Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

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A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - PRPPG/UFVJM - tem a finalidade de apreciar, coordenar, auxiliar, deliberar e homologar as atividades de Pesquisa, Pós-Graduação e inovação da Instituição. A PRPPG possui um orgão de deliberação denominado Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação - CPPG. A "Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação" é constituída pela Diretoria de Pesquisa e pela Diretoria de Pós-Graduação no campus sede da UFVJM e pelas diretorias de Pesquisa e de Pós-Graduação dos campi fora de sede.

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    Insetos sugadores, protocooperantes e inimigos naturais em plantas de Platycyamus regnellii Benth. (Fabaceae) e sua produção fertilizadas com lodo de esgoto desidratado em área degradada
    (UFVJM, 2020) Souza, Gezilene Fernandes de; Leite, Germano Leão Demolin; Soares, Marcus Alvarenga; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Germano Leão Demolin; Soares, Marcus Alvarenga; Alves, Pedro Guilherme Lemes
    Platycyamus regnellii Benth (Fabaceae) é uma planta importante para os programas de reflorestamento, pois apresenta características como tolerância a ambientes com altos índices de luminosidade, bom desenvolvimento e rápido crescimento. Embora possua estas características em áreas degradadas, a planta necessita de substratos ricos em nutrientes para se desenvolver de forma mais rápida e em quantidades maiores, mantendo assim uma boa qualidade. O lodo de esgoto é um composto de matriz primariamente orgânica, rico em nitrogênio (N), fósforo(P), cálcio(Ca), magnésio(Mg), cobre(Cu), zinco(Zn), entre outros macros e micros nutrientes. Vários deles são importantes para o desenvolvimento da planta, quando aplicados aos solos e consequentemente facilitadores do processo de restauração do ambiente degradado. O presente trabalho avaliou a abundância, a riqueza de espécies e a diversidade de insetos sugadores, protocooperantes, e seus inimigos naturais em plantas de P. regnellii, bem como a produção de massa vegetal e a cobertura do solo causadas por estas plantas, quando fertilizadas com lodo de esgoto desidratado por 24 meses. O delineamento utilizado foi o em blocos ao acaso, com dois tratamentos (com e sem lodo de esgoto desidratado), com 24 repetições para cada planta. As plantas que passaram pelo processo de adubação apresentaram maior número de folhas por galho e de galhos por planta, assim como uma maior porcentagem de cobertura do solo. Não foram observadas diferenças significativas em relação à abundância de indivíduos, de diversidade e de riqueza de espécies das populações de insetos sugadores entre plantas adubadas e não adubadas. A espécies Phenacoccus sp. (Hemiptera: Pseudococcidae) foi a espécie mais abundante em ambos os tratamentos. No caso das formigas protocooperantes, os maiores índices de abundância de indivíduos e riqueza de espécies, assim como de riqueza de espécies para inimigos naturais totais foram observados em folhas das plantas de P. regnellii adubadas, sendo que para os demais índices ecológicos não foi detectado o efeito da fertilização. Camponotus sp. (Hymenoptera: Formicidae) e Dolichopodidae (Diptera) destacaram-se pelas suas maiores abundâncias de indivíduos em plantas fertilizadas ou não. Conclui-se que a maior copa de P. regnellii em plantas adubadas com lodo de esgoto desidratado aumenta a cobertura do solo, a riqueza e abundância de formigas protocooperantes, e a riqueza de espécies de inimigos naturais. Sendo assim, é possível indicar este método como uma opção adequada para uso em recuperação de áreas degradadas.
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    Fertilização silicatada com microssílica pode ser usada para controlar o psilídeo de concha em florestas de eucalipto?
    (UFVJM, 2020) Oliveira, Douglas Willer Nunes de; Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Assis Júnior, Sebastião Lourenço de; Santana, Reynaldo Campos; Farnezi, Múcio Mágno de Melo; Vieira, Estela Rosana Durães
    O ataque de insetos pragas tem sido um dos grandes entraves para a expansão da eucaliptocultura no Brasil. Dentre essas pragas destaca-se o psilídeo de concha Glycaspis brimblecombei que vem causando sérios danos às plantações no país. A nutrição mineral tem se apresentado como uma boa estratégia para o controle de pragas e doenças, e o Silício (Si) tem ganhado destaque em diversas pesquisas nesse sentido nos últimos anos. O objetivo deste estudo foi verificar se a fertilização silicatada com microssílica tem potencial para ser usada no controle do psilídeo de concha na cultura do eucalipto. O delineamento experimental utilizado foi em faixas com cinco tratamentos, distribuídos em oito blocos casualizados, tendo como fonte de silício a microssílica (teor de SiO2 4,18%). Para o experimento via solo, os tratamentos foram: T1 - Controle, sem aplicação de silício; T2 - 62,7 g Si/planta; T3 - 83,6 g Si/planta; T4 - 104,5 g Si/planta e T5 - 125,4 g Si/planta. Para o experimento via foliar, foi feita uma solução de microssílica, água e espalhante adesivo, onde os tratamentos foram: T1 - Controle, sem aplicação de silício; T2 - 20,9 mg Si/litro; T3 - 41,8 mg Si/litro; T4 - 62,7 mg Si/litro e T5 - 83,6 mg Si/litro. Os fatores avaliados foram número de ovos e ninfas do psilídeo de concha e o teor de clorofila das folhas de eucalipto. No experimento via solo as doses de silício não apresentaram efeito significativo no número de ovos e de ninfas do psilídeo de concha. No experimento via foliar as doses de silício interferiram estatisticamente no número de ovos e ninfas do psilídeo de concha. Tanto no experimento via solo quanto foliar, não houve alterações significativas no teor de clorofila, indicando pelos valores encontrados que as plantas já se encontravam faixas ideais de clorofila nas folhas. As quantidades de ovos e ninfas variaram ao longo dos meses apresentando baixos coeficientes de correlação com a precipitação mensal. A microssílica como fonte de silício se mostrou capaz de reduzir o número de ovos e ninfas do psilídeo de concha quando aplicada via foliar. Aplicada via solo, nas doses avaliadas, não se mostrou capaz de reduzir o número de ovos e ninfas do inseto.
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    Insetos e crescimento de Terminalia argentea Mart & Zucc (Combretaceae) fertilizada com lodo de esgoto desidratado
    (UFVJM, 2019) Costa, Sarah Stéphane Diamantina da; Leite, Germano Leão Demolin; Santos, José Barbosa dos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Leite, Germano Leão Demolin; Ferreira, Evander Alves; Pegoraro, Rodinei Facco
    O bioma Cerrado tem sua vegetação natural fragmentada a cada dia, devido a desmatamentos que reduzem a qualidade do solo, a diversidade e tamanho de populações nativas de animais e vegetais, alterando o habitat de espécies de insetos e plantas. Tais impactos podem ser minimizados por meio da utilização de condicionadores orgânicos de solo, como o lodo de esgoto. Outra alternativa para recuperação de áreas degradas é o reflorestamento com espécies de plantas adaptadas como a Terminalia argentea Mart. & Zucc (Combretaceae). Nesse contexto, a avaliação da presença de insetos bioindicadores podem contribuir para identificação alterações ecológicas em sistemas sob recuperação de áreas degradadas. Assim o presente trabalho avaliou o crescimento da T. argentea e a presença de espécies de hemípteros fitófagos, seus inimigos naturais e formigas protocooperantes após a adubação com lodo de esgoto em área com solo degradado. O delineamento foi inteiramente ao acaso com dois tratamentos (aplicação de 20 dm3 por planta de lodo de esgoto desidratado e sem lodo de esgoto desidratado) com 24 repetições. Os números de insetos fitófagos e inimigos naturais foram contabilizados, quinzenalmente, em 48 árvores da espécie durante o período experimental. O uso do lodo de esgoto desidratado utilizado nas plantas de T. argentea, proporcionou condições favoráveis para o desenvolvimento da espécie, sendo assim, as plantas adubadas apresentaram maiores números de folhas/galho, galhos/planta e porcentagem de cobertura do solo (serapilheira, plantas herbáceas e gramíneas) comparada às plantas não adubadas. Plantas de T. argentea adubadas com lodo apresentaram maiores índices de diversidade, riqueza de espécies e abundância de formigas protocooperantes, índices de riqueza de espécies e abundâncias de Hemiptera fitófagos e predadores de Sternorryncha (Hemiptera). Dos Hemiptera fitófagos, Aphis spiraecola (Patch) (Aphididae) e Fulgoridae destacaram-se pelos seus maiores números em folhas dessa planta fertilizada. A fertilização das plantas de T. argentea aumentou as abundâncias de algumas espécies e famílias de inimigos naturais de Hemiptera fitófagos, tais como Dolichopodidae, Photinus sp., Brachymyrmex sp., Camponotus sp., Ectatoma sp., Pheidole sp. e P. termitarius. Por outro lado, Camponotus sp., Ectatoma sp. e formigas protocooperantes afetaram negativamente a abundância de predadores de Sternorryncha, e as formigas protocooperantes as de Dolichopodidae. As formigas Brachymyrmex sp. afetaram negativamente as de Syrphus sp., Camponotus sp. e Ectatoma sp. as de Dolichopodidae. A maior riqueza de espécies de predadores de Sternorryncha reduziu este índice ecológico dos Hemiptera fitófagos. Maiores abundâncias de A. spiraecola e Hemiptera fitófagos e riqueza de espécies destes afetaram positivamente as de Syrphus sp. e Dolichopodidae; e predadores de Sternorryncha com as de A. spiraecola e Hemiptera fitófagos. Com isso, o plantio T. argentea na presença de adubação com lodo de esgoto apresentaram-se como boa opção para recuperação de áreas degradadas.
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    Adubação fosfatada e potássica no cultivo de pitaia
    (UFVJM, 2016) Fernandes, Denison Ramalho; Cruz, Maria do Céu Monteiro; Moreira, Rodrigo Amato; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Cruz, Maria do Céu Monteiro; Marques, Virna Braga; Silva, Enilson de Barros
    A pitaia é uma espécie frutífera cujo cultivo é promissor no Brasil. Por se tratar de uma cultura recente no país, informações sobre a adubação mineral são essenciais para subsidiar a adequação do sistema de produção nas condições brasileiras. Nesse sentido, a pesquisa foi realizada com o objetivo de estudar diferentes doses de fósforo e potássio no crescimento inicial e na produção de espécies de pitaia. Dois experimentos foram realizados para avaliar o efeito da adubação fosfatada e a potássica, de forma isolada. O experimento com adubação fosfatada foi conduzido em casa de vegetação, por um período de 14 meses. As espécies de pitaia estudadas foram Hylocereus undatus, Hylocereus polyrhizus e Selenicereus megalanthus, e as doses de P2O5 foram de 0; 90;180 e 360 mg dm-3. O experimento com adubação potássica foi conduzido em condições de campo, no município de Couto Magalhães de Minas, MG. As espécies de pitaia avaliadas foram H. undatus e H. polyrhizus, cultivadas no espaçamento 3 m x 3 m e as doses de K2O 0; 50; 100 e 200 g planta-1. As avaliações foram realizadas nos ciclos produtivos 2013/2014, 2014/2015 e 2015/2016. Na avaliação do crescimento inicial das espécies de pitaia foi observado maior crescimento das plantas com a aplicação de 209 mg dm-3 de P2O5 para S. megalanthus, 195,7 mg dm-3 de P2O5 para H. undatus e 360 mg dm-3 de P2O5 para H. polyrhizus. No pomar adubado com potássio, no primeiro ano de cultivo, a maior produção foi alcançada com as doses de 120 g de K2O, para H. undantus e 200 g de K2O, para H. polyrhizus. A melhor qualidade de frutas foi verificada com a aplicação de 126,6 a 137,4 g de K2O. No segundo e no terceiro ciclo produtivo, a adubação potássica não aumentou a produção e a qualidade das frutas produzidas pela espécie H. polyrhizus e a dose de 200 g de K2O aumentou em 64,6% e 54,2% a produção da H. undantus, respectivamente. A adubação fosfatada favoreceu o crescimento de brotações e do sistema radicular das três espécies de pitaia. As espécies de pitaia apresentam exigências distintas em relação à adubação fosfatada para o crescimento inicial. A adubação potássica aumentou a produção e proporcionou melhoria na qualidade das frutas. A espécie H. undantus apresentou maior exigência em potássio, com maior incremento de produção e no tamanho das frutas.
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    Desempenho da Brachiaria decumbens submetida à fertilização em sistema silvipastoril.
    (UFVJM, 2012) Lopes, Clenardo Macedo; Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Paciullo, Domingos Sávio Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Araújo, Saulo Alberto do Carmo; Paciullo, Sávio Campos; Gomide, Carlos Augusto de Miranda; Villela, Severino Delmar Junqueira
    Em sistemas silvipastoris, as respostas do pasto à fertilização podem ser afetadas pelo componente arbóreo, tanto pelo efeito do sombreamento, quanto pela competição entre o pasto e as árvores pelos nutrientes do solo. Este trabalho teve como propósito avaliar características morfofisiológicas e o valor nutritivo da Brachiaria decumbens em três ambientes em termos de radiação solar recebida pelo pasto (radiação solar plena, sombreamento moderado e sombreamento intenso), na presença ou ausência de fertilização, durante a época chuvosa do ano. Foi realizado no Campo Experimental José Henrique Bruschi, pertencente à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - Gado de Leite, no município de Coronel Pacheco - MG, entre novembro 2010 e março de 2011, num sistema silvipastoril instalado em novembro de 1997. Os tratamentos foram dispostos com uso do delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 3x2 e consistiram de três ambientes em termos de irradiância recebida pelo pasto (sol pleno, sombreamento intermediário, caracterizado pela redução de 20% da Radiação Fotossinteticamente Ativa (RFA), e sombreamento intenso, caracterizado pela redução de 70% da RFA). Em cada uma das condições de radiação, as plantas foram cultivadas na presença ou ausência de fertilização do solo, durante quatro ciclos de crescimento, com quatro repetições. A condição de sol pleno foi obtida em uma pastagem de B. decumbens estabelecida em área contígua ao sistema silvipastoril, enquanto as condições de sombra foram obtidas dentro do sistema silvipastoril, entre 8 e 12m de distância do renque arborizado (20% de sombra) e sob a copa das árvores (70% de sombra). As unidades experimentais apresentavam área igual a 20m2. Apesar da B. decumbens ser considerada de modo geral moderadamente tolerante ao sombreamento, a diminuição da intensidade luminosa provoca redução na produtividade das plantas, uma vez que a sombra traz limitações à sua atividade fotossintética. Em condições de sombreamento moderado aliado ao uso de fertilização a níveis considerados baixos, a B. decumbens pode continuar a crescer em níveis satisfatórios. A resposta à fertilização é muito variada, fortemente influenciada pelo grau de sombreamento, havendo necessidade de mais estudos para melhor esclarecimento quando à tolerância ao sombreamento e sua resposta à fertilização.
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    Influência do desbaste e da fertilização na produção de um povoamento de eucalipto.
    (UFVJM, 2012) Silva, Jadir Vieira da; Nogueira, Gilciano Saraiva; Santana, Reynaldo Campos; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Nogueira, Gilciano Saraiva; Leite, Hélio Garcia; Oliveira, Márcio Leles Romarco de; Santana, Reynaldo Campos
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar as estimativas de produção de biomassa, conteúdo de nutrientes total na parte aérea e do tronco das árvores, em resposta a diferentes intensidades de desbaste e a fertilização pós-desbaste em um povoamento de clones de eucalipto. Foi instalado um experimento em povoamento clonal de eucalipto na empresa ArcellorMittal BioFlorestas, em Martinho Campos, MG. O experimento constituiu-se em um delineamento em blocos casualizados, com dois blocos, quatro intensidades de desbaste (0, 20, 35 e 50%), com e sem fertilização pós-desbaste. A idade técnica de desbaste foi determinada pelo método dos ingressos percentuais, sendo realizada aos 89 meses e a fertilização pós-desbaste determinada pelo método de exportação de nutrientes aos 107 meses. A análise dos dados foi feita aos 36 meses após o desbaste e 18 meses após a fertilização. Verificou-se que o método dos ingressos percentuais foi adequado do ponto de vista biológico para estimar a idade técnica do primeiro desbaste. O desbaste proporcionou maior influência na produção florestal, em relação à fertilização. O desbaste influenciou significativamente o crescimento do diâmetro, da área basal, do volume e da biomassa por hectare. A altura total e a altura de copa não diferenciaram estatisticamente dentre os tratamentos de desbastes. A fertilização realizada aos 18 meses pós-desbaste não afetou o crescimento e a produção das variáveis de povoamento analisadas. Não houve diferença estatística da eficiência de uso dos nutrientes em relação às intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste. Observou-se relação positiva entre conteúdo de nutrientes e produção de matéria seca. O acúmulo de nutrientes para o conteúdo total na parte aérea e no tronco foi proporcional à intensidade de desbaste, sendo que o conteúdo reduziu à medida que aumentou a intensidade de desbaste, e não foi afetado significativamente pela fertilização pós-desbaste. O acúmulo de serrapilheira no solo não foi alterado significativamente em relação às intensidades de desbaste e à fertilização pós-desbaste; já o conteúdo de nutrientes, apresentou diferença estatisticamente significativa para o efeito desbaste apenas para o cálcio e para efeito fertilização para potássio, cálcio, magnésio e enxofre.
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    Benchmark: fertilização de plantios de eucalipto em Minas Gerais
    (UFVJM, 2014) Santos, Paulo Henrique Rodrigues dos; Santana, Reynaldo Campos; Oliveira, Marcio Leles Romarco de; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM); Ataíde, Glauciana da Mata; Titon, Miranda; Cordeiro, Sidney Araujo
    O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da fertilização, do arranjo no espaçamento e da idade na produção de biomassa, na qualidade silvicultural e avaliação econômica de um povoamento clonal de eucalipto. Foi instalado um experimento em áreas do grupo Gerdau, no município de Três Marias – MG, utilizando o delineamento experimental em blocos ao acaso com esquema em faixas. Os tratamentos estudados, parcelas convencionais, consistiram de 15 fertilizações comerciais adotadas operacionalmente por empresas florestais, instaladas no estado de Minas Gerais. Nas subparcelas foram testados dois arranjos, 3,0 x 3,0 m e 6,0 x 1,5 m. As medições ocorreram aos 12, 24, 27, 36 e 48 meses. A partir das informações coletadas em campo, foram estimados para cada tratamento a biomassa por hectare, índice de área foliar, serrapilheira, além de outras variáveis dendrométricas e de povoamento. Foi realizado o monitoramento da qualidade silvicultural na fase inicial de desenvolvimento da floresta por meio da variável dendrométrica de interesse das 50% menores árvores plantadas (Pvar50%). Realizou-se a avaliação econômica com base na variação no custo da fertilização de cada empresa e venda da madeira aos 48 meses. Verificou-se interação significativa nos valores de altura total e biomassa de tronco aos 12, 24, 36 e 48 meses, para diâmetro médio e área basal aos 12, 24 e 48 meses e biomassa de folha e galho aos 12 e 24 meses. Aos 27 meses apenas diâmetro de copa e teor de clorofila obtiveram interação significativa e aos 36 meses altura total, altura de fuste, diâmetro de copa e teor de clorofila foram significativos à interação entre fertilização e arranjo. À medida que ocorre o desenvolvimento da floresta, o efeito da fertilização vai se tornando menos pronunciado em relação à produção de biomassa. Portanto, além da quantidade aplicada deve-se atentar para a proporção entre os nutrientes aplicados. O crescimento em biomassa de tronco por hectare apresentou relação direta com os teores de clorofila e índices de área foliar. De forma geral, os tratamentos não influenciaram a uniformidade e o Pvar50 se mostrou adequado. O tratamento 1 (2000kg de agrosilício, 400kg de fosfato reativo, 130kg de 04:26:16+0,5%Cu+0,5%Zn e 150kg de KCl+1%B por hectare) no arranjo 3,0 x 3,0 m mostrou-se como a opção mais atrativa segundo os critérios econômicos avaliados, mesmo que ainda não esteja no ciclo final de corte da floresta.