Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.
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Item Grãos secos de destilaria com solúveis de milho na alimentação de frangos de corte(UFVJM, 2018) Valentim, Jean Kaique; Lima, Heder José D’Ávila; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Lima, Heder José D’Ávila; Verardo, Lucas Lima; Franzo, Vanessa Sobue; Dalolio, Felipe Santos; Moreira, JoerleyO objetivo foi avaliar e determinar o melhor nível de inclusão de grãos secos de destilaria com solúveis de milho (DDGS) sobre os parâmetros de termorregulação, desempenho, características de carcaça, biometria gastrointestinal e qualidade da carne de frangos de corte. Utilizaram-se 700 frangos de corte em lote misto, com 1 dia de idade, com peso médio de 45 gramas (g), da linhagem COOB 500, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 5 tratamentos, 7 repetições e 20 aves por unidade experimental. Os níveis de DDGS estudados foram 4, 8, 12 e 16% na dieta, além do tratamento controle. Com relação a termorregulação foram avaliadas as temperaturas médias da pele, corpo, cloaca e cama. No 1°, 7°, 35° e 42° dia de vida, as aves foram pesadas, assim como as sobras de ração, para obtenção das variáveis de desempenho. Para o desempenho avaliou-se o ganho em peso (GP) (g/ave/dia), consumo de ração (CR) (g/ave/dia), conversão alimentar (CA), e no 42° dia, além destes parâmetros, também avaliou-se o peso médio (PM), o índice de eficiência produtiva (IEP), e a viabilidade. No 42° dia, foram avaliados o peso das penas, o rendimento de carcaça, cortes e vísceras em peso (g) e em porcentagem (%), a biometria gastrointestinal dos frangos de corte. Após 24 horas pós-mortem foi realizada a avaliação da qualidade da carne do peito de cada uma das aves abatidas, por meio dos parâmetros: pH final, cor L*, cor a*, cor b*, perda de peso por descongelamento, perda de peso por cocção, perda de peso por gotejamento, capacidade de retenção de água e força de cisalhamento. Os efeitos da inclusão do DDGS sobre os parâmetros indicados foram estimados pelos modelos de regressão linear, conforme o melhor ajustamento obtido para cada variável por meio de análise de variância no programa SAS. Os contrastes foram testados pelo teste de Dunnett (p<0,05%). O uso de DDGS em dietas de frangos de corte não influenciou a termorregulação das aves. Houve efeito quadrático (p<0,05) para o GP e CA no período de 8 – 35 dias, e para o GP, CA, PM, IEP no período de 1 -42 dias. Para as características de carcaça houve efeito (p<0,05) para o rendimento de carcaça (g), peso do peito (g) e peso da gordura (g). Justificam-se as diferenças significativas observadas à maior concentração e as características da fibra presente no DDGS. Os níveis recomendados conforme o desempenho são de 16,0%; 9,53% e 16,0%, para as fase de 1-7, 8-35 e 36-42, respectivamente. Indica-se a inclusão de até 11,02% e 7,44% na dieta para que não ocorram perdas no rendimento de carcaça e no peso do peito, respectivamente. A qualidade de carne não foi influenciada pelos níveis de DDGS utilizados.Item Farinha de penas e protease em dietas para codornas de corte(UFVJM, 2017) Diana, Thiago Ferreira; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Dourado, Leilane Rocha Barros; Bonafé, Cristina MoreiraObjetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de codornas de corte alimentadas com farinha de penas e protease nas dietas durante as fases de oito a 21 e de oito a 35 dias de idade. A análise dos dados seguiram a seguinte forma: primeiro utilizou-se 360 codornas distribuidas em delineamento inteiramente casualizado (DIC), totalizando em nove tratamentos, quatro repetições de 10 aves por parcela. Os tratamentos experimentais foram: T1: Controle positivo (CP) + 0% farinha de penas (FP); T2: CP + 5% FP; T3: CP + 10% FP; T4: Controle negativo (CN), com redução de 8% proteina bruta (PB) e aminoácidos em relação ao CP + 0% FP; T5: CN + 5% FP; T6: CN + 10% FP; T7: CN + 0% FP + protease; T8: CN + 5% FP + protease e T9: CN + 10% FP + protease. Para o segundo utilizou-se 240 codornas distribuídas em DIC, em esquema fatorial 2 x 3 (duas dietas (CP e CN) x três níveis de farinha de penas (FP)), totalizando em seis tratamentos, quatro repetições de 10 aves por parcela. Os tratamentos experimentais foram: T1: CP + 0% FP; T2: CP + 5% FP; T3: CP + 10% FP; T4: CN + 0% FP; T5: CN + 5% FP e T6: CN + 10% FP. E para o terceiro utilizou-se 240 codornas distribuídas em DIC, em esquema fatorial 2 x 3 (duas inclusões da enzima (com e sem) x 3 níveis de FP), totalizando em seis tratamentos, quatro repetições de 10 aves por parcela. Os tratamentos experimentais foram: T1: Ração reduzida (RD) em 8% da exigência de PB e aminoácidos + 0% FP; T2: RD + 5% FP; T3: RD + 10% FP; T4: RD + 0% FP + protease; T5: RD + 5% FP + protease e T6: RD + 10% FP + protease. As variáveis de desempenho avaliadas foram: o consumo de ração, o ganho de peso e a conversão alimentar. Aos 35 dias de idade avaliou-se o peso vivo e o rendimento de carcaça, de cortes nobres (peito e coxa+sobrecoxa) e análise de rentabilidade econômica. As inclusões crescentes da FP nas rações ocasiona redução do desempenho das codornas nas duas fases em estudo, entretanto, pode ser utilizada nas rações em 5% sem prejuízo ao desempenho. A utilização da enzima protease (característica de serina) não proporciona melhoria no desempenho das aves e não contrubui para melhor digestão da FP, havendo necessidade de estudos utilizando a enzima queratinase. A protease adicionada em rações com redução de PB e aminoácidos, contendo FP não melhora o desempenho das aves. Rações reduzidas em PB e aminoácidos não apresenta-se como boa estratégia para melhorar o desempenho das codornas. A análise de rentabilidade econômica revela que rações controle positivo com 0 e 5% de FP apresentam melhor índice.Item Avaliação nutricional do farelo de crambe para codornas de corte(UFVJM, 2016) Barbosa, Keila Abadia; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Carvalho, Débora Cristine de Oliveira; Bonafé, Cristina MoreiraObjetivou-se avaliar a energia metabolizável aparente (EMA), a energia metabolizável aparente corrigida (EMAn) e o coeficiente de metabolização aparente da energia bruta (CMAEB) do farelo de crambe e sua inclusão em rações para codornas de corte sobre o desempenho, características de carcaça e análise de rentabilidade econômica. O primeiro experimento foi realizado para a determinação da EMA, da EMAn e o CMAEB pelo método de coleta total de excretas. Para isso utilizou-se 315 codornas de corte machos, com 42 dias de idade, durante 10 dias, distribuídas em três tratamentos, sendo T1: ração referência (RR); T2: 80% RR + 20% de farelo de crambe e T3: 70% RR + 30% de farelo de crambe, com sete repetições de 15 aves por unidade experimental. Para o segundo experimento foram utilizadas 390 codornas, Coturnix coturnix, da linhagem LF1, machos e fêmeas, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições de 13 aves por unidade experimental. As fases experimentais foram divididas em inicial (8 a 21 dias) e de crescimento (22 a 35 dias de idade). Os níveis de substituição de parte da proteína da ração pela proteína do farelo de crambe foram: 0, 3, 6, 9 e 12%. Para o primeiro experimento os valores obtidos de EMA, EMAn e CMAEB foram de 2445,58 kcal; 2197,29 kcal e 51,97%, respectivamente, para a ração teste T2. Para ração teste T3, obteve-se para EMA, EMAn e CMAEB os valores de 1772,18 kcal; 1592,25 kcal e 37,66%, respectivamente. Para o segundo experimento observou-se que não houve diferenças significativas pela substituição de parte da proteína bruta da ração pela proteína do farelo de crambe sobre o desempenho das codornas nas fases inicial e de crescimento. Recomenda-se a substituição de parte da proteína da ração pela proteína do farelo de crambe até o nível de 12%, por não influenciar negativamente no desempenho das codornas de corte. Pela análise de rentabilidade o nível de 6% de substituição de parte da proteína da ração pela proteína do farelo de crambe apresentou o melhor resultado.Item Uso do farelo de crambe na alimentação de frangos de corte(UFVJM, 2015) Vieira, Dayane Josiane; Pinheiro, Sandra Regina Freitas; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Pinheiro, Sandra Regina FreitasDois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar nutricionalmente o farelo de crambe em rações para frangos de corte. O primeiro experimento foi realizado para avaliar o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) da matéria seca (MS), da proteína bruta (PB), da matéria mineral (MM), o coeficiente de metabolização aparente da energia bruta (CMAEB), a energia metabolizável aparente (EMA) e a energia metabolizável aparente corrigida para o balanço de nitrogênio (EMAn) do farelo de crambe para frangos de corte, empregando-se o método de coleta total de excretas. Para o primeiro experimento foram utilizados 140 pintos de corte da linhagem Cobb 500 em crescimento de 14 a 24 dias de idade, alimentados com duas rações, sendo T1= referência (RR) e T2= uma ração teste (RT), que consiste em 80% (RR) + 20% (inclusão do farelo de crambe), com sete repetições e 10 aves por unidade experimental. No segundo experimento foi avaliado o desempenho dos frangos nas fases inicial (8 a 21 dias) e final (22 a 42 dias), o rendimento de carcaça e cortes e a análise econômica da substituição de parte da proteína bruta total da ração pela proteína bruta do farelo de crambe. As aves foram distribuídas em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos, seis repetições de 21 aves por unidade experimental. Os níveis de substituição de parte da proteína bruta total da ração pela proteína bruta do farelo de crambe avaliados foram: 0, 3, 6, 9 e 12%. Avaliou-se o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar, peso e rendimento de carcaça e de cortes nobres (peito, coxa e sobrecoxa). O farelo de crambe apresentou 2262,03 kcal/kg de EMA e 2262,19 kcal/kg de EMAn. Os valores de coeficientes de digestibilidade foram: CDAMS 69,14%, CDAPB 60,38%, CDAMM 58,86% e o CMAEB foi de 53,51% na MS do alimento. Observou-se que a proteína bruta do farelo de crambe pode substituir em até 12% de parte da proteína bruta total da ração, em ambas as fases, por não acarretar em baixo desempenho e rendimento de carcaça e de cortes. Pela análise econômica é viável a substituição de parte da proteína da ração em até 6% pela proteína do farelo de crambe.Item Diferentes processamentos da soja na dieta de vacas F1, em pastagem de capim-braquiária(UFVJM, 2011) Andrade, Vinícius Raimundi; Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Villela, Severino Delmar Junqueira; Leonel, Fernando de Paula; Pereira, Idalmo Garcia; Santos, Roseli Aparecida dosObjetivou-se avaliar o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, bem como a produção e composição do leite de vacas mestiças (Holandês x Gir) mantidas a pasto e suplementadas com cana e concentrado (28% de PB). Foram utilizadas cinco vacas com 150 ± 14 dias de lactação e produção média de 7,1 ± 2,1 kg/dia de leite, distribuídas no delineamento em quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos foram constituídos por dietas contendo soja que passou por diferentes processamentos e soja grão in natura sendo que, todos os animais receberam de forma casualizada, um dos seguintes tratamentos: concentrado a base de farelo de soja (FS); concentrado a base de grão de soja (SGC); concentrado a base de grão de soja triturado (STC); concentrado a base de grão de soja tostado (SGT) e concentrado a base de grão de soja triturado e tostado (STT). Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos totais (CHO) e nutrientes digestíveis totais (NDT) não foram influenciados pela dieta, entretanto o consumo de extrato etéreo (EE) foi superior para os animais que receberam dietas com inclusão de soja em relação aos que receberam farelo de soja. As digestibilidades da MS, MO, FDN, PB e EE não diferiram, enquanto que a digestibilidade dos CHO foi alterada em função da dieta. A produção de leite corrigida diferiu entre as dietas, sendo que o tratamento com SGC foi o que propiciou a menor produção de leite em relação aos demais tratamentos que não diferiram entre si. A composição do leite não variou independente da forma de utilização da soja. Conclui-se, portanto, que o farelo de soja pode ser substituído pela soja grão triturada ou pela soja tostada, triturada ou não em dietas de vacas de baixa produção em pastagem de Brachiaria decumbens sem que haja prejuízo na produção e composição do leite. Assim, recomenda-se o uso destas matérias primas alternativas sempre que sua inclusão representar menor custo da dieta.Item Resíduos agroindustriais de frutas na alimentação de ovinos de corte(UFVJM, 2013) Almeida, Júlio César Silva; Figueiredo, Darcilene Maria de; Paixão, Mônica Lopes; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Figueiredo, Darcilene Maria de; Paixão, Mônica Lopes; Boari, Cleube Andrade; Ribeiro, Enilson GeraldoEsta pesquisa foi conduzida com o objetivo de se avaliar a utilização dos resíduos de abacaxi (Ananas comosus L.), banana (Musa sp.), manga (Mangifera indica) e maracujá (Passiflora ssp.), na alimentação de ovinos confinados e abatidos aos 32 quilos de peso vivo. Foram utilizados vinte e cinco ovinos mestiços Santa Inês. O período experimental foi de 94 dias, sendo 10 dias de adaptação. As dietas tiveram uma relação de 40:60 e foram isoprotéicas e isoenergéticas. Os tratamentos foram constituídos pela substituição de 75% da silagem de sorgo por resíduos das frutas, sendo o tratamento controle composto apenas por silagem de sorgo. Avaliou-se o consumo, desempenho e durante o 30° ao 34° dia experimental, foi realizado coleta total de fezes, com a utilização de bolsas coletoras, a fim de avaliar a digestibilidade. As rações fornecidas, sobras e fezes foram amostradas para análises. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado. As médias foram comparadas usando teste de Tukey, com nível de probabilidade de 5%. Não houve efeito de dietas sobre o desempenho animal, medidas corporais, rendimentos de carcaça e cortes, e qualidade de carne de cordeiros confinados. A inclusão dos resíduos de banana e manga reduziu o consumo da fibra em detergente neutro, corrigida para cinza e proteína, em porcentagem do peso vivo (P<0,05). A digestibilidade da fibra em detergente neutro, corrigida para cinza e proteína, foi inferior para os tratamentos com maracujá (28,89%) e manga (36,33%), comparados ao controle (53,54%). A baixa digestibilidade da fibra em detergente neutro, corrigida para cinza e proteína, encontrada no presente estudo, pode ser justificada pelas diferentes composições desta fração nos resíduos e por ser, em grande parte, composta pela fibra do concentrado, adicionado à dieta (60% da matéria seca consumida). Assim que os animais atingiam 32 kg, imediatamente antes do abate, avaliaram-se as medidas biométricas. O abate foi conduzido em sala de abate, à medida que os animais atingiam 32 kg de peso vivo, pós-jejum sólido de 16 horas. Avaliaram-se, então, as medidas morfométricas, características quantitativas: peso e rendimento da carcaça quente, carcaça fria, meia-carcaça e rendimentos de pescoço, paleta, pernil, costela e lombo; características qualitativas dos cortes cárneos: pH, capacidade de retenção de água, perda por cocção e maciez e medidas corporais. As médias foram comparadas usando teste de Tukey, com nível de probabilidade de 5%. Não houve efeito significativo (P>0,05) das dietas sobre medidas corporais, rendimentos de carcaça e cortes e características da carne de cordeiros confinados. Assim, a utilização dos resíduos industriais na alimentação de cordeiros em sistema de confinamento apresentou se como uma alternativa viável, já que a utilização dos resíduos de abacaxi, banana, manga e maracujá ao nível de 75% de substituição na matéria seca, à silagem de sorgo,os produtos não afetaram significativamente as variáveis analisadas.