Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Educação farmacêutica na escola entre pais de alunos do ensino fundamental
    (UFVJM, 2019) Carvalho, Marcony Raimundo Figueiredo de; Pereira, Diogo Neves; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Diogo Neves; Bonadiman, Heron Laiber; Santos, Delba Fonseca
    A realização do presente estudo tem por base o conhecimento sobre a utilização de medicamentos em crianças e adolescentes através da compreensão de como pais de alunos do ensino fundamental promovem o uso de medicamentos em seus filhos. Seu objetivo é compreender como os cuidadores regulam a utilização de medicamentos em crianças e jovens na idade escolar: condutas mais comuns, seguimento da posologia, medicamentos utilizados, fontes dos medicamentos, associações e expectativas em torno dos medicamentos, tempo de tratamento, além da observação em relação à automedicação. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, de abordagem qualitativa e análise de conteúdo temática. Foi realizado na Escola Municipal Jorge Mascarenhas, localizada no município de Araçaí, Minas Gerais. Participaram desde estudo pais de alunos no ensino fundamental 1, ou seja, alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Os dados foram obtidos através da realização de grupos focais no contexto da utilização racional de medicamentos e de acordo com os hábitos e culturas dos pais. Os dados do estudo foram submetidos à análise de conteúdo, procurando identificar as problemáticas debatidas durante as sessões dos grupos focais. Dentre os vários resultados alcançados, a pesquisa indicou um alto consumo de medicamentos por crianças e adolescentes mediado pelos pais, sendo importante a introdução de práticas para a construção de uma saúde pública focada no cidadão e em suas relações com o meio em que vive, como forma de melhoria da qualidade de vida. Sendo assim, a partir do estudo conseguiu-se o delineamento de proposta de ação em educação farmacêutica a ser desenvolvida no contexto pesquisado, o Projeto Farmácia com Alegria. Este é baseado nos resultados do estudo, servindo como instrumento para a Educação Farmacêutica nas escolas.
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    Automedicação em idosos de Estratégias de Saúde da Família
    (UFVJM, 2015) Barroso, Roberta; Telles Filho, Paulo Celso Prado; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Telles Filho, Paulo Celso Prado; Pinheiro, Marcos Luciano Pimenta; Campos, Luciana de Freitas; Queiroz, Ana Carolina Lanza
    A automedicação é uma realidade na população idosa brasileira e um problema de saúde pública, pois o uso de medicamentos sem prescrição pode acarretar prejuízos para a saúde dos indivíduos, especialmente para os idosos, podendo ocasionar a morte. Objetivou-se verificar a prevalência da automedicação, descrever o perfil dos idosos cadastrados nas Estratégias de Saúde da Família que a praticam, identificar os grupos terapêuticos dos medicamentos autoadministrados e analisar a utilização de medicamentos potencialmente inapropriados entre os idosos. Trata-se de pesquisa descritiva, exploratória, realizada com 424 idosos, cadastrados em nove Estratégias de Saúde da Família da zona urbana do município de Almenara-MG, no período de novembro de 2014 a janeiro de 2015. As entrevistas ocorreram nas residências dos idosos, acompanhadas do Agente Comunitário de Saúde da área, por meio de aplicação de um questionário. Para análise dos dados utilizou-se o Programa R Core Team, versão 2015. Os resultados mostraram que a automedicação é uma prática frequente entre os idosos, com prevalência de 69,3%. Os praticantes são, majoritariamente, casados, analfabetos, com renda familiar entre um a três salários mínimos, aposentados e residem com outro morador. Os grupos terapêuticos mais utilizados foram os analgésicos, anti-inflamatórios/antirreumáticos e as drogas para desordens relacionadas à acidez estomacal. Verificou-se a utilização de 37 fármacos potencialmente inapropriados para idosos, sendo os mais utilizados a Aspirina, o Diclofenaco e o Clonazepam. Conclui-se que a automedicação e a utilização de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos configuram-se como problemas de saúde pública, necessitando de ações em saúde para prevenção dos agravos e promoção da saúde.
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    Inquérito populacional e análise da automedicação infantil em municípios do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil
    (UFVJM, 2014) Cruz, Maria Jesus Barreto; Santos, Delba Fonseca; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Delba Fonseca; Fagundes, Elaine Maria de Souza; Bodevan, Emerson Cotta
    Este trabalho teve como objetivo determinar a prevalência da automedicação em crianças e adolescentes em 20 municípios situados no Vale do Jequitinhonha, em relação à indicadores sociodemográficos, da utilização de serviços de saúde, identificando as principais formas de descarte de sobras e de medicamentos vencidos e a utilização de plantas medicinais pelas famílias das crianças. Realizou-se estudo descritivo, tipo inquérito populacional domiciliar de 10 de abril a 20 de julho de 2013 de uma amostra aleatória estratificada proporcional por município, constituída de 672 moradores procedentes de 137 setores censitários selecionados por meio de amostragem aleatória simples. Os critérios de inclusão foram idade menor ou igual a 14 anos, entrevista obrigatória com os responsáveis legais e ter consumido pelo menos um medicamento no últimos 15 dias anteriores a data da entrevista, incluindo a guarda de medicamentos no domicílio, a vistoria da farmácia domiciliar e ter hábito de consumo de plantas medicinais. Foram realizadas análise descritiva da variável dependente e das variáveis exploratórias e aplicados testes de associação. A prevalência de consumo de medicamentos foi de 56,57%. As situações de saúde que motivaram o consumo de medicamentos foram tosse, resfriado comum, gripe, congestão nasal ou broncospasmo (49,7%); febre (5,4%); cefaléia (5,4%); diarréia, “má digestão” e cólica abdominal (6,7%). Na automedicação, 30,57% dos medicamentos foram indicados pela mãe, e 69,42% foram por prescrições médicas. Observou-se, uma maior frequência do uso de analgésicos/antipiréticos, seguido dos utilizados para afecções do aparelho respiratório, antibióticos sistêmicos, antagonistas H1 da histamina e por fim vitaminas/antianêmicos. Em relação à farmácia domiciliar foram encontrados 1237 medicamento, uma prevalência de 56,57%. Os principais cômodos de estoque foram à cozinha (49%) e, em seguida, os dormitórios (39,09%) e as salas (10,27%); 27% estavam em caixas de papelão e 27,92% do total em locais de acesso muito fácil às crianças < 6 anos. O grau de instrução ≤ 4 anos do ensino fundamental (razão de chances = 1,51) denotaram maior risco de utilização. Os analgésicos/antipiréticos, antagonista H1 da histamina, seguidos antibióticos sistêmicos e dos utilizados para afecções do aparelho respiratório foram os mais encontrados, sendo estoque mais elevado no grupo que recebeu automedicação. Em relação ao acesso ao serviço de saúde 98,2% e 94% estavam a menos de 5 Km da Unidade Básica de Saúde e da Farmácia Básica respectivamente. Sobre o destino das sobras de medicamentos após o término do tratamento, 26,3% afirmaram descartar no ambiente; 46,7% armazenaram em casa para uma posterior utilização. Sobre os medicamentos vencidos, 88,5% afirmaram descartar no ambiente e 88,8% disseram nunca ter recebido informações quanto à forma correta de descarte. Em relação à utilização de plantas medicinais 73,51% relataram utilizar, destes 90,9% consumiam frescas, 48% preparavam na forma de decocção e 77% referiram que o aprendizado de como preparar e utilizar as plantas medicinais foi oriunda de ensinamentos dos pais. Pode-se observar consumo elevado de medicamentos na população infantil, sendo comum o hábito de estocar medicamentos e utilizar plantas medicinais.