Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Conhecimento dos pais ou cuidadores sobre o Papilomavírus humano (HPV) e desafios na implementação e alcance da cobertura da vacina
    (UFVJM, 2021) Dias, Márcio Adriano Pereira; Freitas, Bethânia Alves de Avelar; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Freitas, Bethânia Alves de Avelar; Pires, Herton Helder Rocha; Dias, João Victor Leite; Mandacarú, Polyana Maria Pimenta
    A principal forma de prevenção do câncer do colo do útero é a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV). A vacinação tem sido desafiadora no Brasil, desde sua implantação que ocorreu em 2014. Este trabalho descreve no capítulo I os marcos históricos da incorporação da vacina no país sugerindo medidas para ampliação da cobertura vacinal. O capítulo II é um estudo descritivo, exploratório e transversal realizado por meio de coleta de dados entre os pais ou cuidadores das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de idade com cartão de vacina em atraso para a vacina HPV, residentes no município de Padre Paraiso Minas Gerais. O objetivo deste trabalho é compreender o processo de implementação da vacina contra o HPV no município, revelando as maiores barreiras para o alcance das metas de vacinação. Dos 205 entrevistados 54,6% já ouviram falar sobre o HPV e destes 42,8% não sabiam que era uma DST, que o vírus causa infecções e verrugas (49,1%) e ainda não sabiam de sua relação com o câncer do colo do útero (26,8%). Mais de um terço dos entrevistados (37,1%) desconheciam sobre a vacina e sua utilização para a prevenção do câncer do colo do útero (31,8%). A falta de aviso pelos profissionais de saúde (27,1%) e o desconhecimento sobre a vacina (12,4%) foram os principais motivos relatados pelos pais ou cuidadores por não levarem seus filhos para vacinar. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) foram os principais locais de realização da vacina (91,5%), sendo que 79,9% dos participantes consideraram o acesso a esses locais, muito fácil ou fácil. Os dados indicam o baixo conhecimento da população sobre o HPV, a vacina e sua relação com o câncer do colo do útero. Recomendamos a revisão do planejamento das ações de vacinação contra o HPV, reforçando ações de educação em saúde para a população, melhoria do marketing das campanhas, capacitação dos profissionais de saúde e professores e utilização das escolas como espaços de vacinação.
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    Conhecimento dos pacientes portadores de doença renal crônica terminal: fatores de risco, cuidados clínicos e complicações associadas
    (UFVJM, 2020) Corgozinho, Juliana Nunes Costa; Lucas, Thabata Coaglio; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lucas, Thabata Coaglio; Gonçalves, Renata Patrícia Fonseca; Costa, Magnania Cristiane Pereira da
    Introdução: A incidência da doença renal crônica terminal no Brasil cresce de maneira a tornar-se um grave problema de saúde pública já que em seu estágio mais avançado é necessário o tratamento de substituição renal. A hemodiálise, apesar de garantir sobrevida e ser a terapia renal substitutíva mais indicada, envolve riscos e complicações que podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes. Sendo assim, o conhecimento da doença, tratamento e cuidados com o acesso vascular, previne complicações e pode aumentar a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos pacientes em hemodiálise quanto aos fatores de risco, cuidados clínicos e complicações associadas. Método: Estudo clínico randomizado, população de amostra aleatória dividida em grupo controle e experimental. Aplicou-se um questionário semi-estruturado com as seguintes variáveis: conhecimento sobre a doença, tratamento, intercorrências e cuidados realizados com o acesso vascular. Com o grupo experimental foi realizado uma ação educativa do tipo roda de conversa. O questionário foi reaplicado após dois meses, para os dois grupos. Os dados foram analisados por meio do software Stata, através dos testes estatísticos de McNemar, Teste T Student, Qui-Quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Shapiro Wilk e a Correção de Bonferroni, com nível de significância de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob o número de parecer 3.445.924. Resultados: Neste estudo 55,44% eram homens, 42,57% na idade entre 40 a 59 anos, 70,29% com ensino fundamental, 77,22% estão aposentados, 92,07% apresentaram fatores de risco dentre eles 77,23% hipertensos e 26,73% diabéticos, 83,16% utilizavam como acesso vascular a fístula arteriovenosa. Quanto aos resultados dos exames observou-se que os pacientes apresentaram melhoras nos valore de qualidade da diálise (Kt/V) e do fósforo após a intervenção. O conhecimento dos pacientes sobre o funcionamento da hemodiálise, os cuidados com a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central também melhoraram após a intervenção. Na fase pós-intervenção, a frequência das intercorrências diminuiu de 86% para 78%. Através das observações dos profissionais encontrou-se diferença significativa (p<0,05) demonstrando melhorias nas atitudes do grupo experimental quanto as questões alimentares, ingesta de líquidos, cuidados com a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central após a intervenção. Conclusão: Os resultados mostraram que o conhecimento que o paciente tem sobre seu processo de saúde e doença relacionados a hemodiálise foi aprimorado após a ação educativa, tornando-os parte do processo de tratamento. Sendo ativos nos questionamentos aos profissionais quanto aos cuidados clínicos que se referia a fístula arteriovenosa e com o cateter venoso central após a intervenção. Contribuindo para que a equipe multiprofissional possa realizar ações educativas e terapêuticas promovendo a prevenção e o controle das complicações.
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    Atitudes e crenças, conhecimento e prática clínica de fisioterapeutas brasileiros sobre a tendinopatia do tendão do calcâneo
    (UFVJM, 2019) Camelo, Paulo Ricardo Pinto; Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Rodrigo Ribeiro de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Mendonça, Luciana De Michelis; Oliveira, Vinicius Cunha de; Silva, Rodrigo Scattone da
    Introdução: A tendinopatia do tendão do calcâneo (TC) é uma das lesões por sobrecarga mais prevalentes na população em geral, embora seja frequentemente associada aos indivíduos fisicamente ativos. Atitudes e crenças, conhecimento e não aderência às melhores evidências disponíveis por parte dos fisioterapeutas podem levar a um manejo inadequado do paciente, prolongando o curso da lesão. O objetivo dessa pesquisa foi investigar atitudes e crenças, conhecimento e prática clínica de fisioterapeutas brasileiros sobre a TC. Métodos: Foi conduzido um estudo transversal no período de fevereiro a julho de 2018. A amostra consistiu em fisioterapeutas brasileiros de duas associações de especialidade. Os dados foram coletados via formulário online, categorizado em seis seções: 1) consentimento; 2) experiência clínica; 2) características demográficas; 4) atitudes e crenças; 5) conhecimento acerca da TC; e 6) prática clínica. Para avaliar atitudes e crenças foi utilizada uma escala do tipo Likert com cinco pontos, onde: 1= Discorda fortemente e 5= Concorda Plenamente. Para avaliar conhecimento foram utilizadas sete questões contendo informações verdadeiras/falsas acerca da TC (envolvendo definição, diagnóstico, exames de imagem, etiologia, etc.). Para avaliar a tomada de decisão clínica e aderência às diretrizes atuais sobre o manejo de pacientes com TC foi utilizado um caso clínico, no qual o fisioterapeuta deveria selecionar de uma até no máximo cinco opções de tratamento. Foi utilizada a estatística descritiva para resumir a distribuição, tendência central e dispersão das respostas. Resultados: Um total de 650 fisioterapeutas foram convidados e 150 participaram da pesquisa (Taxa de resposta de 23%). A maioria dos fisioterapeutas se mostraram confiantes na avaliação (concorda plenamente e concorda 96%, n= 144) e manejo de pacientes com TC (concorda plenamente e concorda 96%, n= 144). Os participantes acertaram corretamente em média 4,8 ± 1,4 (total de 7) questões de conhecimento sobre TC. Apesar da maioria dos fisioterapeutas brasileiros acreditarem que o uso da Prática Baseada em Evidência é essencial para tomada de decisão clínica em pacientes com TC, a aderência total às diretrizes atuais foi baixa (6,7% de aderência total, n= 10). Conclusão: Fisioterapeutas brasileiros demonstram atitudes positivas na avaliação e no manejo de pacientes com TC. No entanto, apesar de demonstrarem bom conhecimento, parecem não estar utilizando as melhores evidências disponíveis para tomada de decisão clínica.
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    Estudo de caso: conhecimento dos estudantes de farmácia sobre o Sistema Único de Saúde
    (UFVJM, 2017) Barbosa, Cynthia Antunes; Ribeiro, Mirtes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ribeiro, Mirtes; Rezende, Déborah Braga Oliva Audebert; Oliveira, Wellington de
    A homologação das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia por meio dos seus princípios, fundamentos, condições e procedimentos para a formação dos farmacêuticos propôs mudanças significativas na concepção e no modelo de educação, com conteúdo para a formação direcionada para a realidade sócio econômica do país. A concepção do ensino passou ser pautada para a formação de indivíduos com respostas às necessidades concretas da população, direcionada para pesquisa com competências para a produção de novas ideias e conhecimentos, para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, além da sua preparação voltada para o mercado de trabalho, ficando sob a responsabilidade das instituições de ensino superior em desenvolver currículo e projeto político pedagógico para o atendimento desta proposta. Desse modo, considerando a formação de recursos humanos farmacêuticos para atuação no SUS e reflexões sobre o cenário vivenciado, o estudo objetiva identificar o conhecimento de estudantes do curso de graduação em farmácia sobre o SUS e sua relação com a matriz curricular da instituição de ensino. Como objetivos específicos, buscou-se identificar na matriz curricular os conteúdos de formação profissional para atuação no SUS segundo as exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia e relacionar o conhecimento dos estudantes com o conteúdo de formação profissional da matriz curricular de uma instituição da cidade de Montes Claros-MG. Trata-se de um estudo de caso descritivo, com abordagem qualitativa e quantitativa. Para a coleta de dados foram utilizados como instrumentos um questionário aplicado aos estudantes do curso de farmácia e um formulário check list com vista a identificar as variáveis na estrutura curricular do curso de farmácia e no plano de ensino da disciplina. A análise de dados ocorreu em dois momentos, no primeiro foi empregada a análise estatística descritiva e o Teste Exato de Fisher e o segundo foi marcado pelo emprego da Análise de Conteúdo. Foi possível verificar que a maioria dos estudantes do curso de farmácia não apresenta conhecimento consolidado sobre o SUS. Embora a instituição de ensino possua uma política pedagógica, com intenção interdisciplinar, em atendimento as diretrizes curriculares, aos princípios e diretrizes do SUS, considera-se que exista a necessidade de mudanças nos processos produtivos, necessariamente relacionados com a mobilização e reorganização interna da instituição.