Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Pré-melhoramento de Eremanthus incanus: germinação, teste de progênies em fase juvenil e divergência genética por meio de marcadores moleculares
    (UFVJM, 2019) Godinho, Thalyta Fernandes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Costa, Márcia Regina da; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Guimarães, Amanda Gonçalves
    A candeia (Eremanthus incanus) é uma espécie arbórea brasileira, da família Asteraceae, pertencente ao grupo ecológico das pioneiras. Sua madeira é resistente a pragas e doenças, sendo bastante utilizada na produção de moirões e estacas, servindo como fonte alternativa de renda para os proprietários rurais de suas regiões de ocorrência. Por esse motivo, tem ocorrido aumento na exploração dessa espécie e, consequentemente, na demanda de sementes para produção de mudas e na seleção de genótipos com melhor desempenho em relação ao crescimento, desenvolvimento e adaptabilidade. O objetivo geral desse trabalho foi iniciar os estudos de caracterização fenotípica e genética de matrizes selecionadas de uma população de candeia. Para isto, no segundo capítulo avaliou-se a germinação das sementes dessas matrizes em ambiente de laboratório, em dois anos de instalação do experimento. Conclui-se que as matrizes avaliadas no segundo ano obtiveram percentuais de germinação maiores do que as matrizes avaliadas no primeiro ano. No terceiro capítulo foi avaliada a germinação das sementes em condições de viveiro, concluindo que a matriz 192 obteve melhor desempenho do que as demais em todas as características avaliadas. No quarto capítulo avaliou-se a variabilidade genética para os caracteres de altura e diâmetro de mudas em fase juvenil em condições de viveiro e concluiu-se que as matrizes apresentaram alta variabilidade genética, favorecendo a seleção. O quinto capítulo analisou-se a diversidade genética de dez matrizes selecionadas, utilizando marcadores moleculares microssatélites. Ao final, as matrizes foram agrupadas em grupos de similaridade e concluiu-se que dados obtidos podem ser utilizados no programa de melhoramento genético da candeia, para o estabelecimento e avaliação de testes de progênies, com finalidade de produção ou conservação.
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    Utilização da microalga Schizochytrium sp. em dietas de juvenis de Piau
    (UFVJM, 2015) Prates, Aline Danielle Souza [UFVJM]; Pedreira, Marcelo Mattos [UFVJM]; Moura, Guilherme de Souza; Lanna, Eduardo Arruda Teixeira; Schorer, Marianne [UFVJM]; Azevedo, Regis Calegari [UFVJM]; Almeida, Maíra da Silva [UFVJM]; Santos, José Claudio Epaminondas dos; Nascimento, Maria da Paixão do [UFVJM]; Ferreira, André Lima [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF); Universidade Federal de Viçosa (UFV)
    O DHA é um ácido importante da série ômega 3, fundamental para a formação do tecido nervoso e visual em humanos, e confere também uma boa formação da massa encefálica. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar dietas contendo a inclusão da alga Schizochytrium sp. no desempenho produtivo de juvenis de piau.O experimento foi conduzido no Laboratório de Aquicultura e Ecologia Aquática do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina MG. Foram utilizados 300 juvenis de Piau (Leporinus friderici) com peso e comprimento total médio de 11,8 e 9,68 g respectivamente . Os peixes passaram por sete dias de adaptação e foram alimentados com a ração do tratamento controle. . O experimento foi realizado em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0, 10, 20, 30, e 40 g de Schizochytrium sp/kg-1)e quatro repetições. Sete juvenis foram estocados por aquário, totalizando 20 parcelas experimentais. Avaliou-se aos 60 dias de experimento parâmetros de desempenho produtivo. Foram mensurados: comprimento padrão (cm), comprimento total (cm), ganho de peso (g), consumo de ração (g), conversão alimentar (g/g)², biomassa final (g), e sobrevivência (%). As variáveis de desempenho apresentaram melhores resultados de acordo com o aumento do nível de inclusão da alga Schizochytrium sp em juvenis de piau. Conlcui-se com este estudo que juvenis de piau alimentados com 40g de Schizochytrium sp.kg-1 apresentam melhor desempenho produtivo e sobrevivência.
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    Microalga Schizochytrium sp. em dietas para juvenis de piau
    (UFVJM, 2016) Prates, Aline Danielle Souza; Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Schorer, Marianne; Camargo, Antônio Cléber da Silva; Pinheiro, Sandra Regina Freitas
    A ingestão de alimentos enriquecidos com ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs) da série ômega-3 vem sendo difundida nas últimas décadas. A elevação dos níveis dos ácidos eicosapentanóico (EPA) e docosaexanóico (DHA) pode ser obtida por meio do enriquecimento da alimentação dos animais criados em cativeiro, manipulando-se a composição dos ácidos graxos da dieta. O objetivo deste trabalho foi avaliar dietas contendo a inclusão da microalga Schizochytrium sp. no desempenho produtivo e composição bromatológica de juvenis de piau. O experimento foi conduzido no Laboratório de Aquicultura e Ecologia Aquática do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Diamantina – MG. Foram utilizados 300 juvenis de piau com peso médio e comprimento total médio de 11,80 ± 1,08 g e 9,68 ± 0,31 cm, respectivamente . Os peixes passaram por sete dias de adaptação ao ambiente e neste período foram alimentados com a ração do tratamento controle. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0, 10, 20, 30 e 40 g de Schizochytrium sp. kg-1) e quatro repetições, com sete juvenis estocados por aquário, totalizando em 20 parcelas experimentais. Avaliou-se aos 60 dias de experimento os parâmetros de desempenho produtivo: ganho de peso (g), biomassa final (g), consumo de ração (g), conversão alimentar, taxa de crescimento específico (TCE) (% dia-1), sobrevivência (%) fator de condição (K), e parâmetros bromatológicos da carcaça: matéria seca (MS), matéria mineral (MM), extrato etéreo (EE), proteína bruta (PB), cálcio (Ca) e fósforo (P). Foi observado efeito linear crescente (p<0,05) para os parâmetros de ganho de peso, biomassa final e sobrevivência. Para conversão alimentar observou-se efeito quadrático (p<0,05) com o melhor nível de 33,5 g kg-1 de inclusão da microalga. Quanto às análises bromatológicas da carcaça , não foram observados (p>0,05) diferenças para matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo, exceto para a proteína bruta, cálcio e fósforo que apresentaram efeito linear decrescente (p<0,05). Conclui-se que a inclusão acima de 30 g de Schizochytrium sp. kg-1 na ração melhora o desempenho de piau.
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    Porcentagens de náuplios de Artêmia resfriada no cultivo de larvas de pacamã
    (UFVJM, 2015) Nascimento, Maria da Paixão do [UFVJM]; Pedreira, Marcelo Mattos [UFVJM]; Schorer, Marianne [UFVJM]; Santos, Thais Garcia [UFVJM]; Almeida, Maíra da Silva [UFVJM]; Ferreira, André Lima [UFVJM]; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Departamento de Zootecnia
    O pacamã é uma espécie nativa e endêmica da bacia hidrografia do Rio São Francisco. Os náuplios de Artemia sp. constituem um importante insumo, principalmente para a criação de larvas de peixes, de camarões marinhos e de água doce. Portanto o objetivo desse trabalho foi avaliar diferentes porcentagens de náuplios de Artemia sp.resfriada na alimentação de larvas de pacamã. Os náuplios de Artemia sp. são adequadas para a alimentação de larvas de pacamã, sendo recomendado o fornecimento de 70 a 100% do seu peso vivo.
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    Germinação, estaquia e micropropagação de Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
    (UFVJM, 2016) Porfírio, Kennedy de Paiva; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Pereira, Israel Marinho; Silva, Michele Aparecida Pereira da; Laia, Marcelo Luiz de
    Este trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de germinação, estaquia e micropropagação de Xylopia aromatica. Os experimentos foram conduzidos na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em diamantina – MG, cujos trabalhos foram divididos em dois capítulos. No primeiro capítulo foram realizados oito experimentos. A germinação foi avaliada em quatro experimentos, onde sementes de Xylopia aromatica, separadas em lotes distintos quanto à densidade, foram submetidas à quebra de dormência utilizando GA3 em diferentes concentrações (0; 25; 50; 100; 250; 500; e 1000 mg L-1), nos tempos de imersão 24 e 48 horas. Não ocorreu germinação durante os 210 dias de avaliação. Foram realizados quatro experimentos de estaquia, onde segmentos caulinares (com e sem folhas) e radiculares com classes de diâmetros distintas, foram imersos por 30 segundos em solução de AIB (0; 2000; 4000; 6000; 8000 e 10.000 mg L-1) a fim de induzir o enraizamento adventício. Foi avaliado o percentual de enraizamento durante 140 dias. Não houve enraizamento em nenhum dos experimentos, porem ocorreu brotações nas estacas caulinares que foram imersas nas concentrações de 2000, 4000 e 6000 mg L-1 de AIB. No segundo capítulo, foram realizados seis experimentos, que envolveram etapas de multiplicação, alongamento e enraizamento in vitro. Explantes foram submetidos a diferentes meios de cultura (MS e WPM), e concentrações de BAP (0,5 e 0,8 mg L-1), objetivando determinar o melhor meio de cultura e concentração de BAP para a multiplicação da espécie. Avaliou-se também, o alongamento em explantes com o uso de combinações de ANA e BAP e GA3, e enraizamento com o uso de AIB e ANA. O meio MS acrescido de 0,8 mg L-1 de BAP foi o que apresentou melhores resultados para a multiplicação de Xylopia aromatica. Na fase de alongamento, o GA3 na concentração de 5,0 mg L-1 foi o regulador de crescimento que apresentou melhor resultado em altura e número de folhas. No enraizamento, o AIB e o ANA não foram eficazes na indução de raízes, necessitando mais estudos relacionados à etapa de enraizamento para a espécie.
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    Propagação in vitro e controle de hiperidricidade em candeia (Eremanthus incanus (Less.) Less)
    (UFVJM, 2016) Oliveira, Rafaela Naiara de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Koehler, Andréa Dias; Santos, José Barbosa dos; Machado, Evandro Luiz Mendonça
    Este trabalho teve como objetivo desenvolver procedimentos de propagação in vitro de Eremanthus incanus e controlar a hiperidricidade em explantes durante o cultivo. Foram realizados cinco experimentos, que envolveram as etapas de germinação, multiplicação e alongamento. No experimento um, avaliou-se a influência dos meios de cultura MS e WPM (25, 50, 75 e 100% dos sais e vitaminas) no percentual de germinação e na altura, número de folhas e peso de matéria seca das plântulas produzidas. Nos experimentos dois, três e quatro os tratamentos consistiram de dois tipos de recipientes (tubos de ensaio e frascos de cultura) e quatro formas de vedação (película de PVC, papel celofane, fita microporosa e tampas específicas). No experimento dois, avaliou-se a influência dos recipientes e das formas de vedações sobre o percentual de germinação e de contaminação, altura, número de folhas e peso de matéria seca de plântulas. No experimento três, foram avaliados o número de brotações e a hiperidricidade em explantes na fase de multiplicação, em três subcultivos. Já no experimento quatro, a fase de alongamento foi avaliada em função dos recipientes e formas de vedação, em relação às variáveis altura, hiperidricidade e peso de matéria seca. No experimento cinco, foram testadas quatro concentrações de BAP e de TDZ e avaliados o número de brotações, hiperidricidade e calosidade, em dois subcultivos. No experimento um, o meio WPM75 apresentou o maior percentual de germinação, enquanto o meio MS75 apresentou maior altura e número de folhas, e o WPM100 maior peso de matéria seca. No experimento quatro, as combinações tubo+fita, tubo+PVC e frasco+PVC proporcionaram os maiores percentuais de germinação, enquanto os menores percentuais de contaminação foram observados nos tratamentos tubo+fita e tubo+tampa. A combinação tubo+celofane apresentou maior valor de altura e peso de matéria seca, e frasco+PVC maior número de folhas. Observou-se no experimento três, com relação ao número de brotações, que no subcultivo um a combinação frasco+celofane foi superior, enquanto nos subcultivos dois e três o tratamento tubo+celofane se destacou. Para a hiperidricidade, no subcultivo um, a combinação tubo+tampa foi a que apresentou menor hiperidricidade, no subcultivo dois os tratamentos tubo+PVC e tubo+tampa se destacaram, e no subcultivo três o melhor tratamento foi tubo+celofane. Na fase de alongamento (Experimento quatro), a combinação tubo+celofane foi a que apresentou maior altura média de explantes. Nos três subcultivos, não ocorreu hiperidricidade na combinação frasco+celofane, sendo também nessa combinação observado o maior peso de matéria seca. No experimento cinco, o tratamento 0,75 mg L-1 BAP apresentou o maior número de brotações, nos dois subcultivos. Para a hiperidricidade, em ambos subcultivos, o BAP apresentou plantas com menor nível de hiperidricidade. Conclui-se que, na germinação de sementes de Eremanthus incanus, o meio WPM com 75% de sais e vitaminas é o mais indicado, enquanto para o estabelecimento da cultura o melhor é o MS 75%. O tipo de recipiente e vedação influenciam na multiplicação, no alongamento e na hiperidricidade dos explantes, sendo que a combinação do recipiente tubo de ensaio com a vedação papel celofane transparente proporcionou, em geral, os melhores resultados. Quando comparadas as citocininas BAP e TDZ na multiplicação, indica-se 0,75 mg L-1 de BAP. Mais estudos envolvendo a propagação in vitro devem ser realizados, principalmente relacionados às etapas de enraizamento e aclimatação, de forma a consolidar uma metodologia para E. incanus.
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    Manejo alimentar na larvicultura de piabanha-do-Pardo brycon sp.
    (UFVJM, 2011) Amaral, Marcos Vinícius Coraspe; Pedreira, Marcelo Mattos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pedreira, Marcelo Mattos; Moreira, Joerley; Pelli, Afonso
    Por ser a alimentação um ponto crítico na larvicultura da piabanha-do-Pardo Brycon sp., foram conduzidos quatro experimentos em duas etapas na estação de piscicultura da usina hidrelétrica de Machado Mineiro, na cidade de Águas Vermelhas-MG, para adequação do manejo alimentar dessa espécie nativa. Na primeira etapa avaliaram-se seis dietas: Artemia sp., plâncton, ração, ração + Artemia sp., ração + plâncton, larvas de Prochilodus sp. (curimba), e quatro salinidades de água (0, 2, 4 e 6‰), ambos experimentos com distribuição inteiramente casualizada e duração de dez dias. As variáveis avaliadas: biomassa, sobrevivência, comprimento total, peso final e taxa de crescimento específico foram mensurados ao final dos experimentos. Já os parâmetros de qualidade de água, temperatura, oxigênio, pH e condutividade elétrica foram aferidos a cada três dias. O alimento larva de curimba resultou em maior sobrevivência (47,2%) e biomassa total (2,5g) do que os demais tipos, que foram similares entre si. Já os demais parâmetros - peso, comprimento e a taxa de crescimento específico não diferiram entre si, quando as larvas foram alimentadas com os diversos tipos de alimentos. As larvas submetidas às salinidades apresentaram melhores resultados, sendo que as cultivadas sob 2‰ diferiram (P<0,05) das cultivadas a 0‰, apresentando maiores sobrevivência (52,5 contra 6,6%) e biomassa total (0,49 contra 0,23g). Portanto, recomenda-se a utilização de larvas de Prochilodus sp. (curimba) como primeiro alimento vivo e a salinidade da água de 2‰, caso utilize-se Artemia sp. como alimento. Na segunda etapa, após a determinação do alimento e salinidade adequados, realizaram-se mais dois experimentos, que consistiram em determinar o momento ideal de se realizar a transição alimentar (a partir do 3º, 5º e 7º dia de vida, com três dias de coalimentação com larva de curimba), e avaliar níveis de inclusão de protease exógena (0, 0,02 e 0,2%) na dieta de larvas de piabanha-do-Pardo Brycon sp., ambos experimentos com distribuição inteiramente casualizada e duração de quinze e dezessete dias, respectivamente. Foram avaliadas as mesmas variáveis da primeira etapa experimental. Os diferentes períodos de transição alimentar e níveis de protease exógena não interferiram nos parâmetros de qualidade da água. Os animais que foram submetidos à transição alimentar no 7º dia de vida apresentaram melhores resultados para comprimento (23,1 mm), peso (110,9 mg) e TCE (25,5 %), sendo similares em biomassa e sobrevivência aos do 5º dia de transição. Portanto, a transição pode ser realizada no 5º dia de vida. Os níveis de inclusão de protease exógena na ração comercial não influenciaram no desempenho dos animais. Verificou-se que as variáveis analisadas são importantes para otimização da larvicultura, sendo de fundamental importância a utilização de alimento vivo na dieta de larvas de piabanha-do-Pardo Brycon sp., assim como a realização da coalimentação. Entretanto, mais estudos são necessários sobre a utilização de enzimas exógenas na dieta desses animais.
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    Crescimento e nutrição de mudas de copaíba em dois volumes de substratos e níveis de sombreamento.
    (2010) Dutra, Tiago Reis; Grazziotti, Paulo Henrique; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santana, Reynaldo Campos; Soares, Cláudio Roberto Fonsêca Sousa
    A copaíba (Copaifera langsdorffii) é uma espécie arbórea, da família Leguminosae (Caesalpinioideae) encontrada no cerrado, mata atlântica e matas de galeria. Assim como outras diversas espécies florestais, começaram a receber em meados da década de 70 maior importância na produção de suas mudas em viveiros florestais para uso em diversos projetos. O volume e tipo de substrato são os primeiros aspectos que devem ser investigados para se garantir a produção de mudas de boa qualidade em viveiros florestais. A luminosidade é outro fator de enorme importância na produção de mudas, sendo que variações na qualidade e quantidade, presença ou ausência de luz irá influenciar o desenvolvimento da planta. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de dois volumes de diferentes tipos de substratos e níveis de sombreamento crescentes no crescimento e teores de nutrientes em mudas de copaíba. O experimento foi conduzido por 130 dias em DBC casualizados no esquema fatorial 2 x 5, sendo avaliado dois volumes dos substratos Bioplant®, 70% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada, 40% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 30% fibra de côco, 50% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 20% areia, 70% vermiculita + 15% casca de arroz carbonizada + 15% vermicomposto. Estas dez combinações foram distribuídas aleatoriamente em quatro blocos com diferentes intensidades luminosas: 0, 30, 50 e 70% de sombreamento. As mudas de copaíba podem ser produzidas satisfatoriamente nos dois volumes (180 e 280 cm³) dos diferentes substratos estudados e em níveis de sombreamentos mais elevados, demonstrando grande plasticidade. O uso de 180 cm³ de substrato foi suficiente para produzir mudas com bom desenvolvimento, índice de qualidade e teores nutricionais. Os substratos 70% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada, 40% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 30% fibra de côco, 50% vermiculita + 30% casca de arroz carbonizada + 20% areia, 70% vermiculita + 15% casca de arroz carbonizada + 15% vermicomposto apresentaram ligeira superioridade em relação ao Bioplant para as características morfológicas das mudas, entretanto as plantas crescidas nesse substrato apresentaram maiores teores de P, K, Ca, S e Zn.
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    Micropropagação de sucupira-preta (Bowdichia virgilioides Kunth.)
    (UFVJM, 2012) Moura, Luciana Coelho de; Titon, Miranda; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Titon, Miranda; Dias, Bruna Anair Souto; Fernandes, José Sebastião Cunha; Santana, Reynaldo Campos
    Este trabalho teve por objetivo avaliar a germinação in vitro de sucupira-preta (Bowdichia virgilioides) e adaptar um procedimento básico de micropropagação para essa mesma espécie. Para a germinação in vitro, sementes escarificadas e não escarificadas foram inoculadas em diferentes concentrações e formulações de meios de cultura suplementados com aditivos (PVP e carvão ativado). Posteriormente, as plantas foram transferidas para tubetes e aclimatadas em casa de vegetação. Para a micropropagação, explantes foram inoculados em meio de cultura WPM, suplementado com concentrações de BAP, constituindo a fase de multiplicação. No alongamento, os tratamentos foram constituídos de combinações de ANA e BAP adicionadas ao meio de cultura. Para a fase o enraizamento, brotações foram inoculadas em meio contendo concentrações de AIB ou combinações dos aditivos (PVP e carvão ativado) com concentrações de ANA. Na aclimatação, as plantas foram transplantadas para substrato e cobertas com saco de polietileno que foram, posteriormente, retirados, perfurados ou não-retirados, e mantidas em ambiente de laboratório, constituindo os tratamentos da pré-aclimatação. A aclimatação em casa de vegetação foi realizada após o período de pré-aclimatação. A germinação in vitro de sementes escarificadas de sucupira-preta foi alcançada utilizando-se os meios de cultura MS e WPM a 50% e ocorreu independentemente do tipo de aditivo utilizado. A aclimatação de plantas germinadas in vitro ocorreu independentemente do histórico de aditivos ou meios de cultura utilizados. Durante a micropropagação da espécie, a multiplicação foi alcançada utilizando-se segmentos cotiledonares e a concentração de 0,3 mg.L-1 de BAP adicionada ao meio. A combinação de 0,3 mg.L-1 de ANA com 0,03 mg.L-1 de BAP promoveu o alongamento. A indução de raízes ocorre na ausência de AIB ou em resposta às concentrações de 0,5 e 2,5 mg.L-1. O carvão ativado adicionado ao meio de cultura de enraizamento melhorou a qualidade das brotações. A aclimatação foi alcançada utilizando-se uma cobertura plástica entorno da planta.
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    Micropropagação e efeito de substratos no crescimento de mudas de pau-terra (Qualea dichotoma (Mart.) Warm.)
    (UFVJM, 2013) Reis, Bruno Silva; Titon, Miranda; Santana, Reynaldo Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Dias, Leonardo Lucas Carnevalli; Santana, Reynaldo Campos; Machado, Evandro Luiz Mendonça
    Este trabalho teve como objetivo verificar a existência de diferenças no crescimento de mudas da espécie Qualea dichotoma, ao longo do tempo, no ambiente casa de sombra em função de diferentes substratos e desenvolver uma metodologia básica de micropropagação a partir de sementes germinadas in vitro. No capítulo 1, utilizaram-se as seguintes composições de substratos: 1) Substrato comercial Bioplant ® (BIO); 2) 70% de vermiculita de granulometria média (vermiculita) + 30% de casca de arroz carbonizada (VC); 3) 70% de vermiculita + 15% de casca de arroz carbonizada + 15% de fibra de côco (VCF); 4) 40% de vermiculita + 30% de casca de arroz carbonizada + 30 % de Bioplant® (VCB). Em cinco avaliações (60, 90, 150, 180 e 210 dias após a emergência das plântulas) foram mensuradas as alturas das mudas (H-cm), em quatro avaliações (120,150, 180 e 210 dias após a emergência das plântulas) foram mensurados os diâmetros do coleto das mudas (DC-mm), em duas avaliações (165 e 215 dias após a emergência das plântulas), foram mensurados área foliar (AF-cm2), comprimento (C-cm), largura (L-cm) e perímetro (P-cm). Aos 215 dias após a emergência das plântulas, foram feitas as seguintes avaliações: peso da matéria seca da parte aérea (PMSPA-g), peso de matéria seca de raízes (PMSR-g), peso de matéria seca total (PMST-g), relação parte aérea e diâmetro do coleto (RHDC), relação altura da parte aérea e peso de matéria seca da parte aérea (RHPMSPA) e relação peso de matéria seca da parte aérea e peso de matéria seca das raízes (RPMSPAR). Os substratos VC e VCB apresentaram os melhores resultados em altura, diâmetro, perímetro, PMSR e RPMSPAR. Existe diferença significativa no crescimento das mudas em função dos substratos, onde os substratos VCB e VC apresentaram os melhores resultados para a produção de mudas de Qualea dichotoma. No capítulo 2, frutos de pau terra (Qualea dichotoma) foram coletados em 12 matrizes. Para a desinfestação in vitro as sementes foram imersas nos tempos de 5, 10, 15 e 20 minutos para cada concentração de hipoclorito de sódio (2,5% e 5,0%). Em seguida, inoculou-se uma semente em cada tubo de ensaio contendo 10 ml do meio de cultura MS para a germinação in vitro. As avaliações foram realizadas diariamente, por 25 dias, registrando-se o número de sementes germinadas. Das plantas germinadas, in vitro, com aproximadamente 35 dias, foram retirados dois tipos de explantes (segmentos cotiledonares e segmentos nodais) que foram inoculados em meio de cultura WPM, suplementado com a concentração de 0,01 mg L-1 ANA, constituindo a fase de multiplicação, formada pelo cultivo inicial e dois subcultivos subsequentes. Para o cultivo inicial utilizou-se segmentos cotiledonares e nodais com as concentrações de 0,1; 0,2; 0,4 e 0,6 mg L-1 de BA. Para o subcultivo 1 e 2, o experimento foi instalado utilizando concentrações de 0,4 e 0,6 mg L-1 de BA para os segmentos nodais, e para segmentos cotiledonares concentrações 0,2 e 0,4 mg L-1 de BA. Aos 45 dias para o cultivo inicial avaliou-se o número de brotações por explante, altura da maior brotação e número de raízes emitidas. Aos 60 dias após a instalação dos experimentos subcultivos 1 e 2, avaliou-se o número de brotações por explantes e altura da maior brotação. Para a fase de alongamento os segmentos nodais foram inoculados em meio WPM, com as concentrações de 0,0; 0,03; 0,06 e 0,09 mg L-1 de BA, combinados com 0,3 e 0,9 mg L-1 de ANA. Aos 60 dias de alongamento avaliou-se o comprimento (cm) da maior brotação. Os resultados obtidos indicam a desinfestação de sementes com 2,5% de hipoclorito de sódio durante 15 minutos, proporcionando germinação média in vitro superior a 85%. Para a multiplicação é indicado explantes obtidos de segmentos nodais e a concentração de 0,6 mg L-1 de BA adicionada ao meio de cultura WPM. Explantes obtidos de segmentos cotiledonares são mais indicados para a emissão de raízes e as combinações utilizadas de ANA e BA não foram eficientes para o alongamento dos explantes.