Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Conservação "in situ" e "ex situ" de Syagrus glaucescens: uma espécie endêmica e ameaçada
    (UFVJM, 2020) Gomes, Raquel do Rosário; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Machado, Evandro Luiz Mendonça; Bruzinga, Josiane Silva; Gonzaga, Anne Priscila Dias
    Com o intuito de contribuir para a conservação “ex situ” e “in situ” de Syagrus glaucescens, objetivou-se neste estudo, descrever a morfologia e aspectos biométricos do fruto e da semente, as características morfofuncionais e desenvolvimento da plântula, e obter taxa de germinação das sementes, submetidas a diferentes temperaturas. Analisou-se também o padrão de distribuição espacial nas fitofisionomias do Bioma Cerrado: Cerrado rupestre, Campo Rupestre, Campo Sujo e Campo limpo. A coleta de sementes ocorreu em 20 matrizes estabelecidas em Campo Sujo e Campo Rupestre localizadas no Campus JK da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, MG e, todos os experimentos foram conduzidos em Viveiro Florestal e laboratório de Sementes pertencente ao Centro Integrado de Propagação de Espécies Florestais (CIPEF- UFVJM). A caracterização morfológica e biométrica de frutos e sementes se deu por observações a olho nu e mensurações utilizando paquímetro universal. As características morfofuncionais das plântulas foram observadas, visualmente, mediante processo de desenvolvimento. O teste de germinação foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições de 10 sementes, sendo composto de 4 tratamentos: 15°C, 25°C, 35°C e 45°C. Para análise do padrão espacial, foram selecionadas três localidades ao longo da porção Meridional da Serra do Espinhaço, e foi realizada por meio da função K de Ripley. O fruto de S. glaucescens é do tipo drupa simples, carnoso, indeiscente, globosos a obovoides e monospérmico unilocular. A semente é cordiforme, com tegumento fino, de consistência cartácea, embrião indiviso, apical e cilíndrico. O tipo morfofuncional da plântula de S. glaucescens é Cripto-Hipógeo-Armazenador e remota tubular. A parte aérea surge entre 72 a 105 dias após o rompimento da radícula, a primeira folha assemelha-se a catafilo com bainha, o eofilo é inteiro, lanceolado, com venação paralelinérvea. Sementes de Syagrus glaucescens apresentaram melhor desempenho germinativo sob as temperaturas de 25°C e 35°C. A distribuição espacial foi caracterizada como sendo agregada.
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    Resgate de espécies endêmicas: estratégias para conservação da biodiversidade dos campos rupestres quartzíticos
    (UFVJM, 2018) Santos, Amanda Cristina dos; Pereira, Israel Marinho; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pereira, Israel Marinho; Machado, Evandro Luiz Mendonça; Titon, Miranda; Mendonça Filho, Carlos Victor
    A exploração dos recursos naturais é uma das atividades degradatórias que mais interfere na dinâmica natural dos ecossistemas. A mineração de rochas ornamentais na Serra do Espinhaço tem se desenvolvido rapidamente, contribuindo para o crescimento socioeconômico regional, ao ponto que, também é responsável pela supressão de grandes áreas naturais. Tendo em vista a atual legislação minerária, empresas se comprometem a mitigar os impactos ambientais por meio da adoção de estratégias de conservação, entre elas, o resgate de espécies. Diante deste cenário, o objetivo do presente trabalho é estabelecer protocolos de resgate para duas espécies endêmicas do Espinhaço Meridional: Cipocereus minensis e Syagrus glaucescens. Para Cipocereus minensis testou-se a sobrevivência da planta inteira e três tamanhos de estacas caulinares (10 cm, 20 cm e 30 cm) submetidas a diferentes níveis de luminosidade (pleno sol, 50 e 80% de sombreamento), além de seu desenvolvimento radicular ao fim de um período de 12 meses. No caso do Syagrus glaucescens sua sobrevivência e teores médios de clorofila foram avaliados de acordo com três classes de tamanho (pequena, média e grande) e quatro diferentes níveis de sombreamento (pleno sol, 30%, 50% e 80%). O resultado deste estudo corroborou a eficiência da metodologia proposta bem como as melhores condições para acomodação dos indivíduos pós - resgate.