Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Interações de crianças e professoras em um Núcleo de Educação Infantil de Itaúna-MG durante a pandemia de Covid-19: o que as crianças nos revelam sobre o ensino remoto emergencial
    (UFVJM, 2023) Camargos, Elaine Maria de; Santos, Sandro Vinícius Sales dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Esta pesquisa ouviu as crianças, conheceu quais foram as experiências vivenciadas por elas a partir das interações não presenciais, durante a pandemia de Covid-19, além das condições para o exercício dos direitos de aprendizagem e de desenvolvimento: brincar, explorar, conhecer-se, expressar, participar e conviver. Esses seis direitos estão expressos na BNCC (BRASIL, 2017) e constituem ações mediadoras de aprendizagens significativas, a partir do currículo alicerçado na experiência da criança. Em decorrência da pandemia, medidas de isolamento social tornaram-se necessárias e, consequentemente, geraram impactos sobre toda a sociedade, sobretudo nas crianças com diminuição ou escassez de interações presenciais nas instituições de Educação Infantil. De acordo com as orientações dos órgãos de controle, as interações não presenciais organizadas pelas professoras, mediadas ou não pelo uso da tecnologia, tiveriam como principal objetivo a manutenção de vínculos entre as instituições e as crianças, e entre as próprias crianças. A partir da pesquisa com abordagem qualitativa, destacaram-se estratégias específicas para pesquisa com crianças como entrevista (roda de conversa) e desenho articulado à oralidade. Foi possível conhecer um pouco do que foi vivido pelos pequenos e pequenas, a respeito das interações não presenciais, sem perder de vista as orientações para o período da pandemia e as normativas do currículo da Educação Infantil. Nessa perspectiva, destaca-se a importância dessa pesquisa para os estudos da infância, por colocar as crianças na centralidade da pesquisa e pelo uso de metodologias específicas para ouvi-las.
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    Relações entre cuidar e educar no trabalho com bebês: um olhar fenomenológico para a elaboração da experiência de professoras e educadoras de berçário
    (UFVJM, 2023) Machado, Jorge Pereira; Gaspar, Yuri Elias; Leite, Roberta Vasconcelos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Gaspar, Yuri Elias; Leite, Roberta Vasconcelos; Carvalho, Leonardo Lana de; Batista, Rodolfo Luís Leite
    O objetivo desta pesquisa é investigar como as relações entre cuidar e educar bebês emergem na elaboração da experiência de professoras e educadoras de berçário de um CMEI de Diamantina-MG. Para isso, discorremos sobre a experiência do trabalho das professoras e educadoras de bebês dentro do berçário frente às concepções de infância, criança e as diferentes dimensões e concepções sobre cuidar e educar. Adotamos a fenomenologia como referencial teórico-metodológico para evidenciar como o modo de trabalho das professoras e educadoras que atuam com bebês é vivido e elaborado pelos sujeitos da experiência. Realizamos entrevistas semiestruturadas com três profissionais (1 professora e 2 educadoras) que atuam no berçário de um CMEI de Diamantina-MG, que foram analisadas segundo a perspectiva fenomenológica. Como resultados, primeiramente, descrevemos como se estrutura a educação infantil em Diamantina-MG, focando na caracterização do CMEI investigado. Posteriormente, apresentamos as relações entre cuidar e educar bebês na elaboração da experiência das entrevistadas. A partir das análises e discussões realizadas, apreendemos uma variabilidade de compreensões sobre cuidar e educar, que evidenciam uma complexidade e uma mútua implicação entre ambos, revelando desafios e possibilidades. Destacamos que a experiência pessoal e social, as estratégias utilizadas, e o posicionamento compõem os diferentes modos com os quais as relações entre cuidar e educar se estruturam. Concluímos que as ações desenvolvidas pelas professoras e educadoras são recursos imprescindíveis na construção da prática docente com os bebês. As trocas de experiências e a criação de vínculos com os pares oferecem elementos indispensáveis para constituir suas próprias experiências no âmbito do berçário.
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    Percepção das professoras de Diamantina, MG sobre o planejamento da educação infantil: controle do trabalho pedagógico e a possibilidade de autoria docente
    (UFVJM, 2018) Santos, Grasiele Aparecida; Braga, Denise da Silva; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Braga, Denise da Silva; Santos, Sandro Vinícius Sales dos; Bonadiman, Heron Laiber
    A presente dissertação aborda aspectos referentes ao planejamento na Educação Infantil, como instrumento de trabalho no contexto da atuação docente. O objetivo deste trabalho buscou compreender como as professoras de Educação Infantil do município de Diamantina-MG, concebem o planejamento da prática pedagógica em creches e pré-escolas. A escola, no contexto da Educação Infantil, exerce um papel fundamental no desenvolvimento da criança nos seus primeiros anos de vida. No âmbito educacional, o planejamento assume a função de prever as melhores condições para promover a aquisição de habilidades pela criança, favorecendo seu desenvolvimento em todas as capacidades: motora, cognitiva, afetiva e social. Assim, é inegável que o planejamento se torna indispensável e contribui para concretização do trabalho na Educação Infantil, sendo a partir dele que o professor delineia os objetivos e a melhor forma de alcançá-los no processo de aprendizagem. Buscou-se ainda conhecer os documentos legais que norteiam o currículo da Educação Infantil no Munícipio, estabelecendo aproximações e distanciamentos com os documentos produzidos em âmbito nacional pelo Ministério da Educação (MEC). Autores como Vasconcellos (2006), Gamboa (2012), Gandim (2013), Ostetto (2000), Kramer (1995), Oliveira (2002) Didonet (2011), Kuhlmann (2010), Kishimoto (2002), Redin (2017), traçam o caminho teórico da investigação. Os procedimentos e instrumentos metodológicos empregados na coleta de dados foram a técnica do grupo focal atrelada à entrevista semiestruturada, realizada com profissionais da Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Diamantina-MG. A relevância desta pesquisa consiste na possibilidade de, ao tratar do planejamento, refletir sobre a própria Educação Infantil, compreendendo as especificidades do trabalho com as crianças da creche e da pré-escola. A prática diária na Educação Infantil, conforme dados da pesquisa realizada tem demonstrado que há equívocos em relação aos objetivos da educação da criança que, frequentemente, confunde-se com uma precoce alfabetização e na incorporação de conteúdos que negligenciam a fase de vida da criança. Refletir sobre o planejamento na Educação Infantil é, desta forma, uma oportunidade de reflexão sobre o sentido da educação da criança, do cuidar e educar e, do planejamento do trabalho pedagógico nas instituições infantis municipais.
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    O papel dos Centros Municipais de Educação Infantil na identificação precoce de sinais do transtorno do espectro autista
    (UFVJM, 2018) Silva, Alyne de Jesus Moreira da; Oliveira, Wellington de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Oliveira, Wellington de; Miranda, João Luiz de; Santos, Wéllia Pimentel
    A identificação precoce de transtornos infantis, especialmente em idade pré-escolar é, em muitos casos, fator primordial para o sucesso do tratamento. No caso do Transtorno do Espectro Autista - TEA, distúrbio que compromete três principais áreas do desenvolvimento humano: interação social, comportamento e comunicação é fundamental que a identificação se dê o mais cedo, sendo possível que ocorra ainda nos primeiros meses de vida. Quanto mais se conhecer do transtorno e mais cedo identificá-lo, mais estratégias de intervenção serão criadas. O trabalho desenvolvido visa agregar ao trabalho do (a) professor (a) de creches esta identificação, uma vez que a tendência atual é de que as crianças sejam educadas nesses espaços escolares ainda antes do primeiro ano de vida. O objetivo geral da pesquisa é compreender se os CMEIs da sede do Município de Diamantina/MG e seus professores desenvolvem alguma ação capaz de identificar precocemente nas crianças traços do Transtorno do Espectro Autista, ainda não diagnosticado. No que tange aos objetivos específicos, estes se atêm em analisar o perfil e o trabalho dos professores nos CMEIs pesquisados, identificar quais os conceitos e informações estes professores possuem sobre os traços do TEA e sua identificação precoce, além de analisar se os CMEIs possuem alguma ação voltada para o trabalho com crianças portadoras do Transtorno. Neste sentido, a pesquisa foi desenvolvida junto aos segmentos: Maternal I, II e III de três CMEIs presentes no Município de Diamantina/MG com a seguinte problematização: o CMEI pode constituir-se um meio capaz de identificar sinais precoces do TEA? A pesquisa foi realizada com a aplicação de entrevista semi-estruturada e foi baseada na teoria da análise de conteúdo, na perspectiva de Bardin (2011). Os resultados do estudo evidenciaram que o CMEI pode sim se constituir em um espaço capaz de identificar traços precoces do transtorno autístico. Contudo, avaliou-se necessário a realização de projetos voltados para o preparo e a capacitação dos professores, de oferta de cursos relacionados às fases de desenvolvimento da criança e de orientação acerca dos caminhos a serem percorridos desde a identificação de traços do autismo até o encaminhamento da criança aos profissionais responsáveis.