Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Contextos pessoais, familiares e ambientais em pré-escolares eutróficos e com excesso de peso: estudos exploratórios(UFVJM, 2021) Nobre, Juliana Nogueira Pontes; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Mendonça, Vanessa Amaral; Morais, Rosane Luzia de Souza; Moreira, Rafaela Silva; Tossige Gomes, Rosalina; Dias Peixoto, Marco FabrícioA obesidade infantil é um problema global de saúde pública. A identificação de fatores contextuais é crucial no contexto da obesidade em pré-escolares. Objetivos: 1) Comparar o desempenho motor de pré-escolares com excesso de massa gorda corporal com seus pares eutróficos, pareados por nível de atividade física, sexo, idade, status econômico, escolaridade materna, qualidade do ambiente domiciliar e escolar; 2) Investigar se o alto índice de massa gorda corporal está associado com habilidades motoras grossas; 3) Pesquisar fatores determinantes para o alto índice de massa gorda corporal; 4) Elaborar índice que sintetize as oportunidades ambientais de brincar ativo; 5) Verificar se as oportunidades ambientais de brincar ativo estão correlacionadas com o nível de atividade física; 6) Verificar quais são os fatores determinantes associados à competência motora em pré-escolares. Foram realizados estudos transversais totalizando 263 pré-escolares (3 a 5 anos de idade) da rede pública de Diamantina-MG. O nível de atividade física foi medido por acelerômetro (Acthigraph). O tempo ao ar livre por questionário (Burdette 2004). A avaliação das habilidades motoras pelo Test of Gross Motor Development – second edition – TGMD-2. A qualidade do ambiente da casa pelo Early Childhood Home Observation for Measurement of the Environment (EC_HOME). A qualidade do ambiente escolar pelo The Environment Rating Scales in Early Childhood Education (ECERS). A ingesta calórica pelo diário alimentar. O nível econômico pela classificação econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). A composição corporal pelo Dual energia raios- X Absorptiometry (DEXA). A cognição pelo Mini-Mental Scale (MMC). Foram utilizadas análises de comparação de médias e multicritério, modelos de regressão linear simples e múltipla. Resultados: 1) Pré-escolares com sobrepeso / obesidade tiveram piores escores no subteste Locomotor (TGMD- 2) que seus pares eutróficos (p = 0,01), mas habilidades semelhantes nos escores do subteste Controle de Objeto e Quociente Motor Grosso (p > 0,05). O excesso de massa de gordura corporal explicou 13% das pontuações baixas no subteste Locomotor (R2 = 0,13; p = 0,007). 2) A obesidade dos pais, maior escores de estimulação ambiental e tempo de tela explicaram 41% do alto índice de massa gorda em pré-escolares. 3) O índice multicritério apresentou correlação positiva com o nível de atividade física (r = 0,408; p <0,003). A qualidade das oportunidades ambientais para atividade física explicou 20% da classificação do pré-escolar como ativo e 16% do tempo em atividade física moderada a vigorosa (p <0,001). 4) Os fatores determinantes para melhor competência motora (subteste Locomotor) foram menor índice de massa corporal (IMC), presença de parque na escola, classificação igual ou superior à média da função cognitiva (R2 = 0,16). Para controle de objetos, classificação igual ou superior à média para idade na função cognitiva e sexo feminino (R2 = 0,03). Para o quociente motor grosso, melhor classificação no teste cognitivo, menor IMC, presença de parque na escola (R2 = 0,12). Conclusões: 1) O excesso de massa de gordura corporal está associado com pior desempenho locomotor ajustando fatores contextuais. 2) A obesidade dos pais, pontuação elevada na qualidade da estimulação doméstica e longo tempo de tela foram associados ao alto índice de massa gorda em pré-escolares. 3) Oportunidades ambientais para brincadeiras ativas têm um impacto positivo na atividade física em pré-escolares.4) Pré-escolares que frequentam escolas com parques e pátios, com melhor desempenho cognitivo, do sexo masculino e com menor IMC apresentam melhor competência motora.Item Influência dos fatores ambientais na altura de árvores emergentes na Amazônia Brasileira(UFVJM, 2020) Motta, Alline Zagnoli Villela; Görgens, Eric Bastos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Görgens, Eric Bastos; Tejada Pinell, Graciela; Lima, Adriano José Nogueira; Ometto, Jean Pierre Henry BalbaudA floresta amazônica desempenha importante papel no que tange à serviços ecossistêmicos essenciais para o bem-estar humano, como o armazenamento de carbono e a regulação climática e do ciclo da água, constituindo-se como um grande reservatório de carbono estocado na biomassa, ameaças à floresta como o desmatamento e a degradação acarretam em mudanças na dinâmica climática do planeta e o consequente aumento de temperatura terrestre. Diversos países têm se empenhado em combater o aquecimento global e isso inclui ações de políticas públicas que visam reduzir o desmatamento. Para tal, é necessário adquirir dados confiáveis sobre a quantificação do estoque de carbono associado à biomassa florestal acima do solo (AGB). Devido à grande extensão da floresta amazônica brasileira, a quantificação da biomassa para se estimar o carbono enfrenta uma série de desafios, acarretando em estimativas de estoque que diferem-se entre si. Um dos obstáculos para determinar a AGB vem da dificuldade de medir a altura das árvores, principalmente se tratando de florestas tropicais. A tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging) aerotransportada configura-se como uma alternativa para facilitar a coleta de informações da floresta em larga escala, possibilitando que a altura precisa da vegetação seja obtida. Levando-se em consideração que o aumento em altura da planta é influenciado diretamente pelo seu meio ambiente, o objetivo do presente estudo foi analisar e descrever a influência de alguns fatores ambientais na variação da altura máxima das árvores na Amazônia Brasileira obtidas a partir de dados LiDAR. As nuvens de pontos LiDAR utilizadas referem-se a 753 transectos espalhados aleatoriamente por toda a Amazônia brasileira. Já as camadas dos fatores ambientais solo, topografia, clima e vegetação, foram obtidas de fontes governamentais confiáveis. Foi produzido um mapa com a distribuição das alturas máximas na Amazônia brasileira, além de feitas análises de variabilidade das alturas dentro e entre os mapas de fatores ambientais. Árvores com mais de 50 metros em altura estão distribuídas praticamente em toda a região, mas árvores acima de 80 metros foram observadas apenas ao Leste da Amazônia brasileira. As alturas máximas estavam presentes, predominantemente, em Argissolo e/ou Latossolo, áreas caracterizadas pelo excesso de umidade durante o ano todo, solos formados por escudos cristalinos e em tipologia florestal ombrófila densa de submontana. A altura apresentou menor variância, ou seja, mostrou-se mais homogênea, quando estratificada pelo relevo, e maior variância, mais heterogênea, quando estratificada pelo solo.