Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Implicações anatômicas e morfométricas de Bartlettia stefanensis (MORICAND, 1856): um estudo comparativo entre bacias sul-americanas
    (UFVJM, 2019) Lopes, Ana Beatriz; Marques, Rodrigo César; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Marques, Rodrigo César; Machado, Alex Sander Dias; Vidigal, Teofânia Heloisa Dutra Amorim
    Propõe-se aqui um estudo taxonômico baseado em caracteres morfológicos e anatômicos de Bartlettia stefanensis (Bivalvia: Unionoida), espécie tradicionalmente conhecido como “ostras de rio” encontrada em duas grandes bacias hidrográficas sul-americanas – Bacia do Amazonas e Bacia do Paraná-Prata (principalmente na região do Pantanal) com o objetivo de testar a existência de integração e modularidade neste grupo, e se existem variações anatômicas regionalizadas a determinadas regiões. B. stefanensis é reconhecido pela sua grande variação do contorno das valvas, possivelmente relacionado a fatores ambientais. Os três primeiros componentes principais explicam aproximadamente 52% de toda a variação. O primeiro componente principal explica por volta de (24,5%) está associado à angulação da parte anterior. O segundo componente principal (13,9%), está relacionado com as variações da região anterior, conjuntamente a variação linha palial. O terceiro componente principal (12,8%) é referente ao desenvolvimento da parte anterior, e à altura das valvas. Não houve diferenças visíveis nos componentes principais entre as valvas e localidades. A variação canônica por grupos demonstrou um decréscimo nas distâncias de Mahalanobis, bem como aumento na sobreposição das distribuições de scores canônicos, tanto entre as bacias quanto entre as valvas para cada separação em módulos. Dessa forma os resultados apresentados, afirmam que as diferenças apontadas não suportam uma possível divisão entre as espécies para cada bacia. Mesmo sendo uma espécie com uma grande variação no contorno da concha, reconhecemos até três níveis de modularidade que possivelmente está relacionado ao modo de vida no substrato. Os resultados anatômicos permitiram-nos visualizar algumas estruturas que ainda não foram citadas na literatura, tais como: a) de uma assimetria no posicionamento gânglio pedioso; b) com a presença de uma projeção globulosa nas aurículas; c) estruturas renopericardiais, como o nefridióporo e nefróstoma; d) delimitação no número de aberturas dos divertículos digestivos na superfície interna do estômago. Além destas características não descritas, o que encontramos aqui é que muitas características dadas como típicas de Etheriidae, podem ser plesiomorfias em relação à Mycetopodidae.
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    Influência do espaçamento em propriedades físicas e anatômicas da madeira de eucalipto
    (UFVJM, 2018) Trindade, Edgard Geraldo Bertoli; Santana, Reynaldo Campos; Abrahão, Christóvão Pereira; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santana, Reynaldo Campos; Abrahão, Christóvão Pereira; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Lopes, Emerson Delano
    O espaçamento interfere no crescimento das árvores, na distribuição de água, luz e nutrientes nos processos de colheita e transporte e em última análise na quantidade e qualidade da madeira produzida em um plantio. Foram coletados discos na altura do DAP (diâmetro a 1,30 m) de quinze árvores submetidas a cinco espaçamentos e arranjos (3,0 x 0,5 ou 1,5 m2/planta; 3,0 x1,0 ou 3,0 m2/planta; 3,0 x 1,5 ou 4,5 m2/planta; 3,0 x 2,0 ou 6,0 m2/planta; 3,0 x 3,0 m ou 9,0 m2/planta) na região de Itamarandiba – MG, os quais foram utilizados para calcular expressões da densidade e umidade da madeira, bem como do comprimento, largura de fibra, espessura da parede celular, diâmetro do lúmen e frequência e diâmetro dos vasos. Para realizar um mapeamento detalhado dessas propriedades na direção radial do tronco, os discos foram segmentados em amostras de 3 mm na direção radial. As médias para as diversas expressões da densidade e umidade da madeira foram calculadas por aritmética simples e por média ponderada. A ponderação foi realizada utilizando-se a área que cada amostra representa do disco. Influência do espaçamento foi observada para a densidade básica e umidade de saturação calculada quando utilizada a ponderação pela área que cada amostra representa do disco, indicando os menores valores para a densidade básica e os maiores valores para a umidade de saturação calculada no espaçamento de 1,5m2/planta (3,0 x 0,5 m). Dentre as propriedades anatômicas foram observadas influência do espaçamento sobre a frequência de vasos, comprimento e largura das fibras e diâmetro do lúmen. Os maiores valores para as dimensões de fibras foram observados no espaçamento de 9,0 m2/planta (3,0 x 3,0 m), o qual apresentou os menores valores para a frequência de vasos. O diâmetro dos vasos e a espessura da parede celular não sofreram influência do espaçamento.
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    Influência do glyphosate na anatomia e fisiologia de cultivares de café arábica
    (UFVJM, 2013) Reis, Lilian Alves Carvalho; França, André Cabral; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Leonardo David Tuffi; Francino, Dayana Maria Teodoro
    O manejo das plantas daninhas possui grande importância para a manutenção dos níveis produtivos da cultura do café. O herbicida mais utilizado mundialmente na cultura do café é o glyphosate, por possuir alta eficiência e ser mais barato. Ele atua inibindo a enzima 5-enolpiruvilshiquimato, responsável pela produção de três aminoácidos tirosina, fenilalanina, tryptofano. Influenciando assim a produção de metabolitos secundários, inclusive os relacionados a formação das estruturas anatômicas, metabolitos de defesa e fotossíntese. Objetivou-se no presente trabalho avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphosate sobre a anatomia e fisiologia de cultivares de café arabica. Para isso, fez-se três avaliações diferenciadas visando avaliar modificações primeiramente morfoanatômicas, depois concentrações de fenóis totais, flavonóides, cafeína e por ultimo, florescência, concentrações de clorofilas e quantificações de estômatos. O experimento foi instalado em esquema fatorial (3 x 5), com três cultivares de café MGS Travessia, Oeiras MG 6851 e Catuaí IAC 144, e cinco doses de glyphosate (0,0; 57,6; 115,2; 230,4 e 460,8 g ha-1), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Trinta dias após a aplicação, foram coletadas doze folhas recém-expandidas do último ramo plagiotrópico do cafeeiro, quatro folhas para as analises anatômicas, quatro para as analises de concentrações de fenóis, flavonoides, cafeína e as quatro ultimas para a quantificação estomática. Nas analises morfoanatômicas observou-se os seguintes resultados: ocorreram sintomas de intoxicação como estreitamento foliar e clorose nas folhas mais jovens das plantas. Com o aumento da dose de glyphosate, a cultivar Catuaí sofreu redução na espessura foliar total, enquanto, que para as demais ocorreu incremento nesta característica. Para as variáveis epiderme adaxial, epiderme abaxial e parênquima lacunoso, ocorreu decréscimo de espessura, contudo ocorreu aumento da espessura do parênquima lacunoso com aumento das doses de glyphosate. Pode-se concluir que as três cultivares quando submetidas à deriva de glyphosate sofrem modificações morfoanatômicas. Com a redução do parênquima paliçádico ocorre redução da taxa fotossintética e consequente redução do crescimento e produção do café. Para as analises de concentrações de fenóis, flavonóides e cafeína, observou-se os seguintes resultados: com aumento das doses de glyphosate houve aumento na concentração de fenóis totais foliares até a dose de 115,2 g ha-1 de glyphosate, para as três cultivares, acima dessa dose as concentrações de fenóis foram reduzidas. No entanto, com aumento das doses de glyphosate a concentração de flavonóides diminuiu até a dose de 115,2 g ha-1 de glyphosate, para as cultivares Travessia e Oeiras, acima dessa dose a concentração de flavonóides para essas duas cultivares aumentaram. Ocorreu aumento da concentração de flavonóides para a cultivar Catuaí quando aplicado a dose de 115,2 g ha-1 de glyphosate, para doses mais altas ocorreu diminuição da concentração de flavonóides totais. Com aumento das doses de glyphosate, as concentrações de cafeína apresentaram comportamento similar entre as cultivares Oeiras e Catuaí, ocorrendo diminuição da concentração de cafeína até a dose de 115,2 g ha-1 de glyphosate e aumento a concentração de cafeína para doses superiores. Observou-se que houve aumento na concentração de cafeína para cultivar Travessia a partir de 115,2 g ha-1 de glyphosate. De acordo com o teste histoquímico todas as três cultivares estudadas apresentaram maiores concentração de fenóis no parênquima paliçádico após a aplicação da deriva de glyphosate. Conclui-se que, quando submetidas a subdoses de glyphosate, as cultivares analisadas apresentaram modificações bioquímicas para as concentrações de fenóis totais, flavonóides totais e cafeína. Com baixas doses 57,6 e 115,2 g/ ha⁻¹ de glyphosate, ocorreu aumento da concentração de fenóis totais aumentando assim a capacidade de defesa das cultivares, entretanto com o aumento das doses de glyphosate ocorreu redução da concentração de fenóis totais. A produção de flavonóides e cafeína possuem efeitos variados para as doses de glyphosate podendo aumentar e diminuir a concentração de forma independente, pois os metabolitos são supridos por outras rotas. Nas analises fisiológicas, observou-se os seguintes resultados: os valores da variável fluorescência máxima (Fm) decresceram de acordo com o aumento das doses de glyphosate, a cultivar Travessia apresentou maior decréscimo que as demais cultivares. Para eficiência fotoquímica máxima (Fv/Fm) ocorreu com o aumento do estresse de acordoo com o aumento das doses aplicadas do glyphosate. As concentrações de clorofila a, b e total sofreram decréscimo de acordo com o aumento das doses aplicadas de glyphosate. Para as variáveis, índice estomático e densidade estomática ocorreram um decréscimo de valores de acordo com o aumento da dose aplicada de glyphosate. A cultivar Travessia apresentou maior queda de valor para o índice estomático e densidade estomática. Conclui-se que as subdoses de glyphosate provocaram danos na fotossíntese de forma direta, pois, ocorreu diminuição das concentrações das clorofilas e da intensidade da fluorescência máxima, promovendo, assim, maior estresse nas cultivares de café. A diminuição do número de estômatos é mais uma das prováveis explicações para a influência na fotossíntese promovida pelo glyphosate