saúde de adultos mais velhos e idosos brasileiros, segundo estado nutricional. Foi realizado um estudo transversal descritivo e analítico, de base domiciliar, de abrangência nacional, a partir de dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), com uma amostra de 9,412 indivíduos de 50 anos ou mais. Os participantes eram residentes de 70 municípios localizados nas cinco macrorregiões do país, a coleta de dados ocorreu em 2015/2016. As análises estatísticas foram realizadas por meio do programa estatístico Stata versão 11.0. Foi realizado o teste de Regressão logística Multinomial, testando a associação entre as variáveis independentes e o estado nutricional, este categorizado em baixo peso, quando (IMC < 22 kg/m2) em Eutrófico quando (IMC entre 22 e 27 kg/ m2), e Sobrepeso quando (IMC > 27 kg/ m2). Os resultados apontaram que 15,2% dos participantes estavam com baixo peso e 50,4% apresentaram sobrepeso, a maioria não fumava (70,7%), não fazia uso de bebida alcoólica (72,9 %), consumia frutas (47,6%), legumes e verduras (52,8%) apenas uma vez por dia, e não praticava nenhum tipo de atividade física (40,7%). E dentre as variáveis associadas ao sobrepeso está à faixa etária, (50-59 e 60-69 anos) a raça/sexo (mulheres tanto branca, quanto negras), a baixa escolaridade, a prática de atividade física e o diagnóstico de Diabetes e Depressão. O sexo feminino apresentou mais chances de sobrepeso quando comparado aos homens. A chance de sobrepeso foi menor nos idosos que nunca estudaram, quando comparados àqueles que estudaram mestrado ou doutorado. Os idosos fisicamente ativos apresentaram menos chances de ter sobrepeso, por outro lado os idosos portadores de Diabetes e Depressão apresentaram maior risco de apresentar sobrepeso. Enfim, através dessa pesquisa foi possível conhecer o perfil nutricional dos idosos, e os fatores associados ao sobrepeso, afim de que políticas públicas mais assertivas em saúde possam ser realizadas em prol deste público.Item Perfil nutricional, hábitos alimentares e estilo de vida dos servidores de uma instituição de ensino federal do norte de Minas Gerais, Campus Januária e sua relação com as doenças do trabalho(UFVJM, 2019) França, Evaldo Luiz; Miranda, Lucilene Soares; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Miranda, Lucilene Soares; Pires, Ivy Scorzi Cazelli; Dias, Ana Catarina PerezA saúde do trabalhador está condicionada a diferentes fatores com múltiplos mecanismos de ação que interferem diretamente na qualidade de vida do trabalhador. Variáveis do tipo, estado nutricional, hábitos de vida, consumo alimentar e tipo de trabalho executado alteram a relação existente entre o binômio saúde /doença. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil nutricional, o estilo de vida e a saúde ocupacional dos trabalhadores de uma instituição pública de ensino do norte de Minas Gerais. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo cuja coleta de dados ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2018. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) 2013, avaliado com o Critério de Classificação Econômica (CCEB), com variáveis relacionadas as características da saúde, voltado para as doenças ocupacionais e perfil nutricional, sendo aplicado nos trabalhadores do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais- IFNMG – Campus Januária. Os dados foram tabulados e analisados no Software Excel 2013 sendo aplicada estatística inferencial para a descrição dos resultados. Foram avaliados 68 trabalhadores ativos, de forma voluntária, a maioria do sexo masculino (53%), pertencentes às classes sociais B1(41,18%) e B2 ( 41,18% ), lotados no cargo de técnico administrativo (67,65%), e no cargo de docente (32,35%), de cor parda (48,53%), residindo em residência própria (86,76%), natural da cidade da instituição (50%), com curso superior completo (91,18%) cujo chefe de família trabalhava regularmente ( 88,24% ).Quanto ao grau de satisfação com a saúde, a maioria (57,35%) demonstrou estar muito satisfeita com sua saúde, satisfeita com seu lazer (58,82%), satisfeita com sua alimentação (54,41%) e muito satisfeita com seu peso (42,65%). A grande maioria dos avaliados (75%) pratica atividade física, do tipo caminhada (27,94%), mais de duas vezes por semana (56%) com duração de 69 minutos em média, cujo objetivo principal é a saúde. Quanto ao perfil alimentar 82,83% dos indivíduos realiza mais de duas refeições por dia sendo o almoço a principal (95,59%) e consumida em casa. Em relação ao estado nutricional, 36,77% estão acima do peso e 10,29% são obesos. As patologias musculoesqueléticas foram as mais prevalentes e a lombalgia foi a queixa que mais se acentua com o trabalho executado. Destaca-se a importância da implementação de medidas ergonômicas no ambiente de trabalho, bem como o incentivo a prática permanente de atividade física e promoção da alimentação saudável.Item Diagnose nutricional de cafeeiros da região do Alto Jequitinhonha (MG): normas dris e faixas críticas de nutrientes(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2009-08-01) Silva, Enilson de Barros [UFVJM]; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) CTSMAs normas do Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação (DRIS) ainda não foram estabelecidas para a cultura do café do Alto Jequitinhonha, MG, o que impede que o DRIS seja aplicado nos cafeeiros da região. A diagnose foliar, mediante o uso do DRIS e de faixas críticas de referência, destaca-se entre as ferramentas potenciais que permitem usar eficientemente os fertilizantes. Desse modo, este trabalho objetiva estabelecer as normas DRIS, bem como estimar os valores das faixas críticas dos nutrientes de referência para a diagnose nutricional de cafeeiros da região do Alto Jequitinhonha, por meio do DRIS. Determinaram-se os teores foliares de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn em 52 lavouras cafeeiras, em duas safras (2005 e 2006). Foram selecionadas, para estabelecer as normas DRIS, 23 lavouras em cada safra com produtividade maior e igual a 30 sacas de grãos de café por hectare. As faixas críticas obtidas do DRIS, determinando-se a frequência com que o teor de cada nutriente das lavouras nas duas safras foi deficiente, adequado ou excessivo em relação aos padrões mencionados e teores considerados adequados pela literatura. As normas DRIS foram estabelecidas para cafeeiros da região do Alto Jequitinhonha e utilizadas para propor faixas críticas adequadas. Para isso, foram estabelecidos os valores para N (2,25-2,79 dag kg-1), P (0,18-0,22 dag kg-1), K (1,72-2,10 dag kg-1), Ca (1,26-1,51 dag kg-1), Mg (0,29-0,35 dag kg-1), S (0,13-0,32 dag kg-1), B (83,8-96,3 mg kg-1), Cu (5,7-9,3 mg kg-1), Fe (67,5-116,2 mg kg-1), Mn (219-422 mg kg-1) e Zn (17,4-30,0 mg kg-1), e faixas críticas adequadas para diagnose nutricional de cafeeiros da região do Alto Jequitinhonha, no Estado de Minas Gerais. Os cafezais da região em desequilíbrio apresentaram deficiência em P, K, S, B, Cu, Mn e Zn e excesso de Ca, Mg e Fe.Item Sensibilidade a herbicidas de mudas de abacaxizeiro ‘Imperial’ associadas com Piriformospora indica.(2013) Cruz, Lana Ivone Barreto; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Santos, José Barbosa dos; Ferreira, Evander Alves; Rufini, José Carlos MoraesA baixa oferta de mudas sadias e com qualidade tem sido um obstáculo para o crescimento da abacaxicultura no Brasil. A formação de mudas provenientes da cultura de tecidos vem sendo apontada como a possibilidade de se obter alta quantidade de mudas e assegurar a sanidade das mesmas. Porém, na micropropagação, as mudas necessitam de um período de aclimatização, o que aumenta o tempo para a sua formação. A utilização de fungos micorrízicos pode ser a alternativa na redução do tempo de produção de mudas, porque eles podem otimizar o sistema radicular na absorção de água e nutrientes. Após o plantio das mudas em campo, o manejo de plantas daninhas é uma prática indispensável na abacaxicultura, visto que as espécies competidoras apresentam rápido crescimento e interferem negativamente no crescimento da planta. Entre os métodos de controle, a aplicação de herbicidas tem sido o mais utilizado, por se tratar de uma prática eficiente e que não danifica o sistema radicular da cultura. Diante disso, esta pesquisa foi realizada com objetivo de avaliar a associação do fungo Piriformospora indica com mudas de abacaxizeiro micropropagadas em cultivo com a aplicação de herbicidas em pré-emergência e determinar o crescimento e a absorção de nutrientes das mudas micorrizadas. Avaliou-se o crescimento in vitro de fungo P. indica em meio de cultura com aplicação dos herbicidas ametryn, diuron e sulfentrazone. Posteriormente, as mudas micropropagadas de abacaxizeiro foram inoculadas com fungo P. indica e plantadas em substrato tratado com os herbicidas ametryn, diuron e sulfentrazone. Avaliaram-se a colonização micorrízica, a fluorescência da clorofila a, os teores de nutrientes foliares e o crescimento das mudas. Os dados foram submetidos à análise de variância, regressão polinomial e comparação de médias, a 5% de probabilidade. No cultivo in vitro, o diuron inibiu o crescimento do fungo P. indica em todas as doses testadas. O ametryn, até a dose equivalente a 2,48 L ha-1 e o sulfentrazone, até a dose 1,6 L ha-1, não interferiram no crescimento do fungo P. indica. Foi observada a associação do P. indica com as mudas de abacaxizeiro ‘Imperial’ com a aplicação de todos os herbicidas. As mudas associadas com o fungo apresentaram maiores teores de nutrientes e crescimento. A aplicação dos herbicidas em doses elevadas interferiu no crescimento e na absorção de nutrientes pelas mudas de abacaxizeiro micorrizadas.Item Comportamento de espécies nativas e exóticas sob adubação mineral e orgânica em rejeito de mineração de quartzito.(UFVJM, 2012) Amaral, Cristiany Silva; Silva, Enilson de Barros; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Silva, Enilson de Barros; Fernandes, Luiz Arnaldo; Pereira, Israel MarinhoO declínio da mineração de diamante na região de Diamantina-MG e entorno, com a interrupção das buscas e o gradativo esgotamento das minas em operação, está proporcionando a descoberta e a exploração de maciços de quartzito, o que ocasiona a degradação da vegetação existente e do solo, criando um ambiente bastante inóspito ao crescimento de plantas. Este trabalho objetivou caracterizar o rejeito proveniente de áreas de mineração de quartzito no município de Diamantina-MG e entorno, por meio da avaliação química e granulométrica dos rejeitos, bem como avaliar o comportamento de Brachiaria brizantha, Vetiveria zizanioides, Eremanthus erythropappus, Solanum lycocarpum e Dalbergia miscolobium, sob a influência da adubação mineral e orgânica quando cultivada em rejeito da mineração de quartzito, para apoiar a recuperação dessas áreas de exploração. Para tanto foram montados seis experimentos: no primeiro, foram coletadas 27 amostras compostas, cuidadosamente homogeneizadas, secas ao ar e passadas em peneira de malha de 2,0mm, para posterior caracterização química e granulométrica, sendo determinado para cada variável o teor mínimo, máximo, médio e mediano; com intervalo de confiança a 5% para média e coeficiente de variação e um estudo da frequência de ocorrência de resultados por faixa de classificação de interpretação da fertilidade do solo. Os demais experimentos foram realizados em condições de casa de vegetação, tiveram os tratamentos dispostos em delineamento inteiramente casualizado, com cinco combinações de adubação orgânica (AO) e adubação mineral (AM) e um tratamento adicional (Controle), com quatro repetições. Para as forrageiras de cobertura, a dose recomendada de 100% AM (NPK) e AO (esterco de curral) corresponderam a 50kg ha-1 N, 50kg ha-1 P2O5, 40kg ha-1 K2O e 10 t ha-1 esterco bovino, por dm³ de rejeito, sendo avaliados a produção total de matéria seca, os teores e os conteúdos de nutrientes na parte aérea e nas raízes. Para as espécies nativas, a dose recomendada de 100% AM (NPK) e AO (esterco bovino) correspondeu a 150mg de N, 140mg de P, 150mg de K e 5g de esterco, por dm³ de rejeito, sendo avaliadas as seguintes variáveis: altura das mudas, diâmetro do caule, massa seca da parte aérea e de raízes, e teor de nutrientes na parte aérea das mudas. As amostras de rejeito analisadas apresentaram baixos teores de matéria orgânica, P, K, Ca e Mg e alta acidez. Os rejeitos apresentaram granulometria que dificulta o crescimento do sistema radicular de plantas, o que indica sérias restrições ao estabelecimento de espécies vegetais. A B. brizantha cv. Marandu respondeu à adubação mineral e orgânica com as doses recomendadas de 37kg N, 37kg P2O5, 30kg K2O e 2,6t esterco de curral por ha. Enquanto Vetiveria zizanioides respondeu à adubação mineral com as doses correspondentes de 50kg N, 50kg P2O5 e 40kg K2O por ha. Houve resposta das mudas de Eremanthus erythropappus à adubação mineral e orgânica com as doses recomendadas de 0,075g N, 0,35g P2O5 e 0,125g K2O e 2,5g esterco de curral por dm³ de rejeito de quartzito. A espécie nativa Solanum lycocarpum também respondeu à aplicação da adubação orgânica e mineral com as doses recomendadas de 0,036g N, 0,168 g P2O5 e 0,060g K2O e 2,5g esterco de curral por dm³ de rejeito de quartzito. Já Dalbergia miscolobium respondeu somente à adubação mineral com as doses recomendadas de 25mg N, 25mg P2O5, 20mg K2O por dm³ de rejeito. A adubação orgânica e mineral recomendada para aplicação ao rejeito de quartzito para máximo crescimento das mudas e produção de matéria seca possibilitou obter os teores adequados de nutrientes na parte aérea das espécies estudadas.