Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Avaliação do efeito da amidação da angiotensina I e II na pressão arterial e na interação peptídeo-membrana
    (UFVJM, 2022) Félix, Amanda Souza; Verly, Rodrigo Moreira; Villela, Daniel Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Verly, Rodrigo Moreira; Carneiro, Guilherme; Munhoz, Victor Hugo de Oliveira
    O sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) é caracterizado por diversas reações que auxiliam no equilíbrio da pressão arterial, quantidade de sódio e água no organismo. No SRAA a renina secretada cliva a porção N-terminal do angiotensinogênio, resultando no peptídeo angio I (DRVYIHFHL) que, pela ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), sofre clivagem entre os resíduos F8 e H9, produzindo o peptídeo denominado angio II (DRVYIHPF). Pequenas modificações nas regiões N- e C-terminais, como a amidação, são comumente observadas em peptídeos e proteínas, consistindo em uma das últimas etapas na maturação que ocorrem após a ação de endoproteases e exoproteases. Neste sentido, o presente trabalho visa investigar o efeito da amidação das angiotensinas I e II na reatividade vascular, em alterações cardiovasculares e na interação com membranas fosfolipídicas. Para isso, os peptídeos amidados e não-amidados (nativos) foram sintetizados pelo método de síntese de peptídeos em fase sólida via estratégia Fmoc, purificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e caracterizados por espectrometria de massas com ionização por eletrospray (EM - ESI). A afinidade e interação com membranas fosfolipídicas de 1-palmitoil-2-oleoil-fosfatidilcolina (POPC) e 1-palmitoil-2-oleoil-fosfatidilglicerol (POPG) foram avaliadas tanto por calorimetria de titulação isotérmica (ITC) quanto por espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), revelando que os peptídeos angio I e angio II apresentam maior interação com membranas de zwitteriônicas em comparação com as membranas aniônicas e, ainda, que a amidação eleva a afinidade dos peptídeos pelas membranas. Por fim, testes de reatividade vascular e alterações cardiovasculares foram realizados em ratos Wistar, revelando efeito atenuado no aumento da pressão arterial das angiotensinas após a amidação. Os resultados sugerem que a amidação na região C-terminal dificulta a conversão da angio I pela ECA e que os peptídeos amidados tendem a interagir mais com a membrana, podendo deixá-los menos disponíveis para interação com os receptores de membrana responsáveis pelo sistema SRAA e, consequentemente, atenuando o aumento da pressão arterial dos ratos.
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    Avaliação da atividade antimicrobiana in vitro de peptídeos sintéticos Piscidinas e Fenilseptinas
    (UFVJM, 2021) Aguiar, Janne Karlla de; Martins, Helen Rodrigues; Kato, Kelly Cristina; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Martins, Helen Rodrigues; Santos, Talita Lopes dos; Carneiro, Guilherme
    A atividade antimicrobiana de peptídeos bioativos tais como as piscidinas e a s fenilseptinas tem sido evidenciada, tornando-os uma possível alternativa para contornar problemas relacionados aos tratamentos convencionais, que incluem a limitação terapêutica ou a resistência. O mecanismo de ação desses peptídeos não é totalmente conhecido, porém, a membrana plasmática parece ser o alvo principal destas moléculas. Desta forma, neste trabalho, foram avaliados dois grupos de peptídeos sintéticos: 1) as piscidinas ecPis 2s, ecPis 4s e a forma modificada D ecPis 2s e as; 2) fenilseptinas L Phes, D Phes e a Phes modificada. Nos ensaios de atividades antimicrobianos foi utilizado um painel de microrganismos que incluíram cinco espécies de bactérias Gram negativas, três de bactérias Gram positivas, três de fungos leveduriformes e dois de fungos filamentosos. A avaliação da citotoxicidade dos compostos foi realizada utilizando o modelo fibroblastos 929-clone da linhagem L. Na avaliação da piscidina ecPis 2s embora essa tenha mostrado atividade antimicrobiana a concentração ativa foi próxima ou mesma superior à citotoxicidade. Já em seu análogo, o D ecPis 2s que teve alteração na isomeria do segundo aminoácido, foi observada maior atividade e seletividade. O ecPis 4s foi a piscidina de maior destaque, uma vez que apresentou atividade contra a maioria dos microrganismos testados e seletividade para quatro espécies de bactérias e para quatro fungos. Ele também apresentou atividade fungicida e bactericida que não foi observado para outros peptídeos estudados. Nas fenilseptinas foi observado resultados satisfatórios e o L Phes, obteve atividade, seletividade e menor citotoxicidade. E seu análogo D Phes apresentou melhora pouca expressiva da atividade, embora tenha aumentado a citotoxicidade. A Phes modificada apresentou diminuição da citotoxicidade, mas sem melhoria na atividade antimicrobiana em relação as demais fenilseptinas. No caso dos análogos estereoquímicos, a mudança isomérica no segundo aminoácido N terminal foi mais promissora, apesar também, de ter resultado em aumento na citotoxicidade. A maior efetividade foi observada para os isômeros D, principalmente para as piscidinas em relação as fenilseptinas. Diante dos resultados observados as piscidinas e as fenilseptinas apresentaram resultados promissores, que de modo geral tiveram boa atividade antimicrobiana. As características determinantes da melhoria da atividade não estão ainda elucidadas. Porém, a carga residual positiva, somado a conformação helicoidal e hidrofobicidade considerável podem explicar a potencial melhoria de atividade antimicrobiana. Dessa forma mais estudos são importantes para explicar o mecanismo de ação destes peptídeos, além de fornecer dados para desenhos racionais de outros peptídeos que consigam incorporar em sua estrutura maior atividade antimicrobiana e menor citotoxidade.