Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Promoção de estratégia coletiva para o favorecimento do desenvolvimento infantil no berçário de uma creche pública
    (UFVJM, 2019) Gomes, Alcilene Maria; Morais, Rosane Luzia de Souza; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Morais, Rosane Luzia de Souza; Andrade, Renata Aline de; Santos, Juliana Nunes; Santos, Sandro Vinicius Sales dos Santos
    A primeira infância compreende o período dos três primeiros anos de vida da criança. Este período é conhecido como período sensível do desenvolvimento cerebral. Nas últimas décadas, o ingresso da mulher no mercado de trabalho proporcionou o aumento da inserção das crianças em escolas infantis e creches nos primeiros anos de vida. Considerando que intervenções que possibilitem melhorias na qualidade do ambiente da creche beneficiam todas as crianças, em período sensível do desenvolvimento, este estudo se propôs a investigar sobre a influência de uma intervenção simples no desenvolvimento motor de crianças de uma creche pública. O tema será apresentado no formato de artigos científicos, o primeiro refere-se à influência de uma intervenção de baixo custo no desenvolvimento motor e o segundo refere-se a opinião de educadoras de uma creche pública sobre o desenvolvimento infantil. No primeiro artigo, participaram 20 crianças com idade entre 10 e 22 meses matriculadas no berçário de uma creche pública, as crianças brincaram com brinquedos iguais para todas, duas vezes ao dia, seguindo uma rotina estabelecida com as educadoras durante 9,4 semanas. O instrumento para avaliação do desenvolvimento cognitivo e motor das crianças foi o BAYLEY III, o AHEMD avaliou as oportunidades ofertadas no ambiente da casa e o ITERS-R a qualidade do ambiente da creche. Após a intervenção, as crianças apresentaram melhores resultados nos domínios motor grosso balanceado (p=0,012) e motor composto (p=0,019) e nos domínios motor fino e cognitivo, sem alterações estatisticamente significativas. No segundo artigo, as participantes foram seis educadoras do berçário de uma creche pública, com idade entre 25 e 56 anos. Durante o período de 9,4 semanas as educadoras realizaram diariamente, brincadeiras direcionadas com as crianças no chão. O ITERS-R avaliou a qualidade do ambiente da creche e um questionário próprio para verificar a opinião das educadoras foi estruturado pelos pesquisadores. Quanto a qualidade do ambiente, os itens rotina de cuidado pessoal, falar e compreender e atividades obtiveram ligeira melhora na pontuação logo após a intervenção, estes mesmos itens mantiveram sua pontuação, após três meses da intervenção. Com relação a opinião das educadoras, todas relataram estar satisfeitas em terem participado da pesquisa e ressaltaram questões relevantes sobre a dificuldade na execução da intervenção proposta. Por meio deste estudo, foi possível identificar que uma intervenção de simples aplicação, em um pequeno período de tempo, pode proporcionar alterações significativas no desenvolvimento motor de crianças menores de dois anos. Bem como, as mudanças propostas no berçário melhoraram a qualidade de alguns itens que se relacionam à ambiente da creche, logo após a intervenção e se mantiveram depois de três meses. Também foi possível identificar que as educadoras consideraram que a intervenção com brincadeiras, trouxe contribuições positivas para a creche, para o desenvolvimento das crianças e poderá refletir no seu desenvolvimento futuro. Estudos longitudinais com maior tamanho de amostra e período de intervenção, poderão ampliar o conhecimento sobre a influência de fatores extrínsecos sobre o desenvolvimento motor, dentre eles a qualidade do ambiente educacional.
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    Comportamento lúdico como indicador de desempenho infantil: influência da família, ambiente escolar e condições de trabalho das professoras de creches públicas de Diamantina (MG)
    (UFVJM, 2017) Lemos, Angélica Carvalho; Alcantara, Marcus Alessandro de; Leite, Hércules Ribeiro; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Alcantara, Marcus Alessandro de; Dutra, Fabiana Caetano Martins Silva e; Camargos, Ana Cristina Resende
    Introdução: Na medida em que se reconhece a importância das creches no desenvolvimento integral de crianças até cinco anos de idade, é evidente a preocupação com o impacto do trabalho precário dos professores na garantia da oferta de oportunidades de estimulação das crianças frequentes em creche. Objetivo: Examinar associações entre o comportamento lúdico de crianças de creches públicas e fatores individuais da criança, estímulos do ambiente familiar, ambiente creche e condições de trabalho das professoras que atuavam nas turmas das respectivas crianças. Método: A amostra aleatória e representativa incluiu 131 crianças com faixa etária 18 a 36 meses e 14 professoras, frequentes em seis creches públicas. O brincar foi avaliado pela Escala Lúdica Pré-escolar de Knox- revisada, adaptada culturalmente para o Brasil e nas quatro dimensões: domínio espacial, domínio material, faz-de-conta/jogo simbólico e participação; para as oportunidades de estimulação do ambiente familiar adotou o questionário Affordances in the Home Enviroment for Motor Development (AHEMD); o ambiente creche foi avaliado pela Infant/Toddler Environment Rating Scale – Revised Edition (ITERS-R); ainda de questionário estruturado elaborado exclusivamente para pesquisa para professoras de creche contendo questões sociodemográficas, condições de trabalho e fatores psicossociais do trabalho. A análise multivariada adotou o modelo Generalized Estimating Equations (GEE) com entrada hierárquica das variáveis. Resultados e Discussão: A prevalência de defasagem no comportamento lúdico foi de 18 % (n = 24 crianças) com desvantagens em crianças com idade inferior a 24 meses. O comportamento lúdico apresentou média de 70,3 (desvio padrão [DP]=19,9), a dimensão participação apresentou menor média de 60,4 (desvio padrão [DP=27]. As variáveis faixa etária da criança, escolaridade paterna, escolaridade materna, número de cursos realizados pelas professoras e estresse ocupacional permaneceram associadas ao comportamento lúdico. A associação entre estresse ocupacional e o comportamento lúdico é preocupante, uma vez que a precarização do trabalho docente pode comprometer o brincar de crianças de 18 a 36 meses que frequentam creche. Adequações na organização de trabalho e atuações interdisciplinares entre profissionais da saúde e educação faz-se necessárias.
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    Influência da iluminação artificial no desempenho e saúde de leitões na fase de creche
    (UFVJM, 2010) Sousa Júnior, Vilmar Rodrigues de; Ferreira, Rony Antonio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
    Objetivou-se com esta pesquisa avaliar a influência da iluminação artificial, na creche, sobre o desempenho produtivo e estado sanitário dos leitões e caracterizar as condições ambientais dentro das salas dos programas de iluminação artificial. O experimento foi realizado no Centro Nacional de Pesquisa em Suínos e Aves (CNPSA-Embrapa), no Sistema de Produção de Suínos, localizado no município de Concórdia, região Oeste do Estado de Santa Catarina. O experimento foi realizado em dois períodos, de 19 de junho de 2008 a 24 de julho de 2008 e de 10 de junho de 2009 a 15 de julho de 2009, com clima típico de inverno. Foram alocados seis animais em cada baia e utilizadas seis baias (blocos) centrais por sala. Os animais foram resultantes de cruzamento fêmeas (Landrace x Large-White) e machos (MS 115), desmamados com 28,3 ± 2,1 dias de idade e peso de 9 ± 1,2 kg, de acordo com o manejo da granja. Os tratamentos foram associados à iluminação da sala, sendo em cada uma aplicado um tratamento diferente: Programa LN - Iluminação natural (controle); Programa 16L:8E - Iluminação artificial de 16 horas diárias de luz e 8 hora de escuro (16L:8E); Programa 23L:1E - Iluminação artificial de 23 horas diárias de luz e 8 horas de escuro (23L:1E). As variáveis analisadas foram: desempenho (ganho de peso diário, ganho de peso acumulado, consumo de ração diário, consumo de ração acumulado, consumo de água diário); ocorrência de diarréia nos leitões; variáveis meteorológicas (temperatura de bulbo seco, umidade e velocidade do ar) e iluminância. O planejamento experimental foi em blocos completos casualizados, com três tratamentos, duas repetições e 35 dias de medição e as médias comparadas pelo teste t. Não houve influência da iluminação sobre as variáveis de desempenho. A frequência de diarréia não foi influenciada pelos programas de iluminação. As diferenças encontradas nas variáveis meteorológicas não influenciaram o desempenho dos suínos. Os programas de iluminação avaliados não apresentaram melhorias no desempenho dos leitões em fase de creche que justificassem a sua utilização.