Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Estudo dos efeitos de diferentes doses do diurético furosemida na indução de diurese e nos parâmetros bioquímicos, inflamatórios e histológicos de ratos com nefropatia induzida pela doxorrubicina
    (UFVJM, 2023) Trindade, Thaís; Pereira, Wagner de Fátima; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    A Síndrome Nefrótica (SN) é uma doença renal caracterizada por proteinúria maciça, hipoalbuminemia, hiperlipidemia e edema decorrentes de anormalidades na permeabilidade da membrana dos capilares glomerulares. O tratamento baseia-se no uso de corticosteroides e de medidas para controle de sinais e sintomas, dentre as quais se destaca o uso de diuréticos, como a furosemida, para resolução do edema. Além dos comprovados efeitos diurético e anti-hipertensivo, alguns estudos evidenciaram possível efeito inibidor da furosemida sobre a resposta inflamatória, bem como efeito protetor sobre a função renal e o estado redox. Contudo, a literatura carece de estudos que avaliem esses efeitos no âmbito da SN. Diante disso, no presente estudo, avaliou-se os efeitos de diferentes doses de furosemida em parâmetros bioquímicos, inflamatórios e histológicos de ratos com nefropatia induzida pela doxorrubicina. Foram utilizados 30 ratos Wistar machos com peso médio de 250 gramas. Os animais foram divididos em 5 grupos experimentais: grupo controle (CON): animais que receberam injeção endovenosa (EV) de solução salina estéril e gavagem com água filtrada, grupo DOXO: animais que receberam injeção EV de doxorrubicina e gavagem com água filtrada, e grupos F10, F25 e F50: animais que receberam injeção EV de doxorrubicina e gavagem com furosemida nas respectivas doses de 10, 25 e 50 mg/kg de peso corporal. Em diferentes tempos experimentais (T0, T7, T14, T21, T28 e T35), os animais foram pesados e colocados em gaiolas metabólicas por 24 horas. No dia 0 do experimento, foi realizada a indução da nefropatia por injeção EV de dose única de doxorrubicina (7,5mg/kg). Os tratamentos com furosemida ou água filtrada tiveram início 7 dias após a indução da SN e foram administrados por gavagem, diariamente, durante 28 dias. No 35º dia, os animais foram anestesiados e eutanasiados. As análises incluíram: mensuração do peso corporal, peso renal, consumo de água, volume de urina, análises histológicas, bioquímicas, avaliação do estado redox e leucometria. Conforme esperado, a doxorrubicina induziu proteinúria, hipoalbuminemia, hiperlipidemia e alterações histológicas compatíveis com a SN. A furosemida na dose de 10 mg/kg demonstrou poucas alterações nos parâmetros analisados. Já a dose de 25mg/kg foi a mais efetiva em induzir diurese a longo prazo, embora com menor efeito sobre a excreção urinária de sódio. Além disso, reduziu os níveis de LDL e o percentual de monócitos sanguíneos e aumentou a creatinina plasmática. A dose de 50mg/kg foi a mais efetiva na indução de diurese a curto prazo, promoveu maior natriurese, reduziu o score de lesão glomérulo-tubular e o percentual de monócitos e linfócitos circulantes, bem como aumentou a celularidade intersticial renal, a creatinina plasmática e as respostas oxidativa e antioxidante no tecido renal. Portanto, conclui-se que, a depender da dosagem utilizada, o tratamento com a furosemida mostrou diferentes efeitos positivos, como redução do percentual de monócitos circulantes, melhora do perfil lipídico e redução na intensidade das lesões no tecido renal. Contudo, alguns efeitos negativos também foram observados, como o aumento da concentração plasmática de creatinina e da resposta oxidativa do tecido renal em modelo experimental de nefropatia induzida pela doxorrubicina.
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    Influência do tratamento com o diurético furosemida nas alterações biométricas, histológicas e nas respostas inflamatória, diurética e de proteinúria, em ratos com nefropatia induzida pela doxorrubicina
    (UFVJM, 2021) Amaral, Bianca Lara Silva; Pereira, Wagner de Fátima; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Wagner de Fátima; Esteves, Elizabethe Adriana; Santos, Sandro Luiz Barbosa dos
    A síndrome nefrótica (SN) é uma nefropatia caracterizada por proteinúria maciça, hipoalbuminemia, edema generalizado e hiperlipidemia e pode ser de origem primária (idiopática) ou secundária. Em pacientes que apresentam edema devido à nefropatia, o diurético furosemida é um dos mais utilizados. Além disso, o possível papel da furosemida na resposta imunológica vem sendo cada vez mais estudado. Assim, a finalidade do presente estudo foi avaliar a influência do tratamento com o diurético furosemida em alterações biométricas, histológicas e nas respostas inflamatória, diurética e de proteinúria, de ratos com nefropatia induzida pela doxorrubicina (CEUA/UFVJM #001/2019). Foram utilizados 18 ratos Wistar machos, com peso médio de 180 gramas no início do experimento. Os animais foram divididos em 3 grupos experimentais: CONTROL – Grupo Controle Negativo (sem nefropatia e sem tratamento) (n=6). DOXO – Grupo Controle Positivo (com nefropatia e sem tratamento) (n=6). DOXO-F – Grupo Teste (com nefropatia e tratamento com Furosemida por via oral) (n=6). Nos dias 0, 7, 14, 21, 28 e 35 foi avaliado o consumo de água e realizada a coleta de urina dos animais para posteriores análises. No dia 37, todos os animais foram eutanasiados e coletou-se sangue, baço e rim para análises. Os animais do grupo DOXO-F apresentaram proteinúria, maior relação diurese/consumo de água 24h, aumento da massa esplênica, menor peso corporal, além de apresentar diminuição do número de glomérulos em relação ao grupo CONTROL Com relação à resposta imunológica, ocorreu maior leucometria devido ao aumento de neutrófilos, diminuição de TNF-α, aumento de TGF-β, aumento de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e proteína carbonilada, assim como de FRAP (Ferric- reducing ability of plasma), Superóxido Dismutase e Catalase. Estes resultados sugerem uma possível atuação da furosemida na tentativa de solucionar o processo inflamatório local, induzindo como consequência, um aumento da fibrose no tecido renal.
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    Relação entre diurese residual e função óssea e muscular de pacientes com doença renal crônica em hemodiálise
    (UFVJM, 2020) Rodrigues, Vanessa Gomes Brandão; Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Pedro Henrique Scheidt; Costa, Henrique Silveira; Neves, Camila Danielle da Cunha
    Introdução: Pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) dialítica podem apresentar alterações da função óssea e muscular, que são dependentes tanto da DRC quanto do próprio tratamento dialítico. Pacientes em hemodiálise que apresentam função renal residual, apresentam menores níveis de citocinas inflamatórias circulantes e melhores avaliações cardiovasculares. Postula-se também que este subgrupo de pacientes apresentem uma progressão menos acentuada da disfunção osteomuscular. Entretanto, a influência da diurese residual sobre a função óssea e muscular de pacientes em hemodiálise ainda precisa ser estudada. Objetivo: Avaliar a relação da diurese residual com a função óssea e muscular de pacientes com DRC em hemodiálise. Métodos: Por meio de um estudo transversal, pacientes em hemodiálise foram submetidos ao exame de Absormetria Radiológica de Dupla Energia (DEXA), para registro da densidade mineral óssea e do índice relativo de massa muscular esquelética). Com base no volume de diurese coletado em 24h, os pacientes foram estratificados em anúricos (diurese ≤ 100 mL/dia) ou não anúricos (diurese > 100 mL/dia). Os valores de densidade mineral óssea foram correlacionados ao volume de diurese em 24 h pelo teste de Spearman. Os dados do DEXA e a proporção de indivíduos osteopênicos e sarcopênicos entre os grupos Anúrico e Não Anúrico foram comparados pelos testes Mann Whitney e qui-quadrado, respectivamente. A influência da ausência de diurese residual sobre presença de sarcopenia e osteopenia foram analisadas por modelos de regressão logística binária simples e ajustados por idade, sexo e tempo de tratamento em diálise. Significância estatística foi considerada quando p < 0,05. Resultados: Noventa e dois pacientes, com média de idade de 54,4 anos (IC95% 51,3 – 57,4), foram avaliados (47 anúricos e 45 não anúricos). O volume de diurese diário apresentou correlação significativa com a densidade mineral óssea (r=0,24; p=0,02). O grupo anúrico apresentou menor densidade mineral óssea (p=0,007) e maior proporção de indivíduos com osteopenia (p=0,025), em comparação ao não anúrico. Não houve diferenças entre os grupos na proporção de indivíduos com sarcopenia (p=0,129). Pacientes anúricos apresentaram um risco 2,77 vezes maior de apresentar sarcopenia e 2,60 vezes maior de apresentar osteopenia, independente do sexo, idade e tempo de diálise. O sexo foi a outra variável preditora para presença de sarcopenia, tendo o sexo masculino um risco de 3,30 vezes maior. Conclusão: Em pacientes em hemodiálise, a presença de diurese residual está relacionada a melhor função óssea e muscular.