Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Efeito do extrato etanólico de Ageratum fastigiatum (Gardn.) R. M. King et H. Rob. e de sua fração sobre a produção de citocinas e proliferação de linfócitos humanos, in vitro
    (UFVJM, 2016) Costa, Lucas de Abreu; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de; Esteves, Elizabethe Adriana; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Esteves, Elizabethe Adriana; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de; Sivieri Júnior, Disney Oliver; Vieira, Etel Rocha
    A planta Ageratum fastigiatum (Gardn.) R. M. King et H. Rob. é comumente utilizada na medicina popular da região do Vale do Jequitinhonha como anti-inflamatório e analgésico. Em virtude do papel do sistema imune e de fatores inflamatórios solúveis na etiologia e no mecanismo fisiopatológico de diversas doenças inflamatórias, este trabalho teve como objetivo investigar parâmetros relacionados à atividade anti-inflamatória do extrato etanólico de A. fastigiatum e de uma fração derivada desse extrato. A identificação dos constituintes químicos da fração do extrato etanólico de A. fastigiatum foi realizada por meio da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detectores de Arranjo de Diodo acoplada à espectrometria de massas (CLAE-DAD-MS) seguida pela Espectrometria de Massas em Tandem com ionização por electrospray (ESI-MS/MS). A técnica de exclusão com azul de tripan foi utilizada para determinação da viabilidade das culturas de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) incubadas por 8, 24 e 120 horas com o extrato etanólico, a fração e o solvente Dimetilsulfóxido (DMSO). Na avaliação do perfil proliferativo de linfócitos pela técnica de citometria de fluxo, PBMC estimuladas com o mitógeno Fitohemaglutinina (PHA) foram incubados por 120 horas na ausência ou presença de diferentes concentrações não tóxicas dos componentes citados. Para análise da produção das citocinas pró-inflamatórias, PBMC tratadas ou não com diferentes concentrações não tóxicas do extrato etanólico de A. fastigiatum, da fração e do solvente DMSO foram incubadas por 8 horas e estimulada nas últimas 4 horas com Miristato Acetato de Forbol (PMA), utilizando a técnica de citometria de fluxo, linfócitos totais, células CD4+ e CD8+ foram avaliados quanto à produção de IFN-γ, TNF-α e IL-2. De acordo com nossos resultados, a concentração de DMSO, para todas as culturas celulares tratadas com o extrato etanólico ou sua fração, foi definida como sendo 1% v/v para avaliação da citotoxicidade e análise da produção de citocinas em linfócitos e de 0.5% v/v no ensaio de proliferação celular. Na análise fitoquímica da fração do extrato etanólico foram identificados dois flavonóis nunca antes descrito na constituição química da planta, a 7-metil-quercetina e a Rhamnocitrina, tais compostos não alteraram os parâmetros anti-inflamatórios avaliados neste estudo. O extrato etanólico, por sua vez, nas concentrações de 6,25 e 12,5 μg/mL reduziu significativamente a proliferação de linfócitos, ao mesmo tempo, nas concentrações de 50 e 75 μg/mL inibiu a produção das citocinas TNF-α e IL-2 em células CD8+, na maior concentração inibiu ainda a produção de IL-2 na população de linfócitos totais. Sugere-se que o extrato etanólico de A. fastigiatum possui componentes ativos agindo sinergicamente ou de forma isolada que contribuem para atividade anti-inflamatória atribuída à planta em seu uso na medicina popular.
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    Análise da composição química, atividade citotóxica e inibição de citocinas in vitro de preparações de partes aéreas da planta ageratum fastigiatum
    (UFVJM, 2013) Freitas, Bethânia Alves de Avelar; Melo, Gustavo Eustáquio Brito Alvim de; Rocha-Vieira, Etel; Universidade Fedaral dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Francischi, Janetti Nogueira; Lopes, Miriam Teresa paz; Miranda, João Luiz de; Mendonça, Vanessa Amaral
    Ageratum fastigiatum é uma planta utilizada na medicina popular como anti-inflamatório e analgésico, no entanto, poucos estudos foram realizados a fim de detalhar os mecanismos envolvidos nessa atividade. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade anti-inflamatória in vitro do óleo essencial e do extrato diclorometânico de A. fastigiatum. Pela técnica de exclusão do azul de tripam por citometria de fluxo foram determinadas concentrações não tóxicas das preparações de A. fastigiatum. As concentrações não tóxicas do óleo essencial foram 5x10-3 e 1x10-2 µL/mL. Essas concentrações foram utilizadas para a pesquisa do potencial anti-inflamatório do óleo essencial, medido por meio da análise do perfil de citocinas pro (TNF- α e IFN- γ) e anti-inflamatórias (IL-10), em culturas de leucócitos humanos estimulados e não estimulados com PMA (acetato de forbol miristato) . Os dados demonstraram que ambas as concentrações inibiram o percentual de linfócitos-TNF+ nas culturas estimuladas com PMA. A análise cromatográfica em fase gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG/EM) revelou como principais constituintes no óleo essencial as substâncias α-pineno (7,51%), limoneno (5,9%), óxido de cariofileno (13,59%), 1,2 epóxido humuleno (8,41%) e 1,6-humulanodien-3-ol (17,71%). O extrato diclorometânico de A. fastigiatum, na concentração 20 µg/mL, não apresentou toxicidade aos leucócitos do sangue periférico humano e reduziu o percentual de linfócitos-TNF-α+ e linfócitos-IFN-γ+ nas culturas estimuladas com o PMA. Este extrato foi fracionado em coluna de Sephadex LH-20 (150 g). Na análise de citocinas, a fração 10 (AFDM 10), na concentração 10 µg/mL, demonstrou efeito anti-inflamatório in vitro reduzindo a frequência de linfócitos-TNF-α+ e a proliferação de linfócitos estimulados com PHA (fitohemaglutinina). Sugere-se que parte da atividade anti-inflamatória de A. fastigiatum se dê pela inibição que os constituintes da planta promovem sobre a ativação de leucócitos.