Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Otimização da produção de amilases por Rhizopus arrhizus I 1.2.1 e hidrólise do amido dos grãos de milho
    (UFVJM, 2022) Lopes, Paulo Henrique Silva; Nelson, David Lee; Benassi, Vivian Machado; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nelson, David Lee; Baffi, Milla Alves; Lucas, Rosymar Coutinho de
    A hidrólise do polímero de amido é realizado pelo sistema amilolítico, formando diferentes produtos de hidrólise, como a glicose e a maltose. Essas enzimas são, principalmente, sintetizadas por microrganismos, em especial, fungos filamentosos, no entanto, é necessário otimizar os processos de produção e uso das enzimas para tornar os processos de hidrólise mais viáveis. O objetivo desse trabalho foi otimizar a produção das amilases por Rhizopus arrhizus I 1.2.1 e caracterizar bioquimicamente as amilases, bem como realizar a hidrólise do amido de milho para liberação de açúcares passíveis de fermentação. Realizou-se a identificação molecular e filogenética do fungo, além das melhores condições de cultivo. Os parâmetros analisados foram o meio de cultivo e tempo de maior produção enzimática, fonte de nitrogênio, sais, pH inicial do meio de cultivo, tamanho do inóculo em disco, fonte de carbono e suplementação com glicose, além da caracterização das amilases brutas e a aplicação na hidrólise de diferentes substratos. Identificou-se que a cepa analisada pertence à espécie Rhizopus arrhizus, cuja produção enzimática foi otimizada de 0,12 para 22,50 U.mL-¹, com 6 dias de cultivo em meio submerso Carvalho-Peixoto, a 35ºC, de forma estacionária, em presença de ureia, pH inicial 6,0, inóculo em disco de 0,5'' e casca de abacaxi acrescida de glicose. As amilases brutas apresentaram atividade ótima aparente a 60ºC e pH 6,0 (17,5 U.mL-¹), com termoestabilidade por até 240 minutos entre 50 e 55ºC. Além de que sais contendo sulfato e potássio aumentaram a ação catalítica em 26%. As enzimas foram capazes de hidrolisar diferentes substratos, bem como os grânulos de amido presentes nos grãos de milho em temperaturas abaixo do seu ponto de gelatinização, como foi observado pela presença de cavidades nas micrografias superficiais dos grânulos e pela cinética de hidrólise com a liberação de até 0,443 mg de açúcares redutores em 24 horas e sem otimização. Pelo exposto, o estudo demonstrou potencial aplicabilidade para a produção de amilases, uma vez que se utilizou fonte residual de carbono, fonte de nitrogênio relativamente barata, e menor gasto de reagentes químicos na formulação do meio de cultivo e inóculo. Além disso, as amilases produzidas demonstraram ser capazes de hidrolisar os grânulos de amido presentes no milho numa temperatura mais baixa que a utilizada a nível industrial, indicando menor gasto energético na liberação dos açúcares fermentescíveis essenciais na produção do etanol de milho.
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    Produção de amilase por Bacillus amyloliquefaciens utilizando torta de macaúba (Acrocomia aculeata) e farinha de pupunha (Bactris gasipaes) como substratos
    (UFVJM, 2012) Silva, Isadora Ferreira da; Santos, Alexandre Soares dos; Vanzela, Ana Paula Figueiredo Conte; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Santos, Alexandre Soares dos; Melo, Walber Carvalho; Pantoja, Lílian de Araújo
    Amilases são enzimas que atuam no rompimento das ligações glicosídicas presentes nas cadeias de amilose e amilopectina. As amilases possuem aplicações em diversas áreas tais como: indústria de papel e celulose, indústria têxtil, indústria de detergentes e produtos de limpeza, indústria química e farmacêutica, na produção de vitaminas e antibióticos. Embora as amilases sejam encontradas em plantas, animais e micro-organismos, as enzimas microbianas geralmente atendem de maneira satisfatória à demanda industrial. As enzimas microbianas podem ser obtidas por meio de processos fermentativos, podendo ser obtidas tanto por cultivo superficial como por cultivos submersos. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a produção de enzimas amilolíticas por fermentação submersa utilizando Bacillus amyloliquefaciens ATCC 23350 e coprodutos da cadeia produtiva do biodiesel como substrato. A capacidade da produção das enzimas amilolíticas foi testada utilizando como substratos diferentes coprodutos, sendo esses: torta de macaúba, torta de dendê, farinha de pupunha, torta de mamona e torta de tremoço. A torta de macaúba e farinha de pupunha foram os substratos que demonstraram maior capacidade de produção das enzimas amilolíticas, sendo os coprodutos selecionados para a etapa de otimização da produção das enzimas. Diferentes condições de processo foram otimizadas com intuito de obter o máximo rendimento da produção de amilases, através do emprego de delineamentos experimentais aplicados à Metodologia de Superfície de Resposta. Os processos fermentativos deste trabalho foram realizados à temperatura de 37°C, 120 rpm de agitação, utilizando solução de sais para suplementação do meio. As variáveis pH, razão sólido-líquido (S/L) (% m/v) e concentração de NH4NO3 (gL-1) foram estudadas. As dosagens das atividades enzimáticas foram realizadas em tempos de fermentação de 12, 24, 36, 48 e 72 horas. A máxima produção das amilases foi alcançada com 24 horas de fermentação, S/L de 12% e pH 7,0, obtendo valores de 3.393 U.mL-1 com a farinha de pupunha e 196 U.mL-1 com a torta de macaúba como substratos.