Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Análise e modelagem da linguagem em ciência cognitiva enativa: variação da linguagem e formação de identidades como normas sociais
    (UFVJM, 2020) Freitas, Luciana de; Carvalho, Leonardo Lana de; Lage, Ana Cristina Pereira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Carvalho, Leonardo Lana de; Braga, Elayne de Moura; Kogler Júnior, João Eduardo
    A finalidade desta pesquisa foi analisar a evolução da linguagem pela análise da variação linguística à luz da Ciência Cognitiva Enativa, entendendo as identidades como normas sociais, cumprindo um papel de manutenção de um sistema cognitivo social. Os objetivos traçados foram: 1) Analisar a variação linguística e a identidade como um fenômeno social, que acontece a partir das interações entre os agentes, tendo a teoria enativa como o principal arcabouço teórico; 2) Desenvolver um metamodelo para explicar a variação linguística em simulações computacionais baseados em Multiagente, apontando seus fatores de transformação. Este metamodelo foi construído a partir de esquemas clássicos no estudo cognitivo da linguagem e da revisão de um quadro conceitual, descrevendo o processo social de aplicação de regras. Ao longo do desenvolvimento desta pesquisa, é defendido que a linguagem é constituída e constituinte do sistema social e um fator indispensável na formação de identidades em sistemas sociais. Construída coletivamente pelos agentes de um grupo a partir de ações comunicativas incorporadas a um fluxo auto-organizado, a linguagem permite a seus usuários que se reconheçam ou se diferenciem, através de aspectos como a fala, o sotaque ou a semântica. Passível de perturbações externas e transformações pelo meio, a linguagem varia e evolui juntamente com o meio que modifica e o domínio linguístico emerge a partir da dinâmica comunicacional que envolve os agentes sociais. Dessa forma, variações linguísticas e formação de identidades ocorrem em função dos acoplamentos estruturais com o meio, o que mantém um processo evolutivo através da deriva natural em sistemas autopoiéticos. Como resultados da pesquisa são apresentados metamodelos que serão utilizados para realizar uma ponte entre a teoria enativa da linguagem e a modelagem computacional baseada em Multiagente. Conclui-se que a teoria enativa fornece um arcabouço teórico de grande valor para entendermos a linguagem e a formação de identidades como práticas normativas socioculturais e que metamodelos são ferramentas convenientes para mediar a teoria enativa junto à concepção e implementação de modelos Multiagente sobre a linguagem como sistema complexo adaptativo.
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    Análise de formas de linguagem em sistemas complexos a base de multiagente
    (UFVJM, 2018) Coelho, Sophia Andrade; Carvalho, Leonardo Lana de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Carvalho, Leonardo Lana de; Cintra, Marcos Rogério; Assis, Luciana Pereira de
    Sistemas a base de Multiagente (SMA) são formados por unidades autônomas de processamento de informação (agentes), munidos de arquitetura que lhes permite interação com seus semelhantes e seu ambiente ao longo do tempo. Tais sistemas podem ser desenvolvidos para o estudo de formas emergentes de linguagem e de inteligência entre esses agentes. Por meio de tais modelos, no qual as variáveis relacionadas à comunicação podem ser mais precisamente aferidas e controladas, pode-se estudar a origem e as interferências a respeito da linguagem natural, os fatores que a influenciam, bem como o que a própria linguagem é capaz de influenciar. A linguagem é um dos fatores necessários para a abstração e inteligência, e o estudo de sua emergência pode ser a peça chave para o contínuo desenvolvimento de mentes artificiais. As formas de interação e linguagem a emergir entre tais agentes beneficiam as capacidades de representação, e a comunicação pode ser o ponto de partida para que os agentes desenvolvam e compartilhem conceituações do mundo, possibilitando o desenvolvimento de níveis cognitivos elevados. Esta dissertação tem como objetivo geral defender que a semântica artificial existe e pode ser teoricamente sustentada a partir do pragmatismo e da teoria da enação, compreendendo o fenômeno da linguagem como um sistema complexo e dinâmico emergido entre tais agentes. Os objetivos específicos incluem uma análise e exposição das contribuições de diversos campos das Ciências Cognitivas, de forma a apontar a modelagem e simulação Multiagente como método capaz de rever, aprimorar e desenvolver teorias por um método passível de verificação. Como metodologia deste trabalho, adotou-se a revisão bibliográfica por meio de análises, estudos e revisões de periódicos, artigos, trabalhos e livros que abordaram interações complexas entre agentes, emergência da linguagem, semiótica de Peirce e conceitos de linguística cognitiva. Os resultados indicam que, compreendendo a linguagem como um sistema de relação simbólica a partir do pragmatismo de Peirce e do método analítico, os SMA são capazes de gerar formas de linguagem e consequentemente abstração e inteligência. Assim, a linguagem é abordada como um sistema complexo e multicausal que pode ser mais bem compreendido por meio de modelagens computacionais baseadas em sistemas complexos. A competência dos agentes de transformar o meio torna-os ativos na criação de formas próprias e genuínas de linguagem e nas mudanças de seu próprio sistema, formando um grupo funcional e inteligente. Conclui-se, com base na Linguística Cognitiva e no pragmatismo, que a partir dos processos de interação a semântica artificial existe, à medida que pode-se gerar artificialmente jogos de linguagem e usos emergentes de signos como formas autônomas de representações de alto nível.